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Antiga sede da FPF dá lugar a hotel digital do NUMA Group

A antiga sede da FPF dará a lugar a um hotel totalmente digital do NUMA Group, com 77 quartos e 154 camas. O grupo alemão considera Portugal como “um dos mercados europeus mais importantes para o futuro, com grande importância estratégica”.

Victor Jorge
Hotelaria

Antiga sede da FPF dá lugar a hotel digital do NUMA Group

A antiga sede da FPF dará a lugar a um hotel totalmente digital do NUMA Group, com 77 quartos e 154 camas. O grupo alemão considera Portugal como “um dos mercados europeus mais importantes para o futuro, com grande importância estratégica”.

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O NUMA Group anunciou a entrada no mercado português com o primeiro hotel a ficar localizado nas antigas instalações da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), na Rua Alexandre Herculano, entre o Marquês de Pombal e Largo do Rato.

O NUMA Group, com sede em Berlim, é uma das principais organizações europeias de hotelaria digital e desenvolvimento tecnológico e diz, em comunicado, entrar no mercado português com a atitude e ambição de “dar alma aquilo que é viajar”.

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Para os viajantes modernos, a empresa aposta em hotéis e espaços comerciais, com localizações centrais e privilegiadas nas principais cidades, tendo como alvo os bairros mais movimentados e os principais impulsionadores para turistas e também para viajantes em negócios.

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Situado numa zona empresarial exclusiva e rodeado de vários hotéis de 5 estrelas, a localização do novo hotel NUMA está, também, a uma curta distância da Avenida da Liberdade, reconhecendo o grupo tratar-se de “um local com várias lojas do mercado de luxo, sendo assim uma excelente localização para viajantes que venham visitar o país em lazer ou em trabalho.

O NUMA Group prevê inaugurar o novo hotel totalmente digital, com 77 quartos e 154 camas em Lisboa, totalizando 1.600 metros quadrados, no segundo trimestre de 2024, revelando “outros projetos no Porto e Lisboa”.

Philipp Rohweder, responsável do NUMA Group em Portugal

Com a expansão para Portugal, o grupo alemão continua o seu percurso de crescimento na Europa, depois de, em abril de 2021, ter entrado no mercado espanhol com a aquisição de um fornecedor local algumas semanas depois.

Já em outubro de 2021, o NUMA Group anunciou o seu lançamento em Itália, abrindo hotéis totalmente digitais em locais privilegiados das cidades de Roma, Milão e Florença. Em junho de 2022, o NUMA entrou no mercado norueguês, determinado assim a sua presença nas principais cidades de sete países europeus.

O NUMA é liderado, em Portugal, por Philipp Rohweder, diretor de Real Estate, contando com mais de 12 anos de experiência em investimentos imobiliário e com mais de 1,3 mil milhões de euros investidos. Antes de ingressar no NUMA, Rohweder foi co-diretor e diretor de investimentos em habitação alternativa, num grande investidor de capital privado imobiliário europeu.

O responsável pela operação em Portugal destaca o nosso país como “um dos mercados europeus mais importantes do futuro, com grande importância estratégica”, acreditando, por isso, que o modelo “se ajusta perfeitamente às especificidades do mercado local”.

Philipp Rohweder refere ainda que o objetivo do NUMA Group é “estabelecer uma geração completamente nova de hotéis e alojamento de curta duração, inovando também a indústria em Portugal”, destacando que a experiência do grupo reside em “oferecer aos clientes soluções totalmente integradas com tecnologia no setor de hospitality”.

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Grupo Altis vai abrir boutique hotel de luxo no antigo Petit Palais By Olivier

O futuro hotel localizado junto ao Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa, será alvo de um investimento de sete milhões de euros por parte do grupo hoteleiro. A empresa tem ainda em vista a gestão de um resort na Madeira, além de planos de expansão para mais unidades no Porto e em Lisboa.

Carla Nunes

O grupo Altis Hotels vai abrir um novo boutique hotel de luxo no local do antigo Petit Palais By Olivier, na Rua Rosa Araújo, em Lisboa. A garantia foi dada pelo diretor-geral de operações dos Altis Hotels, Diogo Fonseca e Silva, que falou com a imprensa no âmbito de uma visita ao mais recente Altis Porto Hotel.

A futura unidade hoteleira, localizada junto ao Museu Medeiros e Almeida, será constituída por 23 quartos e tem data de abertura prevista para o início de 2026. O projeto encontra-se neste momento em fase de demolição, sendo que o edifício vai contar com a adição de mais dois pisos e com a assinatura do atelier de Frederico Valassina. Das valências do hotel farão parte um restaurante, bar, zona de piscina e um pequeno spa, após um investimento de sete milhões de euros.

Além deste hotel, Diogo Fonseca e Silva reforça que o grupo tem interesse em crescer com mais unidade hoteleiras em Lisboa, Porto e Madeira, sendo que neste último destino têm já assinado um contrato para a exploração de um hotel que ainda se encontra em projeto. De acordo com o diretor-geral de operações do grupo Altis este projeto, situado entre o Funchal e o aeroporto, será composto por um hotel de 100 quartos e 248 apartamentos.

“Temos neste momento um contrato assinado para a exploração de um hotel, mas é um projeto que tem demorado muito tempo porque houve alterações na parte societária. O promotor é uma empresa formada por uma pessoa da Madeira e por um dinamarquês. Neste momento o dinamarquês saiu, daí a alteração na parte societária. Tem havido mais a questão de conseguirem o financiamento, das autorizações da câmara. Ainda está em pé, temos o contrato assinado, e temos esperança que vá avançar”, explica.

Setembro trouxe 6M€ em faturação para o grupo

Sobre a operação dos hotéis que integram o grupo Altis, Diogo Fonseca e Silva dá conta de que em setembro deste ano conseguiram bater recordes de vendas em quatro hotéis, altura em que a totalidade do grupo rendeu seis milhões de euros em faturação – um crescimento de quase 20% face ao período homólogo.

A estratégia tem passado pela subida do preço médio para combater o decréscimo na procura em alguns meses do ano. Com este indicador a rondar os 260 euros por noite – tendo em conta que em algumas unidades do grupo Altis o preço médio é de 400 euros e, noutras, 140 euros – o objetivo passa por crescer 5% em preço médio.

O orçamento perspectivava-se de “crescimento fácil” para este ano. Contudo, julho e agosto não trouxeram a ocupação esperada, com Diogo Fonseca e Silva a apontar para a ocorrência dos Jogos Olímpicos e do europeu de futebol como uma possível influência para estes resultados.

“O que estamos a notar este ano é que o desafio maior tem a ver com a ocupação. Sentimos que nalguns meses do ano a cidade de Lisboa não teve a mesma procura que teve nos anos anteriores. Apesar das informações que vêm a público [darem conta de que] o número de entrada de turistas está a crescer, o que se nota, pelo menos na nossa realidade em Lisboa, é que apesar de dizerem que entram mais turistas, o tipo de turista que entra não é o turista que vai tanto para os hotéis de cinco estrelas. Entram turistas se calhar com menos capacidade financeira e por isso, apesar de se ver a cidade cheia, nota-se uma diminuição do consumo nestes segmentos mais elevados”, explica o diretor-geral de operações.

Neste sentido, também os próximos anos são vistos como “muito desafiantes” em termos de ocupação hoteleira por Diogo Fonseca e Silva, dada a capacidade limitada do aeroporto de Lisboa a par do ritmo de aberturas hoteleiras na capital, que indica que irá crescer “20% em quatro anos”.

“Os próximos anos vão ser muito desafiantes com este ritmo de aberturas, novos projetos e com a capacidade do aeroporto limitada. Estamos muito focados em pelo menos manter a ocupação que tínhamos – isso exige novas formas de vender, novos canais. Temos de ser agressivos e continuar a apostar muito no serviço”, afirma.

Se em 2023 a taxa de ocupação média do grupo se situava nos 76%, a perspetiva deste ano é a de que este indicador feche entre os 74% a 75%, com Diogo Fonseca e Silva a relembrar que embora seja “um bocadinho menos do que no ano passado, compensou com o aumento do preço médio”.

Aposta no mercado norte-americano

Quanto aos canais de reserva do grupo hoteleiro, a “grande percentagem” cabe aos “canais habituais da Booking e Expedia”, com o canal próprio a representar 25% das vendas totais. Para os próximos dois anos, o objetivo passa por atingir os 35% de vendas em canal direto.

Já relativamente aos mercados do grupo Altis, os Estados Unidos da América (EUA) continuam a liderar “de há dois anos para cá” de acordo com o diretor-geral de operações, que indica ainda que, dependendo das unidades, recebem muito “mercado inglês, alemão, francês e brasileiro”. Para a mais recente unidade hoteleira do Altis no Porto, perspetivam-se “mercados semelhantes aos de Lisboa”, também com a presença de mercado espanhol e nacional. Contudo, para este hotel, o grupo ainda está a estudar a soft brand que vai utilizar para “ajudar a promover [a unidade] nos mercados internacionais”.

“As duas marcas que estamos a ponderar são as duas muito fortes no mercado norte-americano, porque faz sentido. É um mercado muito forte que ainda tem possibilidade de crescer aqui no Porto”, termina Diogo Fonseca e Silva.

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Dreams Madeira Resort, Spa & Marina da marca Inclusive Collection by Hyatt já abriu

A cadeia hoteleira Hyatt amplia sua oferta de Inclusive Collection na Europa com a abertura do Dreams Madeira Resort, Spa & Marina, unidade com 366 quartos em regime do tudo incluído, localizado na ilha da Madeira.

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A Hyatt Hotels Corporation acaba de anunciar a abertura do Dreams Madeira Resort, Spa & Marina, um resort familiar all inclusive de luxo que marca a entrada da Inclusive Collection by Hyatt em Portugal. Este novo hotel faz parte do plano de crescimento estratégico da Hyatt, focado em adicionar novos destinos e hotéis que ofereçam opções mais distintas para hóspedes e membros em busca de experiências únicas.

A inauguração deste resort “reforça as nossas ofertas all inclusive na Europa, atendendo à crescente procura dos viajantes e proporcionando uma experiência autêntica de all inclusive na região”, afirma Manuel Melenchón, diretor geral da Região Sul de EAME para a Hyatt.

Situado num ambiente tranquilo adjacente a um cais e uma marina, o Dreams Madeira Resort, Spa & Marina oferece acesso fácil a atrações locais como mergulho, aluguer de iates de luxo, observação de baleias e golfinhos, e pesca esportiva, entre outras experiências.

Eric Schumann, diretor geral da unidade hoteleira sublinha que “este novo resort oferece serviços all inclusive únicos, como opções culinárias de alto nível que combinam a cozinha local e internacional, quatro piscinas, um parque aquático para crianças e uma piscina de água doce, tudo isso complementando o charme da pitoresca vila costeira que o rodeia.”

Por sua vez, Elwin Meijvis, diretor de Operações do Okami Hospitality Group comenta que “o que começou há três anos como um projeto transformou-se em algo verdadeiramente excecional. Ampliamos o resort de 250 para 366 quartos, acrescentámos uma ampla variedade de opções gastronómicas, criamos várias áreas de entretenimento para famílias e instalámos novas piscinas. Com essas melhorias e a inigualável excelência operacional da Hyatt, a abertura do Dreams Madeira marcará um novo padrão para os hotéis de luxo neste encantador destino.”

O Dreams Madeira Resort, Spa & Marina conta homenageia a arquitetura e o estilo tradicionais da ilha, com uma decoração quente, luminosa e fresca que evoca o encanto de uma pitoresca vila costeira. Todos os edifícios da propriedade estão pintados em cores diferentes para criar uma atmosfera de aldeia, enquanto todos os quartos e suites possuem um terraço ou varanda mobiliados. Além disso, os hóspedes podem desfrutar dos serviços Unlimited-Luxury, que incluem receção e concierge 24 horas, minibares nos quartos reabastecidos diariamente, acesso ilimitado a restaurantes e bares gourmet e muito mais.

Para aqueles que pretendem uma experiência superior, o Preferred Club oferece alojamentos aprimorados, como o Preferred Club Townhouse, uma casa geminada de dois andares ideal para famílias e amigos que desejam uma experiência de férias mais íntima, com três quartos, dois grandes terraços e uma piscina privada. Todos os hóspedes do Preferred Club podem aceder a serviços adicionais, que incluem check-in e check-out personalizados, serviços de concierge exclusivos, acesso ao lounge Preferred Club e comodidades exclusivas no quarto.

Os hóspedes do Dreams Madeira Resort, Spa & Marina podem desfrutar de uma experiência culinária nos sete restaurantes e cinco bares que oferecem cozinha local e internacional. Entre eles está o Carvão, que convida os hóspedes a experimentar as carnes e especialidades grelhadas mais deliciosas, e o Clube de Fado, um restaurante emblemático do destino, que serve especialidades regionais que mostram a essência da culinária mediterrânea. A abertura da Nouvelle Brasserie está prevista para novembro. Trata-se de uma brasserie francesa localizada num antigo farol à beira do oceano Atlântico, onde será servida uma seleção de pratos à la carte harmonizados com uma cuidadosa seleção de vinhos.

O resort oferece ainda quatro piscinas, incluindo uma principal de três níveis com vista para o oceano Atlântico; uma piscina Splash Park, projetada para os mais pequenos, com toboáguas onde toda a família pode se divertir; e uma piscina somente para adultos, que proporcionará um espaço tranquilo com um bar. Além disso, a nova unidade também conta com uma piscina de água doce com vistas para o oceano Atlântico.

O Dreams Spa, com 900 metros quadrados, cuja inauguração está prevista para janeiro de 2025, oferecerá experiências de saúde, beleza e bem-estar. Projetado com uma paleta de texturas e combinações de cores variadas para transmitir serenidade, o Spa vai disponibilizar uma variedade de tratamentos e serviços, como uma piscina coberta climatizada, banheira de hidromassagem, banho turco, sauna, imersão em água fria, duchas diatérmicas e sete cabines de tratamento.

Cada espaço para eventos no Dreams Madeira Resort, Spa & Marina é projetado para oferecer funcionalidade e versatilidade, adaptando-se às necessidades de grupos de negócios e lazer, com instalações de última tecnologia e espaços flexíveis que se ajustam a cada ocasião.

A abertura do Dreams Madeira Resort, Spa & Marina complementa a crescente presença da marca Hyatt na região EAME, após as recentes inaugurações do me and all Berlin East Side e do Grand Hyatt Barcelona. Espera-se que a expansão da marca Hyatt em toda a região continue durante 2024 e 2025, com outras aberturas já anunciadas, como AluaSoul Costa Adeje, Hyatt Centric Cairo West, Andaz Doha, Thompson Roma e Thompson Sevilla. O portfólio de hotéis da marca Dreams Resorts & Spas continua a crescer com a recente abertura do Dreams Estrella del Mar Mazatlán Golf & Spa Resort e as futuras inaugurações do Dreams Grand Island e do Dreams Playa Esmeralda Resort & Spa.

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Viceroy at Ombria Algarve já abriu portas

O Viceroy at Ombria Algarve, detido pelo Pontos Group, abre portas esta terça-feira, 1 de outubro, marcando assim a abertura do primeiro hotel da marca norte-americana Viceroy Hotels & Resorts no sul da Europa.

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Inserido no Ombria Algarve, este hotel de cinco estrelas conta com 141 unidades de alojamento, entre quartos, suites e apartamentos, num total de 24 edifícios – alguns com terraços, piscinas, varandas e jacuzzis. Juntamente com uma torre e uma praça central, o conjunto pretende recriar uma aldeia tradicional algarvia, ocupando uma área de 5,2 hectares do total de 153 hectares que compõem o Ombria Algarve.

O estilo contemporâneo da unidade hoteleira, que dá destaque a peças de artesanato local, foi pensado pela Wimberly Interiors, que ficou encarregue pelo design de interiores, e pela WATG e a Promontorio, que assinaram o projeto de arquitetura.

Das valências do Viceroy at Ombria Algarve fazem parte quatro piscinas – três com água aquecida – e seis restaurantes, cada um a prestar homenagem aos produtos da região. A estas valências junta-se um kids club, com uma área interior e exterior, e um centro de conferências com um salão de eventos e três salas de reunião.

O Spa by Viceroy, equipado com uma piscina termal interior e outra exterior, oito salas de tratamento, cabeleireiro e barbeiro, abrirá no início de 2025.

O hotel disponibiliza ainda um conjunto de experiências conduzidas por habitantes da região, como é o caso das atividades de extração do mel, passeios a cavalo e piqueniques, exploração de trilhos para caminhadas e ciclismo, assim como observação de aves. Outras experiências incluem provas de vinho e azeite, passeios de barco, aulas de fabrico de pão e de olaria.

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Grupo Jupiter investe cerca de 21M€ para abrir novo hotel no Porto

O futuro Jupiter Porto Hotel será a primeira unidade deste grupo hoteleiro no norte do país, fruto de uma parceria com a Solive. Com 131 unidades de alojamento, salas de reunião e zonas de lazer, o hotel ficará localizado junto à Avenida da Boavista.

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O grupo hoteleiro Jupiter vai investir cerca de 21 milhões de euros na construção de um novo hotel no Porto, o Jupiter Porto Hotel, cuja conclusão está prevista para o segundo semestre de 2025.

O futuro hotel de quatro estrelas, localizado junto à Avenida da Boavista, surge de uma parceria com a Solive, uma joint venture entre o Grupo Legendre e a tecnibuild, responsável pela identificação do local, desenvolvimento do projeto, investimento financeiro e licenciamento.

Com 131 unidades de alojamento, entre quartos e suites, o futuro hotel vai contar com três salas de reunião com capacidade para 150 pessoas e zonas de lazer, entre um rooftop, piscina e spa. O intuito passa por criar um edifício que reúna “o tradicional e o moderno, assente num design de interiores inspirado na cidade”, como referido em comunicado, sendo que o projeto de arquitetura é assinado pela Cerejeira Fontes Architects e o projeto de arquitetura de interiores por Hugo Raposo Arquitetos.

“Embora este seja o primeiro grande projeto da Solive em Portugal no setor hoteleiro, o grupo Legendre desenvolveu em França vários projetos, o que nos dá uma enorme experiência na conceção e execução deste tipo de obras. Por outro lado, a tecnibuild, que tem também uma experiência relevante no setor hoteleiro, foi fundamental na conceção e desenvolvimento deste projeto”, afirma Telmo Carriço, diretor da Legendre em Portugal, em nota de imprensa.

O grupo Jupiter conta atualmente com três hotéis no Algarve e uma unidade hoteleira em Lisboa. Este será o primeiro hotel do grupo no norte do país.

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Tivoli Hotels & Resorts escolhe Vila Nova de Gaia para nova abertura em Portugal

O Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel será o nono hotel da marca Tivoli em Portugal, surgindo de uma parceria com a casa de vinho do Porto Kopke. Com abertura prevista para o início de 2025, o hotel vai contar com 150 quartos, dois restaurantes, espaços de reuniões e zonas de bem-estar.

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A Tivoli Hotels & Resorts vai abrir um novo hotel em Portugal no início de 2025, desta vez na margem sul do Rio Douro em Vila Nova de Gaia.

O futuro Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel, que atualmente se encontra em construção, vai combinar “a herança de 91 anos de história da marca Tivoli com o legado da Kopke, a Casa de Vinho do Porto fundada em 1638”, como a marca hoteleira indica em comunicado.

O hotel, que pretende atrair tanto viajantes em lazer como em negócios, vai contar com 150 quartos, incluindo dez suites, dois restaurantes, três bares, duas piscinas, um ginásio Tivoli Shape e instalações para eventos – como seis salas de reuniões e 9.000 metros quadrados de jardins exteriores para receber celebrações. O hotel contará ainda com um Tivoli Spa, com terapias inspiradas no destino e nos seus elementos naturais.

Créditos: DR

Localizado na encosta de Gaia, o Tivoli Kopke Porto Gaia ficará inserido numa antiga cave de Vinho do Porto Kopke, “que fará parte da experiência dos clientes”. Outro dos destaques do hotel passará pelas experiências gastronómicas no restaurante da unidade, cujo chef e conceito ainda não foram revelados. Já as refeições “mais descontraídas” terão lugar num segundo restaurante, sendo que as propostas de Food & Beverage (F&B) ficam completas com um wine bar e um rooftop bar com vista para o rio Douro e para a cidade do Porto.

Pedro Braga, CEO da Sogevinus, empresa-mãe da Kopke, explica que este é “o nosso primeiro hotel em parceria com a marca Tivoli, que trará uma contribuição significativa para o projeto. Esta colaboração reflete as nossas ambições para a propriedade e acreditamos que a parceria com a Minor Hotels será capaz de criar um hotel de classe mundial, que celebra o luxo e o vinho, num local deslumbrante, rodeado por um património mundial único”.

Créditos: DR

Já Dillip Rajakarier, CEO do Grupo Minor International e CEO da Minor Hotels, empresa-mãe da Tivoli Hotels & Resorts, assegura estarem “muito satisfeitos por anunciar esta adição ao portefólio da Tivoli na região do Porto, com uma parceria verdadeiramente especial com a marca Kopke. Com uma localização privilegiada, esta propriedade vai oferecer instalações excecionais para hóspedes em negócios ou em lazer, conectando-os ao mundo do vinho do Porto de uma forma muito exclusiva”.

Com um percurso que remonta a 1933 em Lisboa, a Tivoli Hotels & Resorts expandiu de Portugal para o Brasil, Qatar e China, e recentemente tem vindo a aumentar a sua presença na Europa com as primeiras aberturas em Espanha, Itália e Holanda. O Tivoli Kopke Porto Gaia será a nona propriedade da marca em Portugal.

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Investimento, emprego e habitação entre as propostas da AHP para o OE 2025

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) foca as suas propostas para o Orçamento de Estado 2025 (OE 2025) em três áreas: investimento, emprego e habitação, tendo ainda uma palavra a dizer sobre os parâmetros que considera serem “fundamentais” consagrar nas taxas turísticas cobradas pelos municípios.

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No âmbito do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC), a associação propõe o aumento das deduções fiscais para investimentos em renovação e modernização das unidades hoteleiras, “especialmente incrementado quando feito em soluções ambientalmente sustentáveis e em zonas fora dos grandes polos turísticos”, como refere em nota de imprensa.

Aponta também para a criação de um novo incentivo específico para a internacionalização das empresas, com a “dedução à matéria coletável da compra de participações sociais e nos aumentos de capital que garantam o controlo das operações em mercados estrangeiros”.

Já relativamente às medidas de apoio ao emprego e retenção de talento, a associação defende “a implementação de incentivos para a criação de contratos permanentes”, a par de incentivos às empresas para a melhoria das condições de remuneração sem a carga fiscal associada, “como atribuição de prémios, seguros de saúde e apoio à educação”.

Outra das propostas dos hoteleiros portugueses nesta área de atuação passa pela isenção de IRS e Segurança Social (SS) para trabalho suplementar até 200 horas anuais, a par da isenção total de tributação sobre gorjetas “até um determinado limite”, que a AHP não define.

A associação de hoteleiros refere também que uma das suas grandes preocupações, a par da de “várias outras associações e empresários prende-se com a mobilidade laboral e o custo da habitação”, razão pela qual propõe a criação de um “subsídio de apoio à habitação”. Este “valor pecuniário” seria atribuído pelas empresas aos trabalhadores até um determinado montante mensal, de acordo com a AHP, sendo-lhe aplicado o mesmo tratamento fiscal que tem o subsídio de refeição, com isenção de impostos.

Quanto ao tema das taxas turísticas, a AHP continua a pedir “coerência, proporcionalidade e transparência”, propondo a definição na Lei das Finanças Locais ou no Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais “de critérios claros e uniformes para a criação, aplicação e destino das taxas turísticas pelos municípios”. No seu entender, esta medida deverá ter em conta uma “maior equidade e proporcionalidade, não penalizando as deslocações e estadas de residentes em Portugal, quando em trabalho ou em lazer”. Frisa ainda a necessidade de a futura definição indicar “os fins a que as taxas se destinam”.

Numa nota final, a AHP pede por “um programa de simplificação fiscal e de incentivo à fusão de empresas para potenciar economias de escala”.

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Hotéis da Highgate Portugal no Algarve vão operar sob a marca Marriott International

Os quatro hotéis que a Highgate Portugal detém no Algarve – nomeadamente o NAU Salgados Palace, o NAU Salgados Palm Village e o NAU Salgados Dunas Suites – vão passar a deter a marca Marriott International após as respetivas obras de remodelação.

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Desta forma, os hotéis situados na Praia dos Salgados vão passar a deter as designações Westin Salgados Beach Resort, Algarve; The Residences at The Westin Salgados Beach Resort, Algarve; Algarve Marriott Salgados Golf Resort & Conference Center; e Marriott Residences Salgados Resort, Algarve. De acordo com a Highgate Portugal, estas serão as primeiras propriedades geridas pela empresa a integrarem o portefólio da Marriott International.

Recorde-se que a Highgate Portugal vai investir quase 50 milhões de euros da renovação destas quatro unidades hoteleiras, cujas obras deverão começar no final de 2024. A abertura de portas está prevista para o próximo ano 2025.

Nesse sentido, o Westin Salgados Beach Resort, Algarve será transformado num resort premium à beira-mar com 95 quartos e suites, a par de 42 residências. O resort, pensado para casais e famílias, tem acesso direto à praia, seis piscinas exteriores e localiza-se junto ao Campo de Golfe dos Salgados. Das suas valências vão fazer parte um Westin Kids Club e programas exclusivos de Wellness Westin, incluindo um estúdio de fitness WestinWORKOUT, Heavenly Spa, e percursos de corrida RunWESTIN.

Paralelamente, o The Residences at the Westin Salgados Beach Resort vai oferecer apartamentos de um a três quartos.

Já o Algarve Marriott Salgados Golf Resort & Conference Center vai contar com um centro de conferências – incluindo um auditório com 1.598 lugares – e 228 quartos e suites. Das restantes valências farão parte quatro piscinas exteriores, spa totalmente equipado com piscina aquecida, jacuzzi e várias salas de tratamento.

O complexo turístico da Praia dos Salgados inclui também o Marriott Residences Salgados Resort com 192 residências, situadas junto ao campo de golfe e a poucos passos da praia. As residências familiares disponíveis para venda privada variam entre Junior Suites e Suites de três quartos, oferecendo comodidades como ginásio ao ar livre, campos de voleibol, ténis e futebol, dez piscinas exteriores e um clube infantil com parque e minigolfe.

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Meridia adquire Reserva Alecrim em Santiago do Cacém

Em maio deste ano, o fundo já tinha adquirido o Parque de Campismo São Miguel, em Odeceixe. O objetivo passa agora por dotar estes dois ativos de uma abordagem “premium e sustentável”, assente numa estratégia que pretende responder à “crescente procura de turismo ecológico centrado na natureza”.

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O fundo de investimento espanhol Meridia adquiriu a Reserva Alecrim Eco Suites & Glamping, localizada em Santiago do Cacém.

Desta forma, a propriedade junta-se ao portefólio do Meridia, que em maio deste ano também adquiriu o Parque de Campismo São Miguel, em Odeceixe, de acordo com a Hosteltur. Em conjunto, as duas propriedades somam 21 hectares e cerca de 300 unidades de alojamento, cuja gestão fica agora a cargo da wecamp, como se pode ler no website do Meridia.

A Reserva Alecrim Eco Suites & Glamping é composta por uma oferta de domes, tendas ao estilo safari, eco houses, eco suites, dome houses, eco pods e três piscinas –  uma piscina aquecida em dome, uma piscina biológica e uma piscina infinita. Já o Parque de Campismo São Miguel, de acordo com informação disponível no seu website, conta com piscina, supermercado, bar, restaurante e campo de jogos.

Após esta aquisição, o fundo tem em vista “a melhoria da qualidade dos ativos” e a expansão dos resorts “à medida que eleva as operações em ambas as propriedades com uma abordagem premium e sustentável” – uma estratégia que justifica com “a  crescente procura de turismo ecológico centrado na natureza”.

Ao adquirir estes dois ativos, a expectativa do Meridia é a de “fortalecer a presença da plataforma wecamp no mercado ibérico, marcando assim a sua expansão internacional”.

“Portugal é um mercado-chave para a hotelaria ao ar livre na Europa, e estas aquisições representam um passo importante na nossa estratégia de crescimento e consolidação da plataforma. A sua localização privilegiada e as ofertas únicas serão a pedra angular da nossa presença na região. Estamos confiantes no potencial a longo prazo deste mercado e estamos a explorar ativamente outras oportunidades para aumentar e diversificar o nosso portfólio em Portugal”, assegura Victor Iborra, sócio da Meridia e membro do conselho de administração da wecamp.

A Meridia lançou a plataforma de hospitalidade sustentável ao ar livre em 2020, em parceria com a wecamp, a entidade operadora, sendo que a Meridia detém não só os ativos, como também uma participação maioritária na wecamp.

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Évora recebe mais um hotel com a abertura do Holiday Inn Express

A mais recente abertura do Holiday Inn Express Évora surge de uma parceria entre o InterContinental Hotels Group (IHG) e a AHM – Ace Hospitality Management, empresa que integra o grupo Mercan Properties e que ficará encarregue pela gestão do hotel.

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O Holiday Inn Express Évora abre portas esta quarta-feira, próximo de pontos de interesse histórico e cultural como o Templo Romano, a Sé Catedral e a Capela dos Ossos.

A mais recente unidade hoteleira de Évora conta com 76 quartos, distribuídos entre 51 quartos de tipologia queen e 25 quartos twin, caracterizados pelos espaços de trabalho, máquinas de chá ou café e a disponibilização de serviço de lavandaria e engomaria.

A tarifa inclui pequeno-almoço express com opções que vão desde bacon, ovos mexidos, produtos de pastelaria, cereais, iogurtes e fruta da época, existindo a possibilidade desta refeição ser embalada. O hotel dispõe ainda de 53 lugares de estacionamento, que incluem sete postos de carregamento para veículos elétricos e três lugares reservados a pessoas com mobilidade reduzida.

A gestão do hotel será assegurada pela empresa AHM – Ace Hospitality Management, que integra o Grupo Mercan Properties.

Créditos: Website Holiday Inn Express Évora

“A inauguração do Holiday Inn Express Évora marca um passo importante na nossa estratégia de alargamento da presença da AHM em Portugal, e neste caso em particular no Alentejo, com uma parceria que estabelecemos com a IHG. No período de pouco mais de um mês, esta é a segunda abertura que assumimos neste território, sendo o quarto hotel IHG do grupo a abrir”, sublinha Mariano Faz, CEO da AHM – Ace Hospitality Management.

O novo Holiday Inn Express Évora é o segundo hotel no Alentejo da marca Holiday Inn, que faz parte do InterContinental Hotels Group (IHG), juntando-se agora ao Holiday Inn Beja, inaugurado em agosto, e ao Hilton Garden Inn Évora.

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Hilton inaugura oficialmente o seu primeiro hotel nos Açores

A cerimónia de inauguração do DoubleTree by Hilton Lagoa Azores contou com a presença de Erwin Verhoog, vice-presidente de operações da Hilton, que deu conta de um pipeline de 12 hotéis da cadeia hoteleira a abrir em Portugal nos próximos “três a quatro anos”. Também Berta Cabral, Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, marcou presença no evento, onde reiterou que a sustentabilidade “é o grande pilar do desenvolvimento turístico” do arquipélago.

Carla Nunes

O DoubleTree by Hilton Lagoa Azores, localizado em São Miguel, Açores, foi oficialmente inaugurado na passada quinta-feira, 19 de setembro, após ter aberto portas em junho deste ano.

Na festa de inauguração da unidade, Erwin Verhoog, vice-presidente de operações da Hilton, lembrou que este hotel com 101 quartos, restaurante, bar, um primeiro piso dedicado a salas de reuniões e um spa, além de um terraço com piscina exterior aquecida, é o 12.º hotel da Hilton no país. O profissional apontou ainda que este “tem sido um ano incrível para a Hilton em Portugal”, onde a cadeia hoteleira tem “12 hotéis em pipeline”, que planeia “abrir nos próximos três a quatro anos”.

Recorde-se que o grupo já inaugurou dois hotéis na Área Metropolitana de Lisboa este ano: o Curio DUO Hotel, em Lisboa, junto à sede da EDP; e o Legacy Hotel Cascais, Curio Collection by Hilton, o primeiro hotel da cadeia em Cascais. Em linha está ainda a abertura de três unidades hoteleiras na sequência de acordos de gestão com o Arrow Global Group e de franchising com o grupo Mercan Properties, nomeadamente: o Santo André Beach Hotel, Tapestry Collection by Hilton (Santiago do Cacém); o DoubleTree by Hilton Lisbon Airport (Lisboa) e o Canopy by Hilton Vilamoura Marina (Vilamoura, em Quarteira).

Em Lisboa está também planeada a abertura de mais dois hotéis deste grupo hoteleiro na sequência de um acordo de gestão com a Feuring Asset Management GmbH, com quem a Hilton acordou a abertura das unidades Canopy by Hilton Lisbon Praça São Paulo e Hampton by Hilton Lisbon Baixa.

Apostar na sustentabilidade

Na sua intervenção na cerimónia de abertura, Erwin Verhoog apontou como o chef João Fevereiro, responsável pelo restaurante “Frondoso” do DoubleTree by Hilton Lagoa Azores, bem como o manager de Food and Beverage (F&B) da unidade, Mário Nelson, são “embaixadores de tudo o que vive na ilha”, valor que indica “encaixar perfeitamente com a ideia [da Hilton] de viajar com propósito”.

“[Queremos] fazer as coisas de forma verdadeiramente sustentável e acrescentar valor à comunidade, em vez de retirar. E esse é exatamente o nosso objetivo para os próximos anos, continuar a acrescentar à comunidade”, declara o vice-diretor de operações da Hilton.

Créditos: DR

À margem do evento, Berta Cabral, Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, indicou a este órgão de comunicação que “o aparecimento de novos hotéis, sobretudo de grande qualidade e com notoriedade internacional, é muito bem-vindo”.

Como referiu “já tínhamos hotéis de qualidade, muitos deles de empresários regionais, o que é importante, porque os empresários regionais quando investem cá têm maior capacidade de retenção do valor acrescentado e gerado pelos hotéis e por toda a cadeia de valor na região. Mas é verdade que precisamos de cadeias internacionais que levem o nome dos Açores e que integrem o nosso destino na sua rede de hotéis”.

Sobre a possibilidade do crescente interesse hoteleiro pelo arquipélago, nomeadamente pela ilha de São Miguel, poder prejudicar a sustentabilidade do destino, Berta Cabral reiterou que têm “o maior cuidado na gestão do território e da oferta turística”, afincando que a sustentabilidade “é o grande pilar do desenvolvimento turístico dos Açores” e que “tudo o que se faz tem de ter esse pressuposto”.

Como explicou, apesar de se poder pensar que “há algum excesso de carga”, a Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas relembrou que o arquipélago é composto por nove ilhas.

“Nunca há o risco de haver uma grande sobrecarga de uma ou outra ilha, porque as pessoas passam dois a três dias numa ilha e fazem um périplo por várias ilhas. Em média, as pessoas passam 2,8 a 2,9 noites na ilha de São Miguel, e depois vão para outras ilhas”, justifica.

Ligações aéreas e taxa turística

Relativamente à redução de ligações aéreas de e para os Açores durante o inverno IATA, Berta Cabral refere que há “cada vez menos” constrangimentos e que o destino tem dado “passos de gigante” no que diz respeito à conectividade aérea. Com explica, “há bem pouco tempo só havia as companhias nacionais e uma ou outra estrangeira, normalmente em charter. Desde 2015, com a abertura do espaço aéreo e a liberalização dos transportes aéreos para os Açores, já estão 14 companhias a voar para Ponta Delgada para 26 destinos. Há de facto um crescimento grande, é um novo capítulo, e agora estamos permanentemente atentos à forma como tudo isto evolui”.

Admitindo que “o inverno não é tão intenso quanto o verão”, Berta Cabral é da opinião de que o destino “tem dado passos no sentido de reduzir a sazonalidade”, que no seu entender “não está a aumentar, está a reduzir”, embora “não com a velocidade que gostariam”.

Num último ponto, e sobre a aplicação de uma taxa turística no destino, Berta Cabral relembrou que “já houve uma proposta para a criação da taxa turística por um partido político na assembleia legislativa regional”, sobre a qual se mostrou contra, “porque efetivamente estávamos a sair [da pandemia por] COVID-19 e não tinha sentido quando toda a gente estava a tentar recuperar os números de 2019”.

“Não digo que não seja uma questão a ponderar, mas não ainda neste momento. Somos um destino ainda jovem, recente, temos de nos consolidar, e de facto qualquer tipo de constrangimento a esse nível pode afastar alguma procura”, termina.

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