Assine já
Hotelaria

ADHP assina acordo de cooperação com a sua congénere espanhola

A ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal e a AEDH – Asociación Española de Directores de Hotel comprometem-se a estreitar relações ao abrigo de um acordo de cooperação que acabam de rubricar.

Publituris
Hotelaria

ADHP assina acordo de cooperação com a sua congénere espanhola

A ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal e a AEDH – Asociación Española de Directores de Hotel comprometem-se a estreitar relações ao abrigo de um acordo de cooperação que acabam de rubricar.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
Comemorações dos 30 anos da AHETA começam a 10 de abril
Agenda
“Turismo da ONU tem de trabalhar de forma mais transparente, eficiente e relevante”
Destinos
30 anos da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal
Agenda
Porto assinala Dia Nacional dos Centros Históricos
Destinos
A entrega dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL” em vídeo
Prémios
TAP abre lounge de classe executiva no aeroporto de Miami e partilha com Avianca
Aviação
Sal cria sistema de sinalização turística “Sal Smart Tour” para melhorar experiência dos turistas
Destinos
Slide & Splash reabre a 7 de abril para nova temporada
Destinos
Turistas estão lentamente a afastar-se dos Estados Unidos
Destinos
Companhias aéreas preveem 246 milhões de assentos para o verão em Espanha
Transportes

As duas associações ibéricas estão igualmente empenhadas no progresso científico e na aplicação das melhores práticas da indústria, bem como na formação turística especializada.

O acordo foi assinado em Madrid no contexto das comemorações dos 50 anos da AEDH e antecipa o quinquagésimo aniversário da ADHP, que será celebrado em 2023.

PUB

A assinatura do protocolo contou com a presença de Fernando Garrido, presidente da ADHP, e Manuel Vegas Lara, presidente da AEDH. Os dois dirigentes assinalaram a importância do acordo para o desenvolvimento de uma cooperação intraibérica entre setores.

PUB

Segundo Fernando Garrido, o protocolo com a AEDH “vai criar uma ponte ainda maior para a partilha de recursos e competências entre os setores do turismo português e espanhol”, para destacar que “a nossa relação com a AEDH tem sido marcada por uma proximidade contínua e planeamos cooperar de forma mais profunda no futuro próximo”.

Já para a AEDH, colaborar com a ADHP, “é uma motivação para continuar a fomentar uma relação muito próxima entre o setor turístico espanhol e português. Estamos unidos nas nossas necessidades profissionais e educativos, e juntos criaremos um horizonte melhor para os nossos jovens talentos. Juntos seremos uma força impulsionadora de novas tendências e do turismo 3.0”, afirmou Manuel Vegas Lara.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
Comemorações dos 30 anos da AHETA começam a 10 de abril
Agenda
“Turismo da ONU tem de trabalhar de forma mais transparente, eficiente e relevante”
Destinos
30 anos da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal
Agenda
Porto assinala Dia Nacional dos Centros Históricos
Destinos
A entrega dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL” em vídeo
Prémios
TAP abre lounge de classe executiva no aeroporto de Miami e partilha com Avianca
Aviação
Sal cria sistema de sinalização turística “Sal Smart Tour” para melhorar experiência dos turistas
Destinos
Slide & Splash reabre a 7 de abril para nova temporada
Destinos
Turistas estão lentamente a afastar-se dos Estados Unidos
Destinos
Companhias aéreas preveem 246 milhões de assentos para o verão em Espanha
Transportes
Hotelaria

Francisco Calheiros: “Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país”

Preocupado que a atual instabilidade política possa bloquear dossiês e investimentos em curso ligados à atividade turística, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

Carla Nunes

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, mostrou-se preocupado “com a governabilidade do país” no seu discurso de abertura do XXI Congresso da Associação de Directores de Hotéis de Portugal (ADHP), que decorre entre esta quinta e sexta-feira no INATEL Caparica, no município de Almada.

Receoso de que possam ser bloqueados dossiês e investimentos em curso com relação direta e indireta à atividade turística, o presidente da CTP afirma que o país precisa de estabilidade política, prevendo que esta possa não ser alcançada com as próximas eleições.

“O país necessita de estabilidade em termos políticos e de uma governação estável, para que não sejam bloqueados dossiês e investimentos em curso que têm relação direta e indireta com a atividade turística. Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país. Não me parece que esta intranquilidade seja apenas por dois meses, porque não vejo que as soluções que possam resultar após um cenário eleitoral sejam mais tranquilizadoras e mais purificadoras que agora – ou seja, uma necessária maioria governativa, ao que tudo indica, não vai acontecer”, afirma Francisco Calheiros.

Sobre os principais fatores “que se deverão continuar a ter em conta”, o presidente da CTP aponta, em termos de acessibilidades, para “a existência de um novo aeroporto e de uma linha férrea mais moderna e com ligações em TGV”; uma “solução para a TAP”; a “redução da carga fiscal” e uma “efetiva reforma do Estado”.

Lamentando que muitas destas questões sejam adiadas “devido ao atual momento político do país”, o presidente afinca que a CTP “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

“O turismo será um fator de sustento da economia”
Apesar dos “vários desafios internos”, como aponta ser o caso do “novo aeroporto, da privatização da TAP e da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, a par da instabilidade internacional, com cenários de guerra, e da instabilidade económica, Francisco Calheiros indica que “Portugal não perde turistas”, uma vez que o turismo “cresce em todas as regiões”.

Apontando para os valores de 2024 em Portugal, ano em que se registaram “mais de 31 milhões de hóspedes, ultrapassaram os 80 milhões de dormidas e os 27 mil milhões de euros em receitas”, o presidente da CTP acredita que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos este ano.

“Penso que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos, já que continua a ser um país atrativo pela sua diversidade, pela qualidade dos seus produtos e serviços turísticos. É um país onde quem nos visita se sente seguro”, defende, acrescentando que “é o turismo que será, mais uma vez, um fator de sustento da economia. O pensamento positivo deve continuar a ser aquele que nos move”.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Créditos: DR
Alojamento

VIC Properties assina acordo de gestão hoteleira com a Six Senses para o seu projeto na Comporta

O projeto “Pinheirinho” da VIC Properties, na Comporta, vai contar com a gestão hoteleira da marca Six Senses, da IHG Hotels & Resorts. Com um hotel de 70 quartos e 58 branded residences, este será o segundo projeto hoteleiro da marca a abrir portas em Portugal, a seguir ao Six Senses Lisboa, e o primeiro no país com branded residences.

Publituris

A VIC Properties assinou um contrato de gestão hoteleira com a Six Senses para o seu projeto “Pinheirinho”, situado na costa da Comporta.

Com conclusão prevista para 2028, o Six Senses Comporta será o segundo projeto da marca de luxo da IHG Hotels & Resorts a abrir portas em Portugal, a seguir ao Six Senses Lisboa, e o primeiro no país com branded residences.

Desta forma, o futuro Six Senses Comporta vai contar com um hotel de 70 quartos e 58 branded residences.

A arquitetura do projeto promete “celebrar os contornos naturais dos pinhais, dos lagos e das dunas” do local em que se insere, como referido em nota de imprensa. Os 66 quartos de luxo e as suites de maiores dimensões serão alojados nas alas do edifício central, com opções de interligação para grupos maiores. As três villas jardim e a villa presidencial elevam o número total de alojamentos do hotel para 70 unidades.

Também as 58 branded residences, que vão desde moradias e apartamentos com dois a cinco quartos, refletem o local onde se encontram, assumindo os nomes de “Floresta”, “Duna” e “Lago”. Os residentes terão acesso a todas as comodidades e amenities exclusivas do hotel, bem como um lounge dedicado apenas aos proprietários.

Créditos: DR

Dos espaços de restauração farão parte um restaurante principal, centrado em ingredientes sazonais fornecidos pela horta local, um bar de piscina e um grill para opções de refeições informais. Acresce um wine bar, que destaca os produtores de vinho da região, o café deli e um mercado. A “Chef’s Table,” localizada na horta, acolherá eventos pop-up e aulas de culinária.

Às valências de restauração junta-se o Six Senses Spa Comporta. O edifício de entrada albergará o lounge de boas-vindas, com um ginásio topo de gama e um estúdio de ioga no primeiro andar. No edifício dedicado a tratamentos, os visitantes podem usufruir de uma variedade de terapias, enquanto no edifício termal podem encontrar uma piscina interior/exterior, sauna, e várias instalações de hidroterapia. A experiência fica completa com o “Alchemy Bar”, onde é possível criar produtos de spa naturais feitos à mão.

Ao anunciar o acordo, João Cabaça, cofundador e CEO da VIC Properties, afirmou: “Estamos muito orgulhosos e entusiasmados por acolher uma marca de tamanho prestígio como o Six Senses no Pinheirinho Comporta. Partilhando o mesmo compromisso de recuperar e preservar o riquíssimo património desta região, idealizámos, em conjunto, a construção de um legado duradouro, que não só respeite a terra, mas também assegure um futuro sustentável deste ativo para as gerações vindouras”.

Com 400 hectares de terreno, o Pinheirinho vai contar com um campo de golfe de 18 buracos, espaços desportivos e familiares ao ar livre, instalações equestres, trilhos naturais e hortas biológicas, além de acesso direto a pé à praia.

Leia também: Comporta vai contar com novo projeto turístico de 1,7 MM€

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Créditos: Just Frame It
Alojamento

Unlock Boutique Hotels passam a contar com selo da Casa Real Portuguesa

A celebração do protocolo entre a Unlock Boutique Hotels e a Casa Real Portuguesa foi anunciado esta quinta-feira, 13 de março, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Market. Este foi também o momento para o grupo de gestão hoteleira dar a conhecer o seu mais recente hotel no Douro, o Palacete Barão Forrester.

Carla Nunes

Os hotéis da Unlock Boutique Hotels passam a contar com o selo da Casa Real Portuguesa, após a celebração de um protocolo entre as duas entidades.

O anúncio foi feito esta quinta-feira, 13 de março, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Market, num momento em que estiveram presentes D. Duarte, Duque de Bragança; Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels e Pedro Marques da Costa, diretor de operações e desenvolvimento da empresa de gestão hoteleira.

Créditos: Just Frame It

Sobre o protocolo, Miguel Velez refere que este “permite-nos chegar a um segmento específico dentro dos nossos hotéis boutique e de charme, alguns dos quais representam em muito a história de Portugal e a conservação do património português”.

Já D. Duarte reforçou o seu apoio a “tudo o que sejam iniciativas de trabalhos que ajudam a preservar a nossa memória, cultura e identidade”.

Um novo hotel no Douro

Além do novo selo, a Unlock Boutique Hotels acrescentou mais um hotel ao seu portefólio, o Palacete Barão Forrester.

Localizada em Alijó, em Vila Real, a nova unidade a integrar a Unlock Boutique Hotels conta com 21 quartos e será alvo de dois projetos de remodelação: uma durante o verão, e uma outra em outubro, altura em que o hotel fecha portas para a fase final de remodelações.

“É um complemento na nossa oferta, um esforço para estarmos cada vez mais presentes na região do Douro”, afirma Miguel Velez, que explica que o intuito de expansão da empresa passa por “criar uma rede de hotéis que permita conhecer Portugal de lés-a-lés, de norte a sul do país”.

Sobre a parceria com a Fauchon para a abertura do primeiro hotel da marca em Portugal, Miguel Velez admite que continuam à procura de uma unidade em Porto e em Lisboa.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Hotelaria

Resorts Brasil apresentam-se ao trade turístico português

A Associação Resorts Brasil, pelas mãos de Lúcia Malzone, responsável para o mercado internacional, apresentou-se ao trade turístico português, numa sessão que decorreu durante a BTL, o que permitiu dar a conhecer este produto brasileiro, espalhado pelos vários estados, que oferecem infraestrutura completa e diversificada para todos os públicos.

A Associação Resorts Brasil foi criada oficialmente em dezembro de 2001, fruto da iniciativa de 12 empresas do setor, agregando, hoje em dia, mais de 75 associados, com um total de mais de 20 mil quartos em mais de 14 estados, e cerca de cinco milhões de noites vendidas em 2024, gerando mais de 60 mil empregos diretos e indiretos.

O propósito, segundo Lúcia Malzone, “é ajudar o fortalecimento e o desenvolvimento do turismo no Brasil, com o foco no setor dos resorts”, realçando que “temos trabalho muito forte no tema da sustentabilidade que consideramos primordial para podermos crescer”.

A responsável questionou os presentes na sessão sobre porque escolher resorts no Brasil e não um hotel qualquer para levar os nossos clientes? Porque, destacou, “dá a possibilidade de oferecer ao cliente entretenimento, gastronomia, cultura e lazer, com uma diversidade incrível, ao mesmo tempo que é uma alternativa excelente para todo o tipo de público, crianças, famílias, casais, grupos de amigos, bem como grupos corporativos que procuram eventos exclusivos, uma oportunidade de agregar valor às vendas dos agentes de viagens e oferecer aos clientes experiências inesquecíveis, para além da possibilidade de prever os gastos, com possibilidades de all inclusive, meia pensão ou pensão completa”.

Para além disso, a responsável sublinhou que “temos uma rede aérea de Portugal que cresce cada vez mais, com 102 voos semanais entre os dois países, o que facilita a chegada do cliente aos nossos resorts para relaxar, divertir-se, conectar-se, conhecer novas culturas e nova gastronomia”.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Alojamento

PortoBay prepara abertura de nova unidade no Algarve após receitas de 129M€ em 2024

Com uma faturação de 129 milhões de euros nas suas 17 unidades em 2024 – um aumento de 11% face ao ano anterior – o PortoBay traça planos para o seu segundo hotel no Algarve, que deverá abrir portas em julho deste ano. Na Madeira, mais concretamente no Funchal, já começaram as obras para o futuro PortoBay Old Town.

Carla Nunes

Em 2024, o grupo PortoBay conseguiu faturar 129 milhões de euros, um aumento de 11% face ao ano anterior. Destes, 117 milhões de euros corresponderam à faturação das 14 unidades em Portugal (mais 12%) e 12 milhões de euros aos três hotéis que o grupo detém no Brasil (mais 11%).

Com uma subida de 6% face a 2023 no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), o grupo hoteleiro apurou cerca de 26 milhões de euros em resultados líquidos no ano passado.

Os dados foram indicados esta quarta-feira, 12 de março, por António Trindade, CEO do PortoBay, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market. Sobre os mesmos, o CEO referiu que “o nosso maior concorrente é o PortoBay do ano anterior”, antecipando, já para o próximo ano um crescimento de até 5%.

Contudo, refere que “com uma capacidade aérea “esgotada”, no caso de Lisboa, “é difícil fazer previsões”. Nesse sentido, indica que “tem de haver um esforço de a oferta se adaptar aos constrangimentos da procura”.

“Tem de haver um esforço de a oferta se adaptar aos constrangimentos da procura. Quando tenho um aeroporto totalmente esgotado, até ele conseguir recuperar o aumento de procura, tenho de fazer toda a campanha para aumentar a minha estadia média”, refere, indicando que, na perspetiva da operação “sete clientes a usufruírem uma noite vale tanto como um cliente a usufruir de sete noites”.

No seu entender, este desafio deve ser lançado não só aos hoteleiros, “mas também quer em termos governamentais, quer em termos autárquicos”, por forma a atrair turistas durante mais tempo no destino.

Novas unidades

Agora, o grupo prepara-se para abrir a sua segunda unidade hoteleira no Algarve, o PortoBay Blue Ocean, em “meados de julho”, no edifício do antigo TUI Blue Falésia. Com 350 quartos, este hotel ficará ligado através do jardim ao PortoBay Falésia, de 310 quartos, “abrindo todas as facilidades aos clientes dos dois hotéis”, como refere António Trindade.

Se o PortoBay Falésia estará “mais ligado à vertente desportiva” – razão pela qual o grupo vai abrir, ainda em março, um novo centro desportivo neste hotel – o PortoBay Blue Ocean estará mais associado à vertente lifestyle.

Recorde-se que, através de um acordo de joint venture entre o PortoBay com o grupo Humbria, a propriedade imobiliária do PortoBay Falésia e do atual PortoBay Blue Ocean passou a ser detida em partes iguais pelos dois grupos, como anunciado na BTL do ano passado. À data, foi referido que estava em causa um investimento superior a 150 milhões de euros, que incluía a requalificação dos hotéis.

Na Madeira, António Trindade assegura que já começaram as obras no futuro PortoBay Old Town, no Funchal, um boutique hotel de cinco estrelas que deverá abrir portas em 2027.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Emanuel Freitas, General Manager do grupo AP Hotels & Resorts | Créditos: Just Frame It
Alojamento

AP Hotels & Resorts fatura 64 milhões de euros em 2024

Após faturar 64 milhões de euros com as nove unidades hoteleiras do seu portefólio, o grupo AP Hotels & Resorts encontra-se a alargar a capacidade do AP Lago Montargil Conference & Spa, que passará a contar com mais 19 quartos. Na capital, o futuro hotel do grupo na Praça da Figueira, no edifício da Confeitaria Nacional, deverá abrir portas em 2026.

Carla Nunes

O grupo AP Hotels & Resorts faturou cerca de 64 milhões de euros nas suas nove unidades em 2024. O valor foi adiantado por Emanuel Freitas, General Manager do grupo, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

De acordo com o General Manager, o crescimento foi assente no valor de tarifa média diária (ADR), com o hotel AP Adriana a manter-se como a unidade com melhor desempenho do grupo.

“Se anteriormente o hotel fechava no início de novembro e reabria muito próximo da Páscoa, este ano abriu a 30 de janeiro”, refere Emanuel Freitas.

Nos hotéis do Algarve, a procura é dominada pelo mercado inglês, tendo-se verificado um crescimento do público holandês em 2024, a par do norte-americano. Já no AP Dona Aninhas, a única unidade do grupo a norte, em Viana do Castelo, os Caminhos de Santiago têm trazido diversos públicos ao hotel, da Austrália à China, passando pelos Estados Unidos da América.

Por outro lado, no AP Sines, unidade que surgiu da reconversão do antigo Sinerama Hotel e que o grupo tem em operação há cerca de um ano e meio, tem predominado o mercado corporativo. O aparthotel de três estrelas adquirido à Teixeira Duarte pelo AP Hotels & Resorts encontra-se agora na reta final de remodelações, com a finalização de uma piscina exterior e outra de interior.

O General Manager do grupo faz ainda notar que o grupo tem assistido a um crescimento do cliente direto, que atualmente representa 25% do total de reservas e receitas – um ponto que o profissional associa à “consolidação do produto e fidelização do cliente”.

Novas remodelações em 2025

Do conjunto de remodelações para este ano, o grupo tem em vista a construção de mais 19 quartos no AP Lago Montargil Conference & Spa, que deverão estar terminados “em meados de maio, para ter as unidades disponíveis para venda no verão”. A este junta-se o AP Eva Senses, em Faro, que contará com uma nova área de spa até junho, estando também previsto o crescimento do número de quartos do hotel.

Já o futuro hotel do grupo em Lisboa, situado no mesmo edifício da Confeitaria Nacional, na Praça da Figueira, passa a contar com uma nova data de abertura: 2026.

“As licenças estão agora em bom caminho. Estamos na fase de concurso com os empreiteiros das várias especialidades e pensamos que vamos arrancar a obra em breve. Houve alguns atrasos por causa das especificidades de ser um edifício pombalino, e de ter de manter algumas características do próprio edifício”, explica o General Manager do AP Hotels & Resorts.

Com previsões de crescimento em 2025 “muito elevadas” face aos resultados de 2024, Emanuel Freitas afirma que o grupo mantém-se atento a novas oportunidades de crescimento do portefólio.

“O nosso objetivo neste momento passará por Porto e Lisboa, o que não significa que se surgirem oportunidades no Algarve [não possamos considerar]. Temos algumas situações em análise: poderá passar por construção de raiz ou de aquisição, remodelação e, depois, operação”, termina.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Hotelaria

TUI: Lista dos 100 melhores hotéis de 2025 inclui três portugueses

Portugal marca presença com três hotéis premiados: Falésia Hotel – Adults Only, em Faro, e os hotéis The Cliff Bay e Quinta do Furão, ambos localizados na Madeira, que se destacaram pela hospitalidade e serviços excecionais. Espanha, Grécia e Turquia dominam a lista com a maior representação.

Publituris

A TUI apresenta a lista dos 100 melhores hotéis de 2025, destacando os melhores alojamentos a nível mundial. Com um total de 14.000 unidades analisadas, apenas 100 foram selecionados tendo como base as avaliações dos próprios hóspedes. O anúncio antecede a cerimónia dos TUI Global Hotel Awards 2025, que irá acontecer no dia 3 de março em Berlim, e onde serão homenageados os Top 100 hotéis.

O que distingue esta lista é o facto de ser influenciada diretamente pelos clientes da TUI. Milhões de hóspedes do operador partilharam as suas avaliações, destacando estes hotéis como os melhores na categoria de hospitalidade. Mais do que um simples ranking, trata-se de uma celebração das experiências memoráveis proporcionadas por estes estabelecimentos aos clientes.

Este ano, os 100 melhores hotéis abrangem 11 países e 33 destinos em todo o mundo, de Innsbruck a Bali, e de Marsa Alam a Milão. Destinos populares como Espanha, Grécia e Turquia dominam o ranking, com 67% dos hotéis selecionados, refletindo as atuais tendências dos viajantes e o apelo internacional da oferta da TUI.

Portugal também marca presença com três hotéis premiados: Falésia Hotel – Adults Only, em Faro, e os hotéis The Cliff Bay e Quinta do Furão, ambos localizados na Madeira, que se destacaram pela hospitalidade e serviços excecionais.

A seleção inclui uma variedade de alojamentos, desde pequenos hotéis familiares, boutiques e grandes resorts, centros de bem-estar, estações de esqui e hotéis urbanos. Muitos destes hotéis têm mantido a sua posição no Top 100 ao longo dos anos, enquanto as novas entradas destacam-se pelo excelente serviço e qualidade.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Hotelaria

Grupo Vila Galé apresenta novo hotel “prontinho” a inaugurar

O grupo Vila Galé apresentou este fim de semana o novo projeto Casas d’Elvas Historic Hotel. Leu bem, apresentou, porque a inauguração do projeto, no valor de mais de seis milhões de euros, está dependente de uma licença. “Neste país [Portugal] demora mais tempo a aprovar um hotel do que a construir um hotel”. desabafou Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo hoteleiro português.

Victor Jorge

Lembra-se do sketch dos Gato Fedorento “O papel, qual papel, o papel?”. Pois bem, é a situação mais identificável com o novo projeto do grupo Vila Galé que apresentou este sábado, 22 de fevereiro, as Casas d’Elvas Historic Hotel.

Como leu bem, apresentou, não inaugurou, porque a Património Cultural I.P. embargou o projeto, tudo por ter sido construída uma piscina num local onde antes se encontrava a ruína de uma fábrica de secagem de ameixa, levando Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo Vila Galé a considerar que, “em vez de nos criarem dificuldades e não nos permitirem inaugurar este novo hotel, deveríamos receber uma medalha por recuperar patrimónios históricos”, salientando que “neste país [Portugal] demora mais tempo a aprovar um hotel do que a construir um hotel”.

A nova unidade, que espera dia e hora para receber os primeiros hóspedes, é fruto de um investimento de mais de seis milhões de euros e que recuperou, no que o presidente do grupo Vila Galé considerou, “uma autêntica lixeira no meio de Elvas”.

Constituído por 44 quartos de diversas tipologias, uma piscina panorâmica (a tal que está a criar os problemas com o Instituto Público), restaurante “Massa Fina”, sala de reuniões, e localizado a pouco mais de 100 metro do Hotel Vila Galé Collection Elvas, pode dizer-se que todos os cantinhos foram aproveitados para a construção desta nova unidade Vila Galé.

Na conferência de imprensa que marcou a apresentação do projeto, e que não contou com a presença do presidente da Câmara de Elvas, José Rondão Almeida, por, segundo afirmou Jorge Rebelo de Almeida, “ter receio de perder o mandato, devido a pressões que terá recebido”, o presidente do grupo Vila Galé admitiu mesmo que “se fizéssemos mais do que uma apresentação, teríamos cá a ASAE”.

Destacando ainda o facto de o projeto ser de “tão grande interesse que só mesmo nós [Vila Galé] concorremos à sua concessão”, Jorge Rebelo de Almeida deixou a certeza de que ”fazemos isto por uma questão de responsabilidade social, patrimonial, histórica. Claro que queremos ganhar dinheiro e ter uma operação rentável, mas sabemos que criar estes hotéis diferenciados e inovadores é uma necessidade e uma via para atrair turistas que procuram novas experiências”.

Contudo, todos os projetos de recuperação que o grupo Vila Galé tem vindo a apresentar ao mercado têm contribuído para que o grupo seja alvo das mais diversas críticas e difamações, referindo Jorge Rebelo de Almeida que “são vários os projetos que temos ‘encalhados’”, dando como exemplo o caso de Elvas, mas também de Tomar, Penacova ou Paço de Curutêlo, em Ponte de Lima, reconhecendo, contudo, que “ninguém nos tira o prazer de fazer este tipo de investimento e recuperações. É o espírito de missão que temos. Temos noção de que o turismo em Portugal precisa de hotéis diferenciados, hotéis inovadores, hotéis que atraiam os turistas” e que estes mesmos turistas “não querem vir para hotéis que sejam iguais em todo o mundo”.

Critico da burocracia que existe em termos de licenciamentos e entidades estatais, Jorge Rebelo de Almeida admitiu que “muitas vezes até posso ou podemos vir a ser prejudicados pelo que digo, não tenho filtros, mas a realidade é que se não forem os privados a apostarem e a investirem na recuperação deste património que está abandonado, abandonado continuará”.

Destinado a um vasto target de hóspedes, Jorge Rebelo de Almeida deixou a certeza de que, “com a invasão que estamos a ter de turistas americanos e brasileiros, [este hotel, Casas d’Elvas Historic Hotel] vai ter forte procura”, embora Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo tenha admitido que “temos de voltar à carga em Espanha”.

De resto, Jorge Rebelo de Almeida voltou a perguntar “de onde vem essa ideia de que existe turismo a mais” em Portugal. “Basta olharmos para o vasto Interior para percebermos que turismo a mais não é uma questão em Portugal”. O presidente do grupo Vila Galé também questionou, “se vale a pena continuarmos com esta história do Interior, quando de Lisboa a Elvas se demora uma hora e meia”, considerando que para esses turistas essas distâncias até são “normais”.

Quanto ao turismo que chega ao nosso país proveniente do outro lado do Atlântico, o presidente do grupo Vila Galé admite que “o Trump não vai estragar nada. Pelo contrário, até poderá ajudar, porque os americanos vão querer sair de lá”, considerando que esse, juntamente com o Canadá, será “dos mercados com maior potencial de crescimento nos próximos anos”.

Quanto à oferta hoteleira, Gonçalo Rebelo de Almeida deixou claro que “o nosso caminho não é o preço barato, mas também não é cair em aumentos de preço completamente loucos. O que interessa e é importante é ter produtos de qualidade e trabalhar na excelência. Se formos pela quantidade, esgotamos o produto rapidamente”.

Já noutras geografias, nomeadamente no Brasil, Jorge Rebelo de Almeida é da opinião que o grupo hoteleiro português, que até ao final de 2025 prevê abrir mais quatro projetos, “democratizou o preço na hotelaria”.

Regressando ao mercado nacional, Gonçalo Rebelo de Almeida frisou que os mercados mais longínquos têm mais apetência para descobrir e ficar mais tempo em unidades como as Casas d’Elvas Historic Hotel, embora reconheça que “o português é o que melhor corresponde a este tipo de produto”.

E admitindo que o grupo possui uma “vasta experiência em lançar destinos que não existem, lembrando o administrador da Vila Galé que no caso de Elvas, “aquando da primeira análise do projeto para a cidade a taxa de ocupação rondava os 35% e o preço os 40 euros”, Gonçalo Rebelo de Almeida conclui que “é este o trabalho que nos diferencia e é e será esta o nosso caminho”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Hotelaria

Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel, uma nova referência na hotelaria a Norte na nova edição da Publituris Hotelaria

A edição de fevereiro da Publituris Hotelaria faz capa com o mais recente Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel, que surge de uma parceria entre a marca Tivoli, da Minor, e a Sogevinus. Neste número, encontre ainda uma entrevista com Nuno Ferreira, representante do Guia Michelin em Portugal, e Rudi Azevedo, CEO da RM HUB.

Publituris

No número 224 da revista Publituris Hotelaria o destaque vai para o Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel, uma unidade hoteleira que nasce nas antigas caves de Vinho do Porto Kopke após um investimento de 50 milhões de euros e de uma parceria entre a marca Tivoli, do grupo Minor, e da Sogevinus.

Francisco Viana Brito, diretor-geral deste novo hotel, dá conta dos planos traçados para a unidade hoteleira, as experiências que pretendem dinamizar à volta do vinho Kopke e da possibilidade de estabelecer sinergias com os projetos turísticos vizinhos. De seguida, uma entrevista com Pedro Braga, CEO da Sogevinus, revela os contornos desta parceria e o investimento da empresa de vinhos na área do enoturismo.

Esta é também a edição em que celebramos o 20.º aniversário da Publituris Hotelaria, onde passamos em revista algumas das capas mais emblemáticas destas duas últimas décadas e os destaques que chegaram à primeira página.

Com a aproximação da segunda edição da Gala do Guia Michelin Portugal, o número deste mês inclui uma entrevista com Nuno Ferreira, representante do Guia Michelin em território nacional. A evolução do panorama gastronómico em Portugal, mas também a apresentação das Chaves Michelin pelo Guia em abril de 2024, guiaram esta conversa.

No especial deste mês, conheça as empresas fornecedoras que vão estar presentes na Better Tourism Lisbon Travel Market – BTL, que este ano decorre de 12 a 16 de março.

No capítulo dos Fornecedores, Rudi Azevedo, CEO da RM HUB, dá conta da formação em revenue management lançada pela RM Academy, que segue um formato de subscrição.

Já a rubrica “Palavra de Chef” destaca David Jesus, chef nos espaços de restauração do L’AND Vineyards. A idealização das cartas para os restaurantes Mapa e Café da Viagem, a formação das equipas e a importância da sazonalidade marcaram esta conversa com o chef que acredita que a evolução para crescer mais e melhor faz-se de forma consciente e, sobretudo, com tempo.

Na “Inspeção” deste mês, viajámos até Budapeste para lhe dar a conhecer o Áurea Ana Palace Hotel, uma ode à cidade húngara e à imperatriz Sissi. Aberto desde 2021, o boutique hotel é uma unidade histórica que resulta da renovação de dois edifícios antigos do final do século XIX e início do século XX.
Por fim, brindamos com as escolhas de Gonçalo Cosme, responsável comercial da Almeida Garrett Wines e co-founder da Garrafeira Tesouros de Baco.

Os indicadores desta edição foram fornecidos pela Guestcentric, sendo que os artigos de opinião são assinados por André Cavalheiro (Highgate Portugal), Mariano Faz (AHM) e Leonardo Simões (ADHP Júnior).

Leia a edição completa através do link.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Hotelaria

Radisson Hotel Group expande-se na Península Ibérica com novos hotéis em Portugal e Espanha

O Radisson Hotel Group continua a sua expansão estratégica na Península Ibérica, com novos investimentos planeados em Portugal e Espanha. No nosso país o grupo hoteleiro vai abrir o Radisson RED Porto Gaia em Vila Nova de Gaia, e fazer uma grande reforma do Radisson Blu Hotel em Lisboa.

Publituris

Entre os desenvolvimentos mais significativos do grupo hoteleiro internacional na Península Ibérica ​​estão o Radisson RED Malaga e o Radisson Resort & Residences Tenerife, bem como o próximo Radisson RED Porto Gaia em Vila Nova de Gaia e uma grande reforma do Radisson Blu Hotel em Lisboa. Essas propriedades serão adicionadas ao crescente portfólio do Grupo na região, aumentando sua presença em destinos urbanos e de lazer.

No início de 2027, o Radisson RED Porto Gaia abrirá as suas portas em Vila Nova de Gaia, oferecendo aos hóspedes fácil acesso às principais atrações, incluindo a Ponte Dom Luís I e o centro histórico da cidade do Porto. O hotel contará com 250 quartos e diversos espaços sociais, incluindo um bar na cobertura com vista para o Rio Douro. Trata-se da primeira marca Radisson RED em Portugal, oferecendo uma experiência de estilo de vida dinâmica para os visitantes.

Em Espanha, o Radisson RED fará a sua estreia em Málaga com a inauguração do Radisson RED Málaga no segundo quadrimestre de 2027. O hotel de 102 quartos oferecerá uma experiência ousada e voltada para o design. Os hóspedes desfrutarão de um bar na cobertura e piscina com vistas panorâmicas da paisagem urbana histórica de Málaga. Com espaços multifuncionais para reuniões e uma área de fitness, o hotel atenderá tanto viajantes a negócios quanto a lazer.

Por sua vez, o Radisson Resort & Residences Tenerife será inaugurado no quarto trimestre de 2025 após uma reforma abrangente. Situado no topo de uma colina, o resort oferecerá vistas panorâmicas e fácil acesso às principais atrações, como Loro Parque e Parque Nacional de Teide, marcando a estreia da marca Radisson na ilha. Com 242 unidades, incluindo quartos de hotel e apartamentos, o resort contará com dois restaurantes, um bar na piscina e um salão de baile de 500 m2 para conferências e eventos.

Além das novas propriedades, a cadeia está a fazer um investimento significativo na reforma do Radisson Blu Hotel, em Lisboa, com o objetivo de elevar as ofertas da unidade e reforçar a sua presença na capital portuguesa.

Valerie Schuermans, vice-presidente de Desenvolvimento do Radisson Hotel Group, expressou que “a nossa expansão pela Espanha e Portugal com esses novos hotéis e investimentos reforça o nosso compromisso de crescer em mercados-chave na Península Ibérica”, realçando que as marcas Radisson RED em Málaga, Porto Gaia e Tenerife “oferecerão experiências dinâmicas e vibrantes, enquanto o nosso investimento contínuo em Lisboa solidifica ainda mais a nossa liderança em hospitalidade de resort e estilo de vida.”

Com um ambicioso plano de crescimento em vigor, o Radisson Hotel Group está pronto para redefinir a experiência de hospitalidade na Península Ibérica, oferecendo mais destinos e experiências elevadas aos hóspedes em toda a região.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.