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Alojamento Local veio diversificar oferta turística em Portugal

Hoje já não há dúvidas e será até consensual. O Alojamento Local (AL) veio diversificar a oferta turística em Portugal, criou novos segmentos e novos públicos não só nas grandes cidades, mas também no interior do país, como ajudou ao surgimento de muitas outras empresas que servem de suporte para as mais diversas atividades que este segmento exige. A criação de empregos diretos em Portugal tem sido igualmente um fator decisivo, bem como a sua contribuição para a economia nacional.

Carolina Morgado
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Alojamento Local veio diversificar oferta turística em Portugal

Hoje já não há dúvidas e será até consensual. O Alojamento Local (AL) veio diversificar a oferta turística em Portugal, criou novos segmentos e novos públicos não só nas grandes cidades, mas também no interior do país, como ajudou ao surgimento de muitas outras empresas que servem de suporte para as mais diversas atividades que este segmento exige. A criação de empregos diretos em Portugal tem sido igualmente um fator decisivo, bem como a sua contribuição para a economia nacional.

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O Alojamento Local (AL) tem tido um impacto positivo na economia, mas ainda subsistem alguns “mitos” não só em Portugal como ao nível da sua harmonização na União Europeia. É o que tentamos explicar.

No nosso país, a pandemia fez os seus estragos também nesta atividade que, embora aliciando outros públicos, teve quebras e algumas unidades tiveram de fechar portas, mas houve novos registos. Só Lisboa contrariou a tendência.

Em 20 meses registaram-se 4.936 pedidos de cessação de atividade e 11.752 novos registos. O turismo de cidade, mais dependente dos estrangeiros, sofreu a maior quebra. Já o interior, com ofertas adaptadas a uma vida sem grandes contatos, ganhou novo fôlego.

O distrito de Lisboa é o único a nível continental, no período analisado, a ter um número maior de fechos do que de novos registos: 1.397 contra 1.349.

Trata-se de uma diferença mínima, mas a comparação com o Porto, ajuda a mostrar como a pandemia abanou com mais força a dinâmica da capital e seus arredores: o distrito do Porto teve mais novos registos (1.673) e menos cessações de atividade (964).

Geração de emprego é fator determinante
É, precisamente, sobre a criação de novos empregos que fala a Airbnb, uma das maiores empresas de aluguer de curta duração, que atua no nosso país. E cita a Oxford Economics. Segundo o porta-voz da empresa para Espanha e Portugal, Andreu Castellano, ao Publituris, as viagens na Airbnb apoiaram a criação de 39 mil empregos diretos em Portugal. Em Lisboa, por exemplo, estima-se que, em média, por cada 100 alojamentos anunciados na Airbnb são apoiados 52 empregos, e “é dado um contributo de mais de dois milhões de euros para a economia local”.

Além disso, os impostos turísticos são outra forma de ajudar à recuperação. “Só em Portugal, a Airbnb coletou e entregou aos municípios aproximadamente 25 milhões de euros em impostos turísticos ao longo de quatro anos (2015-2019)”, disse, acrescentando que “as nossas colaborações na Europa já permitam coletar e entregar automaticamente mais de 315 milhões de euros em taxas turísticas na UE”.

Mas, para a Airbnb é importante que haja uma harmonização das leis da União Europeia, pois, segundo aquele responsável, “iria facilitar que qualquer cidadão da UE possa partilhar a sua própria casa e, ao mesmo tempo, permitir aos governos lutar contra a especulação imobiliária”.

Assim, a empresa já apresentou diversas propostas e diz estar disposta a colaborar com as autoridades europeias e nacionais. “Por exemplo, a criação de um registo de anfitriões a nível europeu asseguraria que os anfitriões teriam acesso a regras justas e proporcionais, preservando o seu direito à prestação de serviços como uma liberdade fundamental da UE. Acreditamos que um sistema comum europeu – que substituiria os registos locais – simplificaria o processo, especialmente para os anfitriões não profissionais, que são desproporcionalmente afetados por regras desatualizadas e fragmentadas que existem um pouco por toda a EU”, explicou Andreu Castellano.

Segundo o responsável, “é preciso desmistificar que o número de alojamentos anunciados na Airbnb em cidades é demasiado pequeno para poder ser a causa exclusiva da variação de preços, que estão mais ligados aos ciclos económicos e às decisões de política monetária”, para indicar ainda que, além disso, a partir de 2020 a maioria das reservas na Airbnb em Portugal passou de urbana para predominantemente rural. “Portugal registou um aumento acentuado do índice de turismo rural nas estadias na Airbnb, sinalizando um forte movimento de reservas longe das zonas urbanas para mais zonas rurais. Este movimento foi significativamente maior do que para todo o turismo em Portugal, confirmando que a Airbnb está a facilitar a dispersão geográfica dentro dos países”.

Mas, a empresa pensa que as viagens não voltarão a ser como antes da pandemia e “queremos ser parceiros das cidades para assegurar que o turismo recupera de uma forma que seja segura, sustentável e que beneficie todos”.

Mais do que procurar centrar o turismo em grandes centros urbanos como Londres, Paris ou Lisboa, como faz a maior parte da indústria de viagens, “queremos diversificar e distribuir os benefícios económicos para as comunidades que deles precisam, destacou Andreu Castellano.

Isto porque, conforme diz, os hábitos de viagem mudaram e muitas pessoas não só usam a Airbnb durante as férias, mas também vivem em Airbnb. “Cada vez mais pessoas, não apenas turistas, mas também estudantes, jovens profissionais, etc. estão a usar a Airbnb para ter acesso ao tipo de flexibilidade que querem ou necessitam”, por isso, acrescenta que a empresa vai continuar a apoiar estes novos hábitos de viagem “adaptando o nosso produto, e vamos trabalhar com os destinos em Portugal e na União Europeia para os ajudar a aproveitar ao máximo estas mudanças, no interesse de todos”.

A empresa, que tem anunciados na sua plataforma alojamentos distribuídos por todo o território continental (litoral e interior) e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, avança que 2021 foi um ano de alguma retoma da atividade, uma vez que o turismo doméstico e o regresso da procura estrangeira gerou novas oportunidades económicas para zonas mais afastadas das grandes cidades. É aliás, esse o empenho da empresa que continua a apoiar o turismo sustentável em Portugal.

Seguros mais abrangentes para os anfitriões
“A Airbnb está empenhada em apoiar as autoridades locais e em continuar a apoiar e a capacitar os anfitriões. Nesse sentido, o Portal das Cidades é uma ferramenta especialmente concebida para apoiar a regulamentação do setor público, fornecendo informações sobre a presença da Airbnb na cidade de Lisboa, ferramentas para ajudar a aplicar as leis e uma melhor forma de contactar a Airbnb quando necessário”, explicou o porta-voz da empresa.

“O Portal das Cidades da Airbnb vai ajudar a cidade de Lisboa potenciar esta revolução nas viagens”, garante Andreu Castellano, destacando que o portal “ajuda os municípios a aceder a dados para testemunhar algumas destas tendências”. A Airbnb tem neste momento 35 parcerias no Portal das Cidades com governos e organizações da Europa, incluindo em França, Dinamarca e o Reino Unido, e está em conversações com mais de 25 parceiros europeus.

A empresa anunciou recentemente a proteção gratuita e adicionou coberturas nos planos de seguros para anfitriões. Sobre este assunto, o responsável explica que o programa AirCover, dá proteção completa para cada anfitrião na Airbnb com um milhão de dólares em proteção contra danos e um milhão de dólares em cobertura de responsabilidade civil. O AirCover também inclui proteção em caso de perda de rendimentos, proteção em caso de danos de animais de estimação, proteção de limpeza profunda, e muito mais. “O AirCover está sempre incluído e é sempre gratuito para todos os anfitriões novos e existentes”, precisou.

Também, a Airbnb lançou um programa para promover o alojamento responsável, distribuindo detetores de ruído pelos anfitriões em Lisboa. A Airbnb ativou também a sua Linha de Apoio ao Bairro em Portugal, oferecendo aos vizinhos uma linha direta de comunicação para a Airbnb para comunicar preocupações urgentes sobre um anúncio ou comportamentos de hóspedes na sua comunidade local. Segundo Andreu Castellano, estas iniciativas fazem parte do compromisso da Airbnb de “promover um comportamento responsável entre anfitriões e hóspedes e de promover uma coexistência saudável com o bairro. O compromisso incluiu também o lançamento do Portal das Cidades em Lisboa e o lançamento da Tecnologia de Reserva de Alto Risco para ajudar a combater as festas perturbadoras e outros distúrbios para a vizinhança”.

Criadas novas empresas de suporte à atividade
O Alojamento Local ajudou também à criação de uma série de empresas que visam apoiar a atividade, nomeadamente na área de gestão. É exemplo a Homing Group que abriu recentemente uma nova loja no centro de Lisboa vocacionada para a gestão do AL

CEO da Homing, João Bolou Vieira, refere que “a gestão de AL continua a ser o foco da Homing Short Term Rent. Apesar do recuo devido à pandemia, mantem-se uma aposta segura para proprietários que querem investir. Daí a nossa aposta numa rede de lojas físicas no Porto e no centro de Lisboa, com uma loja exclusiva para a atividade de AL localizada na Duque D’Ávila. Estamos ainda localizados na zona do Algarve, junto à Marina de Vilamoura, mas atuamos em toda a região do Algarve”.

A Homing Short Rent, membro do Turismo de Portugal, é, assim, a marca de gestão de unidades para o AL, que atua no mercado do arrendamento de média e curta duração em plataformas online e nas lojas físicas que possui atualmente, com “um modelo de gestão ideal para os proprietários, no qual estes podem rentabilizar as suas casas sem preocupações.

A marca tinha como estimativa fechar o ano de 2021 com mais de 250 unidades no Porto, Lisboa e Algarve, mas com meta de, em 2022 aumentar este número mantendo o equilíbrio com a qualidade de serviço.

A empresa diz que pretende seguir uma estratégia de proximidade e de apoio a cada hóspede, proprietário, investidor, promotor ou a quem quer saber um pouco mais sobre a atividade. Assim, segundo o executivo, a Homing “diferencia-se no mercado pela presença física, através da sua loja aberta diariamente, garantido assim o apoio aos hóspedes e ainda a uma distância curta das unidades”.

Sublinha, ainda, ser importante esta proximidade com o cliente, como prova de confiança e credibilidade. No entanto, “o contexto digital é igualmente importante, não só para automatizar os processos internos, mas também os processos quer com o cliente quer com o proprietário”. Por isso, “acreditamos que investir continuamente na atualização do website é fundamental para que toda a nossa rede tenha um acesso rápido e próximo ou nas plataformas específicas para os proprietários que dessa forma conseguem um acesso atualizado sobre as suas propriedades. As apostas da marca nestas ferramentas facilitam a comunicação junto da rede da Homing”, disse João Bolou Vieira em declarações ao Publituris.

Explica que “a expansão da nossa operação de retalho é uma estratégia que arrancou em 2019 e que queremos manter a par do imobiliário, já que ambos funcionam como complemento um do outro. Desta forma, o objetivo é “continuar a expandir o negócio focados na qualidade do serviço nas zonas em que atuamos de momento”.

E o que faz uma empresa de gestão do AL? Que serviços oferece aos proprietários? O CEO do grupo explica: a gestão de reservas, pricing e revenue management dos arrendamentos, procedimentos legais, consultoria de design, manutenção, dos serviços de limpeza; o acesso a uma área reservada na plataforma online onde os proprietários podem acompanhar a rentabilidade e calendário de reservas todo o ano e bloquear data; a promoção, prestação do serviço até à gestão completa do apartamento ou edifício.

Paralelamente, “quem procura rentabilizar os seus imóveis ou investir em Portugal tem geralmente pouco tempo e recorre aos serviços de gestão completa, onde se inclui a manutenção do imóvel, o check-in e o check-out, a gestão de promoção em diversas plataformas e questões burocráticas”, realça ainda.

E assegura que “a Homing só aluga apartamentos em perfeitas condições. “Os nossos técnicos de manutenção vistoriam regularmente os apartamentos, de forma a estarem sempre impecáveis e temos uma equipa especializada na limpeza. Tratamos de todos os procedimentos legais e operacionais inerentes à atividade; registo na câmara, participação ao SEF e, ainda, temos um gestor de conta dedicado a cada proprietário que presta todos os esclarecimentos. A opção de entregar a gestão do imóvel a empresas especializadas em Alojamento Local apresenta, assim, grandes vantagens para os proprietários”. Estes apenas precisam de preencher o formulário no site da Homing com os dados necessários para se avançar com o processo.

João Bolou Vieira lembra que, “num setor em vias de profissionalização, a opção de entregar a gestão do imóvel a uma empresa especializada em Alojamento Local é hoje, mais do que um negócio, uma parceria que permite rentabilizar as casas dos seus proprietários atualmente no mercado. Temos diferentes perfis de cliente, tais como, o investidor, o promotor, o proprietário e o turista ou hóspede”.

Quem disse que não havia luxo no AL?
O Alojamento Local em Portugal já disponível de norte a sul de Portugal e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores para os mais diversos gostos, bolsos e segmentos. Tudo depende para onde se quer ir, do que se gosta e de quanto está disponível a pagar.

Um dos grandes exemplos desta segmentação é a criação, nomeadamente na Nazaré ou Peniche, de unidades de AL completamente vocacionadas para o surf, hoje a maior atração turística dessas localidades.

Se nas grandes cidades, como Lisboa e Porto, a pandemia obrigou à redução de unidades já existentes, e à retração dos investimentos nesta atividade, no interior do país e em áreas de menos densidade populacional, o Alojamento Local tem vindo a recuperar, em número de unidades e de dormidas.

E o luxo está a acompanhar esta tendência. É o caso de uma das mais recentes unidades que nasceu em Braga, das mãos de um grupo que nem estava ligado ao setor. Só que decidiu apostar na diversificação do negócio. O novo alojamento local é a primeira aventura em hotelaria e turismo do grupo Socicorreia, dedicado ao imobiliário e à construção civil, num investimento de 2,5 milhões de euros.

“O investimento no setor do Turismo é uma sequência natural dos investimentos do Grupo Socicorreia, que desde sempre procuram a diversificação de negócios e a aposta em áreas de mercado tão competitivos quanto lucrativos, mantendo a qualidade”, assinala Custódio Correia, CEO do grupo.

O novo Lux Housing Século XXI ocupa um edifício centenário em pleno centro da cidade de Braga, agora totalmente recuperado e modernizado. São oito luxuosos apartamentos contemporâneos e sofisticados que dão atenção ao detalhe, nos materiais e decoração, com terraço, jardim privado e vistas privilegiadas para a cidade, com a particularidade de, apesar de serem apartamentos, reunirem condições de um hotel de cinco estrelas. Todos os alojamentos foram pensados para turistas e para executivos, sendo que existem condições para a realização de reuniões no seu interior.

Como espaços comuns, encontra-se também uma zona de lazer onde está disponível informação diversa para partir à descoberta da cidade e zona envolvente, com propostas para aluguer de viaturas de gama alta, serviço de transferes, organização de viagens e visitas à região, com ou sem motorista.

O objetivo da empresa, que passa por diversificar os seus negócios e expandir a organização para o setor do turismo, ao mesmo tempo que responde às necessidades do mercado no segmento ‘premium’ e de negócios na região, espera que, esta unidade possa atingir uma ocupação de 60% no primeiro ano de operação.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Ativos hoteleiros concentram 36% do volume transacionado no primeiro semestre de 2023

A consultora Cushman & Wakefield aponta que “apesar do evidente aumento do custo de vida, a procura hoteleira tem vindo a aumentar, sobretudo nos destinos de lazer, pelo que estes destinos vão-se manter na preferência dos investidores”. Destaca ainda a preferência dos investidores por destinos urbanos, com equilíbrio entre mercado corporativo e de lazer.

Publituris

Os ativos hoteleiros agregaram 36% do volume transacionado no primeiro semestre de 2023. O valor é apontado pela Cushman & Wakefield (C&W), consultora de serviços imobiliários, na 41ª edição do Marketbeat Portugal – uma publicação semestral que resume a atividade do mercado imobiliário nacional em 2023 e destaca as principais tendências do mercado.

Em nota de imprensa, a consultora indica que a atividade de investimento em imobiliário comercial registou um volume de negócios de 749 milhões de euros no primeiro semestre de 2023, um valor que se encontra 17% acima do período homólogo. Com cerca de 40 operações, o valor médio por transação situou-se nos 20 milhões de euros. Já os ativos de retalho retomaram a liderança, concentrando 38% do volume total investido.

Oferta hoteleira

Em termos de oferta hoteleira, a  Cushman & Wakefield indica que desde o início deste ano foram  inauguradas 30 novas unidades com mais de 2.100 quartos, sendo que mais de 60% é classificada como 4 estrelas. Os concelhos de Lisboa e Porto concentram a maior parcela desta nova oferta, com 12 novas unidades hoteleiras num total de 880 unidades de alojamento. Entre as maiores aberturas destacam-se o Renaissance Porto Lapa Hotel (4 estrelas), o Masa Hotel Campo Grande (4 estrelas), o Barceló Funchal Oldtown (5 estrelas) e a abertura de dois hotéis de 3 estrelas da B&B Hotels, em Guimarães e Oeiras.

Em relação à oferta futura, encontram-se em fase de projeto e/ou construção 90 novos projetos com abertura prevista para os próximos três anos, num total de 8.200 quartos. A oferta futura continua a concentrar-se maioritariamente em hotéis de 4 e 5 estrelas (32% e 31%, respetivamente) e nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Em Lisboa registaram-se seis novas aberturas de estabelecimentos hoteleiros em 2023, num total de 440 quartos, a quase todos de 4 estrelas. Até 2025, estão previstos mais 15 hotéis com 1.600 camas na capital, com maior preponderância da oferta de 5 e 4 estrelas, em percentagens de 37% e 28%, respetivamente. Entre estes destacam-se o Meliá Lisboa, um 5 estrelas com 240 quartos, e o Moxy Alfragide Lisbon, um 3 estrelas com 220 quartos.

Já no Porto, estima-se que nos próximos três anos estejam concluídos três hotéis com 250 quartos, com uma distribuição equilibrada entre 4 e 5 estrelas. Entre as aberturas previstas, destaque para o Meliá São João da Madeira, de 4 estrelas, e para o Altis Porto Hotel, de 5 estrelas, ambos com 100 quartos.

Tendências no setor

A  Cushman & Wakefield aponta que “apesar do evidente aumento do custo de vida, a procura hoteleira tem vindo a aumentar, sobretudo nos destinos de lazer, pelo que estes destinos vão-se manter na preferência dos investidores”.

A consultora indica ainda que se destacam igualmente nas preferências dos investidores os destinos urbanos, com equilíbrio entre mercado corporativo e de lazer, sendo que “os segmentos de luxo e baixo custo estarão menos expostos a oscilações de base económica, sobretudo nos segmentos de lazer e com ampla exposição a mercados com taxas de câmbio favoráveis ao euro”.

Também “a consciência dos players do setor à necessidade de adequar os ativos e empresas às políticas Environmental, Social and Governance (ESG) tem sido crescente, antecipando-se o reforço da prioritização desta temática nos projetos atuais e futuros”, de acordo com a consultora.

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Maria Manuel Limas assume direção-geral do Hotel Casa Palmela

A profissional começou o seu percurso profissional no setor hoteleiro em 2005, altura em que assumiu o cargo de diretora de marketing e vendas da Villa Termal das Caldas de Monchique, no Algarve.

Publituris

O Hotel Casa Palmela apostou em Maria Manuel Limas para o cargo de diretora-geral. Até à data da contratação, a profissional assumia a direção-geral d’O Pinhal da Marina, em Vilamoura.

Com formação em Comunicação Empresarial, Maria Manuel Limas trabalhou como diretora de marketing e media relations na agência de comunicação Atrevia (na altura Inforpress), deu formação na Egor e foi responsável de eventos numa empresa de catering.

O ano de 2005 marcou a entrada da profissional no setor hoteleiro, enquanto diretora de marketing e vendas da Villa Termal das Caldas de Monchique, no Algarve. Já em 2009, a profissional assumiu o cargo de subdiretora do Hotel Timor, em Dili, Timor-Leste, onde esteve cerca de dois anos.

Após regressar a Portugal, assumiu o cargo de diretora-geral n’O Pinhal da Marina, em Vilamoura, função que exerceu durante 11 anos.

Sobre a nova posição, Maria Manuel Limas afirma em comunicado que “esta nova fase profissional da minha carreira será um desafio pela especificidade do produto e um prazer por trabalhar com uma equipa que já conhecia de outra perspetiva, num destino como a Arrábida, com tanto para oferecer.”

O Hotel Casa Palmela, classificado de interesse municipal, situa-se no Parque Natural da Arrábida, na Quinta do Esteval, uma propriedade com mais de 70 hectares, incluindo 20 hectares de vinha. A unidade hoteleira encontra-se inserida numa casa senhorial cuja propriedade remonta ao século XVII, pertencendo à mesma família há cerca de 200 anos.

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Convent Square Hotel antecipa ocupação acima dos 70% para setembro

O Convent Square Hotel Vignette Collection, a nova unidade hoteleira da PHC Hotels – Portuguese Hospitality Collection, surgiu após um investimento de cerca de 30 milhões de euros e de uma parceria com a InterContinental Hotels Group (IHG Hotels & Resorts). Após um primeiro mês de operação em pleno, a expetativa da unidade passa por atingir uma ocupação média anual entre os 75% a 80%.

Carla Nunes

O Convent Square Hotel Vignette Collection, aberto desde 1 de agosto deste ano, antecipa uma ocupação acima dos 70% em setembro, naquele que considera ser o seu primeiro mês de operação em pleno.

O valor foi apontado por Miguel Andrade, diretor de operações da PHC Hotels – Portuguese Hospitality Collection, que num almoço de imprensa esta quinta-feira explicou que abriram este mês de setembro com cerca de 35% de ocupação e um preço médio de 270 euros. Para outubro, as perspetivas de ocupação “já ultrapassaram os 50%”.

Relativamente a este indicador, o diretor de operações da PHC Hotels explica que o objetivo da unidade passa por atingir uma ocupação média anual entre os 75% a 80%, tanto no primeiro ano de operação como até ao final deste ano de 2023, uma vez que acreditam que “com esta ocupação e volume conseguimos dar um bom serviço e manter a qualidade da experiência do cliente”.

“Queremos que exista um equilíbrio entre o produto e a experiência do cliente e acreditamos que gerindo as ocupações podemos proporcionar aos clientes essa qualidade”, defende o diretor de operações da PHC Hotels.

Até ao final deste ano, Miguel Andrade antecipa que a receita por quarto disponível (RevPAR) “andará acima dos 250 euros”, sendo que a ideia para 2024 será “chegar aos 280 a 300 euros” de RevPAR.

Os clientes do Convent Square Hotel

Para este hotel, Miguel Andrade traça um perfil de cliente “entre os 55 e os 60 anos, com casais muito viajados, conhecedores do conforto e exigentes do ponto de vista de qualidade”. Como diz, estes clientes “gostam da autenticidade e da descoberta, querem descobrir Lisboa com um refúgio de luxo ao final do dia”.

Aponta para os norte-americanos, provenientes do Canadá e Estados Unidos, como um dos principais mercados do hotel, seguido pela “Europa do Norte, Inglaterra, Alemanha e Brasil”.

Estes clientes têm chegado “maioritariamente pelos canais internos da marca InterContinental”, com quem a unidade hoteleira estabeleceu uma parceria e que assumem uma quota de mais de 50% dentro dos principais canais do hotel. A expectativa é a de que “o canal da InterContinental andará sempre acima dos 50%, com as online travel agencies (OTA) a assumirem até 20%, com 15% a 18%” de quota dos principais canais da unidade.

O segmento de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE) é outro dos públicos-alvo que a unidade hoteleira espera atingir, nomeadamente com a captação de “lançamentos de produto e marcas e algumas reuniões de incentivos, como conselhos de administração”.

“Temos o claustro e o restaurante, que podemos usar para estes exercícios à hora de almoço, quando os nossos clientes estão fora”, afirma Miguel Andrade.

Os planos da PHC Hotels para o Hotel Mundial

No capítulo das novidades da PHC Hotels, Miguel Andrade revela que estão “muito atentos ao mercado, não só em Lisboa como fora de Lisboa”, além de terem “grandes planos e projetos para o Hotel Mundial”.

As obras de requalificação do Hotel Mundial deverão começar no segundo trimestre de 2024, num período de intervenção de três anos, fruto de um investimento de 16,7 milhões de euros. Para este projeto, o grupo hoteleiro assinou um contrato com a Broadway Malyan – que ficará encarregue pelo projeto de requalificação do hotel, nomeadamente o design e arquitetura – bem como com a DDN, “que faz a parte de gestão do projeto e de engenharias”. Fica apenas a faltar “a noiva”, como refere Miguel Andrade, ou seja, uma marca hoteleira com a qual fazer parceria para este projeto, com o diretor de operações a garantir que “ainda estão à procura”.

O Hotel Mundial vai manter-se aberto durante as obras de requalificação que vão visar, primeiro, as áreas públicas do piso zero. Seguem-se depois os espaços de bar e restauração, bem como os quartos. A requalificação dos quartos irá demorar cerca de 36 meses, durante os quais será feita uma remodelação total, com a redução do número de quartos e alteração de algumas tipologias – 10% do inventário do hotel passará a ser constituído por suites, ou seja, entre 35 a 40 suites.

Sobre o Convent Square Hotel Vignette Collection leia também:

Queremos ser os líderes da Baixa de Lisboa

PHC Hotels abre as portas do Convent Square Hotel Vignette Collection

Sobre o autorCarla Nunes

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Gonçalo Duarte Silva é o novo COO da Arrow Global Portugal para a área hoteleira

O profissional que conta com mais de 30 anos de experiência na indústria hoteleira vai ficar responsável por coordenar as operações de hotelaria da Arrow Global Portugal.

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A Arrow Global Portugal (AGPT), gestora europeia de ativos integrados verticalmente, contratou Gonçalo Duarte Silva para o cargo de COO da área de hotelaria em Portugal, uma função que desempenha desde o início de setembro. Desta forma, o profissional fica encarregue de “coordenar as operações de hotelaria da AGPT, juntando-se a Francisco Moser, CEO de Hospitality, e a Nuno Sepúlveda, CEO de Desporto & Lazer”, como indicado em comunicado.

Com mais de 30 anos de experiência na indústria hoteleira, Gonçalo Duarte Silva acumulou conhecimento na gestão e operação de hotéis “um pouco por todo o mundo”, num percurso profissional que começou em Portugal, no Penina Golf & Resort Hotel (5*).

Antes de aceitar este cargo assumia a direção-geral do Hotel Shangri-la Kuala Lumpur (5*) na Malásia desde 2018, sendo que anteriormente desempenhava o cargo de diretor de projetos especiais no Island Shangri-la, em Hong Kong.

Gonçalo Duarte Silva foi ainda diretor de área para a Starwood Hoteis & Resort na Polónia, com um conjunto de seis hotéis das Marcas Sheraton, Westin & Luxury Collection. Em Espanha, liderou o Le Meridien Barcelona, o The Westin & Sheraton Real de Faula Golf Resort & Spa, na Costa Blanca, e exerceu o cargo de diretor de hotel do Westin Palace Madrid. Teve também uma experiência de diretor regional na Starwood Hotels & Resorts em Espanha e Portugal para a área de Six Sigma.

“Estamos muito satisfeitos com a entrada do Gonçalo para o grupo. A sua vasta experiência internacional será uma enorme mais-valia para nós, numa altura em que a Arrow Global continua a reforçar os investimentos na hotelaria portuguesa”, considera Francisco Moser, CEO de Hospitalidade da AGPT.

Já João Bugalho, CEO da Arrow Global Group Portugal, afirma que “a contratação do Gonçalo vem reforçar a experiência da Arrow Global Group no negócio de Hospitality em Portugal. Queremos continuar a crescer neste setor e a contribuir para a sua melhoria e reputação. Em paralelo, estamos muito contentes porque esta mudança marca também o regresso de um gestor português de relevo ao nosso país”.

A Arrow Global Portugal, através dos fundos que gere, concluiu recentemente a aquisição dos principais ativos do Grupo Dom Pedro, nomeadamente três hotéis em Vilamoura – Dom Pedro Portobelo, Dom Pedro Marina e Dom Pedro Vilamoura –, juntamente com cinco campos de golfe emblemáticos de Vilamoura – Old Course, Pinhal, Laguna, Millenium e Victoria. O negócio englobou ainda o Dom Pedro Lagos e dois hotéis na Madeira: o Dom Pedro Machico e o Dom Pedro Garajau.

A AGPT é também acionista maioritária do grupo hoteleiro Details Hotels & Resorts, com oito unidades hoteleiras sob gestão nas zonas de Albufeira e Carvoeiro, e os fundos geridos pela AGG controlam a sociedade Vilamoura World, que integra a Lusotur e a Marina de Vilamoura, sendo responsável pelo desenvolvimento imobiliário de um portefólio de terrenos com uma área edificável superior a 400.000 metros quadrados, a gestão da maior e mais premiada marina de Portugal, a gestão de mais de dois quilómetros de concessões de praia e a propriedade de múltiplos terrenos, edifícios e equipamentos localizados nos mais de 1.700 hectares de Vilamoura.

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Julie White é a nova diretora comercial da Accor para Europa e Norte de África

O grupo hoteleiro internacional Accor acaba de nomear Julie White para o cargo de diretora comercial para a Europa e o Norte de África na sua divisão Premium, Economy e Midscale.

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Na sua nova função, a profissional será responsável por conduzir a estratégia de receitas da empresa nos mercados da Europa e do Norte de África, liderando uma equipa comercial que abarca áreas como Vendas e Distribuição, Marketing, Fidelização e Experiência do cliente e Revenue Management.

Sediada em Londres, Julie White tem mais de 20 anos de experiência na indústria global de viagens, em várias funções de liderança comercial, abrangendo Distribuição, CRM, Revenue Management, Digital, Vendas e Marketing. A sua nomeação apoiará o desenvolvimento da carteira em rápido crescimento da Accor nas duas regiões através das suas siglas Premium, Midscale e Economy, que incluem as marcas Pullman, Novotel e ibis.

Ingressa no grupo após ter exercido funções na Wyndham Hotels & Resorts, como vice-presidente comercial para a Europa, Médio Oriente, África e Eurásia. Anteriormente, Julie adquiriu experiência em consultoria na PwC Consulting e em companhias aéreas como a Virgin Atlantic, a British Airways e a American Airlines.

A nomeação segue-se ao anúncio de Karelle Lamouche como diretora comercial global da divisão Premium, Midscale & Economy da Accor.

 

 

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Iniciativa “Be Our Guest” da ADHP regressa a 25 de setembro

O profissional Pedro Marto Pereira, sócio da empresa Fátima Hotels Group e da empresa ARFH, SA. é o convidado da iniciativa “Be Our Guest” da ADHP de setembro, a par de Rodrigo Borges de Freitas, delegado da ADHP para o Algarve e responsável pela moderação deste sessão.

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A “Be Our Guest”, uma iniciativa da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, regressa a 25 de setembro para mais conversas informais “com diretores de hotéis e nomes de referência do turismo sobre as suas experiências profissionais, a hotelaria e o setor turístico”.

Em comunicado de imprensa é indicado que a próxima conversa, que decorre a 25 de setembro às 19h00 via Zoom, terá como convidado Pedro Marto Pereira sob o tema “Memórias do Altar Turístico de Portugal”. A moderação ficará a cargo do delegado da ADHP para o Algarve, Rodrigo Borges de Freitas.

“O ‘Be Our Guest’ regressa com um convidado que conta com uma longa e frutuosa carreira na hotelaria. Pedro Marto Pereira nasceu, literalmente, no mundo da hotelaria de Fátima e tornou-se uma referência na hospitalidade da cidade e da região Centro. Enquanto convidado, irá partilhar a sua vasta experiência, as vivências e o know how que acumulou ao longo de vários anos em funções de direção hoteleira num dos destinos turísticos mais especiais do país”, refere Patrícia Correia, responsável pelo projeto “Be Our Guest”.

As inscrições encontram-se abertas e devem ser efetuadas através do formulário online disponível neste link. O número de inscrições, apesar de gratuito, é limitado.

A conversa tem o apoio da Paraty Tech.

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Startup espanhola Hotelverse chega a Portugal

A Hotelverse, uma startup tecnológica que cria réplicas digitais dos hotéis para melhorar os serviços pré-estadia, acabou de expandir as suas operações para o mercado português.

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A empresa foi fundada em 2021 por Fermín Carmona e Rafael Bover, atuais CEO e COO da empresa. Em comunicado de imprensa, é explicado que “ambos eram executivos do Grupo Iberostar e desenvolveram esta ideia de negócio como um projeto interno para resolver um problema enfrentado pelo grupo hoteleiro e pela indústria em geral: o elevado nível de intermediação, impulsionado pela implementação da Internet e pelo crescimento dos websites de comparação online, que reduz o volume de vendas diretas efetuadas pelos hotéis e a informação disponível para o consumidor durante o processo de compra”.

Nesse sentido, os dois profissionais criaram a Hotelverse, uma startup que recria um gémeo digital do hotel para permitir que os potenciais clientes conheçam a unidade hoteleira em causa mesmo antes de a visitarem. Desta forma, os hóspedes podem reservar exatamente o quarto que desejam e conhecer a localização das facilidades do hotel antes do processo de reserva e estadia.

Com sede em Palma de Maiorca, a Hotelverse emprega atualmente mais de 45 pessoas. Em 2022, no primeiro ano de atividade, angariou dois milhões de euros em duas rondas de financiamento. A primeira, em março, no valor de um milhão de euros, contou com o apoio do Grupo Iberostar, da empresa de capital de risco Archipelago Next, do family office de Toni Nadal e do empresário mexicano Braulio Arsuaga. Já a segunda ronda, em setembro, teve o mesmo valor, atraindo como parceiros Aurelio Vázquez, Senior Director Asset Management da Hotel Investment Partners (HIP); Raúl González, Chief Executive Officer EMEA do Grupo Barcelo; a Sabadell Venture Capital, divisão de capital de risco (VC) do Banco Sabadell e a empresa de investimento imobiliário Stoneweg.

Em julho deste ano, a empresa angariou a terceira ronda de financiamento e está agora a preparar uma ronda de Série A para o final de 2024. Até à data, angariou 1,25 milhões de euros e incorpora a Plug & Play como investidor. O negócio faz parte de uma terceira ronda que eleva o investimento na startup para 3,5 milhões de euros.

Com o objetivo de otimizar e facilitar a utilização desta tecnologia por parte dos hotéis, a Hotelverse integrou motores de reserva como os das empresas Roiback, Hotetec e ParatyTech. Está também a trabalhar com alguns parceiros de mercado, como Guestcentric, Hijiffy e Host.

Até à data, a startup conta com um cliente do mercado português no portefólio, o Tivoli Carvoeiro Algarve Resort, para quem está a desenvolver um gémeo digital. O hotel CR7 Pestana Gran Vía, em Madrid, é outro dos clientes do Hotelverse, sendo já possível concluir que o gémeo digital criado para esta unidade levou a que “o tempo dos utilizadores na página do hotel aumentasse em 108%”.

A empresa tem já algumas pessoas dedicadas ao mercado português, como Vitor Pratte, Portugal & International Markets Sales Manager, e Cinta Massó, CCO da empresa, além de uma equipa de onboarding e outra de Customer Sucess.

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Duarte Ferreira é o novo diretor geral da Buzz DMC para Espanha

Duarte Ferreira assume na próxima semana o cargo de diretor geral da Buzz DMC para Espanha, onde marca presença com escritórios em Madrid, Barcelona e Valência.

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Com vasta experiência no ramo, contando por exemplo com longas passagens na Abreu DMC Spain como Regional General Manager e na Cititravel DMC como Operations & Sales Director, Duarte Ferreira aceitou o repto da Buzz para assumir este novo desafio, aportando um know-how considerado importante.

Com o Duarte Ferreira na equipa, a Buzz DMC acredita estar mais forte e afirmar-se mais como DMC de referência em Espanha.

A Buzz DMC, que celebra este ano os 15 anos de atividade, iniciou o seu plano de internacionalização no país vizinho em fevereiro de 2020, tendo neste momento escritórios em Madrid, Barcelona e Valência, que se vieram juntar aos restantes cinco de Portugal: Faro, Lisboa, Funchal, Ponta Delgada e Porto.

 

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Airbnb espera da UE regulamentação “mais clara, mais simples e mais harmonizada” para o setor

A Airbnb está confiante que a Europa chegará a acordo sobre um regulamento de arrendamento de curta duração “mais claro, mais simples e mais harmonizado”, depois de o Parlamento Europeu ter acordado esta terça-feira a sua posição para negociar com o Conselho uma diretiva que regulamente as casas turísticas e exija registo às plataformas.

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Em comunicado, a Airbnb, citado pela agência de notícias europapress, pediu um “procedimento simples de registo online para propriedades de aluguer de curto prazo em jurisdições que o exijam”. Também vê a necessidade de “um quadro simplificado de partilha de dados para apoiar a elaboração de políticas baseadas em evidências”.

Além disso, de acordo com a mesma fonte, a Airbnb propõe que haja “obrigações para as plataformas ajudarem a garantir que a informação partilhada é correta”, em linha com o disposto na Lei dos Serviços Digitais (DSA).

A plataforma espera que o novo regulamento permita aos 27 Estados-membros aceder aos dados necessários para desenvolver e fazer cumprir os regulamentos locais, “desde que sejam justos, simples e cumpram a legislação da UE”, acrescentando que está disponível “para ajudar a tornar as novas regras da UE um sucesso para todos”.

A Airbnb, conforme dá conta a europapress, destacou no seu comunicado, a sua colaboração com as autoridades locais no desenvolvimento de regulamentações eficazes (França, Grécia e Países Baixos), enquanto as regulamentações locais noutros países “têm sido desproporcionais e excluem muitos europeus das oportunidades” de alojamento.

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Carlos de Freitas assume direção-geral do Olivia Singular Houses

O profissional Carlos de Freitas é o novo diretor-geral do Olivia Singular Houses, um grupo de boutique hotéis e guesthouses localizados no Porto.

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Com 40 anos de experiência no setor hoteleiro e de turismo, o novo diretor-geral do grupo assumiu a direção de várias marcas nacionais e internacionais ao longo da sua carreira. No currículo conta com um mestrado em Gestão Hoteleira pela Florida International University, em Miami, e duas licenciaturas: uma em Marketing,  pela Los Andes University, em Bogotá, e outra em Administração de Empresas, pela Florida International University, em Miami.

Sobre o mais recente cargo, Carlos Freitas afirma em comunicado que “este é um novo desafio que abraço com muito entusiasmo. Poder estar presente no início de vida de um novo grupo de boutique hotéis e guesthouses, de alma tão portuguesa, é diferenciador comparado com os desafios em grandes cadeias hoteleiras que tive até aqui. Estou muito motivado por fazer parte da equipa Olivia, conhecida pela calorosa hospitalidade e profissionalismo. Será uma oportunidade de posicionar e fazer crescer este projeto tão diferenciador no mercado do Porto e em Portugal”, avança.

Nos últimos anos, Carlos de Freitas assumiu o cargo de diretor de hospitality da Fortera Properties, além de ter desempenhado a função de managing director do The Lodge Wine & Business Hotel, do Hotel Grand Fiesta Americana Puerto Vallarta e do Gran Melia Golf Resort Puerto Rico.

Leia também: Olivia Singular Houses estuda expansão para Lisboa e Espanha

“Após um sério e demorado processo de identificação e recrutamento, consideramos que o Carlos é a pessoa certa para o grupo Olivia Singular Houses. Para além da sua vasta experiência na gestão de grandes cadeias hoteleiras em países da América Latina, Caraíbas e Estados Unidos da América, Carlos desenvolveu parte da sua carreira em cadeias de renome portuguesas e soma, assim, um conhecimento alargado do mercado nacional e internacional, extremamente importante para a fase de consolidação e crescimento em que nos encontramos. A sua vasta experiência profissional acrescenta uma visão estratégica muito relevante para nós”, acrescenta Vasco Pereira Coutinho, CEO da Lince Capital.

Localizado na cidade do Porto, o grupo Olivia Singular Houses de boutique hotéis e guesthouses  é composto pelo Exmo. Hotel, com 16 quartos, pelas guesthouses de charme 1872 River House, com oito quartos, e pelo Marquês Garden House, com 16 quartos.

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