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“Nada na oferta de Portugal, enquanto destino turístico, está em contradição com as tendências de procura”

Em vésperas de congresso, o Publituris esteve à conversa com o presidente da Associação Portuguesa da Agências de Viagens e Turismo (APAVT). Com o mote “Fazer”, Pedro Costa Ferreira admite que 2023 não acompanhará o crescimento registado pelo turismo em 2022, dada a incerteza que se regista a nível global, tal como também não acredita numa decisão para o novo aeroporto em 2023. Quanto à semana de trabalho de quatro dias, a palavra escolhida foi “anedota”.

Victor Jorge
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“Nada na oferta de Portugal, enquanto destino turístico, está em contradição com as tendências de procura”

Em vésperas de congresso, o Publituris esteve à conversa com o presidente da Associação Portuguesa da Agências de Viagens e Turismo (APAVT). Com o mote “Fazer”, Pedro Costa Ferreira admite que 2023 não acompanhará o crescimento registado pelo turismo em 2022, dada a incerteza que se regista a nível global, tal como também não acredita numa decisão para o novo aeroporto em 2023. Quanto à semana de trabalho de quatro dias, a palavra escolhida foi “anedota”.

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Depois do “Reencontro”, em 2021, o mote do 47.º Congresso da APAVT é “Fazer”. E segundo o presidente da APAVT, ainda há muito que fazer. Consciente de que o setor não teria sobrevivido sem os apoios, Pedro Costa Ferreira espera mais, principalmente, no que diz respeito ao alargamento dos prazos das linhas de apoio ao pagamento dos vales. Mais cético está sobre os números que estão previstos para o turismo a longo prazo, admitindo não saber “como se pode pensar em atingir as metas que estavam traçadas para 2027 [27 mil milhões de euros em receitas turísticas], num destino turístico completamente dependente das acessibilidades aéreas para receber os seus turistas”. Assim, “parece que a parte mais difícil é mesmo decidir”. Já quanto à TAP, privada ou pública, o importante é “que consiga segurar o ‘hub’ português”.

O 47.º congresso da APAVT tem o tema “Fazer”. Olhando para estes quase três anos de pandemia e com uma guerra pelo meio, o setor do turismo e nomeadamente das agências de viagem poderiam ter feito mais?
Acho que o setor das agências de viagens fez bastante mais do que o imaginável. No início da pandemia repatriámos os nossos clientes e repatriámos os que não eram nossos clientes. Depois, ao longo da pandemia, reembolsámos todos os nossos clientes que não conseguiram viajar. No nosso primeiro cálculo do valor dos reembolsos, estimamos em 300 milhões de euros o valor reembolsado a todo o mercado. Depois, ao longo da pandemia, conseguimos interpretar as regras, as restrições de viagens que se alteravam de 15 em 15 minutos e foi através dessa interpretação e desse bom trabalho que pusemos uma boa parte dos portugueses a viajar.

No regresso à normalidade enfrentámos e aparentemente conseguimos gerir, pelo menos, as dificuldades de tesouraria que são próprias de todo o regresso à normalidade. Fizemos o ano de 2022 muito semelhante, enquanto setor, ao ano de 2019. E aqui estamos todos, vivos, a olhar o futuro e, por isso, acho que, com sinceridade, é difícil imaginar que poderíamos ter feito mais. E se pensarmos no que pensámos em março de 2020, quando nos questionávamos se era possível sobreviver dois ou três meses, acho que fomos para além do impossível.

2023 incerto, para pior
Mas também já o ouvi dizer que 2023 não será igual 2022.
Não. Acho que será seguramente pior do que 2022. Quão pior, não sabemos. Evidentemente que há alguns fatores de incerteza importantes, temos a guerra.

 

É difícil imaginar que poderíamos ter feito mais

 

Essa é a grande palavra: incerteza?
Sem dúvida. E quando olhamos o futuro é quase a única. Há trabalho à volta dela, mas a palavra definidora é a incerteza. Temos a guerra na Ucrânia, que não precisa de escalar. Enquanto durar, há a possibilidade de escalar e, portanto, a possibilidade de reverter todos os ganhos conseguidos até agora. A certeza que existe é a desaceleração económica. E quer a guerra continue, quer não continue, essa já é certa. Como somos um setor absolutamente sensível às variações de consumo, às expectativas e às incertezas do consumidor, parece óbvio que quer o outgoing, pela perda de poder de compra dos portugueses, quer o incoming, pela retração de vários mercados emissores, vamos ter um de 2023 inferior 2022.

Já tem algum cálculo?
Acho que esses fatores de incerteza nos dirão quão inferior. Não sabendo calcular, posso ter uma esperança. Demos um bom passo em frente na recuperação em 2022, porque fizemos um resultado semelhante a 2019. Faltarão provavelmente mais cinco anos desses resultados para chegarmos ao equilíbrio, mas pelo menos a possibilidade de ser um ano positivo seria para nós o mais importante. Ou seja, não se dar um passo atrás.

De fosse igual a 2022 já não era mau?
Se fosse igual a 2022, seria espetacular.

União à espera de apoios
No ano passado, o mote do Congresso da APAVT foi “Reencontro”. Na altura dizia-me que “mais do que nunca, é importante que o setor, mais do que se reunir, se una”. O setor uniu-se?
Não há uma resposta objetiva para isso. A minha resposta, que é subjetiva, é que o setor se uniu. Sobretudo, o setor voltou à normalidade e, ao voltar à normalidade, significa que as agências de viagens e concretamente as agências de viagens que fazem parte da APAVT voltaram a concorrer entre si. Portanto, esse é o principal traço de um setor económico. Se se uniu, acho que as agências de viagens perceberam muito bem, ao longo de 2022, que aquilo que as une é muito mais do que aquilo que as divide.

O Congresso vai ser, enfim, pelo menos em termos de adesão, outra vez um grande êxito. Conseguiu-se responder a dificuldades processuais muito importantes do ponto de vista da presença da APAVT na BTL, e conseguiu-se porque os associados se uniram à volta do projeto e deram uma grande mais-valia, até do ponto de vista do apoio financeiro. Conseguiu-se unir o capítulo aéreo, no sentido de se ter de se ter atingido um acordo com a IATA para revisão temporária dos critérios financeiros locais. E isso só foi possível porque, com todas as divergências e concorrência, os principais players, aqueles que estão no capítulo aéreo e que representam ao final cerca de 90% do BSP (Billing and Settlement Plan) conseguiram organizar-se à volta de uma proposta única. Os associados da APAVT cresceram de forma significativa e batemos os recordes conhecidos de 2002, que eram os únicos que existiam.

Portanto, eu diria que o outro setor se uniu, mas uma vez mais tenho consciência que não há uma resposta objetiva para isso.

 

Demos um bom passo em frente na recuperação em 2022, porque fizemos um resultado semelhante a 2019. Faltarão provavelmente mais cinco anos desses resultados para chegarmos ao equilíbrio

 

Falou se durante estes quase três anos muito dos apoios por parte das entidades oficiais. Sabendo que os tempos que aí vêm são de incerteza, espera mais apoios?
Os apoios que ocorreram durante a pandemia foram absolutamente essenciais. O apoio a fundo perdido que representou o layoff e o Apoiar.pt, e depois, num outro âmbito, o microcrédito do Turismo de Portugal, que funcionou sem juros, foram apoios que, um funcionaram bem, e dois foram essenciais à recuperação. Vamos ser claros, sem eles o setor não tinha resistido.

Se foram suficientes? Claro que não. Os balanços estão completamente destruídos e, portanto, achamos que os apoios deviam ter sido maiores.

Mas o valor dos apoios foi suficiente, mas o dinheiro não chegou, ou o valor que estava em cima da mesa foi simplesmente insuficiente?
O valor que estava em cima da mesa, nomeadamente, no Apoiar.pt foi completamente usado e, portanto, não foi suficiente. O que achamos é que devíamos ter mais uma tranche do Apoiar.pt. Aparentemente foi assinada uma nova tranche no acordo de Concertação Social e estará presente, esperemos, no orçamento. Estimamos que seja cerca de 10%, portanto, tivemos 700 milhões de euros de Apoiar.pt, estimamos em 70 milhões a verba que vai ser adjudicada a todas as empresas. Dizer isto, é dizer que provavelmente cada empresa que foi apoiada receberá mais 10% de apoio, é bem-vindo.

Depois, os processos de recapitalização não estão a correr bem nas grandes empresas e não são sequer existentes nas Pequenas e Médias Empresas. E são necessários porque os balanços estão completamente abalados, fruto da crise. Se não conseguirmos, de alguma maneira, repescar estes processos de recapitalização, pelo menos sugerimos e defendemos junto da tutela, que consigamos organizar, para quem queira e para quem necessite, o serviço da dívida, de modo a que dure um pouco mais tempo. Vamos falar das linhas de apoio ao pagamento dos vales. Se fosse possível alargar os prazos de quatro para oito anos ou de quatro para seis anos, seria bem-vindo.

 

Se quisermos manter o preço por uns anos ou eventualmente aumentá-lo, estamos condenados a melhorar o serviço

 

Está ser negociado?
Diria que está a ser tratado. Negociado é uma palavra demasiado forte neste sentido, até porque não temos divergências com a tutela relativamente a estes pontos. Estamos a tentar arranjar as condições técnicas e legais ou jurídicas para ser conseguido. Penso que são mais questões técnicas que estão aqui em jogo. Gostávamos muito que pudessem ser ultrapassadas.

Preço vs serviço
Dissecando um pouco o programa do Congresso da APAVT, mais do que fazer, a questão é como fazer? É preciso aumentar preço?
Não, eu que não. No curto prazo, o problema põe-se exatamente ao contrário. O que é que aconteceu em 2022? Aconteceu que Portugal, enquanto destino, aumentou preço e ao mesmo tempo diminuiu o serviço. O serviço ficou inferior? Porquê? Todos sabemos porquê. Porque houve uma resposta maciça da procura. A oferta teve uma resposta mais gradual e isso é um processo inflacionário de jogo da oferta e da procura.

Além disso, houve mais custos ou mais pressão inflacionária do lado dos custos e, portanto, tivemos aumento de preço.

Esse aumento de preço compensou o aumento de custos?
Julgo que sim, de modo geral. Sim, porque os resultados são bons, quer na hotelaria, quer nas agências de viagens. O que aconteceu foi a falta de pessoal. É uma situação conjuntural, sim. É uma situação gerível por um ano? Sim. É uma situação que não ocorreu só em Portugal. Sim. Mas se falarmos do médio e longo prazo, é algo que tem de ser resolvido. Porque se quisermos manter o preço por uns anos ou eventualmente aumentá-los, estamos condenados a melhorar o serviço.

E isso provavelmente leva-nos a uma das grandes questões empresariais e económicas do nosso tempo, que são as questões imigratórias. Portanto, um plano de imigração não apenas comunicado, mas que seja feito, lá está, “fazer”, que envolva a capacidade de atrair imigrantes, talento, a capacidade de os formar ou de virem formados e a, fundamentalmente, capacidade de os alojar.

Recentemente, no World Travel Market, o secretário-geral da OMT admitiu que era difícil repensar o turismo, já que o setor mudou tão rapidamente que foi muito difícil acompanhar essa mudança. O setor do turismo teve dificuldade em acompanhar essa mudança?
Responderia à pergunta de duas maneiras. A curto prazo, sim foi evidente. Mas a grande verdade é que há um regresso à normalidade do lado da oferta que tem um tempo necessariamente diferente ao regresso à normalidade do lado da procura.

Do lado da procura, é uma decisão. Podemos olhar para um interruptor e dizer eu não viajo, agora viajo. Do lado da oferta não é um interruptor, é uma onda que se vai formando e que tem de ganhar força. Portanto, desse ponto de vista, o turismo não acompanhou.

Agora, se analisarmos as palavras do secretário-geral da OMT do ponto de vista que o setor do turismo não acompanhou as tendências do consumidor, não estou de acordo. O que não é inusual porque estamos a falar da OMT, estamos a falar de políticos e os políticos nem sempre se encontram na mesma dimensão que o raciocínio dos empresários. Os resultados do turismo e o próprio crescimento do turismo ao longo dos últimos anos e a próprio crescimento, apesar de ter estado aquém da procura do turismo em 2022, prova que o turismo tem acompanhado as tendências de consumo.

Além disso, nem acho que essas tendências de consumo sejam más notícias para Portugal. Pelo contrário. Para já, não creio que a pandemia tivesse trazido novas tendências. Trouxe aceleração de tendências já bem construídas e já bem identificadas como a autenticidade, a sustentabilidade, a natureza, o comércio justo, o ‘slow tourism’, o digital, tudo isso são tendências que já estavam bem definidas, só foram aceleradas.

Nada na oferta de Portugal, enquanto destino turístico, está em contradição com as tendências de procura. Portanto, nem sequer acho que nessas tendências haja más notícias para Portugal. Assim se resolvam outras questões, como o aeroporto de Lisboa, para podermos concretizar a boa resposta que parece existir do lado da oferta.

 

Se ninguém está à espera do milagre de Fátima, ao menos comece a fazer as obras do aeroporto de Lisboa

 

Turbilhão TAP
Estamos com uma greve marcada [8 e 9 de dezembro] que irá ter um forte impacto na TAP. Como vê estas greves neste período, sabendo que nos aproximamos de uma época do ano em que as pessoas viajam muito e onde estas greves fazem, como se costuma dizer, muita mossa?
É verdade, fazem mossa. Aliás, fazem mossa não apenas se não forem realizadas, porque a partir de determinada altura a companhia aérea tem de gerir os voos e tem de arranjar alternativas. Muitas vezes, a verdadeira picada do escorpião é quando elas são desconvocadas na véspera, quando a companhia aérea tem os custos e tem os voos vazios. Portanto, não basta desconvocar, tem de ser desconvocada em tempo útil.

A TAP está num modelo de uma enorme exigência que é cumprir o plano de recuperação. Vai precisar de muito trabalho, de muita competência e de muita sorte. Temos a guerra, temos o fuel, a inflação global, a falta de mão de obra, a desorganização nos aeroportos. No caso da TAP, em específico, temos o brutal desafio que é o aeroporto de Lisboa. Portanto, a TAP está num turbilhão.

Uma tempestade perfeita?
Para ser perfeita, só falta juntar as greves e portanto, se ela não é perfeita, fica perfeita com as greves. Temos muita pena que esteja a acontecer.

Ainda relativamente ao dossier TAP, também está em cima da mesa a privatização. Como é que a APAVT olha para este dossier?
A APAVT nunca, ao longo dos últimos tempos, discutiu a origem do capital da TAP.

Mas são a favor de uma privatização?
Não precisamos de estar a favor de uma privatização. Se me perguntar se eu, enquanto pessoa, no meu olhar económico, sou a favor da iniciativa privada? Eu digo, sem hesitação que sim. Mas não devo transportar essa minha visão individual para a liderança de uma associação. E na realidade, a APAVT não precisa de uma TAP privatizada. A APAVT precisa de uma TAP que consiga desenvolver o processo de crescimento, de uma TAP que consiga segurar o ‘hub’ português e de uma TAP que tenha êxito no processo de recuperação. Aparentemente, estes três desafios poderão ser resolvidos por uma TAP com capital estatal ou por uma TAP com capital privatizado.

Mas a questão do ‘hub’, e existindo grupos interessados como a IAG (British Airways e Iberia), Lufthansa e/ou Air France-KLM, acredita na manutenção do ‘hub’ de Lisboa?
Não estou preocupado com isso, até porque o principal valor da TAP é o ‘hub’. Portanto, creio que nos processos de privatização é evidente que quem esteja à procura do ‘hub’ vai querer e tem mais valor a TAP para esses candidatos. O que espero num eventual processo de privatização é que ganhe alguém cuja estratégia inclua o ‘hub’ de Lisboa para juntar a outros ‘hubs’. Julgo que, teoricamente, a Ibéria faz mais um movimento de atrapalhar a privatização do que propriamente ir a jogo.

 

Decidir e fazer
Já relativamente ao novo aeroporto, antes de fazer a decidir.
Sim, antes de fazer há que decidir. Aliás, parece-se que a parte mais difícil é mesmo decidir.

E espera uma decisão até ao final de 2023?
Tenho vergonha em responder de forma desenvolvida. Mas a resposta é não, não espero que seja decidido em 2023.

 

Face à incerteza óbvia de tudo o que nos rodeia, construir mais certezas é ter uma estratégia definida, ter um foco e um desenvolvimento de um plano de negócios coerente com essa estratégia e manter uma proximidade brutal ao cliente

 

Isso acarreta, naturalmente, custos enormes para o turismo português?
Absolutamente brutais. Nem sei como é que se pode pensar em atingir as metas que estavam traçadas para 2027 [27 mil milhões de euros em receitas turísticas], antes da pandemia, no pós-pandemia, num destino turístico completamente dependente das acessibilidades aéreas para receber os seus turistas, em que nas acessibilidades aéreas Lisboa é a maior porta de entrada e que está esgotada. Nem consigo entender a coerência da tentativa de atingir esses objetivos, sendo que faço, eventualmente, um comentário que é, se ninguém está à espera do milagre de Fátima, ao menos comece a fazer as obras do aeroporto de Lisboa.

Um dos painéis do congresso da APAVT é mesmo “Crescer com as atuais acessibilidades. Qual o milagre?”.
Esse é o ponto. Eu colocaria as obras do aeroporto de Lisboa em execução, já que todos estamos dependentes, para sermos realistas, na boa execução dessas obras, para melhorar a eficiência do aeroporto, face à inoperância dos políticos.

Dito isto, gostaria de comentar que apesar da Comissão de Acompanhamento, que tem mais ou menos 20 intervenientes, ainda não ter reunido, que tenha conhecimento. É preciso dizer que o presidente desta Comissão, o presidente da Ordem dos Economistas e o presidente da Ordem dos Engenheiros, antes da Comissão reunir, já todos eles defenderam publicamente Alcochete. Portanto, aparentemente, as opiniões, parece estarem muito alinhadas.

Há relativamente pouco tempo ficámos a saber os números da atividade turística em Portugal. O Turismo de Portugal lançou uma forte campanha para o mercado dos Estados Unidos. Os mercados em que Portugal está a apostar são os mais corretos?
De um modo geral, julgo que sim. A aposta no mercado norte americano, até por questões conjunturais, parece-me uma decisão muito acertada. Mais do que o mercado norte americano, penso que a decisão acertada é nos mercados de ‘long haul’. Porquê? Porque não exigem o verão para viajar e, portanto, permitiria gerir a sazonalidade, não exigem praia para viajar, logo permitiria ganhar mais territórios turísticos. Ora, menos sazonalidade e mais territórios turísticos, são bons movimentos em direção a um crescimento com menor pressão turística. Do ponto de vista estratégico, os mercados de ‘long haul’ e o mercado norte americano, até por uma questão de proximidade, parecem-me apostas absolutamente válidas.

Conjunturalmente, julgo que o Turismo Portugal está a apostar um pouco na valorização do dólar para proteger, uma eventual, já certa, retração de alguns mercados emissores europeus, nomeadamente, Reino Unido e Alemanha.

Houve dois temas que, com a pandemia, de facto, foram reforçados: a digitalização e a sustentabilidade. A APAVT aderiu, em março, ao programa europeu SUSTOUR. Como tem corrido a adesão por parte dos associados da APAVT a este programa?
É um primeiro passo e, portanto, temos de o ver com alguma humildade. Assim, obriga-nos a manter estes processos como um dos pilares de atuação nos próximos anos. Mas a verdade é que está a correr muito bem.

Em primeiro lugar, na sua origem, apenas cinco associações europeias e a Confederação Europeia (ECTA) aderiram ao projeto inicial do SUSTOUR. Portanto, em seis associações, uma delas é a APAVT. Em segundo lugar, em termos de adesão dos associados a parte tem cerca de 60 associados que aderiram e, julgo, é a associação com maior adesão de associados de todas as que concorreram. Segunda boa notícia.

Em terceiro lugar, os trabalhos decorrem com uma dinâmica incrível, porque, não sendo difícil do ponto de vista técnico, é de facto muito trabalhoso porque é uma certificação, não é a compra de um selo. É uma certificação que obriga a uma mudança, nalguns casos, quase radical de comportamentos e, portanto, não é uma coisa fácil.

Esperamos até setembro do próximo ano, as empresas que tiverem êxito, terem os seus processos relativamente terminados. Dito isto, o SUSTOUR é apenas um passo no nosso processo de sustentabilidade, porque é um fundo europeu que apoia financeiramente os processos. Mais importante do que o SUSTOUR é o nosso acordo com a “Travelife”, uma empresa europeia certificadora a nível internacional e, por isso, continuamos a sugerir e a trabalhar junto dos associados para que novos processos de sustentabilidade se produzam. Não têm é o apoio financeiro de um fundo europeu que é o SUSTOUR. Dito isto, não tendo esse apoio financeiro, não são processos caros. Não será um problema financeiro, será um problema de decisão e depois de trabalho árduo para se atingir a certificação.

Nadim Habib, um dos key note speakers do próximo congresso da APAVT referia, em entrevista ao Publituris, que “é preciso construir mais certezas e não navegar constantemente na incerteza”. Como é que as agências de viagem em Portugal podem construir mais certezas?
Essa é uma ‘million dolar question’. A primeira resposta é, cada agência de viagens é um olhar sobre o mercado e, portanto, a constituição de certezas tem tanta diversidade quanto o número de agências de viagens. Tentando unir num mínimo denominador comum, todos estes ‘approach’, diria que, face à incerteza óbvia de tudo o que nos rodeia, construir mais certezas é ter uma estratégia definida, ter um foco e um desenvolvimento de um plano de negócios coerente com essa estratégia e manter uma proximidade brutal ao cliente.

Como olha para a possibilidade de um regime laboral de quatro dias?
Tenho vergonha de responder muito extensamente. É uma anedota, ponto de exclamação.

Logo no início da nossa conversa falou na importância da APAVT estar com os seus associados na BTL. Voltamos a ter a APAVT e os seus associados na BTL 2023?
Voltamos e, provavelmente, com maior presença de sempre. Foi um processo francamente difícil, o aumento de custos, de um modo geral, é conhecido, o aumento de custos na BTL existe e é concreto. Tivemos dúvidas e chegámos a duvidar que podíamos manter a nossa presença na BTL. E isso foi do conhecimento de todos, dos nossos associados e também da BTL.

A grande verdade é que tivemos uma muito boa resposta por parte dos nossos associados face aos novos compromissos que temos de assumir e houve uma decisão muito forte, que juntou mais compromissos de cada associado e muito provavelmente mais associados presentes.

Pode acontecer de facto, que depois de um processo difícil onde chegámos a não ver a luz ao fundo do túnel, poderemos vir a entrar numa sala que nunca teve tanta luz.

Depois deste congresso e pegando no mote do mesmo, “Fazer”, o que é que a APAVT vai fazer em prol do turismo nacional e dos seus associados?
Vai fazer aquilo que lhe dá a vida desde 1950. Em primeiro lugar, vai apoiar as causas dos agentes de viagens onde elas se colocarem. E é sempre muito dinâmico e há sempre muitas surpresas. Veja as causas dos agentes viagens em janeiro de 2020 e em abril de 2020. Em segundo lugar, vai continuar a envolver as agências de viagens à volta daquilo que as une, que é muito mais do que aquilo que as separa. E, em terceiro lugar, vai continuar a ser um parceiro exigente, leal e independente junto da tutela. Isto abarca tudo o que já fizemos e vamos continuar a fazer.

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GEA promove novo ciclo de reuniões regionais

O Grupo GEA Portugal promove, de 24 a 31 de março, as suas já tradicionais Reuniões Regionais, num total de cinco encontros de trabalho, em Coimbra, Porto, Lisboa, Albufeira e Funchal.

Nas Reuniões Regionais serão abordados temas como os resultados e produções do ano de 2024, a criação e melhoria de parcerias, oportunidades de desenvolvimento de negócio, bem como as ferramentas tecnológicas que irão criar valor e preparar ainda melhor as agências de viagens para enfrentar as rápidas evoluções tecnológicas do setor.

Os administradores da GEA Portugal, Carlos Baptista e Pedro Gordon, referem que as Reuniões Regionais do grupo se destacam como um momento de networking, partilha e progresso, avançando que são essenciais para sincronizar estratégias e visões, partilhar atualizações do setor e discutir como a rede pretende abordar os desafios que constantemente surgem, “permitindo-nos assim enfrentar o futuro com êxito.”

Os dois responsáveis reconhecem que “estes momentos são cruciais para estreitar laços com as agências associadas”, apontando que, juntos, “estamos empenhados em construir um agrupamento sólido e rentável, capaz de gerar valor tanto no âmbito individual como coletivo”.

Este novo ciclo de Reuniões Regionais da GEA passará por: Coimbra, no Dom Luís Hotel (24 de março), Porto, no Vila Galé Porto (25 de março), Lisboa, no Vila Galé Ópera (26 de março), Albufeira, no AP Victoria Sports & Beach (27 de março) e Funchal, no The View Baía (31 de março).

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Agências Go4Travel com acesso à plataforma de reserva e gestão de viagens corporativas da Atriis

Através da Atriis, as agências de viagens do universo Go4Travel, vão passar a ter acesso a uma plataforma de reserva e gestão de viagens corporativas, que visa promover maior eficiência, rentabilidade e satisfação dos clientes, ao abrigo de acordo que as duas entidades acabam de celebrar.

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Com esta parceria, as agências Go4Travel terão acesso a uma plataforma de última geração que simplifica operações, otimiza processos de reserva e disponibiliza um portfólio abrangente de conteúdos de viagem.

A plataforma da Atriis possibilita o acesso a uma vasta gama de conteúdos, incluindo tarifas NDC de companhias aéreas, bed banks e serviços de transporte. Além disso, promove maior eficiência e produtividade, através de um sistema de reservas integrado e automatizado, contribui para a melhoria da captação e retenção de clientes, com uma oferta de viagens corporativas mais competitiva e adaptada às necessidades das empresas nacionais, e otimiza o serviço pós-venda, ao disponibilizar ferramentas para uma gestão mais ágil de alterações, cancelamentos e pedidos dos clientes. Também o recrutamento sai reforçado, com a ampliação das oportunidades de contratação de profissionais para o atendimento ao cliente, tal como a coordenação: a plataforma dispõe de funcionalidades integradas que facilitam a comunicação entre agências, agentes e clientes corporativos, assegurando uma experiência de reserva transparente e eficiente.

O consórcio aponta, em nota de imprensa, que esta parceria constitui um novo passo no investimento que a Go4Travel tem feito nas soluções tecnológicas, por forma a dotar os seus acionistas de ferramentas de vanguarda que permitam otimizar o seu desempenho, avançando que a integração terá impacto direto na experiência dos clientes corporativos servidos pelas agências de viagens que fazem parte do grupo.

 

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Joaquim Magalhães de Castro vai apadrinhar Viagens com Autores da Pinto Lopes Viagens

O escritor e investigador da História da Expansão Portuguesa, Joaquim Magalhães de Castro, vai apadrinhar uma série de Viagens com Autores pela senda dos descobrimentos feitos por jesuítas portugueses em territórios como os Himalaias, Paquistão e China, promovidas pela Pinto Lopes Viagens.

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Estas experiências, segundo a Pinto Lopes Viagens, operador turístico e agência de viagens especializada em viagens em grupo, culturais e de autor, proporcionam aos viajantes a oportunidade de explorar destinos emblemáticos na companhia de reconhecidos especialistas, enriquecendo cada jornada com perspectivas culturais e históricas aprofundadas.

Em 2024, a Pinto Lopes Viagens estreou com o apoio de Joaquim Magalhães de Castro o circuito “Na senda dos Jesuítas Portugueses – Capítulo I. Expedição aos Himalaias – China, Tibete, Nepal”, uma expedição aos Himalaias por ocasião dos 400 anos da Descoberta do Tibete pelo padre António de Andrade. Este ano, a viagem volta a estar disponível de 7 a 25 de setembro.

Além deste circuito, o historiador estreia duas novas Viagens com Autores em 2025. A primeira, “Mistérios do Ladaque – Uma Descoberta Portuguesa”, regressa aos Himalaias, para descobrir uma nova região explorada pelo padre Francisco Azevedo. Terra de mosteiros, monges e passos de montanha, o remoto Ladaque é um local obrigatório na lista dos verdadeiros amantes de natureza e espíritos aventureiros.

Em termos estatísticos uma das regiões mais altas do planeta, caracterizam geograficamente o Ladaque vales profundos, generosos cursos de água, lagos serenos e ousadas estradas que desafiam a mais enigmática das orografias. Os extensos planaltos bastante acidentados e de grande aridez são ocasionalmente pontuados por oásis verdes que se prolongam pelas margens dos rios Indo, Tsarap, Suru, e acolhem aldeias isoladas, protegidas pelas montanhas de listras multicores, em primeiro plano e, como pano de fundo, os sempre eternos cumes cobertos de neve. A viagem decorre de 1 a 22 de junho.

Por fim, “O Caminho de Bento de Góis” leva os viajantes até ao Paquistão e à China, com o objetivo de recriar o mais fielmente possível uma das mais admiráveis epopeias terrestres de todos os tempos. Protagonizada pelo leigo jesuíta açoriano Bento de Góis, viajante da centúria de Seiscentos que, devido à sua energia, tato diplomático e domínio dos idiomas locais, foi o escolhido para a árdua missão de partir da Índia, no ano de 1603, em busca do tal mítico reino do Cataio, onde se acreditava existirem cristandades perdidas.

Aconselhado pelos seus superiores sedeados em Agra, envergou o traje dos arménios: cabaia e turbante. A tiracolo levou arco e estojo com flechas, à cintura, uma cimitarra. Procurou assim passar despercebido, disfarçado de mercador. Por precaução, mudou até de nome. Foi Abdulla Isai, ou seja, “Servo de Deus”. O circuito decorre de 28 de setembro a 20 de outubro.

 

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Antecedência e momento da reserva ditam viagens mais económicas

De acordo com a eDreams, agência de viagens online global na venda de voos (excluindo a China), o mês, o dia da semana e até a hora do dia em que se faz a reserva, bem como a antecedência com é feita, podem ser fundamentais para conseguir voos mais económicos.

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De forma geral, as horas mais tardias da noite e os sábados costumam ser janelas de oportunidade para comprar voos económicos a partir de Portugal. Para facilitar os viajantes a planear as suas viagens e garantir as melhores tarifas, a eDreams, analisou os dados da sua plataforma relativos às viagens de ida e volta com partida de Portugal em 2024.

De acordo com a empresa, o mês, o dia da semana e até a hora do dia em que se faz a reserva, bem como a antecedência com é feita, podem ser fundamentais para conseguir voos mais económicos.

Com base na análise da eDreams, reservar nos primeiros meses do ano pode fazer a diferença. Por exemplo, reservar voos domésticos nos primeiros meses do ano mostrou-se particularmente vantajoso em 2024, assim como para destinos de longa distância, como os EUA, o Brasil ou o México. No entanto, os viajantes que reservaram as suas férias na primavera (de abril a junho) também encontraram preços muito competitivos, por exemplo para destinos caribenhos, como a República Dominicana, Cuba ou Jamaica. Para os viajantes que estão a considerar a Ásia como próximo destino, reservar os seus bilhetes no outono (setembro a novembro) pode ajudar, por exemplo para destinos como Indonésia, Singapura ou Vietname.

A eDreams também analisou as tendências de preços segundo o dia da semana em que se efetua a reserva, que indicaram, para a maioria dos destinos, as quintas-feiras, sábados e domingos como os melhores dias.

Em termos de horários, a empresa identificou alguma variabilidade, mas para a maioria dos destinos, as horas melhores para comprar voos foram as 5h, 12h, 17h ou 21h. Para as viagens domésticas em Portugal, por exemplo, comprar às 3h da manhã foi mais vantajoso em relação a outras horas do dia; para Espanha o melhor horário já foram as 7h da manhã, para França e Alemanha as 5h da madrugada e para a Grécia as 8h da manhã.

Outra conclusão que a eDreams retira da sua análise é que o planeamento antecipado é recompensado: de forma geral, as viagens ficaram mais baratas quando compradas com mais de três meses de antecedência. De facto, as viagens planeadas entre 16 e 30 dias de antecedência revelam-se as mais competitivas, indica a empresa que alerta para as campanhas ‘Prime Days’ da eDreams que oferecem descontos especiais em diversos segmentos, tendo adesão de muitas companhias aéreas e milhões de hotéis. Os subscritores do programa Prime beneficiam ainda de muitas outras vantagens que os ajudam a organizar as suas viagens e a poupar durante todo o ano.

Os dados foram extraídos da análise aos preços dos voos de ida e volta registados nas plataformas da eDreams entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2024.

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Sabre disponibiliza conteúdo NDC da British Airways ao mercado de viagens

A Sabre Corporation acaba de anunciar o lançamento do conteúdo New Distribution Capability (NDC) da British Airways ao mercado das viagens. Assim, as agências de viagens conectadas à Sabre em todo o mundo podem pesquisar, reservar e gerir ofertas NDC juntamente com as opções tradicionais ATPCO/EDIFACT.

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Ao ativar o NDC através da Sabre, as agências de viagens poderão gerir de forma eficiente as ofertas e os pedidos da British Airways através do Sabre Red 360, Sabre Red Launchpad e as APIs Sabre Offer and Order. A estratégia de conteúdo multifuente da Sabre permite que o conteúdo NDC se integre perfeitamente com as opções tradicionais ATPCO/EDIFACT, proporcionando uma experiência de compra unificada que simplifica os fluxos de trabalho e melhora a produtividade.

Colm Lacy, Diretor Comercial da British Airways, revela que a companhia aérea quer “oferecer aos nossos clientes uma experiência de venda digital em primeiro lugar, por isso estamos satisfeitos por estender o acesso ao nosso conteúdo exclusivo NDC, utilizando a tecnologia da Sabre, às nossas agências em todo o mundo”, o que abrirá, avançou, mais formas “para pesquisarem, reservarem e gerirem as nossas ofertas, enquanto proporciona uma experiência mais personalizada para os clientes de todo o mundo.”

Para Kathy Morgan, vice-presidente sênior de distribuição, Sabre Travel Solutions, esta parceria demonstra o nosso compromisso em construir um mercado de viagens moderno, onde as agências têm acesso ao portfólio de conteúdo mais completo disponível.”

Atualmente, milhares de agências de viagens em mais de 150 países utilizam as capacidades de NDC da Sabre para pesquisar, reservar e gerir de forma eficiente conteúdo dinâmico das companhias aéreas. Ao incorporar o conteúdo NDC da BA, os vendedores de viagens têm acesso a ofertas mais personalizadas, permitindo-lhes manter-se competitivos e oferecer um valor acrescentado aos viajantes.

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Solférias teve um março em cheio

A Solférias assinalou a abertura “oficial” da temporada primavera/verão 2025 com seu habitual roadshow em Lisboa e no Porto, e marcou presença com stand próprio na BTL, com muito networking e animação. Tudo no mês de março.

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A Solférias, que tem como assinatura “Viajar Aproxima”, e como diz “aproximar culturas, sabores, cheiros e pessoas, sobretudo pessoas de todas as partes do globo”, e como “no cinema, em que um bom filme nos leva a viver histórias e realidades tão diferentes” a sétima arte foi, precisamente, o lema escolhido para a comunicação deste ano do operador turístico com “Viajar é com um Filme, em que tu és a Estrela”, e que serviu de mote para assinalar o início “oficial” da temporada de primavera/verão, apresentar a sua programação,  celebrar e aproximar pessoas, com dois roadshows que tiveram lugar a 7 e 10 de março, respetivamente no Porto e em Lisboa.

O Pavilhão Rosa Mata SuperBock Arena (Porto) e Carlos Lopes (Lisboa), quase foram pequenos para acolher os mais de 500 agentes de viagem e os mais de 80 parceiros que, em cada uma das duas noites, descobriram as novas tendências e conheceram ou reencontraram novos e velhos amigos, indica a Solférias em nota de imprensa agora divulgada, para explicar que foram momentos de networking, com decoração imersiva e cinematográfica, seguido de um jantar com vários momentos de sorteio de prémios e um espetáculo que recriou e relembrou vários momentos musicais da história do cinema.

Mas, este ano, a Solférias decidiu igualmente inovar durante a BTL. Assim, para além da sua tradicional festa no Rive Rouge, em colaboração com os seus parceiros Oasis Atlantico, Travelport e In Sure Boker, a qual contou com a presença de 560 pessoas, o operador esteve igualmente presente com um stand próprio na Feira, um espaço que, conforme realça, serviu de ponto de encontro do setor (especialmente em dois momentos com os seus parceiros Emirates e Turismo da Gran Canaria) e que, igualmente, reforçou a proximidade e apoio aos agentes e agências de viagens igualmente presentes no certame.

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Travel Experts assina três primeiros contratos na BTL

A Travel Experts, que acaba de chegar a Portugal, assinou os três primeiros contratos durante a sua participação na BTL, um marco que a empresa classifica de significativo, e que valida a sua proposta de valor. Na calha estão outros contratos em fase avançada de negociação, que vão reforçar o crescimento marca no nosso país.

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Durante a BTL, a marca apresentou o seu modelo de negócio aos agentes de viagens, destacando as vantagens e as ferramentas exclusivas disponíveis, assim como ser membro Virtuoso.

O grande destaque foi a assinatura dos primeiros contratos, alcançando assim os primeiros Travel Experts em Portugal, havendo ainda outros contratos em fase avançada de negociação, com vista ao crescimento marca no nosso país.

“A BTL 2025 foi uma excelente montra para a Travel Experts”, disse Nuno Pereira, responsável pelo desenvolvimento da empresa, para destacar que a assinatura dos primeiros contratos, valida “o nosso modelo de proporcionar ao agente de viagens independente ferramentas avançadas e apoio personalizado para o crescimento do seu negócio”, tendo ainda assegurado que, na feira” assinamos três contratos, e estamos em fase de negociação para mais dois”.

Alem dos recursos que a Travel Experts dispõe, destaca-se também o facto de ser membro da Virtuoso, a principal rede global de agências de viagens de luxo, o que permite aos clientes dos Travel Experts acesso privilegiado a experiências exclusivas e benefícios personalizados. Esta associação fortalece ainda mais a capacidade da Travel Experts em oferecer serviços diferenciadores.

Esta rede internacional dedicada a agentes de viagens  independentes esteve presente na BTL 2025 e deu conhecer o seu modelo que permite aos profissionais do setor operar com total autonomia, mantendo acesso a uma vasta rede de recursos e suporte completo.

A Travel Experts oferece aos agentes a possibilidade de trabalharem de forma independente, permitindo-lhes gerir os seus horários e a sua própria marca. O modelo é ideal para profissionais que procuram ter mais liberdade e mais autonomia com maior rentabilidade.

 

 

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CATAI e Iberia mostram os seus produtos e experiências para o Japão a agentes de viagens em Lisboa

A CATAI, operador turístico do grupo Ávoris, e a sua parceira Iberia, mostraram aos agentes de viagens os seus produtos para o Japão, bem como as experiências que podem ser vividas no país do sol nascente, numa ação de formação que decorreu esta terça-feira, em Lisboa, denominada “CATAI Sámaras”.

Numa ação de formação, a CATAI e a sua parceira Iberia, deram a conhecer aos agentes de viagens, em Lisboa, mais precisamente numa das salas de cinema do El Corte Inglés, os produtos e as mais diversas experiências que o operador turístico do grupo Ávoris, e a companhia aérea oferecem de e no Japão, país em cuja cidade, a de Osaka, acolhe este ano a Exposição Universal, 13 de abril e 13 de outubro, dedicada ao tema “Desenhar as Sociedades do Futuro para as Nossas Vidas”, e que estima acolher muitos visitantes portugueses. Portugal vai estar representado no evento com o tema “Oceano: Diálogo Azul”, e várias regiões do país, municípios e entidades oficiais têm vindo a confirmar a sua presença.

O Japão, desde que reabriu as portas, após a pandemia, tem sido um caso de sucesso em Portugal, por isso nada como conhecer o que o destino oferece e saber vendê-lo, numa apresentação feita por Rosa Civantos, da CATAI Espanha, que deu conta primeiro dos ícones que caraterizam o Japão, como a arte floral, a cerimónia do chá, o bonsai, as artes marciais, a arte de recuperar peças (kintsugi), como as gueixas, ou o sake, para passar às cidades modernas e tradicionais como Tóquio, Kioto ou Osaka, sem deixar de visitar Hirochima, juntando experiências de nos diversos tempos e santuários, bem como gastronómicas.

Rosa Civantos destacou ainda o Japan Rail Pass para viagens comboio de alta velocidade, uma excelente forma de conhecer o Japão, nas modalidades de “green” e “ordinary” para sete, 14 ou 21 dias, bem como a disponibilidade da assistente virtual da CATAI, que pode ajudar os clientes na sua viagem ao Japão durante 24 horas por dia.

Por sua vez, a representante da Iberia deu conta que a companhia aérea tem voos diretos a partir da Madrid no seu A350, com uma duração de 14 horas na ida e 16 no regresso, com todas as comodidades que este avião oferece.

CATAI quer afirmar-se cada vez mais em Portugal

Sobre esta ação do seu operador turístico CATAI, que se apresenta um pouco mais tímido em Portugal, Constantino Pinto, diretor Comercial do grupo Ávoris no nosso país, disse ao Publituris que “o objetivo é contrariar esse sentimento de que a CATAI é um operador tímido e que tem feito o seu percurso de forma muito cautelosa, mas tenta fazê-la bem, e hoje o exemplo está bem patente da capacidade de organização que tem”.

O responsável realçou que “a experiência que a CATAI tem tem-se refletido muito mais em Espanha, aliás, este formato de apresentação e de formação ainda é todo em espanhol, e para o próximo ano contamos fazer em português, tem o objetivo de familiarizar as agências de viagens para as capacidades infinitas e a experiência que o operador turístico tem”, avançando que “estamos a falar de algo completamente diferente e de uma forma de estar e atuar no mercado completamente diferentes onde o preço não é uma questão, mas sim de grande qualidade, mas de conhecer as paixões dos clientes e despertá-las”.

Constantino Pinto ressalvou que esta é uma primeira de muitas iniciativas que “iremos fazer nesse sentido, embora o ano passado já tenha sido organizada”, e assegurou que “Portugal estará sempre englobado na rota de todas as apresentações que fizermos a nível ibérico”.

O Japão, segundo o diretor Comercial da Ávoris no nosso país, está a despertar muito interesse. “É um destino de eleição, e estamos a querer garantir a sua afirmação do destino também da CATAI em Portugal”, para acrescentar que “o nosso produto é variadíssimo, com abordagens diferentes do que é o habitual, porque não se trata só de uma viagem, mas de acrescentar um conjunto de experiências que ficam como boas recordações para o resto da vida de quem viajar connosco ao Japão, é este o nosso objetivo, por isso a escolha para esta ação”, apontou.

O responsável referiu ainda ao Publituris que “toda a Ásia e o Extremo Oriente, destinos emergentes e crescentes, e que estão a merecer a aposta dos operadores turísticos em Portugal, e de forma especial do Grupo Ávoris, porque estão a ter procura e têm de ser devidamente trabalhados para conseguirmos proporcionar aos clientes aquilo que procuram, ou seja, um conhecimento aprofundado das experiências que podem viver nesses destinos”.

BTL correu muito bem à Ávoris

Constantino Pinto, em conversa com o Publituris, considerou que a 35ª edição da BTL, que encerrou portas no domingo, foi “muito positivo” para o grupo Ávoris.

“Não gosto de fazer comparações com outros anos nem com outras situações, mas posso dizer que o balanço é positivo em termos de contactos, de presença, do reconhecimento por parte do mercado, e também em termos de vendas, porque, de facto, saiu muito produto”, destacou o responsável, para sublinhar que “foi um momento muito alto de vendas, diria, superior a qualquer outra campanha que façamos ao longo do ano”, concluiu.

Pela pertinência desta ação de formação sobre o Japão, o Publituris publicará todos os pormenores numa das suas próximas edições.

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Nuno Mota Vargas, Managing Director, e Nídia Gouveia, Sales & Account Director, da Magnet
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Depois de crescer em 2024, Magnet lança plataforma de gestão de grupos até final do mês

Num almoço com a imprensa do trade, no último dia profissional da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, Nuno Mota Vargas, managing diretor da Magnet em Portugal, reconheceu que 2024 foi “um ano de crescimento”, apesar de “uma quebra da tarifa média”. Para breve está o lançamento de uma nova plataforma de gestão de grupos.

Victor Jorge

“2024 foi um bom ano”, revelou Nuno Mota Vargas, managing diretor da Magnet em Portugal, durante um almoço com a imprensa do trade à margem da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, adiantando que “fechámos o ano com um crescimento de 6% em termos de volume e 14% em termos de transações”.

O diretor-geral da Magnet salientou, igualmente “uma quebra de tarifa média”, sobretudo para “destinos com ligações através de companhias como Turkish, Qatar ou Ethiad, o que faz com que em termos de volume termos crescido, mas não crescemos tanto quanto em termos de transações, portanto, um dado bastante positivo”.

Indicando que a aposta na tecnologia se mantém como no passado, Nuno Mota Vargas revelou que o NDC [New Distribution Capability] da TAP já está implementado. “Não temos ainda disponível para venda, uma vez que a TAP continua disponível no GDS”, indicando, contudo, que “estamos preparadíssimos para o dia em que o conteúdo da TAP deixar de estar disponível no GDS e termos o NDC da TAP disponível para os nossos clientes”.

Até lá a grande novidade passa por uma nova plataforma de gestão de grupos que o consolidador disponibilizará aos clientes até ao final do primeiro trimestre deste ano. “Vamos disponibilizar aos clientes uma plataforma que permitirá a gestão de grupos, de pedidos de grupo, tudo centralizado numa plataforma, onde será possível consultar todos os status do grupo, receber notificações sobre intervenções a fazer, seja a introdução de nomes de passageiros ou uma atuação devido a uma alteração de qualquer assunto relativamente ao grupo”. No fundo, afiança o diretor-geral da Magnet “é uma plataforma que vai facilitar muito a vida aos nossos clientes, que vai permitir uma organização muito eficiente do trabalho”.

A fase de teste está, neste momento, a decorrer, admitindo Nuno Mota Vargas estar “muito confiante que a nova plataforma vai deixar uma boa marca no mercado, uma boa diferenciação relativamente à nossa concorrência”.

Até porque, segundo o mesmo, “isto é um negócio simples, e esta nova plataforma não necessitará de qualquer investimento por parte das agências. Será um investimento total da Magnet, já que procuramos sempre soluções equilibradas do ponto de vista comercial e com impacto mínimo nos nossos clientes.”. Por isso, diz, “é um valor acrescentado que vamos dar aos clientes sem que eles tenham de desembolsar qualquer valor”.

Quanto ao número de agências que recorreram aos serviços da Magnet, Nuno Mota Vargas avançou que este “manteve-se mais ou menos nos mesmos números”, até porque, admitiu, “o mercado não cresceu, em termos de agências, e temos tido muita concorrência, sobretudo agora dos grupos de gestão”, reconhecendo que “os grupos de gestão começam a apostar cada vez mais e ter este tipo de ferramentas”.

Contudo, o diretor-geral da Magnet salienta que a empresa se tem “distinguido sempre pelo serviço”, o que justifica os números alcançados no inquérito que a Magnet realiza todos os anos e que indicou níveis de serviços “bastante elevados, em torno dos 93% de 0 a 100 na avaliação dos clientes”. “Considero isto um nível muito alto que se tem mantido ao longo dos anos, o que é um bom sinal”.

Relativamente ao que é pedido à Magnet, o responsável pelo consolidador refere que “o que as agências exigem é serviço, até porque a emissão de bilhetes não é uma ciência de foguetões. Se tudo correr bem, é uma coisa simples. O problema é quando as coisas correm mal e aí é que o consolidador se tem de distinguir da concorrência. Todos nós sabemos que o serviço é bom ou não quando as coisas correm mal, porque quando correm bem, não há nada a fazer, é igual em todo o lado”.

Mas é este serviço que faz Nuno Mota Vargas reconhecer que “não se justifica trabalhar com ferramentas de um grupo de gestão. A ferramenta que temos já é bastante forte, reúne o melhor conteúdo do mercado, ou seja, agrega Galileu, Amadeus e NDC, portanto, não há nada mais que possamos acrescentar relativamente a conteúdo à exceção das low cost,”, reconhecendo que estas “possuem características próprias, de venda direta e não de venda intermediada”.

2025 começou, segundo Nuno Mota Vargas “muito bem”, o que é dizer que “começou bastante forte”, frisando tratar-se de uma ”tendência nova”, já que “antigamente janeiro e fevereiro eram meses fracos. Hoje em dia já não é assim, é exatamente o contrário, são os melhores meses do ano”.

Contudo, se esse crescimento será a dois dígitos, o diretor-geral da Magnet diz ser “difícil de avaliar, porque estamos muito dependentes das tarifas médias. Se as companhias aéreas resolverem baixar ou subir mais preço, isso terá impacto muito grande e muito relevante”.

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Gran Canaria foi rainha da Solférias na BTL

Mais de 70 mil turistas portugueses, sendo 30 mil provenientes da Madeira, têm visitado a Gran Canaria nos últimos anos, número que tem vindo a decrescer, mas as autoridades acreditam que, com as suas ações de promoção que continuam a fazer em Portugal, vão voltar a recuperar, e a Solférias “pode ser de grande ajuda neste processo”, revelou Valentin Gonzalvez, responsável para o mercado português.

“Com as nossas ações de promoção em Portugal estamos a tentar recuperar pelo menos 20 a 25 mil turistas da Madeira, mas também do continente, que este ano está a crescer muito, e pensamos que a Solférias pode ser de grande ajuda neste processo, pois acreditamos que Gran Canaria será sempre um destino preferido dos portugueses, pela proximidade e pela oferta de voos diretos”, disse ao Publituris o responsável da ilha das Canárias para o nosso mercado.

Sem contar com a operação da TAP, só da Madeira “temos cinco voos semanais da Binter, e no verão, serão todos os dias, uma operação potente, disse o responsável que evidenciou a “proximidade, voos cómodos, mais um atrativo para que os turistas, tanto do continente como do Funchal, ou dos Açores”.

Durante a BTL, a Solférias teve um momento Gran Canaria, “destino que já nos acompanha há muitos anos, não só enquanto marca Solférias, mas, sobretudo enquanto marca Solférias Madeira”, disse ao Publituris Cláudia Caratão, diretora de produto e contratação do operador turístico, para realçar que “sempre foi um destino muito da preferência do mercado da Madeira, por ser muito próximo do arquipélago, e de modo que há longa data que trabalhamos com a Gran Canaria como destino favorito e preferencial da Solférias”.

A responsável avançou que “temos a oportunidade de ter um turismo que se preocupa com a divulgação do destino em Portugal, temos uma excelente relação com eles o que nos permite desenvolver uma série de ações promocionais ao longo do ano e, este ano, quando decidimos ter um stand próprio na BTL, uma das nossas primeiras ideias e apostas foi ter um momento para que a Gran Canaria pudesse expor uma pouco mais o destino em termos de gastronomia e da sua cultura, e poder também falar e ter um momento mais próximo com os agentes e viagens”, apontou.

Cláudia Caratão explicou que “do continente temos lugares garantidos com a TAP, com estadias fixas de sete noites, além disso vendemos todos os voos regulares que existem em sistema com a TAP, bem como os voos à partida do Funchal com a Binter, com bastantes frequências semanais, companhia aérea com quem temos excelentes relações e muito produto”. De recordar também que a Solférias teve na BTL uma promoção especial sobre a Gran Canaria, que considerou como um destino favorito, para além da sua programação charter.

A responsável da Solférias reconheceu que Gran Canaria é um destino muito procurado pelos portugueses, precisamente pela proximidade, praia, cultura rica, natureza, animação noturna e eventos ao longo do ano, e “acaba por ser um destino para férias de cinco ou sete noites, mas escapadas, pelo número de voos que permitem estadias mais curtas”.

E acrescentou que “no leque de produtos que vendemos, temos as experiências extras que as pessoas podem fazer quando estão na Gran Canaria, seja uma prova de rum, uma ida às dunas, desportos radicais, enfim, um leque que opções para que os clientes possam aproveitar melhor a sua estadia no destino, seja à partida do continente como do Funchal”. Não esquecer o operador turístico trabalha também as restantes ilhas do arquipélago das Canárias.

Valentin Gonzavez disse ainda ao Publituris que “mais do que uma ação de promoção, de chegar ao setor e dar a conhecer a Gran Canaria, de destacar a nossa colaboração com a Soférias que é fundamental, o nosso principal parceiro no mercado português”, referindo ao momento que a ilha teve direito no stand próprio do operador turístico na BTL, e que vários agentes de viagens.

O responsável da ilha canarina explicou que “os portugueses procuram sobretudo praia, mas também a animação, porque temos uma vida noturna muito interessante, o Carnaval, muito parecido com o Rio de Janeiro, as festividades de São João, patrono de Gran Canaria, e compras, uma vez que temos centros comerciais muito interessantes e sem taxas de IVA , para roupa, perfumes, tabaco e produtos eletrónicos, mas também temos portugueses aficionados a outros nichos de produtos, como desportos aquáticos, bicicleta de montanha, observação de estrelas, ou seja somos um destino multiproduto e para todos os gostos”.

Francis Ajeno, que nos últimos anos tem sido a cara da promoção do turismo de Gran Canaria no nosso país, reforçou “temos muitas coisas em comum com o mercado português, enquanto carater, e sempre que vimos a Portugal encontramos a mesma hospitalidade que carateriza o nosso destino”, observando que “queremos continuar a crescer como destino e que os portugueses continuem a optar por Gran Canaria, manter a colaboração com todos os operadores turísticos”, ressalvando que “não podemos parar a promoção”, por isso vem pelo menos cinco a seis vezes por ano a Portugal em várias ações, como roadshows ou à BTL.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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