Convenção Bestravel: objetivo da rede é chegar este ano aos resultados da pré-pandemia
Do que já foi reservado ou vendido até ao último mês de março, a Bestravel contabiliza uma quebra de 2% em relação a 2019, o seu melhor resultado de sempre, mas nada está ainda perdido, segundo o administrador da rede, Carlos Baptista, pois o objetivo é chegar este ao ano aos números da pré-pandemia.

Carolina Morgado
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Carlos Baptista que falava aos jornalistas à margem da XVII Convenção da Bestravel, que decorreu este fim-de-semana na Figueira d Foz, e que contou com cerca de 180 participantes, referiu que “terminámos o 2021 com 94% acima de 2020, o que foi bom e já indicava um processo de recuperação que se estava a verificar no mercado como um todo e nós não somos exceção, ainda assim, com uma quebra de 56% em relação a 2019”.
O administrador da rede de agências de viagens, que gere atualmente 45 franchisados, contra 54 antes da pandemia, considera que “ano de 2020 foi catastrófico para todo o mercado, e o 2021 muito difícil com uma quebra ainda muito significativa face a 2019”.
E adiantou que “em 2022, em relação a 2021 estamos com um crescimento superior a 500%, o que é muito bom, mas estamos a comparar com um ano em que estávamos praticamente a zero. O relevante é que 2022 em comparação com os 2019 estamos abaixo 2% da produção. Isto é algo que nos orgulha, é sinal do trabalho que fomos fazendo ao longo da pandemia, é sinal do trabalho que temos vindo a fazer enquanto rede, e uma luz de esperança para aquilo que será este ano”.
No entanto, a Bestravel não baixou os braços e o seu administrador apontou que “tínhamos colocado como objetivo claro voltar ao números de 2019 este ano, sabendo que todas as previsões globais de consumo de turismo não nos púnhamos ainda neste patamar, mas nós acreditávamos e acreditamos que, pelo trabalho feito pela marca como um todo, que o agente de viagens iria ganhar quota de mercado tendo em conta a necessidade do regresso às viagens, e nós, enquanto rede, poderíamos ainda ganhar um pouco mais por aquilo que foi o trabalho contínuo que fizemos ao longo deste tempo”.
“Esses números estão a verificar-se” disse, para indicar que “são dinâmicas e objetivos que colocámos antes de termos uma guerra às portas da Europa que ninguém estava à espera, e é um fator que trás mais algum nível de instabilidade, quer seja pelo sentido básico de segurança das pessoas à escala global, como pela instabilidade económica e social que cria pelas taxas de inflação e taxas de juros que se preveem comecem a subir, podendo fazer com que as pessoas, eventualmente, venham a ter alguma dúvida naquilo que possa ser o seu consumo, ou a loucura de consumo de períodos pós traumáticos”.
O que é facto é que “pelos números que estamos a verificar, acreditamos que, pelos níveis de poupança que aconteceram durante a pandemia, não vai haver um efeito imediato ao nível do consumo”, estima a Bestravel. Assim, Carlos Baptista prevê que “se não houvesse esta guerra poderíamos estar com resultados substancialmente superiores”.
Quanto aos destinos mais vendidos em 2021, destacam-se Portugal Continental, Madeira e Açores seguido das Maldivas e algumas operações charters que voltaram a estabilizar, nomeadamente a República Dominicana, Baleares e Cabo Verde.
Este ano, as Maldivas, mantêm-se nas preferências dos consumidores que compram nas agências Bestravel. Mas na lista continuam
Portugal, Cabo Verde, República Dominicana, Baleares, a que acresce o México, a Tunísia e, depois, alguns destinos do segmento médio alto como as Maurícias e o Dubai. Cuba, Egito e Senegal, são igualmente tendências de 2022.
Pode ler toda a reportagem da convenção da Bestravel na próxima edição do Publituris.