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“Nada na oferta de Portugal, enquanto destino turístico, está em contradição com as tendências de procura”

Em vésperas de congresso, o Publituris esteve à conversa com o presidente da Associação Portuguesa da Agências de Viagens e Turismo (APAVT). Com o mote “Fazer”, Pedro Costa Ferreira admite que 2023 não acompanhará o crescimento registado pelo turismo em 2022, dada a incerteza que se regista a nível global, tal como também não acredita numa decisão para o novo aeroporto em 2023. Quanto à semana de trabalho de quatro dias, a palavra escolhida foi “anedota”.

Victor Jorge

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“Nada na oferta de Portugal, enquanto destino turístico, está em contradição com as tendências de procura”

Em vésperas de congresso, o Publituris esteve à conversa com o presidente da Associação Portuguesa da Agências de Viagens e Turismo (APAVT). Com o mote “Fazer”, Pedro Costa Ferreira admite que 2023 não acompanhará o crescimento registado pelo turismo em 2022, dada a incerteza que se regista a nível global, tal como também não acredita numa decisão para o novo aeroporto em 2023. Quanto à semana de trabalho de quatro dias, a palavra escolhida foi “anedota”.

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Depois do “Reencontro”, em 2021, o mote do 47.º Congresso da APAVT é “Fazer”. E segundo o presidente da APAVT, ainda há muito que fazer. Consciente de que o setor não teria sobrevivido sem os apoios, Pedro Costa Ferreira espera mais, principalmente, no que diz respeito ao alargamento dos prazos das linhas de apoio ao pagamento dos vales. Mais cético está sobre os números que estão previstos para o turismo a longo prazo, admitindo não saber “como se pode pensar em atingir as metas que estavam traçadas para 2027 [27 mil milhões de euros em receitas turísticas], num destino turístico completamente dependente das acessibilidades aéreas para receber os seus turistas”. Assim, “parece que a parte mais difícil é mesmo decidir”. Já quanto à TAP, privada ou pública, o importante é “que consiga segurar o ‘hub’ português”.

O 47.º congresso da APAVT tem o tema “Fazer”. Olhando para estes quase três anos de pandemia e com uma guerra pelo meio, o setor do turismo e nomeadamente das agências de viagem poderiam ter feito mais?
Acho que o setor das agências de viagens fez bastante mais do que o imaginável. No início da pandemia repatriámos os nossos clientes e repatriámos os que não eram nossos clientes. Depois, ao longo da pandemia, reembolsámos todos os nossos clientes que não conseguiram viajar. No nosso primeiro cálculo do valor dos reembolsos, estimamos em 300 milhões de euros o valor reembolsado a todo o mercado. Depois, ao longo da pandemia, conseguimos interpretar as regras, as restrições de viagens que se alteravam de 15 em 15 minutos e foi através dessa interpretação e desse bom trabalho que pusemos uma boa parte dos portugueses a viajar.

No regresso à normalidade enfrentámos e aparentemente conseguimos gerir, pelo menos, as dificuldades de tesouraria que são próprias de todo o regresso à normalidade. Fizemos o ano de 2022 muito semelhante, enquanto setor, ao ano de 2019. E aqui estamos todos, vivos, a olhar o futuro e, por isso, acho que, com sinceridade, é difícil imaginar que poderíamos ter feito mais. E se pensarmos no que pensámos em março de 2020, quando nos questionávamos se era possível sobreviver dois ou três meses, acho que fomos para além do impossível.

2023 incerto, para pior
Mas também já o ouvi dizer que 2023 não será igual 2022.
Não. Acho que será seguramente pior do que 2022. Quão pior, não sabemos. Evidentemente que há alguns fatores de incerteza importantes, temos a guerra.

 

É difícil imaginar que poderíamos ter feito mais

 

Essa é a grande palavra: incerteza?
Sem dúvida. E quando olhamos o futuro é quase a única. Há trabalho à volta dela, mas a palavra definidora é a incerteza. Temos a guerra na Ucrânia, que não precisa de escalar. Enquanto durar, há a possibilidade de escalar e, portanto, a possibilidade de reverter todos os ganhos conseguidos até agora. A certeza que existe é a desaceleração económica. E quer a guerra continue, quer não continue, essa já é certa. Como somos um setor absolutamente sensível às variações de consumo, às expectativas e às incertezas do consumidor, parece óbvio que quer o outgoing, pela perda de poder de compra dos portugueses, quer o incoming, pela retração de vários mercados emissores, vamos ter um de 2023 inferior 2022.

Já tem algum cálculo?
Acho que esses fatores de incerteza nos dirão quão inferior. Não sabendo calcular, posso ter uma esperança. Demos um bom passo em frente na recuperação em 2022, porque fizemos um resultado semelhante a 2019. Faltarão provavelmente mais cinco anos desses resultados para chegarmos ao equilíbrio, mas pelo menos a possibilidade de ser um ano positivo seria para nós o mais importante. Ou seja, não se dar um passo atrás.

De fosse igual a 2022 já não era mau?
Se fosse igual a 2022, seria espetacular.

União à espera de apoios
No ano passado, o mote do Congresso da APAVT foi “Reencontro”. Na altura dizia-me que “mais do que nunca, é importante que o setor, mais do que se reunir, se una”. O setor uniu-se?
Não há uma resposta objetiva para isso. A minha resposta, que é subjetiva, é que o setor se uniu. Sobretudo, o setor voltou à normalidade e, ao voltar à normalidade, significa que as agências de viagens e concretamente as agências de viagens que fazem parte da APAVT voltaram a concorrer entre si. Portanto, esse é o principal traço de um setor económico. Se se uniu, acho que as agências de viagens perceberam muito bem, ao longo de 2022, que aquilo que as une é muito mais do que aquilo que as divide.

O Congresso vai ser, enfim, pelo menos em termos de adesão, outra vez um grande êxito. Conseguiu-se responder a dificuldades processuais muito importantes do ponto de vista da presença da APAVT na BTL, e conseguiu-se porque os associados se uniram à volta do projeto e deram uma grande mais-valia, até do ponto de vista do apoio financeiro. Conseguiu-se unir o capítulo aéreo, no sentido de se ter de se ter atingido um acordo com a IATA para revisão temporária dos critérios financeiros locais. E isso só foi possível porque, com todas as divergências e concorrência, os principais players, aqueles que estão no capítulo aéreo e que representam ao final cerca de 90% do BSP (Billing and Settlement Plan) conseguiram organizar-se à volta de uma proposta única. Os associados da APAVT cresceram de forma significativa e batemos os recordes conhecidos de 2002, que eram os únicos que existiam.

Portanto, eu diria que o outro setor se uniu, mas uma vez mais tenho consciência que não há uma resposta objetiva para isso.

 

Demos um bom passo em frente na recuperação em 2022, porque fizemos um resultado semelhante a 2019. Faltarão provavelmente mais cinco anos desses resultados para chegarmos ao equilíbrio

 

Falou se durante estes quase três anos muito dos apoios por parte das entidades oficiais. Sabendo que os tempos que aí vêm são de incerteza, espera mais apoios?
Os apoios que ocorreram durante a pandemia foram absolutamente essenciais. O apoio a fundo perdido que representou o layoff e o Apoiar.pt, e depois, num outro âmbito, o microcrédito do Turismo de Portugal, que funcionou sem juros, foram apoios que, um funcionaram bem, e dois foram essenciais à recuperação. Vamos ser claros, sem eles o setor não tinha resistido.

Se foram suficientes? Claro que não. Os balanços estão completamente destruídos e, portanto, achamos que os apoios deviam ter sido maiores.

Mas o valor dos apoios foi suficiente, mas o dinheiro não chegou, ou o valor que estava em cima da mesa foi simplesmente insuficiente?
O valor que estava em cima da mesa, nomeadamente, no Apoiar.pt foi completamente usado e, portanto, não foi suficiente. O que achamos é que devíamos ter mais uma tranche do Apoiar.pt. Aparentemente foi assinada uma nova tranche no acordo de Concertação Social e estará presente, esperemos, no orçamento. Estimamos que seja cerca de 10%, portanto, tivemos 700 milhões de euros de Apoiar.pt, estimamos em 70 milhões a verba que vai ser adjudicada a todas as empresas. Dizer isto, é dizer que provavelmente cada empresa que foi apoiada receberá mais 10% de apoio, é bem-vindo.

Depois, os processos de recapitalização não estão a correr bem nas grandes empresas e não são sequer existentes nas Pequenas e Médias Empresas. E são necessários porque os balanços estão completamente abalados, fruto da crise. Se não conseguirmos, de alguma maneira, repescar estes processos de recapitalização, pelo menos sugerimos e defendemos junto da tutela, que consigamos organizar, para quem queira e para quem necessite, o serviço da dívida, de modo a que dure um pouco mais tempo. Vamos falar das linhas de apoio ao pagamento dos vales. Se fosse possível alargar os prazos de quatro para oito anos ou de quatro para seis anos, seria bem-vindo.

 

Se quisermos manter o preço por uns anos ou eventualmente aumentá-lo, estamos condenados a melhorar o serviço

 

Está ser negociado?
Diria que está a ser tratado. Negociado é uma palavra demasiado forte neste sentido, até porque não temos divergências com a tutela relativamente a estes pontos. Estamos a tentar arranjar as condições técnicas e legais ou jurídicas para ser conseguido. Penso que são mais questões técnicas que estão aqui em jogo. Gostávamos muito que pudessem ser ultrapassadas.

Preço vs serviço
Dissecando um pouco o programa do Congresso da APAVT, mais do que fazer, a questão é como fazer? É preciso aumentar preço?
Não, eu que não. No curto prazo, o problema põe-se exatamente ao contrário. O que é que aconteceu em 2022? Aconteceu que Portugal, enquanto destino, aumentou preço e ao mesmo tempo diminuiu o serviço. O serviço ficou inferior? Porquê? Todos sabemos porquê. Porque houve uma resposta maciça da procura. A oferta teve uma resposta mais gradual e isso é um processo inflacionário de jogo da oferta e da procura.

Além disso, houve mais custos ou mais pressão inflacionária do lado dos custos e, portanto, tivemos aumento de preço.

Esse aumento de preço compensou o aumento de custos?
Julgo que sim, de modo geral. Sim, porque os resultados são bons, quer na hotelaria, quer nas agências de viagens. O que aconteceu foi a falta de pessoal. É uma situação conjuntural, sim. É uma situação gerível por um ano? Sim. É uma situação que não ocorreu só em Portugal. Sim. Mas se falarmos do médio e longo prazo, é algo que tem de ser resolvido. Porque se quisermos manter o preço por uns anos ou eventualmente aumentá-los, estamos condenados a melhorar o serviço.

E isso provavelmente leva-nos a uma das grandes questões empresariais e económicas do nosso tempo, que são as questões imigratórias. Portanto, um plano de imigração não apenas comunicado, mas que seja feito, lá está, “fazer”, que envolva a capacidade de atrair imigrantes, talento, a capacidade de os formar ou de virem formados e a, fundamentalmente, capacidade de os alojar.

Recentemente, no World Travel Market, o secretário-geral da OMT admitiu que era difícil repensar o turismo, já que o setor mudou tão rapidamente que foi muito difícil acompanhar essa mudança. O setor do turismo teve dificuldade em acompanhar essa mudança?
Responderia à pergunta de duas maneiras. A curto prazo, sim foi evidente. Mas a grande verdade é que há um regresso à normalidade do lado da oferta que tem um tempo necessariamente diferente ao regresso à normalidade do lado da procura.

Do lado da procura, é uma decisão. Podemos olhar para um interruptor e dizer eu não viajo, agora viajo. Do lado da oferta não é um interruptor, é uma onda que se vai formando e que tem de ganhar força. Portanto, desse ponto de vista, o turismo não acompanhou.

Agora, se analisarmos as palavras do secretário-geral da OMT do ponto de vista que o setor do turismo não acompanhou as tendências do consumidor, não estou de acordo. O que não é inusual porque estamos a falar da OMT, estamos a falar de políticos e os políticos nem sempre se encontram na mesma dimensão que o raciocínio dos empresários. Os resultados do turismo e o próprio crescimento do turismo ao longo dos últimos anos e a próprio crescimento, apesar de ter estado aquém da procura do turismo em 2022, prova que o turismo tem acompanhado as tendências de consumo.

Além disso, nem acho que essas tendências de consumo sejam más notícias para Portugal. Pelo contrário. Para já, não creio que a pandemia tivesse trazido novas tendências. Trouxe aceleração de tendências já bem construídas e já bem identificadas como a autenticidade, a sustentabilidade, a natureza, o comércio justo, o ‘slow tourism’, o digital, tudo isso são tendências que já estavam bem definidas, só foram aceleradas.

Nada na oferta de Portugal, enquanto destino turístico, está em contradição com as tendências de procura. Portanto, nem sequer acho que nessas tendências haja más notícias para Portugal. Assim se resolvam outras questões, como o aeroporto de Lisboa, para podermos concretizar a boa resposta que parece existir do lado da oferta.

 

Se ninguém está à espera do milagre de Fátima, ao menos comece a fazer as obras do aeroporto de Lisboa

 

Turbilhão TAP
Estamos com uma greve marcada [8 e 9 de dezembro] que irá ter um forte impacto na TAP. Como vê estas greves neste período, sabendo que nos aproximamos de uma época do ano em que as pessoas viajam muito e onde estas greves fazem, como se costuma dizer, muita mossa?
É verdade, fazem mossa. Aliás, fazem mossa não apenas se não forem realizadas, porque a partir de determinada altura a companhia aérea tem de gerir os voos e tem de arranjar alternativas. Muitas vezes, a verdadeira picada do escorpião é quando elas são desconvocadas na véspera, quando a companhia aérea tem os custos e tem os voos vazios. Portanto, não basta desconvocar, tem de ser desconvocada em tempo útil.

A TAP está num modelo de uma enorme exigência que é cumprir o plano de recuperação. Vai precisar de muito trabalho, de muita competência e de muita sorte. Temos a guerra, temos o fuel, a inflação global, a falta de mão de obra, a desorganização nos aeroportos. No caso da TAP, em específico, temos o brutal desafio que é o aeroporto de Lisboa. Portanto, a TAP está num turbilhão.

Uma tempestade perfeita?
Para ser perfeita, só falta juntar as greves e portanto, se ela não é perfeita, fica perfeita com as greves. Temos muita pena que esteja a acontecer.

Ainda relativamente ao dossier TAP, também está em cima da mesa a privatização. Como é que a APAVT olha para este dossier?
A APAVT nunca, ao longo dos últimos tempos, discutiu a origem do capital da TAP.

Mas são a favor de uma privatização?
Não precisamos de estar a favor de uma privatização. Se me perguntar se eu, enquanto pessoa, no meu olhar económico, sou a favor da iniciativa privada? Eu digo, sem hesitação que sim. Mas não devo transportar essa minha visão individual para a liderança de uma associação. E na realidade, a APAVT não precisa de uma TAP privatizada. A APAVT precisa de uma TAP que consiga desenvolver o processo de crescimento, de uma TAP que consiga segurar o ‘hub’ português e de uma TAP que tenha êxito no processo de recuperação. Aparentemente, estes três desafios poderão ser resolvidos por uma TAP com capital estatal ou por uma TAP com capital privatizado.

Mas a questão do ‘hub’, e existindo grupos interessados como a IAG (British Airways e Iberia), Lufthansa e/ou Air France-KLM, acredita na manutenção do ‘hub’ de Lisboa?
Não estou preocupado com isso, até porque o principal valor da TAP é o ‘hub’. Portanto, creio que nos processos de privatização é evidente que quem esteja à procura do ‘hub’ vai querer e tem mais valor a TAP para esses candidatos. O que espero num eventual processo de privatização é que ganhe alguém cuja estratégia inclua o ‘hub’ de Lisboa para juntar a outros ‘hubs’. Julgo que, teoricamente, a Ibéria faz mais um movimento de atrapalhar a privatização do que propriamente ir a jogo.

 

Decidir e fazer
Já relativamente ao novo aeroporto, antes de fazer a decidir.
Sim, antes de fazer há que decidir. Aliás, parece-se que a parte mais difícil é mesmo decidir.

E espera uma decisão até ao final de 2023?
Tenho vergonha em responder de forma desenvolvida. Mas a resposta é não, não espero que seja decidido em 2023.

 

Face à incerteza óbvia de tudo o que nos rodeia, construir mais certezas é ter uma estratégia definida, ter um foco e um desenvolvimento de um plano de negócios coerente com essa estratégia e manter uma proximidade brutal ao cliente

 

Isso acarreta, naturalmente, custos enormes para o turismo português?
Absolutamente brutais. Nem sei como é que se pode pensar em atingir as metas que estavam traçadas para 2027 [27 mil milhões de euros em receitas turísticas], antes da pandemia, no pós-pandemia, num destino turístico completamente dependente das acessibilidades aéreas para receber os seus turistas, em que nas acessibilidades aéreas Lisboa é a maior porta de entrada e que está esgotada. Nem consigo entender a coerência da tentativa de atingir esses objetivos, sendo que faço, eventualmente, um comentário que é, se ninguém está à espera do milagre de Fátima, ao menos comece a fazer as obras do aeroporto de Lisboa.

Um dos painéis do congresso da APAVT é mesmo “Crescer com as atuais acessibilidades. Qual o milagre?”.
Esse é o ponto. Eu colocaria as obras do aeroporto de Lisboa em execução, já que todos estamos dependentes, para sermos realistas, na boa execução dessas obras, para melhorar a eficiência do aeroporto, face à inoperância dos políticos.

Dito isto, gostaria de comentar que apesar da Comissão de Acompanhamento, que tem mais ou menos 20 intervenientes, ainda não ter reunido, que tenha conhecimento. É preciso dizer que o presidente desta Comissão, o presidente da Ordem dos Economistas e o presidente da Ordem dos Engenheiros, antes da Comissão reunir, já todos eles defenderam publicamente Alcochete. Portanto, aparentemente, as opiniões, parece estarem muito alinhadas.

Há relativamente pouco tempo ficámos a saber os números da atividade turística em Portugal. O Turismo de Portugal lançou uma forte campanha para o mercado dos Estados Unidos. Os mercados em que Portugal está a apostar são os mais corretos?
De um modo geral, julgo que sim. A aposta no mercado norte americano, até por questões conjunturais, parece-me uma decisão muito acertada. Mais do que o mercado norte americano, penso que a decisão acertada é nos mercados de ‘long haul’. Porquê? Porque não exigem o verão para viajar e, portanto, permitiria gerir a sazonalidade, não exigem praia para viajar, logo permitiria ganhar mais territórios turísticos. Ora, menos sazonalidade e mais territórios turísticos, são bons movimentos em direção a um crescimento com menor pressão turística. Do ponto de vista estratégico, os mercados de ‘long haul’ e o mercado norte americano, até por uma questão de proximidade, parecem-me apostas absolutamente válidas.

Conjunturalmente, julgo que o Turismo Portugal está a apostar um pouco na valorização do dólar para proteger, uma eventual, já certa, retração de alguns mercados emissores europeus, nomeadamente, Reino Unido e Alemanha.

Houve dois temas que, com a pandemia, de facto, foram reforçados: a digitalização e a sustentabilidade. A APAVT aderiu, em março, ao programa europeu SUSTOUR. Como tem corrido a adesão por parte dos associados da APAVT a este programa?
É um primeiro passo e, portanto, temos de o ver com alguma humildade. Assim, obriga-nos a manter estes processos como um dos pilares de atuação nos próximos anos. Mas a verdade é que está a correr muito bem.

Em primeiro lugar, na sua origem, apenas cinco associações europeias e a Confederação Europeia (ECTA) aderiram ao projeto inicial do SUSTOUR. Portanto, em seis associações, uma delas é a APAVT. Em segundo lugar, em termos de adesão dos associados a parte tem cerca de 60 associados que aderiram e, julgo, é a associação com maior adesão de associados de todas as que concorreram. Segunda boa notícia.

Em terceiro lugar, os trabalhos decorrem com uma dinâmica incrível, porque, não sendo difícil do ponto de vista técnico, é de facto muito trabalhoso porque é uma certificação, não é a compra de um selo. É uma certificação que obriga a uma mudança, nalguns casos, quase radical de comportamentos e, portanto, não é uma coisa fácil.

Esperamos até setembro do próximo ano, as empresas que tiverem êxito, terem os seus processos relativamente terminados. Dito isto, o SUSTOUR é apenas um passo no nosso processo de sustentabilidade, porque é um fundo europeu que apoia financeiramente os processos. Mais importante do que o SUSTOUR é o nosso acordo com a “Travelife”, uma empresa europeia certificadora a nível internacional e, por isso, continuamos a sugerir e a trabalhar junto dos associados para que novos processos de sustentabilidade se produzam. Não têm é o apoio financeiro de um fundo europeu que é o SUSTOUR. Dito isto, não tendo esse apoio financeiro, não são processos caros. Não será um problema financeiro, será um problema de decisão e depois de trabalho árduo para se atingir a certificação.

Nadim Habib, um dos key note speakers do próximo congresso da APAVT referia, em entrevista ao Publituris, que “é preciso construir mais certezas e não navegar constantemente na incerteza”. Como é que as agências de viagem em Portugal podem construir mais certezas?
Essa é uma ‘million dolar question’. A primeira resposta é, cada agência de viagens é um olhar sobre o mercado e, portanto, a constituição de certezas tem tanta diversidade quanto o número de agências de viagens. Tentando unir num mínimo denominador comum, todos estes ‘approach’, diria que, face à incerteza óbvia de tudo o que nos rodeia, construir mais certezas é ter uma estratégia definida, ter um foco e um desenvolvimento de um plano de negócios coerente com essa estratégia e manter uma proximidade brutal ao cliente.

Como olha para a possibilidade de um regime laboral de quatro dias?
Tenho vergonha de responder muito extensamente. É uma anedota, ponto de exclamação.

Logo no início da nossa conversa falou na importância da APAVT estar com os seus associados na BTL. Voltamos a ter a APAVT e os seus associados na BTL 2023?
Voltamos e, provavelmente, com maior presença de sempre. Foi um processo francamente difícil, o aumento de custos, de um modo geral, é conhecido, o aumento de custos na BTL existe e é concreto. Tivemos dúvidas e chegámos a duvidar que podíamos manter a nossa presença na BTL. E isso foi do conhecimento de todos, dos nossos associados e também da BTL.

A grande verdade é que tivemos uma muito boa resposta por parte dos nossos associados face aos novos compromissos que temos de assumir e houve uma decisão muito forte, que juntou mais compromissos de cada associado e muito provavelmente mais associados presentes.

Pode acontecer de facto, que depois de um processo difícil onde chegámos a não ver a luz ao fundo do túnel, poderemos vir a entrar numa sala que nunca teve tanta luz.

Depois deste congresso e pegando no mote do mesmo, “Fazer”, o que é que a APAVT vai fazer em prol do turismo nacional e dos seus associados?
Vai fazer aquilo que lhe dá a vida desde 1950. Em primeiro lugar, vai apoiar as causas dos agentes de viagens onde elas se colocarem. E é sempre muito dinâmico e há sempre muitas surpresas. Veja as causas dos agentes viagens em janeiro de 2020 e em abril de 2020. Em segundo lugar, vai continuar a envolver as agências de viagens à volta daquilo que as une, que é muito mais do que aquilo que as separa. E, em terceiro lugar, vai continuar a ser um parceiro exigente, leal e independente junto da tutela. Isto abarca tudo o que já fizemos e vamos continuar a fazer.

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eDreams ODIGEO regista 16,2 milhões de reservas e aumenta rentabilidade no último ano fiscal

A eDreams ODIGEO atingiu vários recordes no último ano fiscal, incluindo os níveis mais elevados de sempre de reservas, incluindo no canal mobile, receitas e subscritores. O crescimento das vendas, aliado à melhoria das margens, resultou numa “aceleração da rentabilidade”.

Publituris

A eDreams ODIGEO registou, no ano fiscal que terminou a 31 de março de 2023, um total de 16,2 milhões de reservas, valor que ficou 29% acima do anterior recorde, que tinha sido alcançado em 2022, e que foi ainda 42% mais alto que no período pré-pandemia.

“A empresa atingiu vários recordes no período indicado, incluindo os níveis mais elevados de sempre de reservas, reservas pelo canal mobile, receitas e subscritores. O crescimento contínuo e rápido das vendas, associado a uma melhoria acentuada das margens, resultou numa aceleração da rentabilidade”, resume a eDreams ODIGEO.

A agência de viagens online congratula-se com os resultados alcançados, uma vez que os mercados de viagens na Europa e no mundo ainda continuam abaixo dos níveis anteriores à pandemia, enquanto a eDreams ODIGEO está a superar os níveis pré-pandemia há sete meses consecutivos.

Na atividade comercial, a eDreams ODIGEO também alcançou resultados positivos, com “um crescimento rápido e contínuo da margem de receitas e uma melhoria acentuada das margens, resultando numa rentabilidade em alta”, tendo alcançado receitas de 569,6 milhões de euros,  num aumento de 49%, suportado no crescimento das reservas. Já a margem de receita somou 621 milhões de euros, registando um acréscimo de 47% num só ano.

“A empresa registou um forte crescimento da rentabilidade”, indica a eDreams ODIGEO, revelando que as “margens melhoraram acentuadamente” e aumentaram oito pontos percentuais desde o início do ano, enquanto o lucro marginal e o lucro marginal cash se situaram nos 113.2 milhões de euros e 164.7 milhões de euros, respetivamente, num aumento correspondente de 71% e 53% em relação ao valor do exercício de 2022.

Para os resultados agora apresentados, destaca a empresa, muito contribuiu o Prime, o primeiro e maior programa de subscrições de viagens do mundo, que apresentou um desempenho notável com a adição de 1.7 milhões de novos subscritores, ultrapassando os 4.3 milhões no final do quarto trimestre, o que representa mais 64% do que há apenas um ano.

Os resultados positivo permitiram ainda reduzir os prejuízos registados, que somaram 34,7 milhões de euros, numa descida de 33,6% face a período homólogo, valor que compara com os 52,3 milhões de euros de prejuízo que a empresa tinha apresentado no último ano fiscal.

Os bons resultados levam também a eDreams ODIGEO a reafirmar os seus objetivos para 2025, ano em que a empresa espera ter já mais de 7.25 milhões de membros Prime, cerca de 80 euros de Receita Média Por Utilizador (ARPU, na sua sigla em inglês) e um EBITDA Cash superior a 180 milhões de euros.

“Estamos muito satisfeitos por podermos reportar resultados extraordinários em mais um ano de sucesso na nossa execução estratégica. Mesmo com os desafios colocados pelas condições do mercado, continuámos a registar um desempenho superior ao do setor das viagens e melhorámos significativamente a rentabilidade do nosso negócio, que foi principalmente impulsionada pela nossa plataforma de subscrições exclusiva”, congratula-se Dana Dunne, CEO da eDreams ODIGEO.

 

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Agência Abreu é Marca de Confiança há 23 anos consecutivos

A “qualidade, relação custo/benefício e ética de marca” foram os pontos fortes que valeram à Agência Abreu a atribuição do selo Marca de Confiança, que lhe é atribuído há 23 anos consecutivos.

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A Agência Abreu renovou esta quinta-feira, 25 de maio, o selo Marca de Confiança na categoria Agências de Viagens, distinção que arrecada há 23 anos consecutivos pela “qualidade, relação custo/benefício e ética de marca”.

“A consolidação como a Marca de referência entre as Agências de Viagens, prova que todos os esforços que envidámos nos últimos anos cumpriram o propósito e, por isso, continuamos merecedores da Confiança dos nossos Clientes”, considera Pedro Quintela, diretor de Vendas e Marketing da Agência Abreu.

A Agência Abreu reuniu mais de 70% da votação, na categoria Agências de Viagens, na votação promovida pela Selecções do Reader’s Digest, que promove a atribuição do Selo Marcas de Confiança.

O Estudo ‘Marcas de Confiança’ divulga as Marcas, Personalidades e Organizações, Instituições e Profissões, Sociedade e Marcas Ambiente em que os Portugueses mais confiam.

 

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Nova Edição: Nomeados dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, México e Africa’s Travel Indaba

A nova edição do Publituris faz capa com os nomeados para a próxima edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, que vão ser entregues a 6 de julho, numa cerimónia a decorrer no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça. Além dos prémios, esta edição inclui também um dossier sobre Turismo Rural e de Experiências, uma entrevista ao novo diretor-geral do Hilton Porto Gaia, uma reportagem sobre Cancún e a Riviera Maya, e outra sobre a Africa’s Travel Indaba 2023.

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A nova edição do Publituris, a última do mês de maio, faz capa com os nomeados para a próxima edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, que vão ser entregues a 6 de julho, numa cerimónia a decorrer no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Este ano, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias, incluindo Companhia de Aviação, Companhia de Aviação Lowcost, Rent-a-car, Operador Turístico, Rede de Agências de Viagens, Companhia de Cruzeiros, Cadeia Hoteleira, Hotel de Cinco Estrelas, Hotel de Quatro Estrelas, Hotel Resort, Boutique Hotel, Hotel de Cidade, Hotel MICE, Hotel de Praia, Turismo Rural, Enoturismo, Campo de Golfe, Parque Temático e Diversões, Empresa de Animação Turística, Marina, Destino Internacional e Região de Turismo Nacional.

As votações para escolher os vencedores abrem na segunda-feira, 29 de maio, e decorrem até 26 de junho de 2023.

Além dos prémios sujeitos a votação, os Publituris Portugal Travel Awards vão também entregar o prémio carreira “Belmiro Santos”, que será diretamente atribuído pela redação do jornal Publituris.

A capa desta edição do Publituris chama também a atenção para um dossier sobre Turismo Rural e de Experiências, um tipo de turismo baseado nas emoções e para o qual Portugal conta com uma vasta oferta, numa aposta que remete para a autenticidade nacional.

No âmbito deste dossier, leia também uma entrevista a Marta Cabral, presidente da direção da Associação Rota Vicentina, e fique ainda a conhecer a associação “Madeira Rural”, que não se limita a disponibilizar alojamento, funcionando antes como um lugar de refúgio, bem-estar e hospitalidade.

Nesta edição, contamos-lhe ainda tudo sobre o início da operação da Newblue, a bordo do A350-900, do grupo World2Meet, no México, que arrancou a 30 de abril e que convidou o Publituris a descobrir Cancún e a Riviera Maya, numa presstrip que, além das praias, deu a conhecer a cultura e história mexicanas.

O início deste mês de maio ficou ainda marcado pela realização de mais uma edição da Africa’s Travel Indaba, uma das maiores feiras de turismo da África do Sul, na qual o Publituris marcou presença e onde aproveitámos para saber um pouco mais sobre um país conhecido pelos safaris, mas que conta com uma oferta diversa que os turistas portugueses devem descobrir, apesar dos baixos números que o mercado nacional ainda representa.

A feira de turismo da África do Sul, que decorreu em Durban, entre 9 e 11 de maio, foi ainda palco de um importante debate que abordou o estado atual do turismo sul-africano e de toda a África, no qual se apontaram os problemas na emissão de vistos turísticos e a reduzida oferta de voos como os principais desafios a ultrapassar para o desenvolvimento turístico africano.

A nova edição do Publituris conta ainda com uma entrevista a Jan Ringertz, novo diretor-geral do Hilton Porto Gaia, unidade hoteleira que abriu há ano e meio e que tem vindo a contribuir para posicionar Vila Nova de Gaia como um destino Premium.

Nesta edição, além do Check-In, as opiniões são assinadas por Bárbara de Sousa (professora do ISAG – European Business School), Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Marta Villares (professora do departamento de turismo do ISCE, guia-intérprete e T-Guide certificada), Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE) e António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras.

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Edição Digital: Nomeados dos Publituris Portugal Travel Awards, México e Africa’s Travel Indaba

A nova edição do Publituris faz capa com os nomeados para a próxima edição dos Publituris Portugal Travel Awards, que vão ser entregues a 6 de julho, numa cerimónia a decorrer no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça. Além dos prémios, esta edição inclui também um dossier sobre Turismo Rural e de Experiências, uma entrevista ao diretor-geral do Hilton Porto Gaia, uma reportagem sobre Cancún e a Riviera Maya, e outra sobre a Africa’s Travel Indaba 2023.

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A nova edição do Publituris, a última do mês de maio, faz capa com os nomeados para a próxima edição dos Publituris Portugal Travel Awards, que vão ser entregues a 6 de julho, numa cerimónia a decorrer no Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel, em Alcobaça.

Este ano, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias, incluindo Companhia de Aviação, Companhia de Aviação Lowcost, Rent-a-car, Operador Turístico, Rede de Agências de Viagens, Companhia de Cruzeiros, Cadeia Hoteleira, Hotel de Cinco Estrelas, Hotel de Quatro Estrelas, Hotel Resort, Boutique Hotel, Hotel de Cidade, Hotel MICE, Hotel de Praia, Turismo Rural, Enoturismo, Campo de Golfe, Parque Temático e Diversões, Empresa de Animação Turística, Marina, Destino Internacional e Região de Turismo Nacional. As votações para escolher os vencedores abrem na segunda-feira, 29 de maio, e decorrem até 26 de junho de 2023.

Além dos prémios sujeitos a votação, os Publituris Portugal Travel Awards vão também entregar o prémio carreira “Belmiro Santos”, que será diretamente atribuído pela redação do jornal Publituris.

A capa desta edição do Publituris chama também a atenção para um dossier sobre Turismo Rural e de Experiências, um tipo de turismo baseado nas emoções e para o qual Portugal conta com uma vasta oferta, numa aposta que remete para a autenticidade nacional.

No âmbito deste dossier, leia também uma entrevista a Marta Cabral, presidente da direção da Associação Rota Vicentina, e fique ainda a conhecer a associação “Madeira Rural”, que não se limita a disponibilizar alojamento, funcionando antes como um lugar de refúgio, bem-estar e hospitalidade.

Nesta edição, contamos-lhe ainda tudo sobre o arranque da operação da Newblue, do grupo World2Meet, para o México, que arrancou a 30 de abril e que convidou o Publituris a descobrir Cancún e a Riviera Maya, numa presstrip que, além das praias, deu a conhecer a cultura e história mexicanas.

O início deste mês de maio ficou ainda marcado pela realização de mais uma edição da Africa’s Travel Indaba, uma das maiores feiras de turismo da África do Sul, na qual o Publituris marcou presença e onde aproveitámos para saber um pouco mais sobre um país conhecido pelos safaris, mas que conta com uma oferta diversa que os turistas portugueses devem descobrir, apesar dos baixos números que o mercado nacional ainda representa.

A feira de turismo da África do Sul, que decorreu em Durban, entre 9 e 11 de maio, foi ainda palco de um importante debate que abordou o estado atual do turismo sul-africano e de toda a África, no qual se apontaram os problemas na emissão de vistos turísticos e a reduzida oferta de voos como os principais desafios a ultrapassar para o desenvolvimento turístico africano.

A nova edição do Publituris conta ainda com uma entrevista a Jan Ringertz, diretor-geral do Hilton Porto Gaia, unidade hoteleira que abriu há ano e meio e que tem vindo a contribuir para posicionar Vila Nova de Gaia como um destino Premium.

Nesta edição, além do Check-In, as opiniões são assinadas por Bárbara de Sousa (professora do ISAG – European Business School), Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Marta Villares (professora do departamento de turismo do ISCE, guia-intérprete e T-Guide certificada), Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE) e António Paquete (economista e consultor de empresas).

Leia a edição aqui.

 

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Consultia Business Travel e APAVT criam parceria para apoiar viagens de negócios

A parceria entre a Consultia Business Travel e a APAVT visa “proporcionar apoios e benefícios para satisfazer as necessidades dos clientes no planeamento das viagens de negócios”.

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A Consultia Business Travel e a Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) estabeleceram uma parceria que visa “proporcionar apoios e benefícios para satisfazer as necessidades dos clientes no planeamento das viagens de negócios”.

Num comunicado enviado à imprensa, a empresa, que é especializada na gestão integral das viagens de negócios através da plataforma Destinux, que foi lançada no ano passado, explica que esta parceria vai resultar num “conjunto de benefícios adicionais”.

“Para além do acesso gratuito a formações e seminários técnicos a Consultia Business Travel em conjunto com a APAVT disponibilizam aos clientes o serviço Provedor do Cliente que garante a resolução e acompanhamento das reclamações dos passageiros de forma rápida e justa durante o processo de planeamento e mesmo durante a experiência de viagem”, indica o comunicado divulgado.

Esta parceria, acrescenta a Consultia Business Travel, vem também contribuir para reforçar a posição da empresa no mercado português, assim como o seu “compromisso com os clientes através da disponibilização de novas ferramentas para o planeamento e assistência durante as viagens de negócios”.

“A nossa incorporação na APAVT é um sinal claro do nosso compromisso com o mercado português, e por isso quisemos fazê-lo de mãos dadas com esta organização de referência no setor. Devemos estar muito atentos e antecipar o mercado e, por isso, é crucial contar com os melhores aliados e a APAVT é uma associação com uma vasta experiência no sector que proporciona aos seus membros recursos para continuar a melhorar”, defende Carlos Martínez, CEO da Consultia Business Travel.

De acordo com o responsável, a empresa está focada em “continuar a ajudar cada vez mais empresas nos seus objetivos empresariais, através da gestão eficiente das suas viagens com a Destinux”, a plataforma que “digitaliza a gestão das viagens de negócios sem perder o toque humano com uma pessoa com nome e apelido que os assiste antes, durante e depois da viagem”.

 

 

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Nortravel propõe programas em navios da MSC Cruzeiros

O operador turístico Nortravel propõe ao mercado um conjunto de programas para este ano em navios da MSC Cruzeiros, e anuncia algumas partidas ainda com lugares disponíveis. Todos os cruzeiros contam com assistente privativo Nortravel, enquanto as excursões estão incluídas, bem como o pacote de bebidas a bordo.

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No navio MSC Fantasia, o “Cruzeiro nos Fiordes da Noruega” tem partidas garantidas de Lisboa ou Porto em voos TAP para Hamburgo para embarque no navio, nas datas de 8 de julho, 22 de julho e 5 de agosto. Com duração de nove dias, este cruzeiro inclui 15 refeições e cinco visitas, designadamente a Bergen, Nordfjordeid ou Vik|Sogn, Olden ou Molde, Stavanger e uma noite em hotel de quatro estrelas em Hamburgo. O preço por pessoa em camarote duplo apresenta-se desde 2.264 euros.

Já o “Cruzeiro na Islândia” tem partidas garantidas de Lisboa em voos TAP para Hamburgo para embarque no navio, com o MSC Preziosa a 26 de julho e com o MSC Fantasia a 20 de agosto. Com duração de 12 dias, a viagem oferece 21 refeições e cinco visitas para Kirkwall, Reykjavik, Isafjordur, Akureyri e Lerwick ou Invergordon. O cruzeiro custa desde 2.866 euros por pessoa em camarote duplo.

 

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Bestravel tem nova Brand Manager

Catarina Figueira assumiu esta quarta-feira, 24 de maio, as novas funções de Brand Manager da Bestravel, onde tem a cargo a gestão e a estratégia de marketing e comunicação da rede de agências de viagens do grupo Newtour.

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A Bestravel tem, desde esta quarta-feira, 24 de maio, uma nova Brand Manager, cargo que passou a ser ocupado por Catarina Figueira, profissional que já iniciou as novas funções e que estava no grupo Newtour desde setembro de 2021.

“Nas suas novas funções, Catarina Figueira ficará 100% dedicada à Bestravel e assumirá a gestão e a estratégia de marketing e comunicação, combinando as áreas de online e offline e trabalhando em proximidade com as agências da marca”, indica a Bestravel, em comunicado.

A nova Brand Manager da Bestravel conta com uma carreira profissional de mais de 10 anos, ao longo dos quais passou já por diferentes funções na área de Marketing e Comunicação, desde o marketing digital, gestão de marca, social media marketing, paid advertisement, marketing de influência, e-commerce, entre outros, de marcas como a Inglot Portugal, a Abreu Viagens e a Masterlink.

No grupo Newtour, onde Catarina Figueira já desempenhava funções, a profissional estava dedicada à área digital da marca de franchising.

“Após quase dois anos a trabalhar a área digital, é com satisfação que ocupo a posição de Brand Manager, assumindo um papel ainda mais ativo na construção da marca, especialmente num ano tão importante em que celebramos 20 anos e somos distinguidos como marca nº.1 do consumidor. Quero continuar a reforçar a presença e crescimento da marca, trabalhando com as nossas franquias, para criar ainda mais valor”, compromete-se a nova responsável.

Já Ricardo Teles, diretor Operacional da Bestravel, considera que Catarina Figueira é “a profissional perfeita para assumir a gestão da Bestravel em todas as plataformas em que a marca atua”, contando com quase dois anos de sucesso a trabalhar a área digital da marca.

“Acreditamos que esta é a progressão natural da integração da Catarina dentro do universo Bestravel. Desejo os maiores sucessos nestas novas funções e que possamos, em conjunto, construir o futuro e o sucesso da marca Bestravel”, acrescenta Ricardo Teles.

 

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Viagens Tempo lançam programação para a China até abril de 2024

As Viagens Tempo lançaram programação para a China até abril de 2024, numa oferta que contempla programas de oito, 12 e 15 dias, cujos preços começam nos 2.170 euros por pessoa.

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As Viagens Tempo lançaram a sua programação para a China até abril de 2024, oferta que contempla programas de oito, 12 e 15 dias, com preços que começam nos 2.170 euros por pessoa.

Até abril de 2024, as Viagens Tempo contam com os programas “Os Dois Dragões”, “As Muralhas do Imperador”, “A Terra do Yin e Yang” e “Paraíso na Terra I”, que visitam diferentes partes da China.

O preço mais baixo apresentado pelas Viagens Tempo para a China destina-se ao programa “Os Dois Dragões”, que visita a China e Xangai, tem a duração de oito dias e inclui ainda quatro refeições.

Os programas para a China incluem voos, alojamento e refeições (conforme mencionado no programa), assim como taxas aeroportuárias, acompanhamento de guias locais em espanhol. Já o visto de entrada na China (175 euros por pessoa) não está incluído nos valores dos programas.

Todos os programas para a China até abril do próximo ano estão já disponíveis para reserva no website das Viagens Tempo.

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Soltrópico já disponibiliza programação para Réveillon no Brasil

O operador turístico Soltrópico anunciou, esta segunda-feira, a sua operação charter para o fim de ano no Brasil, mais concretamente para Salvador e Natal, bem como o reforço da programação regular para outras cidades brasileiras nesse período.

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A Soltrópico já tem disponível a sua operação charter para o fim de ano para o Brasil, nomeadamente para Salvador da Bahia e Natal, com partida de Lisboa. Este é o segundo ano que o operador turístico aposta no destino Natal com operação charter.

Além disso, o operador turístico também tem programação em lugares garantidos na TAP Air Portugal para os destinos Maceió, Recife, Fortaleza e Salvador, ampliando e diversificando assim a sua oferta para o Brasil.

A operação para Salvador da Bahia, com saída no dia 27 de dezembro de 2023 e regresso a 3 de janeiro de 2024, consiste num pacote de sete noites com preços desde 1.828 euros por pessoa, em quarto duplo standard, em regime de APA no quatro estrelas Vila Galé Salvador. Num segmento premium, no cinco estrelas Iberostar Selection Praia do Forte, em quarto duplo, regime de Tudo Incluído, o pacote tem o valor desde 3.761 euros por pessoa e já inclui o jantar de passagem de ano. O programa inclui também passagem aérea em voos SATA Azores Airlines com direito a um pacote de bagagem, transferes, seguro de viagem Soltrópico Global, taxas, serviço e IVA.

O charter para Natal tem saída no dia 26 de dezembro de 2023 e regresso a 2 de janeiro de 2024. O pacote de sete noites custa desde 2.897 por pessoa, em quarto duplo standard, em regime de tudo incluído, com a festa de fim-de-ano incluída, no cinco estrelas Vila Galé Touros. O programa inclui também passagem aérea em voo SATA Azores em transferes, seguro de viagem Soltrópico Global, taxas, serviço e IVA.

Em ambas as operações charter existe a possibilidade de reserva do avião em executiva.

Por sua vez, a operação regular com lugares garantidos na TAP, com saídas de Lisboa, tem várias opções de hotelaria nos respetivos destinos.

Recife, com partidas a 26, 27 e 28 de dezembro, consiste num pacote de sete noites e tem o valor de 3.643 euros como preço base, por pessoa, em quarto Luxury with bath, em regime de tudo incluído no The Westin Porto Galinhas All Inclusive.

Para Fortaleza, as saídas serão a 26, 27 e 28 de dezembro. O pacote de sete noites custa desde 3.420 euros por pessoa, em quarto Deluxe, em regime de Full Board no Dom Pedro Laguna.

O programa de Maceió, com partida no dia 28 de dezembro, consiste num pacote de sete noites e tem o valor desde 3.542 euros por pessoa, em quarto Studio family, em regime de Tudo Incluído no Pratagy Beach Resort All Inclusive.

Sandro Lopes, diretor de Vendas da Soltrópico, refere que o Brasil é um destino estratégico dentro do portefólio do operador turístico, e “o lançamento desta programação antecipada mostra o quanto estamos empenhados em dar mais dinamismo ao produto que temos disponível”.

O responsável acrescenta que “voltamos a apostar em Salvador da Bahia que, desde 2017, é um dos principais destinos da programação de fim-de-ano da Soltrópico, sempre com bons níveis de procura”, enquanto, o charter para Natal “é um sinal do sucesso do lançamento da operação no ano passado e estamos com excelentes perspetivas para este ano”.

Sandro Lopes destaca ainda que “queremos fortificar mais a nossa oferta no Brasil com a aposta em lugares garantidos com a TAP Air Portugal, permitindo um produto vasto, com hotelaria com confirmação imediata.”

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GEA leva associados ao México, Vietname & Istambul e Quénia & Tanzânia em três famtrips

O agrupamento de agências de viagens GEA está a promover um conjunto de três famtrips exclusivas durante este mês de maio, levando 36 agentes de viagens a aprofundar os seus conhecimentos sobre cinco destinos distintos.

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Estas viagens que se iniciaram a 7 de maio e terminam a 29 de maio, serão marcadas por momentos de aprendizagem com visitas às principais unidades hoteleiras, bem como excursões que permitirão conhecer os melhores locais a visitar. Refira-que que estas três famtrips foram precedidas por mais três iniciativas semelhantes, que tiveram lugar em fevereiro, a São Tomé e Príncipe, com o apoio da Sonhando, em abril, a Punta Cana, com o apoio da Jolidey, e a Djerba, em colaboração com a Egotravel.

A primeira famtrip, que aconteceu de 7 a 15 de maio e contou com a presença de oito agências associadas GEA, deu a conhecer o Quénia e a Tanzânia, dois destinos africanos que cada vez mais captam a atenção dos turistas nacionais. Esta viagem contou com o apoio das companhias aéreas Airfrance/KLM e o operador turístico Icárion.

A segunda viagem de familiarização contou com a presença de nove agências associadas GEA, deu a conhecer o Vietname e Istambul, explorando o stopover em Istambul como complemento a este destino, e contou com a colaboração da Turkish Airlines e do operador Icárion.

A terceira famtrip, com o apoio do operador Newblue, acontecerá de 21 a 29 de maio e contará com a presença de 19 agências associadas GEA. Irá dar a conhecer o México, explorando um destino que é muito requisitado pelos portugueses, seja pela sua oferta para férias na praia, bem como a sua oferta cultural.

A GEA Portugal indica que irá, ao longo de 2023, promover diversas iniciativas de formação e conhecimento de diversos destinos, reunindo os seus associados, parceiros e outras entidades do setor para potenciar as vendas dos mesmos no nosso país.

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