Empresários açorianos do turismo pedem reativação de medidas de apoio
A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD), apela que sejam reeditadas medidas de apoio ao funcionamento e à manutenção de emprego, “com caráter imediato e de aplicação célere”, tendo em conta os “resultados finais de 2021 e às perspetivas muito negativas para o primeiro trimestre de 2022”.
Publituris
Porto Business School reuniu especialistas para explorar potencial de crescimento do turismo de saúde e bem-estar
Conselho dos CEO da Star Alliance tem novo presidente
FITUR Know-How&Export promove digitalização do turismo
Airbus recebe mega encomenda de 100 aviões da Air India
Lusanova promove 10 destinos para 2025
Turismo de Marrocos define as prioridades para os próximos anos
2024: Portugal vai encerrar ano com mais de 27MM€ de receitas, 30 milhões de turistas internacionais e 80 milhões de dormidas
Antiga estação ferroviária da Lousã dá lugar a AL
APAVT lança micro site “Viaje com Segurança com o Apoio do Provedor do Cliente”
Lufthansa abre nova rota para o Brasil
Os empresários açorianos do turismo, através da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD), querem que sejam reeditadas medidas de apoio ao funcionamento e à manutenção de emprego, “com caráter imediato e de aplicação célere”, tendo em conta os “resultados finais de 2021 e às perspetivas muito negativas para o primeiro trimestre de 2022”.
Conforme escreve o Açoriano Oriental, a reivindicação surge após a direção e a Comissão Especializada do Turismo da CCIPD/Associação Empresarial das Ilhas de São Miguel e Santa Maria terem reunido com representantes da Associação de Alojamento Local dos Açores (ALA) e da delegação da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) para analisarem a forma como decorreu o ano de 2021 e as perspetivas para 2022.
Os empresários dizem, em comunicado, que se perspetiva “um primeiro trimestre muito difícil para o setor, eventualmente tão mau como o de 2021, estimando-se que só a partir daquela altura se possa voltar a uma retoma significativa, para um resultado final ainda de 70% a 80% do nível de atividade alcançada em 2019”, o que dignifica que “as empresas continuarão a enfrentar sérias dificuldades, principalmente nos próximos meses de muita reduzida atividade”.
Pedem, por outro lado, a adoção de uma estratégia pública “clara” para o turismo alicerçada numa “promoção inteligente e suficiente” e na revisão dos principais instrumentos de atuação do setor – Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA) e Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores (PEMTA).
De igual modo, reclamam a concertação imediata sobre a estratégia e a configuração específica do novo quadro financeiro plurianual europeu (PO Açores); a continuidade e reforço da política de qualificação de pessoas; o acompanhamento da reestruturação da TAP de forma a que não seja prejudicado o encaminhamento para os Açores de passageiros dos seus mercados de atuação e a manutenção de uma “função racional” da SATA Internacional nas ligações com a Europa e América do Norte.
O reforço orçamental para a promoção junto dos mercados emissores, no sentido de consolidar estes mercados e evitar abandonos como já aconteceu no passado, com reflexos negativos para o destino Açores, foi outra das reivindicações.