Hotelaria

GuestCentric aponta 10 tendências hoteleiras para 2023

Com o fim do ano a chegar, a GuestCentric avança com uma previsão das grandes tendências hoteleiras para 2023. Os cenários apontam para a consolidação das várias tendências que surgiram em 2022. No entanto, o ritmo de adoção pelos mercados de cada tendência pode variar, bem como a agilidade dos hoteleiros em identificar as oportunidades de negócio que podem representar.

Publituris
Hotelaria

GuestCentric aponta 10 tendências hoteleiras para 2023

Com o fim do ano a chegar, a GuestCentric avança com uma previsão das grandes tendências hoteleiras para 2023. Os cenários apontam para a consolidação das várias tendências que surgiram em 2022. No entanto, o ritmo de adoção pelos mercados de cada tendência pode variar, bem como a agilidade dos hoteleiros em identificar as oportunidades de negócio que podem representar.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
PLAY Airlines inaugura rota de Faro com oferta de descontos
Aviação
Greve no Aeroporto de Gatwick afeta voos da TAP na Páscoa
Aviação
Iberia retoma voos para Washington D.C. com aviões A321XLR
Aviação
Especialistas na defesa dos passageiros preveem mais procura e mais perturbações no verão
Aviação
Marrocos soma 4M de turistas internacionais no 1.º trimestre de 2025
Destinos
Brasil volta a exigir visto para turistas dos EUA, Canadá e Austrália
Destinos
Quinta Nova celebra 20 anos de enoturismo com “Sabores com História”
Enoturismo
Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024
Alojamento
Transavia France anuncia recrutamento para a área digital
Aviação
Embratur lança programa Novas Rotas para impulsionar turismo internacional
Destinos

Para o próximo ano, Pedro Colaço, CEO da GuestCentric destaca “o crescente foco dos hotéis na sustentabilidade, bem como o imperativo de investir em tecnologia e na automatização dos processos, para aliviar as pressões nas equipas e assegurar o melhor serviço possível aos hóspedes. Os elevados níveis de procura por viagens, aliados à escassez contínua de mão-de-obra, vão tornar prioritário o investimento em automatização”, explica.

“A adoção de tecnologia de ponta permitirá manter um nível de serviço ideal, a menor custo e, sobretudo, com equipas mais reduzidas, focadas em assegurar uma melhor experiência ao cliente – antes, durante e depois da sua estadia”, remata o responsável.

PUB

1. Procura muito elevada por viagens e turismo poderá continuar em 2023

Apesar do aumento nos custos das viagens, neste momento tudo aponta para que ainda exista uma procura reprimida, devido aos constrangimentos causados pela COVID-19 e subsequentes perturbações, que continuarão a marcar 2023. Conclui-se, portanto, que as viagens se tornaram uma prioridade para muitos consumidores, especialmente na Europa Ocidental e nos EUA. Na verdade, os dados de mercado mais recentes apontados pela GuestCentric revelam que o volume de noites reservadas por clientes britânicos e norte-americanos está significativamente acima dos níveis de 2019. Adicionalmente, o preço médio destas noites estará muito mais elevado do que em 2019, “refletindo a importância que têm as viagens e o turismo no orçamento dos consumidores”.

PUB

Face ao aumento da taxa de inflação em vários mercados emissores, a empresa prevê uma preferência crescente por férias de tipo “tudo incluído”, onde o cliente tem um maior controlo sobre o seu orçamento. Por outro lado, e, como contracorrente, haverá também procura crescente para opções de estadias mais simples, sobre as quais o cliente adiciona serviços e atividades, personalizados ao seu gosto. Ambas representam “oportunidades significativas para os hotéis”, que podem assim criar pacotes de férias com vários serviços incluídos (semelhantes aos cruzeiros ou aos safaris) e vender o alojamento de forma mais simples, mas apresentando produto “à la carte” que o cliente adiciona antes ou durante a estadia.

2. Viagens sustentáveis serão mais fáceis em 2023

Segundo um estudo recente da Skift, 83% dos viajantes mundiais consideram que é fundamental optar por viagens sustentáveis. Além disso, de acordo com o Relatório de Sustentabilidade 2021 da Booking.com, 73% dos viajantes estariam mais propensos a escolher um hotel se este já tivesse práticas sustentáveis implementadas. Nesse sentido, a GuestCentric destaca o exemplo da Booking.com, que recentemente introduziu um programa de classificação dos alojamentos em termos de sustentabilidade, à semelhança de várias companhias aéreas.

Neste momento, em todos os pedidos de proposta, ou request for proposal (RFPs), de empresas e agências, as perguntas sobre a sustentabilidade do alojamento são obrigatórias e determinantes. Do lado das marcas hoteleiras, verifica-se o mesmo: na Great Hotels of the World, a estratégia de sustentabilidade – Sustainable Future – inclui os Great Sustainable Future Awards, para ajudar consumidores, empresas e agências a tomar decisões mais informadas relativamente a viagens sustentáveis, sublinha a empresa.
Assim, prevê-se que em 2023 os clientes optem cada vez mais por viagens e hotéis sustentáveis, não só a nível ambiental como também do ponto de vista económico e social.

3. Maior automatização para colmatar a escassez de mão de obra e uma reinvenção no atendimento ao hóspede

Os picos de procura elevada que se verificaram em 2022, juntamente com os desafios que enfrentam os hoteleiros em termos de recursos humanos, obrigaram os hotéis a explorar novas soluções para aliviar esta pressão e otimizar a experiência do seu hóspede, em todos os momentos da sua estadia. Esta tendência deverá intensificar-se em 2023, resultando numa reinvenção completa do serviço e atendimento ao cliente no hotel.

Nos últimos vinte anos, a crescente e complexa carga administrativa – uma boa parte ainda trabalhada de forma semi-manual, sem interfaces entre sistemas – resultou num afastamento progressivo dos hoteleiros dos clientes. Por essa razão, a GuestCentric recomenda que os hotéis “considerem a automatização de processos administrativos uma prioridade absoluta em 2023, para poderem dar formação aos seus colaboradores, eventualmente orientando-os para funções focadas no cliente”. Nesse sentido, a empresa frisa que “a tecnologia pode e deve servir para melhorar o atendimento ao hóspede ao longo da sua estadia”.

4. O preço médio continuará a aumentar, para fazer face aos custos crescentes

De acordo com os dados de mercado mais recentes da GuestCentric, gerados a partir do seu portfólio de hotéis, em 2022 as receitas de alojamento superaram entre 25% a 30% as de 2019. Este crescimento foi, em grande parte, resultado do aumento dos preços médios, que atingiram níveis muito elevados ao longo do ano, devido à forte procura. Os resultados do barómetro de hotelaria da GuestCentric de novembro de 2022 mostram que, embora se preveja um abrandamento do aumento do preço médio, a maioria dos hoteleiros prevê que o preço médio continue a aumentar em 2023.

Daqui para a frente, o aumento dos preços na hotelaria será provavelmente impulsionado pelo continuado aumento dos custos operacionais, mas também da inflação, e não tanto pela procura que continua a fazer-se sentir. Os hoteleiros têm-se focado, mais do que nunca, em reduzir os custos – encerrando, por exemplo, pisos do hotel nas alturas de menor procura, ou reduzindo os serviços de housekeeping – com os hóspedes a decidirem sobre a frequência do serviço de limpeza no quarto ou da abertura de cama, em prol da sustentabilidade.

O custo marginal de venda de um quarto representa agora um montante significativo, de acordo com a GuestCentric, levando os hoteleiros a analisar rigorosamente se a venda de um quarto a um determinado preço lhes traz lucros reais ou se é meramente uma ferramenta de cash-flow.

5. As viagens de negócios mudaram de vez – não se trata de recuperar e regressar ao que eram

Embora as reservas GDS tenham aumentado na segunda metade de 2022, a GuestCentric prevê que, em 2023, estas só atinjam cerca de 40% do volume de 2019 no mesmo período. Mais do que voltar a recuperar totalmente até aos níveis pré-pandémicos, a empresa prevê que as viagens de negócios se estejam a reinventar em resposta às alterações na procura, pelo que “os hotéis têm mesmo que se adaptar a esta nova realidade”.

Embora muitas empresas tenham reduzido de forma significativa os orçamentos e volume de viagens individuais de negócios, as viagens de grupos, como conferências e reuniões, estão claramente a aumentar. Estes eventos procuram sobretudo consolidar a cultura da empresa, promover o espírito de equipa e networking entre colaboradores que trabalham à distância e criar oportunidades de formação e de aprendizagem.

Os hotéis têm de se adaptar a esta nova procura, na ótica da GuestCentric, criando “ambientes mais descontraídos, com restaurantes e outras zonas públicas no hotel que respondam às necessidades deste tipo de encontros e de vivências”.

Segundo a American Airlines, cerca de 50% da sua receita atual advém de viajantes ‘Bleisure’, comparado com os 12% pré-pandemia. Estes clientes tanto viajam sozinhos como acompanhados por familiares; têm flexibilidade nas suas vidas profissionais para evitar os dias de maior procura e estão dispostos a gastar mais para uma viagem confortável e serviços personalizados. Para os hotéis, “o cliente bleisure é uma oportunidade para serem mais proactivos nas ofertas de estadias e atividades de lazer relevantes” aponta a GuestCentric.

Se noutros tempos os hotéis comunicavam ao viajante de negócios os serviços de ginásios e salas de reuniões, “hoje há que realçar as facilidades e serviços de lazer – a piscina interior, o spa, ou um rooftop conceituado”, frisa a empresa.

6. As reservas de grupos vão continuar a crescer

Desde maio de 2022, os dados de mercado apontam para um aumento significativo e consistente nas reservas de grupos. Após dois anos de chamadas de Zoom e eventos online, o pipeline de pedidos de grupos atingiu 85% do nível de 2019, com novembro a revelar-se um mês forte em termos de negócio gerado para os hotéis GuestCentric.

Tudo aponta para que, apesar da inflação, dos aumentos de custos operacionais e da instabilidade política na Europa, 2023 seja um ano igualmente bom em termos de número de grupos. No entanto, predominam pequenos grupos, e organizados com cada vez menos tempo de preparação, alerta a GuestCentric.

7. Com o preço médio diário a atingir níveis máximos, as estratégias de receitas complementares serão determinantes

Quando, em 2020 e 2021, as reservas de quartos em hotéis praticamente desapareceram, “muitos hotéis foram criativos e ágeis a explorar fontes de receitas alternativas”. Passaram a comercializar uma variedade de produtos e serviços adicionais, como vouchers de estadias ou de refeições, aulas de cozinha online ou entregas de restaurantes ao domicílio.

Com os custos operacionais crescentes, a inflação a aumentar e um ambiente de negócios incerto em muitos países, a GuestCentric espera que “os hotéis continuem a investir e a aumentar as fontes de receita adicional em 2023”: “Há claramente oportunidade para vender mais e melhor numa série de serviços complementares – como upgrades de quartos, ofertas para os restaurantes do hotel, experiências locais, aluguer de automóveis ou transfers para o aeroporto, para que os hóspedes tenham uma estadia mais completa e enriquecida”, frisa a empresa.

8. Os hotéis vão precisar de adaptar-se à crescente procura por experiências personalizadas

A GuestCentric aponta que um relatório recente da Google e da Phocuswright revela que quase seis em cada dez viajantes consideram que as marcas devem adaptar a comunicação com base nas suas preferências pessoais ou comportamentos anteriores. O mesmo estudo afirma que 76% dos viajantes estão mais propensos a aderir a programas de fidelização que privilegiam produtos e serviços com base na análise de preferências pessoais ou comportamentos verificados no passado. Além disso, 36% dos viajantes estariam dispostos a pagar mais pela sua estadia se recebessem comunicações e experiências mais personalizadas e, portanto, relevantes.

Nesse sentido, a GuestCentric recomenda que os hotéis forneçam serviços e produtos mais personalizados em 2023, através de uma combinação de CRM e da análise permanente do comportamento online dos hóspedes.

9. Um aumento nas formas alternativas de reserva, como redes sociais e conteúdo de vídeo

Segundo uma pesquisa da TravelPerk, os consumidores da Geração Z viajam em média 29 dias por ano. Já um estudo recente da Morning Consult revela que mais de metade dos entrevistados da Geração Z afirma que usará mais as redes sociais para planear as suas próximas viagens.

Por essa razão, a GuestCentric recomenda aos hoteleiros que apostem “seriamente na otimização das suas estratégias de comunicação nas redes sociais, para captar mais clientes não só na fase de pesquisa de destinos e hotéis, mas também no momento da própria reserva, que é direta”.

10. As reservas diretas estão aqui para ficar em 2023 – e não só

No início de 2022, a GuestCentric previu que seria este o melhor ano de sempre em reservas diretas para os hotéis. A verdade é que, pese embora as Online Travel Agencies (OTAs) tenham retomado as suas estratégias de marketing agressivas este ano, as reservas e estadias diretas em hotéis aumentaram 50% em relação a 2019, superando em muito a expectativa mais otimista.

Como forma de diminuir os custos operacionais, muitos hoteleiros estão a apostar no seu canal direto, para reduzir os custos com comissões a terceiros. Os potenciais hóspedes estão a contactar diretamente os hotéis, o que representa uma oportunidade única para converter essas consultas em reservas diretas. O passo seguinte será o hotel conhecer melhor o seu hóspede, permitindo-lhe oferecer uma estadia e uma experiência verdadeiramente personalizadas.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
PLAY Airlines inaugura rota de Faro com oferta de descontos
Aviação
Greve no Aeroporto de Gatwick afeta voos da TAP na Páscoa
Aviação
Iberia retoma voos para Washington D.C. com aviões A321XLR
Aviação
Especialistas na defesa dos passageiros preveem mais procura e mais perturbações no verão
Aviação
Marrocos soma 4M de turistas internacionais no 1.º trimestre de 2025
Destinos
Brasil volta a exigir visto para turistas dos EUA, Canadá e Austrália
Destinos
Quinta Nova celebra 20 anos de enoturismo com “Sabores com História”
Enoturismo
Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024
Alojamento
Transavia France anuncia recrutamento para a área digital
Aviação
Embratur lança programa Novas Rotas para impulsionar turismo internacional
Destinos
Pestana Blue Alvor
Alojamento

Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024

O valor de receitas consolidadas registadas em 2024 pelo Pestana Hotel Group representa um aumento de 17% face a 2023. A hotelaria representou 65% das receitas totais do grupo, seguida pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19%.

Publituris

O Pestana Hotel Group auferiu 651,5 milhões de euros em receitas consolidadas no ano passado. O valor representa um aumento de 17% nas receitas face a 2023, bem como um crescimento de 33% nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA).

O setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, seguido pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19% para as receitas de 2024.

Outras atividades, como o Pestana Vacation Club, o golfe e a Empresa de Cervejas da Madeira representaram 16% da receita da empresa.

A valorização do capital humano foi uma das apostas do grupo em 2024, que indica ter distribuído, em em média, dois salários extra por colaborador, além de ter procedido a uma atualização salarial média de 9% nas remunerações base.

Na área das remodelações, em 2024 o grupo pricedeu à modernização e renovação de unidades como o Pestana Blue Alvor Beach, o Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e da Quinta Perestrello, no Funchal. Foi ainda desenvolvido um conjunto de projetos na área imobiliária sob a marca Pestana Residences, com o grupo a destacar a conclusão do empreendimento Madeira Acqua Residences.

Já no âmbito da transformação digital, o Pestana Hotel Group investiu 10 milhões de euros para renovar todo o sistema de front-office dos hotéis e do website pestana.com.

O grupo refere ainda manter-se comprometido com a redução de 37% das emissões de carbono até 2030, considerando 2019 como ano base.

Até 2023, na área da hotelaria, o grupo refere ter reduzido em 25% as emissões de âmbito 1 e 2, fruto de um investimento acumulado de 16 milhões de euros em projetos de eficiência energética e hídrica. Estes incluíram a instalação de painéis fotovoltaicos e projetos de redução de consumo de água por recurso a fontes alternativas ou circularidade, incluindo a utilização de uma dessalinizadora do Alvor e a reutilização de águas residuais para rega de campos de golfe no Algarve.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Hotelaria

Procura por alojamento na Páscoa em Portugal cresce 22,1% com tarifa média diária a subir 13,7%

A SiteMinder revela que as reservas de hotéis em Portugal para as férias da Páscoa de 2025 aumentaram 22,1% face ao mesmo período do ano passado, enquanto a tarifa média diária sobe 13,7%, passando de 208,64€ em 2024 para 237,23€ este ano, o que coloca o nosso país na liderança europeia neste indicador.

Publituris

Os dados desta plataforma mundial de distribuição e receitas hoteleira, que comparam reservas nos mesmos estabelecimentos 30 dias antes da Páscoa de 2024 e 2025, revelam não apenas um aumento na procura, mas também uma maior antecedência na organização das viagens e uma crescente presença de turistas internacionais no país.

 

Os resultados da SiteMinder, atualizados a 18 de março, mostram que, durante o período de cinco noites deste feriado, as reservas por propriedade aumentaram significativamente. Além disso, a tarifa média diária (ADR) subiu 13,7%, passando de 208,64€ em 2024 para 237,23€ em 2025.

A Europa também regista um aumento significativo na tarifa média diária, mas Portugal e Espanha estão entre os líderes, com um aumento de 13,7% e quase 8%, respetivamente, em relação a este indicador. A tendência, segundo a SiteMinder, é acompanhada por outros países europeus, como Itália (+6,23%), Alemanha (+5,81%) e França (+5,61%).

Por outro lado, verifica-se que apesar da redução na duração das estadias, o tempo médio de antecedência das reservas aumentou 10,8% em relação ao ano passado, passando de 94,5 para 104,75 dias. No entanto, a duração média das estadias caiu 7,64%, passando de 2,88 para 2,66 noites.

A proporção de turistas internacionais em Portugal também cresceu significativamente. Em 2024, 72,59% das reservas eram de viajantes estrangeiros, e segundo os dados mais recentes de 2025, essa percentagem subiu para 83,07%, reforçando o posicionamento do país como um destino atrativo para o mercado global.

A plataforma analisou as reservas para o feriado do Dia do Trabalhador (1 de maio), que mostram sinais positivos para Portugal, com um aumento de 4,19% nas reservas em relação a 2024. A ADR também subiu 4,32%, passando de 229,08€ para 238,99€, acompanhada por um crescimento de 7,42% no tempo de antecedência das reservas, agora em 127,6 dias.

Apesar destes indicadores positivos para Portugal, tanto na Páscoa como no Dia do Trabalhador, James Bishop, vice-presidente de Ecossistema e Parcerias Estratégicas da SiteMinder alerta que “os hoteleiros devem manter-se atentos à tendência de reservas de última hora, especialmente por parte do mercado doméstico, que pode ainda influenciar os resultados finais”.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Hotelaria

Norfin investe na construção de hotel cinco estrelas no Palmares Ocean Living & Golf

O futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa vai contar com um total de 305 unidades geridas pela JW Marriott, divididas entre 172 quartos e suites e um projeto de 133 residências da marca JW Marriott. As escavações para a construção arrancaram no passado mês de fevereiro.

Publituris

O grupo Norfin vai investir na construção de um hotel cinco estrelas no resort Palmares Ocean Living & Golf, situado em Lagos, no Algarve.

O futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa vai contar com 172 quartos e suites, num projeto que também inclui, numa fase posterior, 133 residências da marca JW Marriott – ou seja, um total de 305 unidades geridas pela JW Marriott. As escavações para a construção começaram no passado mês de fevereiro.

A unidade hoteleira, situada entre a baía de Lagos e a ria de Alvor, com vista para o Oceano Atlântico, será a primeira a ostentar a marca JW Marriot em Portugal.

“Este hotel JW Marriott é o primeiro da marca em Portugal e será o fator que irá elevar o resort em Palmares. Cada pormenor foi cuidadosamente pensado para proporcionar um ambiente sofisticado e confortável”, explica Francisco Sottomayor, CEO do Grupo Norfin.

, acrescentando que “os prestigiados escritórios de arquitetura e design de interiores, RCR Arquitectes e Goddard Littlefair, combinaram na perfeição as suas respetivas especialidades para criar uma experiência única para os hóspedes, estabelecendo o legado de design de classe mundial do resort”.

Projetado pelo estúdio RCR Arquitectes, vencedor do Prémio Pritzker, o projeto de arquitetura pretende criar “um ambiente harmonioso e tranquilo”, como referido em nota de imprensa. Já o design de interiores ficará a cargo da Goddard Littlefair.

Martin Goddard, diretor e fundador da Goddard Littlefair, explica que “o objetivo foi criar interiores que estivessem profundamente ligados à paisagem, misturando influências mouriscas com a rica cultura e o artesanato do Algarve”.

Dos 172 quartos, 80 serão Standard King, 68 Duplos Standard, 22 Suites e dois Signature Suites.

“O hotel faz parte de uma narrativa e de um conceito unificado, com o objetivo de criar um lugar único: Palmares. Um lugar onde a arquitetura é a paisagem e a paisagem é a arquitetura”, acrescenta Rafael Aranda, sócio fundador da RCR Arquitectes.

As valências do futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa incluem um restaurante de serviço contínuo e um espaço de fine dining de assinatura, complementados por um bar junto à piscina e um lounge & bar no lobby. Acresce um centro de bem-estar e fitness, um clube infantil Family by JW, piscinas interiores e exteriores, salas de reuniões, serviços de quarto e de motorista, bem como salas exclusivas para tratamentos de spa.

O espaço contará ainda com apontamentos da marca, como um JW Garden e espaços de experiências Family by JW. Além disso, todos os hóspedes terão acesso ao restante resort, incluindo o campo de golfe de 27 buracos, futuras instalações de padel e o restaurante Al-Sud, distinguido com uma estrela Michelin.

“A assinatura do JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa continua a refletir as fortes oportunidades de crescimento que estamos a observar para o alojamento de luxo em Portugal. Estamos entusiasmados por trabalhar com o Grupo Norfin para trazer o legado da JW Marriott, com um serviço extraordinário, design cuidadosamente pensado e experiências enriquecedoras de bem-estar para este destino deslumbrante”, refere Timothy Walton, Senior Vice President de Development na Europa Ocidental da Marriott International.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Alojamento

AHP aponta para aumento de preço médio nos hotéis em 2025

Com a generalidade dos hoteleiros inquiridos pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) a concordar com o aumento do preço médio por quarto em 2025, a associação refere que, mesmo assim, as perspectivas dos profissionais para este ano “revelam um otimismo moderado”. Antecipa-se que o mercado nacional continue a manter-se como um dos três principais mercados emissores para o setor, seguido por Espanha e pelo Reino Unido.

Carla Nunes

A generalidade dos hoteleiros inquiridos pela AHP para o estudo “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” concorda que o preço médio por quarto (ARR, na sua sigla em inglês) será “melhor” este ano quando comparado com o de 2024, antecipando, por isso, crescer em receitas.

Tendo em conta a totalidade do ano de 2025, tanto os hoteleiros do Alentejo (87% dos inquiridos), como da Madeira (81%), Península de Setúbal (78%), da região Norte e Grande Lisboa (70%), Algarve e Açores (64%), Oeste e Vale do Tejo (57%) e da região Centro (55%) antecipam que o preço médio seja “melhor” este ano do que em 2024.

Por outro lado, quanto à taxa de ocupação, as opiniões dividem-se.

Os hoteleiros do Algarve (48%), Península de Setúbal (47%), Alentejo (45%) e Grande Lisboa (43%) antecipam uma taxa de ocupação “melhor” para a generalidade de 2025, face ao ano passado.

Já os inquiridos da Madeira e do Oeste e Vale do Tejo (50%), da região Centro (48%), dos Açores (44%) e do Norte (42%) antecipam uma taxa de ocupação “igual” a 2024.

Ainda quanto a este indicador, 48% dos hoteleiros apontam que a taxa de ocupação hoteleira será melhor no quarto trimestre de 2025, levando Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, a afirmar que o terceiro e quarto trimestre de 2025 estão “em ascensão, sobretudo o quarto trimestre” por “força da organização de eventos e das alterações climáticas”, estas últimas com “impacto nas regiões de sol e mar”.

Eventos como o MotoGP e o European Le Mans Series, ambos a decorrer no Autódromo do Algarve entre outubro e novembro, são apontados como os que terão maior impacto na região, com a previsão de 200.000 e 10.000 participantes, respectivamente, de acordo com as entidades promotoras.

A vice-presidente da AHP refere ainda que haverá um aumento da procura senior no quarto trimestre de 2025, “com um crescimento interessante noutras regiões do país, e não apenas nos destinos de sol e mar”.

Mercados e principais desafios

Dos principais mercados para 2025, 83% dos hoteleiros esperam que Portugal se mantenha no seu Top 3 de mercados emissores. Segue-se Espanha, referido por 54% dos inquiridos como um dos seus principais três mercados, Reino Unido (39%), Estados Unidos da América (34%) e Brasil (32%).

A concorrência de outros destinos internacionais é vista como um dos principais desafios em 2025 para 68% dos hoteleiros, a par do aumento generalizado dos custos e da instabilidade política, ambos referidos por 52% dos inquiridos.

A escassez de mão-de-obra constitui um constrangimento em 2025 para 49% dos profissionais, seguida pela regulamentação europeia e obrigações de reporte (23%) e a capacidade do aeroporto de Lisboa (14%).

O inquérito “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” foi realizado entre 2 e 31 de janeiro pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP junto dos empreendimentos turísticos associados.

O estudo contou com uma amostra de 328 empreendimentos situados em Lisboa (21% dos inquiridos), Algarve (18%), região Norte (14%), Região Autónoma da Madeira (11%), Alentejo (10%), região Centro (9%), Oeste e Vale do Tejo (8%), Região Autónoma dos Açores (6%) e Península de Setúbal (3%).

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Palácio Ludovice
Alojamento

Hotelaria de Lisboa e da Madeira mantém liderança em taxa de ocupação e RevPAR em 2024

Os hotéis situados na Grande Lisboa e na Região Autónoma da Madeira mantiveram a liderança em termos de taxa de ocupação e receita por quarto disponível (RevPAR) em 2024. Os resultados pertencem à Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que aponta o mercado nacional como o principal mercado no top 3 dos hoteleiros. Por outro lado, tem-se registado um “declínio da importância” do mercado francês em todas as regiões do país.

Carla Nunes

De acordo com o mais recente inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), os hotéis de Lisboa registaram uma taxa de ocupação média de 73% em 2024 (um aumento de 2% face a 2023), um preço médio de 199 euros (mais 18 euros em relação ao ano passado) e um RevPAR de 145 euros, ou seja, mais 16 euros que em 2023.

Já a hotelaria da Madeira registou em 2024 uma taxa de ocupação de 79%, um valor igual ao verificado no ano anterior, sendo que o preço médio situou-se nos 145 euros (um aumento de quatro euros em relação a 2023) e o RevPAR nos 115 euros, mais quatro euros que em 2023.

O balanço nacional feito pela AHP aponta para uma taxa de ocupação média hoteleira em 2024 de 65% (o mesmo valor de 2023), um preço médio de 146 euros (mais quatro euros face ao ano anterior) e um RevPAR de 95 euros (três euros acima do registado em 2023).

“Se a taxa de ocupação se manteve basicamente idêntica, sabemos que o RevPAR cresceu por força do preço médio, tendo sido puxado, no caso do preço médio, pela Grande Lisboa e Algarve. A Grande Lisboa e a Região Autónoma da Madeira foram os campeões nacionais em RevPAR”, apontou Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, na apresentação do balanço aos jornalistas.

Mercado francês em declínio em todas as regiões

Relativamente aos principais mercados de 2024, 89% dos hoteleiros inquiridos pela AHP apontou Portugal como fazendo parte do seu Top 3 de mercados. Seguiu-se o Reino Unido, indicado por 55% dos inquiridos como parte do seu Top 3 de mercados, e os Estados Unidos da América, apontado por 39% dos inquiridos.

Mercados como Espanha e Alemanha foram referidos por 37% e 31% dos inquiridos, respectivamente.

Neste ponto, Cristina Siza Vieira aponta para o posicionamento de França em sétimo lugar, tendo sido apontada apenas por 15% dos hoteleiros como um do seu Top 3 de mercados.

“Ainda que suave, tem havido um declínio da importância relativa do mercado francês em todas as regiões”, refere Cristina Siza Vieira, que aponta para a economia e instabilidade política em França como dois dos fatores responsáveis por esta quebra, a par de um possível desvio de hóspedes para o Alojamento Local (AL), um segmento não avaliado pelo estudo da AHP.

No que diz respeito aos canais de reserva, a plataforma Booking “voltou a ganhar terreno”, tendo sido indicada por 95% dos hoteleiros inquiridos como o seu principal canal de distribuição em 2024. Seguiu-se o website próprio, referido por 91% dos inquiridos.

Do lado oposto, a Expedia perde terreno nos principais canais de reserva no ano passado. Indicada em 2023 por 61% dos hoteleiros como o seu principal canal de distribuição, em 2024 foi referenciada apenas por 36% dos inquiridos.

Alentejo com “procura expressiva” para o Natal e Revéillon de 2024

O balanço hoteleiro de 2024 da AHP isolou ainda os resultados verificados durante o período de Natal e Revéillon, nos quais é dado conta de que o período do Natal “não tem a expressão na hotelaria que tem o Ano Novo”.

A média nacional do ano passado aponta para uma taxa de ocupação no período de Natal de 47% e um preço médio de 124 euros (mais 1 euro face a 2023).

Já no período de Revéillon de 2024, a taxa de ocupação média a nível nacional situou-se nos 67%, com o preço médio a cifrar-se nos 160 euros (menos 2 euros em relação a 2023).

Com a Grande Lisboa e a Região Autónoma da Madeira a registarem as taxas de ocupação e preço médio mais elevados para ambas as festividades, Cristina Siza Vieira não deixa de apontar para a “procura muito expressiva” pelo Alentejo, quer no Natal, quer no Ano Novo.

Nesta região em concreto, a taxa de ocupação no Natal foi de 45% (mais 12% face a 2023) e, no Revéillon, de 70% (um aumento de 8% em relação a 2023).

O inquérito “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” foi realizado entre 2 e 31 de janeiro pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP junto dos empreendimentos turísticos associados.

O estudo contou com uma amostra de 328 empreendimentos situados em Lisboa (21% dos inquiridos), Algarve (18%), região Norte (14%), Região Autónoma da Madeira (11%), Alentejo (10%), região Centro (9%), Oeste e Vale do Tejo (8%), Região Autónoma dos Açores (6%) e Península de Setúbal (3%).

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Hotelaria

Hotéis Onyria em Cascais passam a ostentar marcas de luxo da IHG Hotels & Resorts

Os hotéis do grupo Onyria em Cascais passam a integrar o IHG Hotels & Resorts, ao abrigo de um acordo em regime de franchising que implicará um investimento superior a cinco milhões de euros, que será aplicado em renovações e decoração, assim como a criação de novos espaços. As propriedades e gestão mantêm-se no Grupo Onyria e na família Pinto Coelho.

Publituris

O Grupo Onyria, que detém o Onyria Quinta da Marinha Hotel e o Onyria Marinha Boutique Hotel na Quinta da Marinha, em Cascais, acaba de celebrar uma parceria em regime de franchising com um dos principais grupos hoteleiros do mundo, a Intercontinental (IHG).

Esta parceria permite associar duas marcas de luxo da IHG às unidades hoteleiras do Grupo Onyria, em Cascais. Desta forma, O Onyria Quinta da Marinha Hotel passará a integrar a marca Kimpton Hotels & Restaurants, reconhecida pela sua hospitalidade e serviço personalizado, cujo rebranding será concluído no início de 2026, após obras de renovação. O Kimpton Quinta da Marinha Cascais contará com 198 quartos, dos quais 10 serão suites, e um spa com ginásio renovado. Os hóspedes poderão escolher entre dois restaurantes e dois bares, bem como uma piscina interior e outra exterior. O hotel contará ainda com o seu campo de golfe de 18 buracos, e terá ainda 12 salas de conferências e uma casa no lago, ideal para reuniões ou eventos.

Já o Onyria Marinha Boutique Hotel e as Villas (72 quartos & 40 villas) farão a transição para a Vignette Collection, uma marca que reúne hotéis de luxo independentes com uma identidade própria e experiências diferenciadas, passando a chamar-se Onyria Marinha Cascais – Vignette Collection. Esta mudança ocorrerá ainda antes deste verão.

A gestão e propriedade se manterão a cargo do Grupo Onyria e da família Pinto Coelho, que se mantém ativo no desenvolvimento e na procura de novas oportunidades de crescimento.

João Pinto Coelho, CCO do Grupo Onyria, está convicto que “as marcas da IHG se alinham perfeitamente com a nossa visão de reter a herança cultural do nosso destino e produto, ao mesmo tempo que oferecem experiências autênticas e únicas”, por isso, “faz todo o sentido esta parceria para o Grupo Onyria, que não só nos traz reconhecimento global, como o acesso aos mais de 145 milhões de membros do IHG One Rewards e uma experiência de luxo elevada para os todos os hóspedes”, realçou.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
DUO Hotel Lisbon, Curio Collection by Hilton
Alojamento

Portugal é o terceiro destino mais atrativo para investimento hoteleiro na Europa

O European Hotels Investor Intentions Survey 2025, desenvolvido pela CBRE, aponta Portugal como o terceiro destino mais atrativo para investimento hoteleiro na Europa, a par do Reino Unido. Lisboa entra pela primeira vez neste ranking, sendo considerada como a quarta cidade mais atrativas para investimento no setor, precedida por Londres, Madrid e Roma.

Publituris

Portugal chegou ao Top 3 de destinos mais atrativos para investimento hoteleiro na Europa, ocupando o terceiro lugar no ranking, a par de países como Espanha, em primeiro lugar, e Itália, em segundo lugar no pódio.

A cidade de Lisboa entra pela primeira vez neste ranking, ocupando o quarto lugar de cidades mais atrativas para investimento na indústria hoteleira.

Os dados são explanados no European Hotels Investor Intentions Survey 2025, desenvolvido pela CBRE, no qual é referido que os investidores demonstram “um otimismo crescente face ao desempenho do setor hoteleiro europeu”, com mais de 90% a planear manter ou aumentar a alocação dos investimentos.

“Embora os inquiridos prevejam que a situação geopolítica será o principal desafio para o investimento em 2025, a confiança no mercado hoteleiro europeu continua a crescer. Mais de 90% dos investidores estão dispostos a manter ou a aumentar a alocação de capital ao setor. O setor oferece retornos competitivos e o sentimento otimista dos investidores permanece, com boas perspectivas de rentabilidade e um desempenho superior relativo em relação a outras classes de ativos como principais razões para aumentar a sua alocação a hotéis”, refere a CBRE em nota de imprensa.

Espanha continua a ser o principal destino de investimento pelo segundo ano consecutivo, seguido por Itália, que este ano ultrapassou o Reino Unido pelo segundo lugar do ranking.

Se em Espanha o investimento é “apoiado pelos fundamentos do mercado a longo prazo e pela procura turística sustentada”, o crescente interesse no setor hoteleiro italiano “é generalizado, impulsionado pela oferta diversificada de hospitalidade do país e pelo surgimento de um novo grupo de hotéis de classe internacional”.

Com Portugal e o Reino Unido a partilharem o terceiro lugar, França e Grécia mantiveram o quarto e quinto lugar, respetivamente.

Ao nível de cidade, Londres continua a ser a principal escolha para investimento. Madrid solidificou o estatuto de segunda cidade mais atrativa para o investimento hoteleiro, com Roma a completar o Top 3 de cidades, subindo da quarta posição alcançada em 2024. Lisboa e Barcelona completam o Top 4 e 5, respetivamente.

De acordo com o estudo da CBRE, os investidores continuam a procurar o produto urbano, com 65% dos inquiridos a considerarem as cidades de entrada como os locais mais atrativos, dado “o seu estatuto como centros de procura a longo prazo, apoiados por viagens de negócios e de lazer resilientes”.

No mesmo estudo, 12% dos inquiridos afirmaram que as cidades secundárias são as oportunidades de investimento mais atrativas, “impulsionadas pela crescente confiança nos mercados turísticos emergentes, que são apoiados por infraestruturas melhoradas e mudanças nos padrões de viagem”.

“O atual desequilíbrio entre a oferta e a procura em toda a Europa continua a ser um fator-chave para o
setor”, refere Kenneth Hatton, diretor de hotéis europeus da CBRE. “Estamos a ver propostas fortes
de potenciais compradores que procuram adquirir os melhores ativos, refletidos nos volumes de
investimento hoteleiro do ano passado, que aumentaram 34% em relação a 2023, o maior aumento anual
para qualquer setor na região”.

Já Duarte Morais Santos, diretor de hotéis da CBRE Portugal, afirma que “o setor hoteleiro português tem vindo a consolidar a sua posição como um dos mais dinâmicos da Europa, impulsionado por um turismo resiliente e por um mercado cada vez mais sofisticado. O facto de Portugal ter subido quatro posições neste ranking reflete o reconhecimento da sua robustez e do potencial de crescimento sustentável”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Hotelaria

Francisco Calheiros: “Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país”

Preocupado que a atual instabilidade política possa bloquear dossiês e investimentos em curso ligados à atividade turística, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

Carla Nunes

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, mostrou-se preocupado “com a governabilidade do país” no seu discurso de abertura do XXI Congresso da Associação de Directores de Hotéis de Portugal (ADHP), que decorre entre esta quinta e sexta-feira no INATEL Caparica, no município de Almada.

Receoso de que possam ser bloqueados dossiês e investimentos em curso com relação direta e indireta à atividade turística, o presidente da CTP afirma que o país precisa de estabilidade política, prevendo que esta possa não ser alcançada com as próximas eleições.

“O país necessita de estabilidade em termos políticos e de uma governação estável, para que não sejam bloqueados dossiês e investimentos em curso que têm relação direta e indireta com a atividade turística. Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país. Não me parece que esta intranquilidade seja apenas por dois meses, porque não vejo que as soluções que possam resultar após um cenário eleitoral sejam mais tranquilizadoras e mais purificadoras que agora – ou seja, uma necessária maioria governativa, ao que tudo indica, não vai acontecer”, afirma Francisco Calheiros.

Sobre os principais fatores “que se deverão continuar a ter em conta”, o presidente da CTP aponta, em termos de acessibilidades, para “a existência de um novo aeroporto e de uma linha férrea mais moderna e com ligações em TGV”; uma “solução para a TAP”; a “redução da carga fiscal” e uma “efetiva reforma do Estado”.

Lamentando que muitas destas questões sejam adiadas “devido ao atual momento político do país”, o presidente afinca que a CTP “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

“O turismo será um fator de sustento da economia”
Apesar dos “vários desafios internos”, como aponta ser o caso do “novo aeroporto, da privatização da TAP e da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, a par da instabilidade internacional, com cenários de guerra, e da instabilidade económica, Francisco Calheiros indica que “Portugal não perde turistas”, uma vez que o turismo “cresce em todas as regiões”.

Apontando para os valores de 2024 em Portugal, ano em que se registaram “mais de 31 milhões de hóspedes, ultrapassaram os 80 milhões de dormidas e os 27 mil milhões de euros em receitas”, o presidente da CTP acredita que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos este ano.

“Penso que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos, já que continua a ser um país atrativo pela sua diversidade, pela qualidade dos seus produtos e serviços turísticos. É um país onde quem nos visita se sente seguro”, defende, acrescentando que “é o turismo que será, mais uma vez, um fator de sustento da economia. O pensamento positivo deve continuar a ser aquele que nos move”.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Créditos: DR
Alojamento

VIC Properties assina acordo de gestão hoteleira com a Six Senses para o seu projeto na Comporta

O projeto “Pinheirinho” da VIC Properties, na Comporta, vai contar com a gestão hoteleira da marca Six Senses, da IHG Hotels & Resorts. Com um hotel de 70 quartos e 58 branded residences, este será o segundo projeto hoteleiro da marca a abrir portas em Portugal, a seguir ao Six Senses Lisboa, e o primeiro no país com branded residences.

Publituris

A VIC Properties assinou um contrato de gestão hoteleira com a Six Senses para o seu projeto “Pinheirinho”, situado na costa da Comporta.

Com conclusão prevista para 2028, o Six Senses Comporta será o segundo projeto da marca de luxo da IHG Hotels & Resorts a abrir portas em Portugal, a seguir ao Six Senses Lisboa, e o primeiro no país com branded residences.

Desta forma, o futuro Six Senses Comporta vai contar com um hotel de 70 quartos e 58 branded residences.

A arquitetura do projeto promete “celebrar os contornos naturais dos pinhais, dos lagos e das dunas” do local em que se insere, como referido em nota de imprensa. Os 66 quartos de luxo e as suites de maiores dimensões serão alojados nas alas do edifício central, com opções de interligação para grupos maiores. As três villas jardim e a villa presidencial elevam o número total de alojamentos do hotel para 70 unidades.

Também as 58 branded residences, que vão desde moradias e apartamentos com dois a cinco quartos, refletem o local onde se encontram, assumindo os nomes de “Floresta”, “Duna” e “Lago”. Os residentes terão acesso a todas as comodidades e amenities exclusivas do hotel, bem como um lounge dedicado apenas aos proprietários.

Créditos: DR

Dos espaços de restauração farão parte um restaurante principal, centrado em ingredientes sazonais fornecidos pela horta local, um bar de piscina e um grill para opções de refeições informais. Acresce um wine bar, que destaca os produtores de vinho da região, o café deli e um mercado. A “Chef’s Table,” localizada na horta, acolherá eventos pop-up e aulas de culinária.

Às valências de restauração junta-se o Six Senses Spa Comporta. O edifício de entrada albergará o lounge de boas-vindas, com um ginásio topo de gama e um estúdio de ioga no primeiro andar. No edifício dedicado a tratamentos, os visitantes podem usufruir de uma variedade de terapias, enquanto no edifício termal podem encontrar uma piscina interior/exterior, sauna, e várias instalações de hidroterapia. A experiência fica completa com o “Alchemy Bar”, onde é possível criar produtos de spa naturais feitos à mão.

Ao anunciar o acordo, João Cabaça, cofundador e CEO da VIC Properties, afirmou: “Estamos muito orgulhosos e entusiasmados por acolher uma marca de tamanho prestígio como o Six Senses no Pinheirinho Comporta. Partilhando o mesmo compromisso de recuperar e preservar o riquíssimo património desta região, idealizámos, em conjunto, a construção de um legado duradouro, que não só respeite a terra, mas também assegure um futuro sustentável deste ativo para as gerações vindouras”.

Com 400 hectares de terreno, o Pinheirinho vai contar com um campo de golfe de 18 buracos, espaços desportivos e familiares ao ar livre, instalações equestres, trilhos naturais e hortas biológicas, além de acesso direto a pé à praia.

Leia também: Comporta vai contar com novo projeto turístico de 1,7 MM€

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Créditos: Just Frame It
Alojamento

Unlock Boutique Hotels passam a contar com selo da Casa Real Portuguesa

A celebração do protocolo entre a Unlock Boutique Hotels e a Casa Real Portuguesa foi anunciado esta quinta-feira, 13 de março, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Market. Este foi também o momento para o grupo de gestão hoteleira dar a conhecer o seu mais recente hotel no Douro, o Palacete Barão Forrester.

Carla Nunes

Os hotéis da Unlock Boutique Hotels passam a contar com o selo da Casa Real Portuguesa, após a celebração de um protocolo entre as duas entidades.

O anúncio foi feito esta quinta-feira, 13 de março, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Market, num momento em que estiveram presentes D. Duarte, Duque de Bragança; Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels e Pedro Marques da Costa, diretor de operações e desenvolvimento da empresa de gestão hoteleira.

Créditos: Just Frame It

Sobre o protocolo, Miguel Velez refere que este “permite-nos chegar a um segmento específico dentro dos nossos hotéis boutique e de charme, alguns dos quais representam em muito a história de Portugal e a conservação do património português”.

Já D. Duarte reforçou o seu apoio a “tudo o que sejam iniciativas de trabalhos que ajudam a preservar a nossa memória, cultura e identidade”.

Um novo hotel no Douro

Além do novo selo, a Unlock Boutique Hotels acrescentou mais um hotel ao seu portefólio, o Palacete Barão Forrester.

Localizada em Alijó, em Vila Real, a nova unidade a integrar a Unlock Boutique Hotels conta com 21 quartos e será alvo de dois projetos de remodelação: uma durante o verão, e uma outra em outubro, altura em que o hotel fecha portas para a fase final de remodelações.

“É um complemento na nossa oferta, um esforço para estarmos cada vez mais presentes na região do Douro”, afirma Miguel Velez, que explica que o intuito de expansão da empresa passa por “criar uma rede de hotéis que permita conhecer Portugal de lés-a-lés, de norte a sul do país”.

Sobre a parceria com a Fauchon para a abertura do primeiro hotel da marca em Portugal, Miguel Velez admite que continuam à procura de uma unidade em Porto e em Lisboa.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.