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Antiga sede da FPF dá lugar a hotel digital do NUMA Group

A antiga sede da FPF dará a lugar a um hotel totalmente digital do NUMA Group, com 77 quartos e 154 camas. O grupo alemão considera Portugal como “um dos mercados europeus mais importantes para o futuro, com grande importância estratégica”.

Victor Jorge
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Antiga sede da FPF dá lugar a hotel digital do NUMA Group

A antiga sede da FPF dará a lugar a um hotel totalmente digital do NUMA Group, com 77 quartos e 154 camas. O grupo alemão considera Portugal como “um dos mercados europeus mais importantes para o futuro, com grande importância estratégica”.

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O NUMA Group anunciou a entrada no mercado português com o primeiro hotel a ficar localizado nas antigas instalações da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), na Rua Alexandre Herculano, entre o Marquês de Pombal e Largo do Rato.

O NUMA Group, com sede em Berlim, é uma das principais organizações europeias de hotelaria digital e desenvolvimento tecnológico e diz, em comunicado, entrar no mercado português com a atitude e ambição de “dar alma aquilo que é viajar”.

Para os viajantes modernos, a empresa aposta em hotéis e espaços comerciais, com localizações centrais e privilegiadas nas principais cidades, tendo como alvo os bairros mais movimentados e os principais impulsionadores para turistas e também para viajantes em negócios.

Situado numa zona empresarial exclusiva e rodeado de vários hotéis de 5 estrelas, a localização do novo hotel NUMA está, também, a uma curta distância da Avenida da Liberdade, reconhecendo o grupo tratar-se de “um local com várias lojas do mercado de luxo, sendo assim uma excelente localização para viajantes que venham visitar o país em lazer ou em trabalho.

O NUMA Group prevê inaugurar o novo hotel totalmente digital, com 77 quartos e 154 camas em Lisboa, totalizando 1.600 metros quadrados, no segundo trimestre de 2024, revelando “outros projetos no Porto e Lisboa”.

Philipp Rohweder, responsável do NUMA Group em Portugal

Com a expansão para Portugal, o grupo alemão continua o seu percurso de crescimento na Europa, depois de, em abril de 2021, ter entrado no mercado espanhol com a aquisição de um fornecedor local algumas semanas depois.

Já em outubro de 2021, o NUMA Group anunciou o seu lançamento em Itália, abrindo hotéis totalmente digitais em locais privilegiados das cidades de Roma, Milão e Florença. Em junho de 2022, o NUMA entrou no mercado norueguês, determinado assim a sua presença nas principais cidades de sete países europeus.

O NUMA é liderado, em Portugal, por Philipp Rohweder, diretor de Real Estate, contando com mais de 12 anos de experiência em investimentos imobiliário e com mais de 1,3 mil milhões de euros investidos. Antes de ingressar no NUMA, Rohweder foi co-diretor e diretor de investimentos em habitação alternativa, num grande investidor de capital privado imobiliário europeu.

O responsável pela operação em Portugal destaca o nosso país como “um dos mercados europeus mais importantes do futuro, com grande importância estratégica”, acreditando, por isso, que o modelo “se ajusta perfeitamente às especificidades do mercado local”.

Philipp Rohweder refere ainda que o objetivo do NUMA Group é “estabelecer uma geração completamente nova de hotéis e alojamento de curta duração, inovando também a indústria em Portugal”, destacando que a experiência do grupo reside em “oferecer aos clientes soluções totalmente integradas com tecnologia no setor de hospitality”.

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Tivoli Marina Vilamoura aposta em remodelação focada nos segmentos de lazer e MICE

Após a renovação de 383 quartos, dois espaços de restauração, áreas comuns e espaço exterior, nomeadamente da piscina e do jardim, o Tivoli Marina Vilamoura reabre posicionado para o segmento de lazer e de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE), dada a ligação ao Centro de Congressos do Algarve.

O Tivoli Marina Vilamoura já reabriu, após um período de remodelação de dois meses e uma semana que obrigou ao encerramento desta unidade entre novembro de 2022 e 1 de fevereiro deste ano.

Agora, o hotel abre portas com 383 quartos renovados, num projeto que também visou os espaços interiores e exteriores da unidade. No interior, destaque para a renovação nos espaços comuns do hotel, na área de pequeno-almoço – transformada no restaurante Voyage – e no renovado The Argo Cocktail Bar. Já no exterior, a aposta recaiu na renovação dos jardins e da piscina da unidade.

O resultado foi apresentado este fim-de-semana a um conjunto de jornalistas, parceiros comerciais e um grupo dos melhores clientes do hotel, muitos dos quais já seguem “a terceira e quarta geração familiar” a visitar a unidade. Aliás, e de acordo com o diretor-geral do Tivoli Marina Vilamoura, Hugo Gonçalves, estes clientes foram uma das razões que motivaram esta renovação.

“Os 35 anos de história [do Tivoli Marina Vilamoura] trazem a necessidade de nos atualizarmos. Esta atualização é necessária através dos requisitos atuais dos clientes e do que é necessário em termos de estruturas e infraestruturas, que têm de ser pensadas para o futuro. Esta mudança era necessária, era pedida por muita gente”, refere.

Por enquanto, o diretor-geral da unidade não se quis comprometer com um valor de investimento, uma vez que o “processo de remodelação ainda está a decorrer”, desvendado apenas que este está situado em “muitos milhões de euros, a dois dígitos” – ou seja, pelo menos dez milhões de euros.

Remodelação representará um aumento de receitas entre 20% a 25% 

Os 383 quartos espalhados pelos nove pisos da unidade, onde estão incluídas 21 suites, passam a dar primazia à simplicidade, com a aposta em cores neutras. Desta forma, o destaque recai na vista dos quartos, sobre a Marina de Vilamoura ou a costa algarvia.

Os quartos foram ainda pensados “para se tornarem o mais funcionais possível”, com a inclusão de entradas USB e USB-C. Isto porque, e de acordo com Hugo Gonçalves, a unidade pretende servir três tipologias de clientes: não só os casais e famílias que pretendem “ter um bom espaço e ambiente confortável”, como também os clientes que frequentam o Centro de Congressos do Algarve, junto ao hotel, que precisam de ter acesso a “facilidades tecnológicas básicas”.

Num terceiro tipo de cliente, o diretor destaca a importância do mercado de golfe para o hotel, o que motivou a escolha de disposição de alguns quartos com camas individuais muito próximas, a pensar nos casais internacionais “que preferem dormir em camas separadas”, ou quartos twin para acomodar grupos de amigos que se deslocam para a prática deste desporto.

E como “todo o investimento tem de ter o seu retorno”, o diretor da unidade espera que esta remodelação represente um “incremento de receitas numa média que assenta nos 20% a 25% para este ano”.

Renovação de piscina exterior e jardins focada na sustentabilidade

No exterior, o destaque da renovação vai para o taque da piscina exterior, que foi reduzido em 30% de capacidade hídrica. Se antes da renovação o tanque de formato quadrado tinha 2,40 metros de profundidade, agora passa a contar com 1,40 metros de profundidade máxima – uma “redução significativa em termos de consumos de água, químicos e energéticos para a sua utilização”, de acordo com o diretor.

Ao redor do jardim “foi possível ganhar cerca de 30% [de área] ao eliminar um riacho que começava na zona oeste do resort e percorria a zona de jardim até ao lago artificial da unidade”. Desta forma, foi possível aproveitar mais área para zonas de estar e para a plantação de nova vegetação, com o intuito de criar sombras que substituam os chapéus de sol. Por enquanto, foram plantadas 40 novas palmeiras, sendo que o projeto final contempla a plantação total de 70 palmeiras.

A renovação visou ainda dois espaços de restauração, como foi o caso do The Argo Cocktail Bar, que ganhou um novo nome e conceito. Inspirado na nau Argo, devido à arquitetura semelhante a um navio, este espaço de coquetalaria bebe inspiração aos antigos speakeasy para oferecer aos clientes um conceito de bar clássico moderno. Nesse sentido, o chef Nelson de Matos desenhou uma carta com 12 cocktails de assinatura, todos com nomes inspirados na mítica nau Argo.

Já a antiga sala de pequeno-almoço foi transformada no restaurante Voyage, pensado para servir almoços e, eventualmente, dar apoio a refeições de eventos. O diretor afirma ainda que este é um espaço potencial para refeições temáticas, dedicadas, por exemplo, à cozinha mediterrânica, italiana, ou a um buffet de grelhados e barbecues.

No restaurante Peppers, apesar de não ter havido nenhuma renovação, Hugo Gonçalves aponta para a transformação na estratégia de comunicação deste espaço, com a criação de uma conta de Instagram separada. A decisão foi motivada pelo facto de “a adesão de não hóspedes [a este restaurante] ser maior que a dos hóspedes”. Como do diretor refere, “apesar deste espaço sempre ter tido acesso ao exterior, nunca foi promovido”.

A renovação da unidade não se fica por aqui, com o diretor da unidade a indicar que ainda têm “alguns projetos para concluir”. Um deles consiste na criação de um bar na zona de jardim, “que tem tudo a ver com a vertente de sustentabilidade e orgânica” e que Hugo Gonçalves indica que “esperam estar concluído até maio [deste ano]”, altura em que antecipa terem 90% do projeto de remodelação concluído.

Procura pela unidade “só pode estar bem”

Quando questionado sobre a procura do público por esta unidade, Hugo Gonçalves afirma que “no primeiro dia de abertura do hotel, a unidade estava a 100%, [pelo que] só pode estar bem, muito bem mesmo”.

Dentro dos segmentos desta procura o diretor-geral do Tivoli Marina Vilamoura destaca não só o mercado de lazer, como também o mercado de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE), “que está a aumentar cada vez mais”.

“O Centro de Congressos do Algarve está a posicionar o Algarve e Vilamoura na rota dos eventos internacionais. Tivemos um mês de fevereiro com três a quatro eventos já realizados no centro de congressos, dois deles internacionais, [o que é] muito importante para quebrar aquele ‘mito’ da sazonalidade”, afirma Hugo Gonçalves.

O diretor indica que a ocupação de inverno “já está muito boa, com uma ótima procura” não só no início do ano, como também em outubro, novembro e dezembro. Uma vez que “estes eventos são reservados com muita antecedência”, o diretor assegura que “já [é possível] ter uma perspetiva mais ou menos ambiciosa”, indicando que os valores da unidade são superiores quando comparados a 2019.

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Crowne Plaza Caparica Lisbon representa “maior investimento da DHM num único ativo”

O Crowne Plaza Caparica Lisbon, localizado no Largo Aldeia Dos Capuchos, na Caparica, é oficialmente inaugurado esta quinta-feira, 23 de março, depois da integração e respetiva remodelação do antigo Hotel Aldeia dos Capuchos no portfólio da Discovery Hotel Management (DHM).

Carla Nunes

Em conferência de imprensa, Luís Mexia Alves, CEO da DHM, dá conta que este hotel incorporado na DHM constitui o “maior investimento até à data num único ativo e numa única fase de investimento”: 9,7 milhões de euros. O valor, que não inclui a aquisição do edifício, implicou “a revisão do layout do hotel”, como explica Luís Mexia Alves, ou seja, remodelações no espaço de restauração, “que não era adequado para o número de unidades de alojamento”, na luz natural do hotel e no design e decoração da unidade.

Trocado por miúdos, foram aplicados cerca de dois milhões de euros na remodelação das áreas comuns e do espaço de restauração, cinco milhões nas unidades de alojamento, 500 mil euros na área de wellness e um milhão de euros em salas de reuniões.

A remodelação teve a duração de 11 meses, sendo que o Crowne Plaza Caparica Lisbon operou até agora em soft opening desde 19 de dezembro de 2022, com serviço de alojamento e espaço de restauração e, a partir de 17 de março deste ano, com piscina interior, spa e centro de congressos.

A unidade mantém o mesmo número de unidades de alojamento, ou seja, 227 quartos, no entanto, as tipologias foram revistas. Desta forma, e após a remodelação, o Crowne Plaza Caparica Lisbon conta agora com 56 quartos standard (com preços a começar nos 130 euros por noite), 111 quartos premium (160 euros), 50 suites de um quarto (200 euros) e 10 master suites de dois quartos (250 euros).

Este “Urban Resort”, como apelidado por Daniel Solsona, Cluster MICE Operations Director, pretende dirigir-se a dois segmentos: o MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions) – para o qual estará disponível um centro de congressos – e o de lazer, tanto para casais e grupos de amigos como para famílias – que podem usufruir da piscina interior de 22 metros, bem como da piscina exterior aquecida de 19 metros e do spa da unidade, além da proximidade às praias da Costa da Caparica.

Para o segmento MICE, a unidade passa a disponibilizar um centro de congressos com capacidade para “até 500 pessoas, de forma simultânea”. Daniel Solsona aponta que estão disponíveis “uma sala plenária para 350 pessoas, duas salas com capacidade para 90 pessoas e outra com capacidade para 60 pessoas, dependendo do formato”, além de um foyer para momentos de coffee break.

A aposta do grupo neste segmento é validada por Luís Mexia Alves pelo facto de “o mercado de eventos estar a crescer de uma forma significativa”.

“Acho que o próprio trabalho remoto acaba por ser um potenciador e acelerador do turismo de negócio de eventos, porque se as pessoas estão mais tempo isoladas, vai ter de haver mais momentos especiais para as pessoas poderem estar juntas”, afirma.

Para este ano a DHM antecipa já “duas novidades na zona Centro, no Vale do Tejo, e no Algarve”, a par de “expansões e investimentos muito relevantes”, para os quais Luís Mexia Alves aponta um valor total de investimento de 30 milhões de euros, sem revelar, para já, mais pormenores.

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AHP defende que medidas propostas pelo Governo penalizam o AL e não resolvem o problema da habitação

Apesar de a associação considerar que o pacote proposto “contempla, no que respeita a alterações legislativas gerais, algumas medidas positivas, [este] tem medidas gravosas para os estabelecimentos de Alojamento Local, que não vão atingir os objetivos pretendidos pelo Governo”.

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A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) submeteu, no âmbito da consulta pública do Pacote “Mais Habitação”, o seu parecer sobre as medidas propostas pelo Governo para o Alojamento Local (AL).

Em comunicado de imprensa, a AHP declara que, no seu entender, estas medidas “penalizam mais o AL do que resolvem o problema da habitação”, sublinhando que dentro do AL “há realidades muito diferentes, desde um quarto a um apartamento em self catering, a Hostels, blocos de apartamentos ou Guesthouses com vários quartos que prestam serviços verdadeiramente hoteleiros”.

Por essa razão, a AHP considera “que é fundamental tratar estas realidades de forma distinta”, ou seja, os estabelecimentos que a AHP qualifica “há muito de AL coletivo devem entrar dentro do leque dos Empreendimentos Turísticos, seja quanto ao licenciamento, quanto ao tratamento fiscal, às obrigações de segurança e higiene, aos apoios financeiros, à promoção, entre outros”. Nestes casos, a associação afirma que “estas realidades não são, naturalmente conversíveis em habitação”.

Nesse sentido, a AHP afirma ainda que as medidas propostas, como “a suspensão de novas licenças, a renovação quinquenal não automática e a caducidade das licenças por qualquer causa de transmissão nunca deveriam ser aplicadas a estes estabelecimentos”.

Apesar de a associação considerar que o pacote proposto “contempla, no que respeita a alterações legislativas gerais, algumas medidas positivas – como a possibilidade de alterar automaticamente o uso de imóveis de comércio ou serviços em imóveis para habitação; a alteração da lei dos solos e a simplificação dos processos de licenciamento – [este] tem medidas gravosas para os estabelecimentos de Alojamento Local, que não vão atingir os objetivos pretendidos pelo Governo”.

Por essa razão, a AHP deixa três propostas para o Alojamento Local.

A primeira prende-se com a distinção do AL, ou seja, estabelecimentos de hospedagem, hostels e blocos de apartamentos com serviços integrados, do restante AL, “fazendo com que estes estabelecimentos sejam encaminhados para dentro da lei hoteleira”.

Numa segunda proposta a AHP sugere a distinção de situações de AL em locais de veraneio do AL em meios urbanos/cidades – “sendo que, no primeiro caso, os incentivos e penalizações fiscais, os poderes conferidos aos condomínios e as limitações às transmissões/caducidades das licenças não se devem aplicar”, na opinião da associação.

Por último, aponta para que “sejam os municípios – que, aliás, já têm essas competências atribuídas por lei da Assembleia da República – a impor limitações, conforme as diversas realidades, e a aplicar medidas de contenção e de monitorização”.

“Medidas propostas não irão satisfazer a escassez óbvia de habitação em Portugal”

De forma paralela, e reconhecendo que “a hotelaria sofre também diretamente o impacto da escassez da habitação para os seus trabalhadores”, a AHP propõe a criação de um incentivo extraordinário de apoio à habitação, com limite máximo mensal, para os trabalhadores deslocados. De acordo com a associação este apoio não deverá ser integrado na remuneração e será isento de contribuições e impostos.

“Este é não só um apoio importante para ajudar os trabalhadores a suportar o custo com a habitação quando deslocados do seu local de residência habitual, mas virá também promover a mobilidade da mão de obra e a resposta às necessidades de todos os setores económicos”, defende a associação.

Numa nota final, a AHP considera que “este regime agora em discussão carece de maior estudo e ponderação”. No seu entender, se este vier a ser aprovado, “vai gerar uma enorme incerteza no investimento privado, criando uma grande instabilidade nos negócios, mas também compromete a satisfação de uma procura turística específica”. Além disso, a associação aponta que a potencial aprovação: “sacrifica a economia local e os pequenos negócios que trabalham em torno desta realidade; priva segundas habitações de utilização económica; confunde pressão que verifica nas urbes com locais de veraneio e vai empurrar de novo para o mercado paralelo muitas situações”. Remata ainda que “as medidas propostas neste não irão satisfazer a escassez óbvia de habitação em Portugal”.

Para além da submissão do Parecer em sede de consulta pública, a AHP afirma já ter enviado ao Governo as suas propostas, estando disponível “para dialogar e trabalhar em conjunto para uma solução que satisfaça os diferentes interesses”.

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Destinos

Retoma rápida da China vista como “oportunidade única”

A rápida recuperação da China é vista como uma “oportunidade única” para hoteleiros ganharem quota de mercado.

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A DidaTravel, empresa fornecedora de serviços de alojamento B2B, com sede na China, acaba de apontar para o aumento considerável nas vendas internacionais de hotéis para o mercado emissor chinês desde que o país reabriu as fronteiras para viagens internacionais.

Embora os volumes ainda não tenham recuperado para os níveis de 2019, as vendas ano a ano do mês de fevereiro aumentaram aproximadamente 600%.

Igualmente importante, o vendedor de alojamento B2B observa que, em moeda chinesa (RMB), os preços médios de diárias para o mercado de origem chinês para hotéis internacionais registaram um aumento sem precedentes de quase 25% entre dezembro e fevereiro.

A empresa observa que, em particular, a categoria de quartos mais alta por preço médio duplicou as vendas entre dezembro e fevereiro, mostrando uma recuperação mais forte para os hotéis mais caros.

No entanto, as taxas reembolsáveis versus não reembolsáveis das vendas médias permanecem consistentes com as tendências recentes e não mudaram nos últimos meses, com os dados a indicarem taxas reembolsáveis de aproximadamente 25% em fevereiro versus 37% no mesmo mês de 2019.

Rikin Wu, CEO da DidaTravel, refere que, “embora ainda estejamos um pouco longe dos níveis de 2019, este é, no entanto, um começo muito encorajador, recuperando-se a um ritmo mais rápido do que muitos teriam previsto”.

A responsável incentiva, por isso, os hoteleiros em todo o mundo, especialmente os alojamentos de alto padrão, “a começar a levar o mercado chinês de origem novamente a sério o mais rápido possível, pois esta é uma oportunidade única na vida de ganhar quota de mercado”.

 

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ADHP desvenda programa do seu XIX Congresso

No ano em que a associação celebra 50 anos de atividade, o XIX Congresso da ADHP debate temas como a cibersegurança, a sustentabilidade e a captação de recursos humanos. Durante o evento, a ADHP incentiva ainda os participantes a abraçar o digital, uma vez que o congresso será paper e merchandising free.

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O XIX Congresso da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, que decorre de 30 a 31 de março de 2023 no NAU Salgados Palace, em Albufeira, já tem programação disponível.

Sob o mote “Gerir na incerteza. Rethink the future”, o congresso da associação que este ano celebra 50 anos de atividade “irá abordar alguns dos temas mais prementes que marcam a atualidade na hotelaria e no turismo”, como indicado em comunicado. Nesse sentido, serão debatidos temas como a cibersegurança, a sustentabilidade e a captação de talentos no setor.

O primeiro dia do XIX Congresso Nacional da ADHP começa às 14h30 de 30 de março com a sessão de abertura, que contará com a presença de Fernando Garrido (presidente da ADHP), João Fernandes (presidente da Região de Turismo do Algarve), José Carlos Rolo (presidente da Câmara de Albufeira) e Alexandre Solleiro (CEO da Highgate Portugal).

Já às 16h00 decorre o primeiro painel do dia 30, “Sustentabilidade Social – Estudo do Mercado de Trabalho para o Setor do Turismo”, que terá como keynote speaker Carlos Costa (professor da Universidade de Aveiro), e a participação de Raul Ribeiro Ferreira (vice-presidente da ADHP).

Logo depois, às 17h15, será debatido o tema “Gestão na Incerteza”. Com moderação de João Simões (CEO da Sogenave), o painel reúne Alexandre Solleiro (CEO da Highgate Portugal), Carlos Alves (diretor regional de operações na Vila Galé Hotéis) e Hélder Martins (presidente da AHETA).

Para marcar o final do primeiro dia, o jantar e a entrega dos Prémios Xénios 2023 – que pretendem distinguir os profissionais portugueses da direção hoteleira que se tenham destacado no ano de 2022 – terão lugar às 20h00, no NAU Salgados Palace.

Segundo dia debate a importância dos dados para o setor

O segundo dia do congresso, 31 de março, terá início às 10h00 com um painel dedicado à “Cibersegurança”. O debate será moderado pelo professor Pedro Moita (presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril – ESHTE) e contará com a presença do professor Pedro Machado (coordenador científico e presidente da Assembleia-Geral do Centro de Estudos em Segurança de Informação Cibersegurança e Privacidade – CESICP) e de Miguel Farinha (Paybyrd).

Durante a manhã, ainda sem hora definida, terá lugar a apresentação “Empresa Social by THF”, a cargo de Susana Garrett Pinto (fundadora e CVO da TEACH How to Fish – THF).

Às 12h00, o debate incidirá sobre o tema: “A importância dos Dados para Cenários Previsionais”, num debate moderado por Luís Brites (CEO da CLEVER). O painel desta sessão será composto por Cristina Blaj (CEO e fundadora da Open Revenue Consulting), Fulvio Giannetti (CEO da Lybra Tech Intelligent Revenue Assistant), João Freitas (director of Growth & Partnerships da Host Hotel Systems) e Miguel Silva (CEO da MTI – Managing the Intelligence).

Ao início da tarde, às 15h00, as “Novas Tendências do Talento na Hospitalidade” serão o tema em destaque. Os oradores serão João Vieira (diretor de Recursos Humanos do Corinthia Hotel Lisbon), Madalena Carey (diretora da Happiness Business School) e Rosário Pinto dos Santos (hospitality recruiter na Stamina Hospitality). Carlos Diaz de la Lastra (Les Roches) será o keynote speaker da sessão.

O encerramento do XIX Congresso da ADHP terá lugar às 17h00 e contará com a presença de Fernando Garrido (presidente da direção da ADHP) e de Nuno Fazenda (secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços).

Congresso aposta na promoção da sustentabilidade

Pela primeira vez, o Congresso da ADHP será paper e merchandising free, uma forma de “convidar os participantes a repensarem a utilização do uso de papel, incentivando-os a recorrerem aos meios digitais”. Em comunicado, a associação afirma que “esta mudança para o digital representa a adoção de uma medida concreta face à consciência da pegada ambiental da associação e do seu principal evento”.

“Num ano em que comemoramos meio século de existência, queremos celebrar este congresso de modo sustentável e atento ao futuro. Ao mesmo tempo, não esquecemos a nossa missão de continuarmos a promover um fórum de debate e troca de ideias entre players de referência no setor do turismo e da hotelaria, não só a nível nacional, mas incluindo também parceiros internacionais. Estamos abertos ao melhor do que é feito na hotelaria lá fora e, por isso, este congresso é também, pela primeira vez, um Encontro Internacional de Diretores de Hotéis”, refere Fernando Garrido, presidente da ADHP.

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Meliá Lisboa Aeroporto oferece sete salas de reuniões completamente remodeladas

O hotel Meliá Lisboa Aeroporto dispõe agora de sete salas de reunião completamente remodeladas, que respondem a todas as necessidades dos clientes, podendo receber até 570 pessoas.

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O hotel Meliá Aeroporto, recentemente remodelado, apresenta agora novos e amplos espaços multidisciplinares que oferecem modernidade, conforto e flexibilidade que permite agilizar qualquer tipo de evento, nas suas sete salas de reunião com uma capacidade total até 570 pessoas.

Com mobiliário modulável, luz natural e sistemas tecnológicos disponíveis em todas as salas, estes novos espaços são ideais para promover momentos de encontro, partilhas e trocas de informação, indica a cadeia em nota de imprensa.

Com constante evolução, e com largos anos de experiência na organização de eventos, o Meliá Lisboa Aeroporto proporciona todo o apoio necessário para qualquer tipo de evento, assim como uma vasta oferta gastronómica.

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Eurostars Hotel Company acrescenta Eurostars Sitges 5* ao portefólio

A unidade, conhecida anteriormente como Dolce Sitges, foi incorporada na cadeia sob um contrato de arrendamento.

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A Eurostars Hotel Company, cadeia hoteleira do Grupo Hotusa, acrescentou à sua carteira o Eurostars Sitges 5*, um resort de luxo que funcionava sob o nome Dolce Sitges.

O estabelecimento, que foi incorporado na cadeia sob um contrato de arrendamento, localiza-se na cidade costeira de Sitges, a menos de uma hora de carro de Barcelona e a 30 minutos do Aeroporto Internacional Barcelona-El Prat.

O hotel conta com 263 quartos recentemente remodelados, que “apresentam um design mediterrânico moderno, uma gama de comodidades e um terraço”, além de seis espaços de restauração.

Das restantes valências do hotel fazem parte um clube de golfe e um jardim, bem como um centro de wellness e fitness de 830 metros quadrados equipado com oito salas de tratamento, sauna finlandesa, jacuzzi, terraço panorâmico e uma piscina interior com cascatas cervicais. O centro de fitness tem uma piscina interior e quatro piscinas exteriores rodeadas por grandes jardins, bem como um terraço com vistas para o Parque Natural Garraf.

O Eurostars Sitges 5* conta ainda com um centro de convenções com mais de 2.000 metros quadrados de área útil, com uma receção e entrada separadas do resort e 26 salas com capacidade para até 475 pessoas.

“É um privilégio e um orgulho para nós gerirmos este emblemático resort de luxo e continuar a promovê-lo como uma verdadeira referência do turismo de férias de alto nível e, acima de tudo, do segmento MICE da zona. Este novo ativo enquadra-se perfeitamente nos valores da nossa marca e reforça o nosso firme compromisso com o segmento hoteleiro topo de gama”, afirma Amancio López Seijas, presidente do Grupo Hotusa.

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Vila Galé prepara abertura de Monte do Vilar a 1 de abril

A nova unidade é dirigida para adultos e casais, num conceito de agroturismo que disponibiliza spa, provas de vinhos e atividades na natureza.

Carla Nunes

No próximo 1 de abril, o Vila Galé fará a abertura da sua próxima unidade, o Vila Galé Monte do Vilar, um agroturismo de charme dirigido para hóspedes com mais de 16 anos.

Localizado nos terrenos do Clube de Campo Vila Galé, em Beja, esta nova unidade terá 12 quartos, resultado de um investimento de quatro milhões de euros, como noticiado anteriormente na edição de janeiro da Publituris Hotelaria.

Seguindo a linha de tematização já comum a outros hotéis do grupo, o Vila Galé Monte do Vilar terá como temática os principais monumentos alentejanos, contando com uma piscina exterior, dois salões de eventos e duas salas de reuniões.

Em comunicado, o grupo refere que esta nova unidade “num ambiente relaxante e romântico, garantirá uma escapadinha a dois com conforto, privacidade e tranquilidade absoluta”, já que a herdade com 1.620 hectares onde se encontra inserida permite “desfrutar da comunhão com a natureza e de atividades ao ar-livre como caminhadas, piqueniques e ecoturismo”.

Leia também: Previstas cerca de 150 aberturas nos próximos três anos em Portugal

A oferta deste ecoturismo inclui o Satsanga Spa & Wellness, com a possibilidade de massagens a dois na pérgula no jardim da unidade, bem como visitas à adega Santa Vitória, acompanhadas por uma equipa especializada e provas de vinhos.

Este agroturismo dispõe ainda de um picadeiro e box para cavalos, dando aos hóspedes a possibilidade de explorarem a propriedade ou aproveitarem o picadeiro. Para quem preferir levar o seu próprio cavalo a herdade disponibiliza uma das várias boxes para receber o animal.

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Nova edição março 2023: 50 anos ADHP

A Publituris Hotelaria deste mês faz capa com a ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, no ano em que esta celebra 50 anos de atividade. Pela ocasião destas bodas de ouro, e em antecipação do XIX Congresso da ADHP, estivemos à conversa com o atual presidente da associação, Fernando Garrido, sobre o percurso da associação, os principais desafios da profissão e os planos para o futuro.

Carla Nunes

A necessidade de formar diretores numa profissão que está “em constante e permanente evolução” dominou grande parte desta entrevista, onde pode ainda ficar a conhecer os temas que serão abordados no congresso que este ano debate o tema “Gerir na Incerteza. Rethink the Future”.

No capítulo “Fala-se” damos conta da abertura de uma nova unidade do grupo The Beautique Hotels na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, o Dos Reis Beautique Hotel. Fruto de um investimento de 16 milhões de euros, o hotel acrescenta 54 quartos à cidade e conta com a assinatura do Atelier Nini Andrade Silva no design de interiores.

Já em Aveiro, o MS Group prepara a abertura do primeiro cinco estrelas da cidade, o MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro, que será inspirado na vida e obra de Eça de Queiroz. Também na Madeira há novidades, com a Savoy Signature a apostar num novo boutique hotel, que ficará inserido dentro do Savoy Palace, no Funchal.

Destaque também para o Sines Sea View Business & Leisure, que pretende reunir as vertentes profissional e de lazer num único espaço. Inaugurado em novembro de 2022, o hotel localizado em Sines é visto pelo diretor da unidade, Pedro Santos, como um ponto estratégico para conhecer a região. Em entrevista à Publituris Hotelaria, o diretor dá conta do balanço destes últimos meses de atividade e dos planos para o futuro do hotel.

No dossier deste mês, o destaque vai para os hotéis vínicos e a oferta que disponibilizam no segmento do enoturismo. Várias ofertas hoteleiras escolhem cruzar as experiências do vinho com a natureza, sendo que neste segmento turístico os clientes também são cativados pelo estômago, com várias unidades a colocarem o vinho no seu devido lugar – à mesa, reunido com a gastronomia local e cozinha de autor.

Na rubrica “Palavra de Chef” o destaque vai para Alexandre Silva, que desde a abertura do hotel Immerso, na Ericeira, assume a poisção de chef consultor no restaurante da unidade, o Emme – um cargo que acumula com a chefia dos seus dois restaurantes em Lisboa: o LOCO e o FOGO. Esta foi também a oportunidade para falar sobre os desafios dos chefs no futuro, a necessidade de dar a conhecer a gastronomia portuguesa ao mundo e ainda sobre a carreira do chef que detém uma estrela Michelin pelo trabalho desenvolvido no restaurante LOCO.

A fechar, brindamos com as sugestões de Tânia Ribeiro, chefe de sala e sommelier do Restaurante Alkimia Madeirense, em Évora.

As opiniões desta edição pertencem a Sérgio Guerreiro (Nova SBE Westmont); Luís Brites e Ana Cristina Beatriz (Clever Hospitality Analytics e ABC Sustainable Luxury Hospitality); Pedro Guerreiro (ISAG); Melissa Rodrigues (GuestCentric).

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Inquérito AHP: Booking e website próprio foram os principais canais de distribuição em 2022

De acordo com um inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) aplicado a 375 estabelecimentos hoteleiros, 96% dos inquiridos apontou que o Booking.com constituiu o seu principal canal de reservas em 2022, seguido pelo website próprio do hotel, que foi indicado por 83% dos hoteleiros.

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Os dados foram adiantados por Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, em conferência de imprensa esta quinta-feira, 16 de março, no âmbito do inquérito de “Balanço 2022 & Perspetivas 2023”.

Sobre o ano de 2022, a associação dá conta de uma taxa de ocupação nacional de 61%, com a Região Autónoma da Madeira a registar uma taxa de 76%, seguida por Lisboa, com 70%. Quanto ao desempenho desta taxa, a vice-presidente da AHP aponta que “ainda há espaço para melhorar”, uma vez que “há quem considere que os valores de 2022 foram piores que os de 2019”.

Relativamente ao preço médio por quarto, enquanto a média nacional de 2022 ficou fixada nos 119 euros, Lisboa registou um valor de 152 euros, seguida pelo Alentejo (123 euros) e o Algarve (124 euros). Já o RevPAR nacional situou-se nos 73 euros.

De acordo com o inquérito conduzido pela associação, a estada média nacional em 2022 foi de três dias, sendo que na Região Autónoma da Madeira esta foi de seis dias e no Algarve de cinco dias.

Relativamente aos principais mercados em 2022, 87% dos inquiridos indicou que Portugal fez parte dos seus três principais mercados, seguido de Espanha (apontado por 46% dos inquiridos), Reino Unido (37% dos inquiridos) e Estados Unidos da América (33% dos inquiridos).

No caso dos Estados Unidos da América, este mercado fez parte do Top 3 para 90% dos inquiridos da Região Autónoma dos Açores, 53% dos inquiridos de Lisboa, 31% dos inquiridos do Alentejo e 24% dos inquiridos da região Norte.

O inquérito levado a cabo pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP foi realizado entre 24 de fevereiro e 24 de março de 2023 junto de 375 estabelecimentos nas regiões de Lisboa (29%), Centro (20%), Norte (19%), Algarve (11%), Alentejo (9%) e regiões autónomas da Madeira (7%) e dos Açores (5%).

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