JPMorgan pretende lançar-se no setor das viagens
Com a entrada no mundo das viagens, os executivos da JPMorgan Chase& Co. esperam captar um valor próximo dos 15 mil milhões de dólares em reservas em 2025 e tornar-se na 3.ª agência de viagens nos EUA.

Publituris
Nova Edição: Dossier Porto e Norte com entrevista a Luís Pedro Martins, TTS, Highgate, Turismo de mergulho, WTM London
Edição Digital: Dossier Porto e Norte com entrevista a Luís Pedro Martins, TTS, Highgate, Turismo de mergulho, WTM London
Air Serbia abre voos sazonais para o Porto a 10 de novembro
Governo aprova venda direta da TAP e quer alienar pelo menos 51% da companhia aérea
Bestravel obtém certificação Checked by Deco
Universidade Europeia debate “A Hospitalidade de Amanhã” a 3 de outubro
Ano letivo nas Escolas de Hotelaria e Turismo arranca com quase 3 mil alunos
Rio de Janeiro oferece quase 6M€ para Abav Expo não sair da cidade
Portugal voltou a ser o segundo mercado para a Transavia no pico do verão
Publituris Hotelaria e Construir organizam Hotels & Architects Suppliers a 3 de outubro
A JPMorgan Chase & CO., líder mundial em serviços financeiros e a terceira maior empresa do mundo, está a preparar-se para entrar no universo das viagens, avançando o The Wall Street Journal que a instituição financeira se encontra a “juntar as peças” para criar um negócio “full-service” no mundo das viagens.
Para tal, nos últimos 18 meses, a JPMorgan já adquiriu um sistema de reservas (cxLoyalty), uma empresa web especializada na classificação de restaurantes (The Infatuation) e uma agência de viagens também especializada em viagens de luxo (Frosch International Travel), com milhares de agentes de viagens. Além disso, avança o diário norte-americano, a instituição financeira está a construir lounge próprios nos aeroportos, exemplos de Boston e Phoenix (EUA) e Hong King (China), encontrando-se, também, a ultimar o lançamento de um novo website.
Segundo o The Wall Street Journal, “as viagens tornaram-se uma das categorias mais importantes para bancos e emissores de cartões de crédito no que toca à realização de despesas por parte dos consumidores”, concluindo que o JPMorgan “quer uma fatia maior” dessa parcela, frisando ainda que o banco espera transformar esses clientes em fiéis do Chase, atraindo mais gastos e outras necessidades financeiras”.
Os executivos do JPMorgan preveem que o banco poderá captar um valor próximo dos 15 mil milhões de dólares (cerca de 14,7 mil milhões de euros) em reservas em 2025, convertendo-se, dessa maneira, na terceira maior agência de viagens do país, segundo dados da Travel Weekly, com base em números de 2021, somente atrás da Booking e Expedia, entidades que gerem, cada uma, um volume de negócios superior a 70 mil milhões de dólares.
De acordo com a notícia avançada na imprensa, a ideia é que o JPMorgan possa controlar toda a experiência de compra dos clientes, antevendo-se que os setores automóvel e residencial possam vir a seguir.
“Estes são grandes circuitos de gastos dos clientes onde temos uma oportunidade real de diferenciar o que significa usar os produtos Chase”, refere Allison Beer, responsável pelo departamento de cartões e o que o banco designa de comércio conectado.
Contudo, o plano contém riscos, salienta o The Wall Street Journal, já que “as recompensas de viagem mostraram-se dispendiosas para o JPMorgan e outros bancos, e nem sempre levaram a relacionamentos duradouros esperados pelos bancos”.
O JPMorgan não está, no entanto, sozinho na tentativa de entrar neste mercado, já que a A American Express Co. É, atualmente, a sexta maior agência de viagens, enquanto a Capital One Financial Corp. investiu no ano passado numa empresa de reservas para construir o seu próprio site de viagens e já abriu o seu primeiro lounge de aeroporto.