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“Retomar o contacto com os ‘Hosted Buyers’ é um dos passos críticos na implementação da nossa estratégia”

A menos de um mês da abertura de portas da maior feira do setor do turismo, em Portugal, Luís Mexia Alves, CEO da Discovery Hotel Management (DHM), admite que, após dois anos de pandemia, este é um setor “muito mais flexível, rápido na definição de cenários e adaptação” e “progressivamente mais otimista”.

Victor Jorge
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“Retomar o contacto com os ‘Hosted Buyers’ é um dos passos críticos na implementação da nossa estratégia”

A menos de um mês da abertura de portas da maior feira do setor do turismo, em Portugal, Luís Mexia Alves, CEO da Discovery Hotel Management (DHM), admite que, após dois anos de pandemia, este é um setor “muito mais flexível, rápido na definição de cenários e adaptação” e “progressivamente mais otimista”.

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Com um conjunto “muito interessante de novidades para apresentar este ano”, a Discovery Hotel Management (DHM), o CEO do grupo revela que “2022 será um ano particularmente importante na nossa história, pois ficará marcado por várias novidades (de grande dimensão) que preparámos nos últimos nove meses”.

Que expectativas possui relativamente à BTL 2022 a menos dois meses do início do evento e depois da não realização em 2020 e 2021?
Se a edição cancelada da BTL de 2020 marcou o início da pandemia e do impacto negativo no Turismo, tudo parece indicar que dois anos depois, a BTL 2022 poderá (por feliz coincidência) marcar também o final deste período.

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É com enorme expectativa que voltaremos a rever parceiros e clientes, capturando todos os insights possíveis relativos à recuperação do Turismo e Hotelaria em 2022.

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O que poderemos esperar da participação da Discovery Hotel Management nesta BTL 2022?
A DHM tem um conjunto muito interessante de novidades para apresentar este ano, não só porque nos últimos dois anos não tivemos oportunidade de o fazer, como mantivemos um ritmo forte de expansão, crescimento e investimento nos nossos hotéis.

Temos a abertura de unidades novas, o Évora Farm Hotel & Spa, totalmente orientado para o contacto com a natureza, momentos de família, que conta com uma quinta didática, piscinas de contemplação no meio da planície alentejana e uma vasta área ao ar livre, ideal para partirmos à descoberta do nosso mundo rural de uma forma descontraída e sem preocupações.

Contamos ainda com a abertura do The Patio Suite Hotel, a 1 quilómetro da Praia da Falésia, no qual implementámos um conceito de eatertainment, – com 2 modelos de operação hoteleira (self catering / all incluvise) – associando um diversificado e enorme food court gastronómico a um diferenciado calendário de animação (musical, kids, etc.)

Também temos novidades no que diz respeito à renovação e melhorias que fizemos em algumas das nossas unidades, por exemplo em 2021 o Palácio da Lousã Boutique Hotel e o Monte Real Hotel Termas & Spa, ambos alvos de renovações profundas (distintas ao nível do conceito) que apresentaremos em 2022.

 

As nossas principais ações para 2022, no que diz respeito aos Hotels & Resorts, passarão por visitas porta a porta, quer a operadores quer a empresas, com grande foco no mercado europeu, Alemanha, Inglaterra e Espanha e no mercado internacional no Brasil

 

A estratégia do Discovery Hotel Management terá como alvo o mercado interno ou externo? Que importância possui, neste aspeto, o programa dos “Hosted Buyers”?
Considerando a diversidade do portefólio de hotéis da DHM, ao nível da dimensão e posicionamento, temos apostas estratégicas fortes distintas tanto no mercado interno, como de reativação do mercado externo.

Retomar o contacto com os “Hosted Buyers” é um dos passos críticos na implementação dessa estratégia.

Terão alguma abordagem diferenciadora relativamente à oferta que possuem (Design Collection, Hotels & Resorts, Villas & Apartments, Branded Hotels)?
Sendo a “obsessão” pela (tentativa) de diferenciação algo enraizado no DNA da DHM, 2022 será um ano particularmente importante na nossa história, pois ficará marcado por várias novidades (de grande dimensão) que preparámos nos últimos nove meses.

Já falta pouco…

Entretanto, a ITB já cancelou o evento presencial, que se deveria realizar uma semana antes da BTL, a FITUR acaba de ter uma edição que superou, segundo os presentes, as expectativas, a BIT de Milão também foi adiada. Como se gere esta expectativa e dúvida relativamente a medidas e restrições que poderão ser colocadas a qualquer hora e dificultar ou até impossibilitar a participação?
Depois de dois anos de constante incerteza, este é sem exceção um setor muito mais flexível, rápido na definição de cenários e adaptação e julgo que progressivamente mais otimista.

Este poderá ser o evento da retoma para o setor do turismo ou ainda existem demasiadas dúvidas e incertezas?
Estamos otimistas (por um lado mais preparados do que nunca para gerir cenários de incerteza, por outro confiantes que estamos cada vez mais perto do fim da pandemia) e simultaneamente realistas, sabendo que há muita coisa que não sabemos.

Falando agora especificamente do Discovery Hotel Management, como correu o ano de 2021 e que expectativas possuem, aos dias de hoje, relativamente a 2022?
Estamos confiantes e otimistas em relação ao sector hoteleiro em Portugal, predominantemente no segmento de luxo, mas somos igualmente realistas e os tempos continuam incertos. Os últimos dois anos levaram-nos a adaptar estratégias e a sermos mais flexíveis na nossa operação, por comparação o período pré-pandemia. Como empresa ficamos mais sólidos, unidos e adaptáveis.

Em termos de negócio vamos continuar a assistir à aceleração na categoria de upscale e luxury e uma recuperação mais lenta em CITY e MICE, destacando-se mais eventos familiares e casamentos, mais do que movimentos empresariais.

Além da BTL 2022, que outras ações irão desenvolver para este ano de 2022 e que mercados terão como alvo?
No que diz respeito à promoção de Design Collection, vamos estar presentes em diversas feiras no mercado internacional nomeadamente de golfe e feiras luxury market, como é o caso da: ILTM São Paulo, ILTM Cannes, ILTM North America, e WTM Londres entre outras. As nossas principais ações para 2022, no que diz respeito aos Hotels & Resorts, passarão por visitas porta a porta, quer a operadores quer a empresas, com grande foco no mercado europeu, Alemanha, Inglaterra e Espanha e no mercado internacional no Brasil.

Se tivesse de fazer um pedido à organização da BTL 2022, qual seria?
Apenas um agradecimento pela resiliência demonstrada no esforço de continuidade da BTL, numa aposta estratégica para o desenvolvimento nacional e internacional deste sector.

No final do evento, que balanço gostaria de conseguir fazer?
Ter reencontrado (muitos) parceiros e clientes otimistas.

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APECATE alia o seu congresso na Terceira com o Azores Trails Fest

A ilha Terceira (Açores) acolhe, a 3 e 6 de abril próximos, dois eventos que se complementam, e que vão unir forças para promover a natureza, a sustentabilidade, a inovação e o turismo de experiências: o 13.º Congresso da APECATE e o Açores Trails Fest.

A ligação entre os dois eventos sublinha a importância de integrar a teoria e a prática no desenvolvimento do setor, referiram tanto o presidente da APECATE, António Marques Vidal, como a diretora Regional do Turismo dos Açores, Rosa Costa, em apresentação conjunta na BTL.

Entre 3 e 6 de abril de 2025, a Ilha Terceira será o palco central das atenções nacionais e internacionais ao acolher dois eventos de destaque que, pela primeira vez, unem forças para promover a natureza, a sustentabilidade, a inovação e o turismo de experiências: o 13.º Congresso da APECATE e a terceira edição do Azores Trails Fest.

O Congresso da APECATE (Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos) decorrerá nos dias 3 e 4 de abril, reunindo especialistas, empresas e decisores do setor para debater o futuro da indústria das experiências, de que fazem parte os eventos, a animação turística e o turismo em geral, com um foco especial na sustentabilidade, digitalização e criação de experiências autênticas.

Sob o tema “Inovar o Futuro: O Desafio dos Eventos e Animação Turística”, o 13º Congresso da APECATE será ponto de encontro para  partilha de ideias e construção de soluções inovadoras, referiu o presidente da associação, para salientar que, nesta parceria com as instituições açorianas, o último painel do congresso da APECATE fará a ponte para o Azores Trails Fest 2025, evento de turismo de natureza e trekking promovido pelo Governo dos Açores que dará a conhecer este produto da região, aliado a experiências imersivas que transformarão os trilhos e paisagens da Terceira num palco para os amantes da natureza e da aventura de todo o mundo.

Durante o Congresso da APECATE, o turismo de natureza e aventura será um dos temas em destaque, com um painel dedicado ao impacto de eventos como o Azores Trail Fest no posicionamento de destinos turísticos. Por outro lado, servirá como uma experiência viva e dinâmica que dará uma oportunidade de convívio e networking aos participantes do congresso da APECATE e de verem em ação conceitos debatidos, como inovação, sustentabilidade e animação turística de qualidade.

Segundo Rosa Costa, o congresso da APECATE, que era para ter acontecido em 2024, “em boa hora, este ano, juntou-se ao nosso Festival de Caminhadas, e com isso enriquecemos os dois evento”. O Azores Trails Fest, teve edições anteriores nas ilhas de São Jorge e Graciosa, chegando este à Terceira com uma programação que alia não só as caminhadas, como uma série de propostas que vão mostrar a cultura, as paisagens e a gastronomia daquela ilha.

Por sua vez, Marques Vidal destacou, que “achamos que o congresso vai ocorrer um mês antes das propostas de eleições, por isso, para a associação, é importante partilhar ideias sobre como é que o turismo poderá continuar a desenvolver de uma maneira consistente, coerente e bem resolvida em relação ao futuro”, para sublinhar que, “é nestes momentos de incerteza muito grande que o setor consegue superar desafios e encontrar os caminhos de desenvolvimento”.

Depois, o congresso vai analisar outra questão “que consideramos muito importantes, como as da sustentabilidade que, na nossa perspectiva não será da sua importância mas como fazer, até porque, da sua importância todos percebemos, vai ser como as empresas fazer e que resultados imediatos e a longo prazo conseguem ter ao aderir aos diferentes processos, e para ajustar e medir muitas das práticas que elas próprias já adotaram”.

O terceiro painel, “também importante para nós, vai refletir sobre o setor dos eventos, que necessita urgentemente de um registo nacional, pilares essenciais para um setor mais organizado, transparente e valorizado. Neste painel, vamos explorar como estes instrumentos podem ser alavancas de crescimento e inovação, garantindo que os eventos e a animação turística continuem a evoluir e a impactar positivamente a economia e a experiência dos visitantes”, explica ainda a mesma entidade”, realçou Marques Vidal, para então avançar que “é no quarto painel que faremos a transição para o setor do walking, onde os Açores têm o seu expoente máximo, e cuja terceira edição acontece também na Terceira”.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Créditos: Just Frame It
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A expansão da oferta MICE no Interior em debate na BTL

As oportunidades e desafios na expansão da oferta no Interior de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE, na sua sigla em inglês) estiveram em debate esta sexta-feira, 14 de março, na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

Carla Nunes

Num primeiro momento, Rui Ochôa, diretor da Event Point e moderador na sessão, referiu que o debate surge numa altura em que “apesar de se falar em distribuir o turismo em todo o território, ao longo de todo o ano, sentimos que ainda há muito para fazer”.

Em termos de acessibilidades e capacidade de alojamento, Danilo Cerqueira, CEO da Tempovip DMC, destaca que há cerca de três anos existem várias unidades hoteleiras com qualidade a deslocarem-se para fora dos centros urbanos. Por essa razão, é da opinião de que “cabe a nós, agregadores de oferta, estimular para que mais projetos possam ser deslocados para o interior”.

Do lado da Detours, que na região do interior opera sobretudo no Norte, o fundador, Tiago Veloso, refere que em termos de acessibilidades existem dois pontos. Se, por um lado, existe uma rede de estradas “muito boa” a fazer a ligação entre o Porto e as cidades no interior no norte do país, bem como recetividade por parte dos municípios, por outro lado o cliente “não quer ir para lá”. Por essa razão, “há que vender o destino”.

Da sua experiência com grupos de MICE, zonas como o Gerês e Arouca têm feito sucesso por constituírem um tipo de turismo “que ainda não é tão industrial – são experiências mais exclusivas, que não se conseguem ter sem ir para o Interior”. Nesse sentido, aponta para a importância de apostar em parceiros locais, “se queremos que as coisas corram bem”.

Com 95% do mercado da Detours centrado no segmento internacional, Tiago Veloso refere que, pela sua experiência, o mercado MICE nacional “está motivado a ir para o Interior”, com alguns clientes a pedir para sair fora dos grandes centros.

Transformar património em experiências

Sobre este tema, Carlos Picanço, diretor de vendas, marketing e impacto na Futurismo Azores Adventures, é da opinião de que “um dos problemas em Portugal passa por desenharmos mal experiências”. No caso da Futurismo, o cliente vai desde o segmento de luxo, com famílias reais, ao backpacker, razão pela qual afirma ser necessário perceber em primeiro lugar o que os clientes “querem, o que procuram e o que querem alcançar” e, a partir daí, ser criativo na construção da oferta.

“Tentamos aplicar um modelo único que não funciona de forma alguma. Os eventos devem emergir de um território porque há ali algo de diferente que queremos captar”, afirma Carlos Picanço, que aponta para a necessidade de os territórios “controlarem a sua narrativa”.

Sobre este ponto, as Aldeias Históricas de Portugal, representadas na sessão por Dalila Dias, diretora-executiva desta rede, pretendem posicionar-se como um destino sustentável. Se ao início “toda a oferta ligada ao turismo foi pensada na área da cultura”, a rede “foi agregando valor”, criando espaços próprios ou dentro dos alojamentos que permitissem uma oferta MICE.

Contudo, e dada a dimensão das localidades em que se inserem, Dalila Dias indica que têm encetado esforços no sentido de equilibrar “a quantidade de pessoas que vêm em proposta de MICE e a sustentabilidade do local”. Com as DMC’s a demonstrarem cada vez mais interesse em trabalhar com as Aldeias Históricas de Portugal, Dalila refere que neste momento “somos nós que escolhemos os que trabalham connosco, que respeitem este equilíbrio”.

A profissional explica que a rede encontra-se a transferir o conceito das Aldeias Históricas de Portugal para Cáceres, estando já a trabalhar a área de MICE em conjunto com Espanha nas indústrias culturais e criativas, bem como nas indústrias de outdoor, numa lógica de visita a ambos os países num espaço de três dias.

Diferenciação face à concorrência

Defensor da construção de redes de parceiros locais, Tiago Veloso defende que é fundamental incluir associações regionais nestas experiências, quer revertendo parte dos lucros a estes parceiros locais, quer incluindo as mesmas nos produtos a oferecer ao cliente.

“Temos uma rede de parceiros que tentamos incluir para dinamizar locais onde trabalhamos. Percebemos que ao fazer este tipo de eventos no interior as pessoas tendem a fixar-se mais”, refere o fundador da Detours.

Já Dalila Dias aponta para a necessidade de trabalhar “densamente com as comunidades, incluí-las no processo, e não apenas como figurantes”. Aponta ainda para a necessidade de criar estímulos de empreendorismo local, atraindo jovens para abrirem negócios, mas também valorizar “quem já está presente”, ajudando empresas mais antigas “a fazer a diferença no âmbito da transição digital e verde”.

“Não nos interessa estar em todo o lado, em termos de estratégia. Interessa-nos trabalhar em quem reconhece o valor do que estamos a fazer. Primeiro trabalhamos o posicionamento da marca, o ativo que dá o nome e com as pessoas. E a partir daí conseguimos trabalhar um MICE diferenciador, porque com 12 aldeias históricas tem pelo menos 12 experiências diferentes”, refere.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Holiday Inn Beja aposta no segmento de reuniões e eventos

O hotel Holiday Inn Beja está a apostar cada vez no segmento de reuniões e eventos, já que dispõe de duas salas com diferentes capacidades, equipadas com tecnologia, versáteis, modulares e multifacetadas, preparadas para receber qualquer tipo de evento com conforto, privacidade e acessibilidade.

Publituris

Com uma localização privilegiada, o Holiday Inn Beja assume uma aposta cada vez maior na sua componente corporate, respondendo, assim, às atuais e principais exigências do mercado.

É no piso -1 do hotel de quatro estrelas que estão localizadas duas salas com diferentes valências e características, batizadas com nomes de artistas nascidos na região, e pensadas para receber qualquer tipo de eventos e iniciativas, com garantia de todas as comodidades, tendo disponíveis equipamentos tecnológicos de som e imagem, rede de wi-fi, ar condicionado, acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida e ainda um serviço de catering com menus personalizados de almoço, jantar, coffee-breaks, coffee station, cocktails e canapés.

A Sala Florbela Espanca tem 25 m2 e capacidade para receber 12 pessoas, dispõe de uma mesa central e vários pontos de rede elétricos, já a Sala Mário Beirão, com 250 metros quadrados, pode apresentar-se em diferentes formatos, da plateia ao banquete, tem capacidade para receber até 200 pessoas e contempla infraestruturas de som e projeção de imagem.

A unidade hoteleira oferece 95 quartos distribuídos por quatro pisos, um restaurante especializado na gastronomia tradicional – Chaparro Alentejano – ginásio, serviço de lavandaria e engomadoria, rooftop e uma piscina exterior. Na decoração das várias zonas da unidade, saltam à vista algumas obras que homenageiam e celebram os dois poetas alentejanos que dão nome às anteriormente referidas salas – Florbela Espanca e Mário Beirão – da fachada assinada pelo artista Vhils às tapeçarias artesanais no lobby, da autoria da artista plástica Silvia Maria Perloiro.

Sobre o autorPublituris

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“Sempre olhei historicamente para a presença do Alentejo e Ribatejo na BTL como uma área de negócio”

Destino Nacional convidado da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, lançou o que será a presença da região na maior feira de turismo em Portugal.

Victor Jorge

A região do Alentejo e Ribatejo registou, em 2024, o melhor ano turístico de sempre. Embora existam mercados a cair, nomeadamente, o espanhol e francês, José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, acredita que será possível recuperar, com a promoção e comunicação certa. Adepto de “melhor em menos mercados”, José Santos salienta que o Enoturismo, é hoje um porta-estandarte e um produto que une muito o Alentejo e Ribatejo.

A região do Alentejo/Ribatejo é Destino Nacional convidado da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025. Que iniciativas irão desenvolver nos cinco dias da feira e quais serão dedicadas especificamente aos profissionais e ao público geral?
Dividiria a nossa presença [Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo] na BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market em três grandes dimensões: aquilo que vamos fazer no stand, aquilo que vamos fazer na BTL, mas fora do nosso stand, e aquilo que vamos fazer fora da BTL/FIL.

No stand, vamos ter uma atividade dividida entre os dias para profissionais e dias para público em que nas atividades B2B salientaria a nossa “Bolsa de Negócios”, iniciativa que iniciámos o ano passado e que este ano consolidámos através de três grandes temáticas que corporizam a nossa oferta: Enoturismo no dia 12, Náutica no dia 13 e a Cultura e a Natureza no dia 14. Vamos criar um momento de network entre a oferta e a procura, e estamos a convidar DMC e operadores para virem conhecer a oferta destas três áreas distintas da nossa oferta.

Estamos a falar de mais de 20 entidades e empresas que vão estar connosco nestes três dias. Portanto, dentro de um stand tipicamente B2C, um stand tipicamente para o público, temos uma área de excelência B2B.

Estas três áreas – Enoturismo, Náutico e Natureza – são, de facto, os pilares do Alentejo na sua promoção e na sua comunicação?
Sim. A Natureza e a Cultura são áreas mais tradicionais, mais consolidadas, mas que os provedores da oferta têm alguma dificuldade em ligar-se ao mercado e, portanto, estamos a fazer esse esforço para criar estes momentos de articulação.

O turismo náutico é uma área emergente da oferta, onde se tem feito um grande investimento, quer na costa, quer no Alqueva, até com muitos investimentos públicos na criação de infraestrutura, de equipamentos de apoio aos operadores, e é preciso ligar melhor essa oferta ao trade.

Relativamente ao Enoturismo, é hoje um porta-estandarte e um produto que une muito o Alentejo e Ribatejo.

Que retorno efetivo tem esta participação para uma Entidade Regional de Turismo?
Sempre olhei historicamente para a presença do Alentejo e Ribatejo na BTL como uma área de negócio no stand. Começámos o ano passado, a reação foi muito boa e quem esteve do lado da oferta vai estar novamente. Posso dizer que no seguimento desta área empresarial, que este ano adquiriu este naming de “Bolsa de Negócios”, tivemos duas visitas educacionais de operadores à zona de Alqueva relacionadas com o turismo náutico.

Mas ainda nos dias profissionais destacaria três eventos que são muito importantes e que vão acontecer todos no dia 12: a apresentação da Cidade do Vinho dos Municípios da Serra D’Ossa, a apresentação da candidatura do Baixo Alentejo a Cidade Europeia do Vinho, e a apresentação de um evento muito relevante para o Alentejo e para o país, e para a Europa, que é Évora Capital Europeia da Cultura.

Além disso, nos dias profissionais vamos ter um conjunto de iniciativas ligadas ao facto de sermos Destino Convidado, dos quais destacaria o jantar com os “Hosted Buyers”, no dia 12, em que vamos fazer uma apresentação do destino a quase 200 compradores estrangeiros e onde a Agência Regional de Promoção Turística (ARPTA) também estará presente, porque esse é o momento de internalização do destino.

Estamos a trabalhar com a FIL para que o BTL Village, seja este ano um espaço menos agnóstico e mais ligado à marca Alentejo, a ideia é “brandizar” aquele espaço pelo Alentejo, onde teremos uma ativação dos Vinhos do Tejo no Welcome Drink. Nesse espaço vamos, igualmente, ativar a candidatura da Cidade Europeia do Vinho onde teremos um vinho específico da Vidigueira, com rótulo ligado à candidatura do Baixo Alentejo a Cidade Europeia do Vinho, que vai remeter para um QR Code, onde vamos ter os conteúdos relacionados com essa candidatura.

Sobre o autorVictor Jorge

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“Leiria define-se como destino inovador, autêntico e em crescimento”

O concelho de Leiria oferece uma combinação única de história, cultura e paisagens naturais, proporcionando uma experiência inesquecível a quem visita a região. A sua oferta cultural diversificada, com festivais de música, teatro e arte, aliada a uma gastronomia autêntica e aos trilhos naturais da Mata Nacional de Leiria, fazem deste território um ponto de encontro entre tradição e modernidade. Daí não ser de estranhar o facto do concelho ser o grande protagonista da 35.ª edição da BTL, na qualidade de Município Convidado.

Na sequência da escolha de Leiria como Município Convidado da BTL, o Publituris quis saber junto do seu presidente de Câmara, Gonçalo Lopes, que estratégia tem vindo a ser adotada com vista ao desenvolvimento do setor do turismo. “Queremos que Leiria esteja no radar dos turistas como um destino de paragem obrigatória. Isso passa por consolidar a nossa identidade como cidade vibrante, onde a cultura, a história e a inovação se cruzam. Apostamos na internacionalização da nossa oferta, atraindo novos públicos, e na valorização dos eventos e festivais que nos distinguem”, resumiu o autarca.

Que estratégia tem seguido a CM para posicionar Leiria como um destino de eleição, tanto para os portugueses como para os visitantes internacionais?
A Câmara Municipal de Leiria tem seguido uma estratégia integrada de valorização do território, assente na requalificação do património, na promoção da identidade local e na criação de uma agenda cultural e de eventos diferenciadora.

Apostamos na autenticidade da experiência que oferecemos, cruzando história, cultura, natureza e gastronomia. Além disso, temos reforçado a nossa presença em feiras internacionais, como a FITUR e agora a BTL, para captar novos públicos e consolidar Leiria como um destino turístico de referência.

Temos também vindo a fazer uma aposta especial na área do marketing territorial, com uma campanha irreverente e fora da caixa, direcionada para o público mais jovem. O conceito #leirianãoexiste tem-se desenvolvido de forma quase orgânica, mas com um sucesso assinalável, projetando o nome de Leiria a nível nacional e internacional. Esta campanha, além de cativar novos públicos, tem uma relação custo-benefício extraordinária, conseguindo um impacto muito significativo com um investimento reduzido.

A combinação destas abordagens tem permitido afirmar Leiria como um destino inovador, autêntico e em crescimento, reforçando a sua atratividade junto de públicos diversificados.

Riqueza patrimonial e cultural
Quais são os principais cartões de visita de Leiria?
Leiria destaca-se pela sua riqueza patrimonial e cultural. O Castelo de Leiria é um dos grandes ícones da cidade, um espaço que une história e vistas deslumbrantes sobre o território.

O Centro Histórico, com o seu dinamismo comercial e cultural, os Museus da cidade, são outros pontos de interesse que testemunham a identidade e evolução da cidade ao longo dos séculos.

A proximidade de locais como a Lagoa da Ervedeira e a Praia do Pedrógão, onde se pode experienciar a extraordinária oferta gastronómica local associada aos produtos do mar, reforça o nosso atrativo natural.

Somos também reconhecidos pela nossa oferta de eventos de referência, como os Festivais A Porta, Festival Nascentes, Festival Gótico Extramuralhas, Leiria Sobre Rodas, Leiria Natal ou o Festival Cidade Criativa da Música, que tornam a cidade e o concelho destinos vibrantes e autênticos, com uma programação cultural e artística diversificada ao longo do ano.

Além disso, a ligação de Leiria ao título de Cidade Criativa da Música da UNESCO reforça a sua identidade como um polo cultural dinâmico, atraindo artistas, criadores e visitantes à procura de experiências diferenciadoras.

 

O conceito #leirianãoexiste tem-se desenvolvido de forma quase orgânica, mas com um sucesso assinalável, projetando o nome de Leiria a nível nacional e internacional

 

Programação dinâmica ao longo do ano
Que produtos turísticos oferece o concelho? Que experiências proporcionam a quem o visita?
Leiria posiciona-se como um destino diversificado, oferecendo: Turismo cultural e patrimonial: Visitas ao Castelo, ao Museu de Leiria, ao mimo, ao Moinho do Papel, ao Banco das Artes e às igrejas históricas, em Leiria e nas freguesias, de que são exemplos a igreja de N. Sra da Encarnação e o Santuário dos Milagres.

Turismo de natureza e aventura: Praia fluvial da Lagoa da Ervedeira e experiências junto ao mar, na praia do Pedrógão.

Gastronomia e vinhos: Uma oferta rica que valoriza produtos locais e pratos tradicionais, como o arroz de marisco da Praia do Pedrógão, a morcela de arroz, o leitão da Boa Vista ou os doces conventuais.

Eventos e festivais: Desde o Festival A Porta, ao Nascentes, Leiria sobre Rodas, Leiria Cidade Natal, Leiria Medieval, ao Extramuralhas, a Feira de Leiria (no mês de maio) e aos concertos no Estádio (Andrea Bocelli a 31 de maio e Rockin’1000 dia 6 de setembro), passando pelo Leiria Cidade Criativa da Música, há uma programação dinâmica ao longo do ano.

 

Um dos focos é a melhoria das infraestruturas hoteleiras, incentivando novos investimentos que permitam responder à crescente procura, existindo diversos processos de investimento privado em desenvolvimento

 

Quem visita Leiria? O que procura fundamentalmente?
O perfil do visitante de Leiria é bastante diversificado. Temos um forte mercado interno, composto por turistas nacionais que procuram experiências culturais, de lazer e gastronómicas.

Em termos internacionais, assistimos a um crescimento de turistas oriundos de Espanha, França e Brasil, que descobrem em Leiria um destino surpreendente.

Há números do ano passado?
Não existem dados absolutos do número de visitantes, mas temos a convicção de que este é um setor em franco crescimento no concelho, um fenómeno que, de resto, pode ser comprovado junto dos operadores que trabalham neste setor.

Promoção integrada para manter
Onde e como é que o concelho de Leiria se tem promovido? A experiência na FITUR 2025 juntou a CIM Região de Leiria numa participação integrada que reuniu quatro Comunidades Intermunicipais da Região Centro, deu frutos na sua opinião? É para manter noutros fóruns?
A promoção de Leiria tem passado pela presença ativa em feiras e certames internacionais, mas também pelo reforço da comunicação digital, através de campanhas dirigidas a mercados estratégicos. A aposta em eventos de grande visibilidade tem sido determinante para consolidar a marca Leiria e ampliar o seu reconhecimento enquanto destino turístico de referência.

A experiência na FITUR 2025 foi muito positiva, permitindo-nos posicionar Leiria dentro de uma oferta integrada da Região Centro, o que fortalece o nosso impacto internacional. Esta estratégia conjunta revelou-se eficaz e faz todo o sentido mantê-la em futuras feiras, maximizando a atratividade da região e explorando novas oportunidades de captação de fluxos turísticos.

Temos vindo a fazer uma aposta crescente na BTL, um certame que consideramos estratégico para a promoção do destino Leiria. Encaramos esta feira sob duas perspetivas complementares: por um lado, a atração de visitantes, reforçando Leiria como um destino obrigatório para quem procura cultura, património, natureza e gastronomia; por outro, a captação de investimento, incentivando o desenvolvimento e a qualificação da oferta turística, nomeadamente ao nível do alojamento e das infraestruturas que sustentam o crescimento sustentável do setor.

A BTL, sendo a maior montra do turismo nacional, é uma oportunidade determinante para consolidar esta estratégia e afirmar Leiria como um território de experiências autênticas e de forte dinamismo económico.

 

A aposta em eventos de grande visibilidade tem sido determinante para consolidar a marca Leiria e ampliar o seu reconhecimento enquanto destino turístico de referência

 

Investimentos para qualificar oferta
Que novos investimentos estão em curso para melhorar a oferta turística?
A Câmara Municipal está a trabalhar em vários eixos de investimento para qualificar a oferta turística. Um dos focos é a melhoria das infraestruturas hoteleiras, incentivando novos investimentos que permitam responder à crescente procura, existindo diversos processos de investimento privado em desenvolvimento.

Paralelamente, continuamos a apostar na valorização do património, com projetos de recuperação de espaços históricos e no reforço da agenda cultural, que contribui diretamente para a atração de visitantes.

Também estamos a desenvolver iniciativas para potenciar o turismo de natureza, promovendo percursos pedestres e experiências ao ar livre.

Estar no radar dos turistas
Dizia recentemente que, “em 2025, a nossa meta é clara: queremos ser um destino obrigatório”, pode dar mais pormenores?
Queremos que Leiria esteja no radar dos turistas como um destino de paragem obrigatória. Isso passa por consolidar a nossa identidade como cidade vibrante, onde a cultura, a história e a inovação se cruzam. Apostamos na internacionalização da nossa oferta, atraindo novos públicos, e na valorização dos eventos e festivais que nos distinguem. A presença como Município Convidado na BTL 2025 é um passo decisivo para reforçar este posicionamento e consolidar Leiria como um destino turístico de referência.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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ITB avança para as Américas com evento no México em 2026

Foi no segundo dia da ITB, que se realiza em Berlim (Alemanha), que a organização da Messe Berlim anunciou o lançamento da ITB Américas para 2026, em Guadalajara, México.

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Guadalajara, no México, será palco, de 10 a 12 de novembro de 2026, para a estreia da ITB Américas, feira que terá um carácter Business-to-Business (B2B). Em conferência de imprensa, os responsáveis da Messe Berlim assinaram um Memorando de Entendimento (Memorandum of Understanding – MoU) com o embaixador do México, em Berlim, e representantes do estado de Jalisco.

A ITB Américas será a única feira de turismo que abrange a América do Norte, Central e do Sul, bem como as Caraíbas, incluindo todos os segmentos da indústria do turismo, desde Turismo de Aventura e Responsável até Viagens de Negócios e Tecnologia para Viagens. “A distribuição planeada de expositores será de 80% das Américas e 20% do resto do mundo, com participantes que vão desde startups até líderes globais de mercado”, anuncia a organização em nota de imprensa.

Na mesma nota de imprensa pode ler-se que “todo o continente americano apresenta uma tendência positiva nas viagens emissoras, de acordo com os dados mais recentes da IPK International”, fazendo referência a uma “localização geográfica ideal, uma economia forte e uma infraestrutura turística de primeira classe”, salientando que “o México é o local perfeito para a ITB Américas”.

A ITB Américas Conference, que acompanhará o evento, contará com oradores de renome que abordarão as mais recentes tendências da indústria, enquanto formatos específicos de networking terão como foco a compra e venda de produtos turísticos. Com este novo evento, a ITB está a “expandir a sua família de marcas, que, além de Berlim, já se encontra representada com sucesso em feiras comerciais em Xangai, Singapura e Bombaim”.

“O lançamento da ITB Américas representa a continuação da nossa estratégia internacional de sucesso”, afirmou Mario Tobias, CEO da Messe Berlin. “Depois de nos termos focado anteriormente na Ásia, agora para nós é ‘ITB ruma a Oeste’. Seja para caminhadas nas Montanhas Rochosas, cruzeiros nas Caraíbas, exploração do Deserto do Atacama na América do Sul ou da cultura Maia na América Central, as Américas não são apenas uma das regiões mais diversas para viajar, mas também um importante mercado emissor, com países como os EUA, Canadá, México e Brasil”, destacou Tobias.

Já a secretária de Turismo do México, Josefina Rodriguez Zamora, sublinhou que a ITB Américas representa uma “oportunidade fundamental para fortalecer o mercado americano, estabelecer conexões empresariais de alta qualidade e apresentar o rico potencial cultural e económico do México à indústria turística global”.

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Portugal marca presença com 86 empresas e as 7 ARPT na ITB 2025

Portugal diz “ja” à ITB Berlim com 86 empresas e as sete Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT).

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Até 6 de março, Portugal está presente na ITB Berlim, com um stand de 830m2, 86 empresas e as sete Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT).

O Turismo de Portugal organiza a presença nacional neste evento, tendo em vista apresentar e divulgar a “diversidade e excelência da oferta nacional, explorar oportunidades de cooperação entre mercados e promover o investimento no setor”.

O Instituto Público proporciona assim às empresas um contacto direto com o mercado, sobretudo, com os operadores turísticos desta região do centro da Europa (com destaque para alemães, austríacos e suíços) de modo a estimular oportunidades e concretização de negócios.

Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, sublinha que se “trata efetivamente de um mercado emissor com uma importância estratégica”, considerando ainda que o turismo desempenha um “papel fulcral no aprofundar das relações bilaterais entre Portugal e a Alemanha”.

Por isso, Carlos Abade reforça que a presença na ITB 2025 “fortalece os laços com o mercado alemão, promovendo não só a autenticidade e a excelência de uma oferta distintiva, mas evidenciando também o notável desempenho das empresas turísticas nacionais”.

Refira-se que o mercado alemão tem um papel crucial no turismo português, sendo o segundo mercado emissor mais relevante em termos de dormidas para Portugal, além da importância no que diz respeito às receitas turísticas.

Segundo dados do Turismo de Portugal, em 2024, a Alemanha foi o segundo maior mercado em termos de dormidas (11,3%) e o quarto em número de hóspedes (8,9%), correspondendo a um aumento de 4,3% e 6,6%, respetivamente, totalizando mais de 6,3 milhões de dormidas e 1,73 milhões de hóspedes. Já as receitas turísticas provenientes da Alemanha cresceram 8,3% face a 2023, atingindo 3,12 mil milhões de euros, representando 11,3% do total.

As projeções conhecidas para o turismo emissor alemão são promissoras, avançando o Turismo de Portugal que, entre 2025 e 2028, “espera-se um crescimento anual de 3,4% nas partidas internacionais da Alemanha, atingindo 141 milhões de partidas em 2028”.

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“Culture and Tourism Innovation Global Summit” tem 2ª edição dia 6 de março na UL

O Auditório Agostinho Silva, da Universidade Lusófona (UL), em Lisboa, vai acolher a segunda edição “Culture and Tourism Innovation Global Summit” esta quinta-feira, 6 de março, encontro que promete redefinir as tendências da hospitalidade, preservação cultural e transformação digital.

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A inovação e a sustentabilidade no setor da cultura e turismo voltam a estar em destaque na 2ª edição do Culture and Tourism Innovation Global Summit, um evento dedicado a profissionais e entusiastas do setor. No dia 6 de março, a partir das 9h30, a Universidade Lusófona será palco do encontro que promete redefinir as tendências da hospitalidade, preservação cultural e transformação digital, e que contará com diversos painéis, talks especializadas, momentos de networking e a aguardada cerimónia de entrega dos Prémios de Hospitalidade e Turismo. Especialistas e líderes do setor irão partilhar conhecimentos e apresentar soluções inovadoras para os desafios atuais.

O evento começa com uma sessão conduzida por Teresa Esteban (CEO da Rede do Empresário – Organizador do Evento) e Mafalda Patuleia (diretora do Departamento de Turismo da Universidade Lusófona de Lisboa – Co-organizadores).

“Hospitalidade Verde: O Futuro é Agora”, “Cultura: Tecnologia e Tradição – Preservar o Passado com Ferramentas do Futuro”, serão alguns dos painéis da conferência, seguindo os talks especializadas, com destaque a talk da Rastra, conduzida por Adalberto Rodrigues, onde serão apresentadas soluções inovadoras na rastreabilidade e sustentabilidade na hotelaria e restauração e de Melanie Oliveira da Silva que irá divulgar as “Estratégias Inovadoras da TAP para Potenciar o Turismo em Portugal”.

Da parte da tarde estarão em debate “Smart Hotels: Criar Espaços Inteligentes”, “Descobrir o Invisível: Tours que Levam Além do Convencional”, “Mentorias para o Sucesso: A Nova Plataforma da Rede do Empresário”, bem como um workshop dedicado ao tema “A Cultura Portuguesa na Arte da Mixologia”, com tempo ainda para a entrega dos Prémios de Hospitalidade e Turismo.

Os participantes terão um papel ativo na escolha dos vencedores das categorias: Inovação em Hotelaria; Sustentabilidade e Eficiência Energética; Melhor Experiência Imersiva; Preservação Cultural e Identidade Local; Design e Arquitetura em Hotelaria; e Transformação Digital na Hotelaria.

 

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Rio de Janeiro vai ser sede da Abav Expo em anos alternados até 2031

O Rio de Janeiro vai acolher a Abav Expo 2025, e será sede do evento em 2027, 2029 e 2031. As edições terão lugar no Riocentro, sempre no final de setembro, enquanto nos anos pares percorrerá outras capitais brasileiras.

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A decisão foi tomada num encontro, no Rio de Janeiro, entre a presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav Nacional) Ana Carolina Medeiros, e Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente do Sistema Fecomércio RJ. O acordo amplia a colaboração entre as entidades e reforça o papel do evento na promoção do turismo e do setor de viagens no Brasil.

Assim, a pedido da Fecomércio RJ, e com o consentimento da Abav Nacional, o Rio de Janeiro será sede da Abav Expo nos anos de 2027, 2029 e 2031. As edições ocorrerão no Riocentro, sempre no final de setembro.

“Viemos para falar sobre a Abav Expo 2025 e saímos com um acordo que garante a realização do encontro na cidade por mais três anos”, destacou Ana Carolina Medeiros, para lembrar que “o Rio é uma das portas de entrada do turismo no Brasil e essa energia faz toda a diferença – para nós, brasileiros, e para o público internacional do evento”. Por isso, “a feira adotará um formato itinerante: em anos ímpares, será realizada no Rio de Janeiro; em anos pares, acontecerá em outras capitais”, referiu a dirigente.

Tendo em conta o momento de crescimento expressivo do setor do turismo no Brasil, a expectativa da organização para a edição de 2025 da Abav Expo, que terá lugar de 8 a 10 de outubro, é que que supere os números anteriores. “Estamos confiantes de que a feira será maior e ainda melhor do que as edições anteriores. Temos projetos sólidos, investimentos crescentes e números muito positivos, o que nos dá certeza de que esta será uma edição extraordinária”, realçou a presidente da Abav Nacional.

 

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Turismo de Portugal organiza 3.ª “Visit Portugal Conference” a 11 de março

No dia 11 de março, em Lisboa, o Turismo de Portugal irá explorar as últimas tendências, mercados e segmentos do turismo global na 3.ª edição da Visit Portugal Conference.

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Sob o mote “Global Tourism Insights”, o Turismo de Portugal (TdP) organiza, no dia 11 de março, a sua conferência anual onde irá abordas os mais recentes temas sobre mercados internacionais, segmentos e tendências no Turismo.

Com a abertura a estar reservada ao secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, serão várias as partilhas de visões, conhecimento e experiências, por parte de oradores nacionais e internacionais, em tópicos relevantes para a internacionalização das empresas e das marcas turísticas.

Com insights de mercado de diversos delegados do Turismo de Portugal espalhados pelo mundo – Espanha, Brasil, Chéquia, Irlanda, Alemanha, Índia, Polónia, Itália, Reino Unido, países Nórdicos, Japão/Coreia do Sul, EUA, Canadá, Países Baixos/Bélgica, França – a conferência contará, igualmente, com a participação de David Levine, Business Trandes Specialist, que irá abordar o tema da Inteligência Artificial: “IA e eu: Navegando Tendências de Negócios na Era da Inteligência Artificial”.

Ainda da parte da manhã, Luis Monteiro, Amazon Web Services Principal, Travel and Hospitality EMEA, dedicará a sua intervenção à “IA para o Futuro: Um guia para negócios”, e será apresentada “A Jornada Criativa / Internacionalização da Gastronomia”.

Já da parte da tarde há lugar a um “Fórum de Líderes do Turismo” em formato de Mesa Redonda, para depois, Simon Calder, conhecido jornalista de viagens, dar, “pelas lentes de um jornalista”, a sua visão de “como os media influenciam a escolha dos destinos”.

A fechar, Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, abordará a participação de Portugal na Expo 2025 Osaka, sob o mote “Portugal em Osaka: Ocean of Brands”, com Joana Gomes Cardoso, Comissária da portuguesa da feira, ficando o encerramento da conferência para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

O registo pode ser feito no site da VisitPortugal Conference 2025: Global Tourism Insights.

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