AL exige reforço urgente das medidas de apoio á atividade
A ALEP diz que, devido às medidas restritivas impostas, os cancelamentos foram dramáticos para o Alojamento Local (AL)em dezembro, principalmente na semana do Natal e ano novo. Assim, a atividade exige reforço urgente de medidas de apoio.

Carolina Morgado
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Em nome do Alojamento Local (AL) a ALEP exige o reforço urgente das medidas de apoio à atividade, uma vez que dezembro voltou a ser um mês “dramático” em termos de cancelamentos.
Diz a ALEP, que esta vaga de cancelamentos foi similar à de junho/julho, mas “com a agravante de os cancelamentos se terem concentrado maioritariamente nas poucas semanas onde há movimento no Inverno: Natal e Ano Novo”.
Em alguns dos principais destinos como Lisboa, Porto e Madeira, em média, 1/3 das reservas foram canceladas em dezembro, refere o comunicado da Associação que representa do AL em Portugal, para acrescentar que “se se tiver em conta apenas o período mais importante (Natal e Ano Novo), o impacto foi ainda mais duro, chegando a atingir os 40% das reservas”, para acrescentar que, a agravar a situação, “as reservas registam também um abrandamento muito significativo, com a maioria dos alojamentos com os calendários de janeiro e fevereiro quase vazios”.
A ALEP destaca que, não questiona o mérito das medidas de restrição, pois “é uma decisão que cabe às autoridades competentes”, mas considera que “é inegável que este período de retrocesso da crise pandémica gerou um forte impacto económico e que a expetativa para este inverno é muito negativa para o setor”.
Assim, “é inevitável o reforço dos apoios para permitir chegar à primavera, quando todos esperam que finalmente a retoma se reinicie com alguma estabilidade”.
A ALEP apela ainda a que, nesta fase de eleição e transição política, as atividades mais afetadas não sejam deixadas à sua sorte, “sem apoios nesta reta final de crise”.