Edição digital
Assine já
PUB
Alojamento

Em outubro mercado interno supera números de 2019 no alojamento turístico

Outubro vem, segundo o INE, confirmar o bom momento do alojamento turístico. Contudo, os números do mercado interno continuam a ser melhores do que os do mercado externo.

Publituris
Alojamento

Em outubro mercado interno supera números de 2019 no alojamento turístico

Outubro vem, segundo o INE, confirmar o bom momento do alojamento turístico. Contudo, os números do mercado interno continuam a ser melhores do que os do mercado externo.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
RoadShow das Viagens do Publituris arranca hoje com 45 expositores e mais de 580 agentes inscritos
Eventos Publituris
Image Tours cria novas opções nos destinos que já programa
Distribuição
Guimarães aprova criação do Conselho Consultivo do Turismo
Sem categoria
Selo “Save Water” para impulsionar a eficiência hídrica no turismo do Algarve
Destinos
MSC Cruzeiros batiza novo navio MSC World America a 9 de abril de 2025 em Miami
Transportes
Einar Örn Ólafsson é o novo CEO da PLAY Airlines
Aviação
Golegã e ISLA estabelecem parceria para criar curso de Turismo Equestre
Destinos
Living Tours estende operação própria a Lisboa
Distribuição
Conselho Europeu aprova definitivamente o regulamento relativo ao arrendamento de curta duração
Alojamento
United em vias de trocar Max 10 da Boeing por A321neo da Airbus
Aviação

O setor do alojamento turístico registou, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mais de 2,1 milhões de hóspedes e perto de 5,5 milhões de dormidas em outubro de 2021, correspondendo a aumentos de 115,5% e 139%, respetivamente (+52,3% e +58,5% em setembro, pela mesma ordem) face ao mesmo mês de 2020.

Já relativamente a outubro de 2019, o INE indica que o número de hóspedes diminuiu 14,6% e as dormidas decresceram 13,5%.

Em outubro, o mercado interno contribuiu com quase dois milhões de dormidas, correspondendo a um aumento de 65,4%, continuando a superar os níveis do período homólogo de 2019 (+28,2%).

No que diz respeito às dormidas de não residentes, estas ascenderam a 3,5 milhões, o valor mais elevado desde outubro de 2019, tendo triplicado face a outubro de 2020 (+216,6%), tendo, contudo, decrescido 26,7% face a outubro de 2019.

Relativamente ao 10.º mês do ano, o INE informa ainda que 24,2% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (20,5% em setembro).

Quanto à performance regional, destaque para os aumentos das dormidas em todas as regiões no mês de outubro, com o Algarve a concentrar 29% das dormidas (1,6 milhões), seguindo-se Lisboa com 1,3 milhões (24,1%), o Norte com 882 mil (16%) e a Madeira com 654 mil (11,9%).

Comparando com o mês de outubro de 2019, destacaram-se os crescimentos no Alentejo (+14,9%) e Madeira (+3,9%), enquanto nas restantes regiões se registaram decréscimos.

Nos primeiros dez meses do ano, todas as regiões apresentaram acréscimos no número de dormidas, com realce para as evoluções apresentadas pelos Açores (+114%) e Madeira (+59,1%). Os acréscimos foram generalizados às dormidas de residentes, com destaque para a Madeira (+106,6%), Açores (+97,6%) e Algarve (+35,7%) e também às de não residentes, verificando-se o maior aumento nos Açores com 150,6%.

Já numa análise municipal, nos primeiros dez meses de 2021, o destaque vai para Lisboa com 3,7 milhões de dormidas (11,9% do total), que se traduziram num crescimento de 15,7%. Neste período, as dormidas de residentes aumentaram 32,1% e as de não residentes (73% do total) cresceram 10,6%.

Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas em Lisboa registaram, no entanto, uma diminuição de 69% (-45,6% nos residentes e -73,2% nos não residentes).

Mais a sul, as dormidas em Albufeira (11,2% do total) atingiram 3,5 milhões entre janeiro e outubro e aumentaram 28% (+38,5% nos residentes e +18,6% nos não residentes). Efetuando uma comparação com o mesmo período de 2019, os dados do INE mostram um decréscimo de 65,3% (+2,2% nos residentes e -72,8% nos não residentes). Nos primeiros dez meses de 2021, as dormidas de não residentes representaram 48,5% do total, significativamente abaixo da quota verificada em 2019 (78,0% do total).

“Voando” para as ilhas, mais concretamente para o Funchal, as dormidas aumentaram 53,9% no conjunto dos primeiros dez meses do ano (+144,5% nos residentes e +36,6% nos não residentes), representando 7,1% do total. Face a 2019, registou-se uma redução de 48,8% (+22% nos residentes e -57,3% nos não residentes).

Proveitos crescem face a 2020, mas ficam a 50% de 2019
No que diz respeito aos proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico, estes atingiram 332,9 milhões de euros no total e 245,9 milhões de euros relativamente a aposento, indicando o INE que este valor mais do que duplicou face a 2020.

Comparando com outubro de 2019, os proveitos totais, contudo, decresceram 14,9% e os relativos a aposento diminuíram 15,2%. O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 42,7 euros em outubro (48 euros em setembro). Já o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 84 euros em outubro (91,2 euros em setembro).

Em outubro de 2019, segundo dados do INE, o RevPAR foi 50,2 euros e o ADR 84,3 euros.

O Algarve concentrou 28,5% dos proveitos totais e 27% dos relativos a aposento em outubro, seguindo-se Lisboa (28,2% e 30,3%, pela mesma ordem) e o Norte (15,5% e 15,9%, respetivamente).

Nos primeiros dez meses de 2021, a evolução dos proveitos foi positiva nos três segmentos de alojamento. Se na hotelaria os proveitos totais e de aposento aumentaram 45,7% e 47,7%, respetivamente (peso de 85,7% e 84% no total do alojamento turístico, pela mesma ordem), os estabelecimentos de alojamento local (quotas de 8,5% e 10%) apresentaram, considerando as mesmas variáveis, subidas de 47,5% e 51,9%, e o turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 5,8% e 6,1%) registou aumentos de 47,4% e 42,4%.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
RoadShow das Viagens do Publituris arranca hoje com 45 expositores e mais de 580 agentes inscritos
Eventos Publituris
Image Tours cria novas opções nos destinos que já programa
Distribuição
Guimarães aprova criação do Conselho Consultivo do Turismo
Sem categoria
Selo “Save Water” para impulsionar a eficiência hídrica no turismo do Algarve
Destinos
MSC Cruzeiros batiza novo navio MSC World America a 9 de abril de 2025 em Miami
Transportes
Einar Örn Ólafsson é o novo CEO da PLAY Airlines
Aviação
Golegã e ISLA estabelecem parceria para criar curso de Turismo Equestre
Destinos
Living Tours estende operação própria a Lisboa
Distribuição
Conselho Europeu aprova definitivamente o regulamento relativo ao arrendamento de curta duração
Alojamento
United em vias de trocar Max 10 da Boeing por A321neo da Airbus
Aviação
PUB
Alojamento

Conselho Europeu aprova definitivamente o regulamento relativo ao arrendamento de curta duração

O Conselho Europeu (CE) salienta que este regulamento limita-se a harmonizar a criação de um sistema de registo de fácil utilização com disposições comuns e não se destina a regulamentar o acesso ao mercado nestas atividades.

Publituris

O Conselho adotou esta segunda-feira, dia 18 de março, um regulamento sobre a recolha e a partilha de dados relativos aos serviços de arrendamento de alojamento de curta duração. Este regulamento reforçará a transparência no domínio do arrendamento de alojamento de curta duração e ajudará as autoridades públicas a regular esta parte cada vez mais importante do setor do turismo. Trata-se do último passo do processo de decisão.

“O regulamento relativo ao arrendamento de curta duração é um elemento importante para garantir uma maior transparência no domínio do arrendamento de curta duração e apoiar as autoridades públicas na promoção do turismo sustentável. A recolha e a partilha de dados permitirão a aplicação de políticas locais eficazes e proporcionadas para ter em conta os desafios e oportunidades associados ao setor do arrendamento de curta duração. O regulamento estabelece um equilíbrio entre a promoção da inovação e a proteção das comunidades e permite uma concorrência leal no setor, garantindo simultaneamente a qualidade para os consumidores. De um modo geral, o regulamento contribuirá para tornar o ecossistema do turismo mais sustentável e para apoiar a transição digital deste setor”, refere Valérie De Bue, ministra do Turismo da Valónia.

Transparência e recolha de dados
As novas regras introduzem obrigações de registo harmonizadas para os anfitriões e as propriedades de arrendamento de curta duração, incluindo a atribuição de um número de registo único a indicar nos sítios Web das propriedades e nas plataformas em linha. Os anfitriões terão de apresentar informações elementares para poderem obter este número de registo, que será necessário para prestar serviços de arrendamento de curta duração. As plataformas em linha terão de fornecer regularmente informações a um ponto de entrada digital único nos Estados-Membros sobre as atividades de arrendamento dos seus anfitriões. Tal ajudará as autoridades competentes a produzir estatísticas fiáveis e a tomar medidas regulamentares bem fundamentadas.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Alojamento

Club Med cresce 17%, em 2023, e atinge quase 2MM€ de volume de negócios

Em Portugal, o Club Med cresceu 27% face a 2022, com os destinos de neve a registarem um aumento de 63%.

Victor Jorge

O volume de negócios do Club Med ascendeu, em 2023, a 1,981 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 17% em comparação com 2022 (1,699 mil milhões de euros) e +16% em relação a 2019, com base numa capacidade de resort melhorada, mas reduzida, de 2,3% em comparação com 2019.

O rendimento operacional resorts ascendeu a 174 milhões de euros, um aumento de 64% em comparação com 2022 e de mais de 70% em comparação com 2019, indicando ainda um resultado líquido de 99 milhões de euros.

A capacidade dos resorts aumentou 6% em comparação com 2022, com 97% de capacidade de luxo ou muito luxo (+10 pontos em relação a 2019), indicando os resultados a mais de 1,5 milhões de clientes a passarem férias no Club Med, um aumento de 16% em comparação com 2022, principalmente graças à recuperação da Ásia em 2022, após a continuação das restrições da pandemia.

Henri Giscard d’Estaing, presidente do Club Med, refere que, “depois de regressar ao seu nível pré-pandémico já em 2022, o Club Med atingiu quase 2 mil milhões de euros em volume de negócios pela primeira vez na sua história. O aumento de 50% da sua margem operacional, perto de 10%, e o seu lucro líquido recorde demonstram o sucesso do novo modelo de negócio do Club Med, cuja transformação começou em 2004”.

O responsável adianta ainda, em comunicado, que “o ano de 2024 marcará a finalização bem-sucedida da transição para o mercado superior do nosso portefólio de resorts. Nos seus 74 anos de história, o Club Med nunca teve um portefólio de resorts tão apetecível, quer sejam novos, recentes ou renovados. Com um novo e forte aumento nas reservas para o primeiro semestre de 2024, o Club Med está no bom caminho para se tornar um campeão mundial francês e a marca de turismo de lifestyle mais desejável, oferecendo uma experiência de mudança de vida aos seus funcionários e contribuindo para o turismo sustentável”.

Portugal acompanha crescimento
No que diz respeito a Portugal, a tendência de crescimento global foi transferida para o mercado português, que registou um crescimento de 27% e, em particular, os destinos de neve (que representam 49% do negócio total) aumentaram 63% em comparação com 2022.

As três principais estâncias de neve para os portugueses são Tignes que abriu totalmente renovada em dezembro de 2023 (+625% face a 2022), Val Thorens (+3% que em 2022) e Alpe d’Huez (+189% que em 2022).

O segundo pilar da empresa em Portugal são os destinos long haul, onde os principais destinos são Seychelles, Punta Cana e Cancún. Em comparação com 2022, as Seychelles registam um aumento de 20%, Cancun aponta +57% e Punta Cana aumentou 3%, representando estes três destinos 48% do negócio long haul.

Em termos de destino de short haul (que corresponde a 20% do negócio total), o resort Da Balaia mantém-se a primeira eleição dos portugueses (com um aumento de 26%), representando 43% do total de negócios desta categoria. A vizinha Marbella também é uma das principais escolhas (+31%), bem como Gregolimano na Grécia (+178%), e Yasmina em Marrocos (+29%).

Crescimento em todas as geografias
O volume de negócios da Europa situou-se em 1.195 milhões de euros, um aumento de 7% e 11% em relação a 2022 e 2019, respetivamente, apesar de um contexto geopolítico e inflacionário sensível.

A capacidade dos resorts na Europa aumentou 4% em relação a 2022 (-10% vs 2019), com um aumento de 12 pontos da sua capacidade upscale, indicando as contas um número total de clientes de 615.000, +3% do que em 2022.

A tarifa diária média na Europa foi de 239 euros, aumentando mais de 8% em relação ao ano de 2022, devido à inflação e ao crescimento da capacidade dos resorts premium e de esqui.

Em 2023, França continuou a ser o maior mercado mundial do Club Med, com um volume de negócios de 743 milhões de euros, representando 37,5% do volume de negócios global; aumentando 5,4% em relação a 2022 e 9,8% em relação a 2019, com menos 10% de capacidade devido ao aumento do portfólio do Resort.

Na região das Américas (Norte e Sul), o volume de negócios ascendeu a 478 milhões de euros, tendo crescido 23,5 % em relação a 2022 e 62,7 % em relação a 2019.

O número de clientes registou uma evolução de 5 % em relação a 2022 e de mais de 20% em relação a 2019.

A região da América do Norte beneficiou do facto de o Canadá se ter tornado um mercado estratégico após a abertura bem-sucedida do seu primeiro resort de montanha, o Quebeque Charlevoix, no final de 2021, do seu “efeito de auréola” global na atividade e do desenvolvimento do mercado de Ontário.

Em 2023, o Brasil tornou-se o segundo mercado de vendas a nível mundial em termos de volume de negócios, devido a um sólido impulso nas viagens domésticas e nas férias nos Alpes.

Já na Ásia, o Club Med viu o seu volume de negócios aumentar em 96% em comparação com 2022 e recuperou para 101% do mesmo período em 2019, apesar de o negócio de saída da China ainda estar longe do nível pré-pandémico.

O número de clientes aumentou mais de 50% em comparação com 2022 e excedeu o nível pré-pandémico em mais de 5%.

Este aumento deve-se a várias razões como, por exemplo, o fenómeno “Revenge Travel” na Ásia-Pacífico, um forte impulso nas viagens domésticas na China (+26% de volume de negócios em comparação com 2022) com capacidade crescente (+10% em comparação com 2022) e o sucesso do novo Club Med Kiroro Peak, o terceiro resort de montanha em Hokkaido, Japão, inaugurado em dezembro de 2022.

Tendência de reservas muito encorajadora para o primeiro semestre de 2024
As tendências para o primeiro semestre de 2024, impulsionadas em particular pelo crescimento contínuo da procura das férias na montanha no Club Med e pelo fenómeno das “viagens de vingança” na Ásia, refletem uma nova fase de crescimento, em comparação com o mesmo período de 2023, que já registou valores históricos.

Assim, as reservas para partidas no 1.º semestre de 2024 (a partir de 2 de março de 2024), aumentaram 14% em comparação com o 1.º semestre de 23, evoluindo de forma diferente em várias áreas geográficas. Enquanto na Europa o crescimento é de 7%, as Américas sobrem 11%, para a Ásia indicar uma evolução de 51%, graças ao fenómeno das “viagens de vingança”, na sequência da reabertura de vários destinos e mercados no Sudeste Asiático e da recuperação gradual do sector do turismo na China.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
AL

ALA urge o Governo a promover o destino Açores face à redução de ligações da Ryanair

Após o anúncio de que a Ryanair não tem voos programadas de e para os Açores para o próximo inverno IATA, e perante a descida no número de dormidas no arquipélago, a Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) alerta para a necessidade de atuação urgente por parte do Governo.

Publituris

A Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) mostra-se apreensiva quanto à descida no número de dormidas nos Açores pelo segundo mês consecutivo, urgindo o Governo dos Açores e a VisitAzores a “aumentar significativamente a promoção do arquipélago no exterior, de forma a gerar mais fluxo de turistas para os Açores e assim tentar minimizar as perdas”.

Em nota de imprensa enviada às redações, a ALA dá conta de que tanto em dezembro como em janeiro o total de dormidas desceu 4,4% nos Açores, num total de 42.314 dormidas, com as maiores descidas a verificarem-se nas ilhas do Corvo, Graciosa, Terceira, Santa Maria e São Miguel. A associação reporta-se ainda a dados do Serviço Regional de Estatística dos Açores para dar conta de que “das respostas declaradas no mês de janeiro, 65,6% dos estabelecimentos de alojamento local ativos reportaram que não tiveram movimento de hóspedes”.

No entender da associação, estes valores “confirmam aquilo que a ALA tem vindo a alertar nos últimos meses, perante a redução do número de ligações aéreas da Ryanair”, um fator que considera ser agravado com a notícia desta quinta-feira “de que a Ryanair não tem voos programados de e para os Açores, para o próximo inverno IATA, ou seja, do final de outubro ao final de março”.

“A confirmar-se, a ausência desta companhia aérea nos Açores, durante quase seis meses, será um duro golpe na economia da região, onde se inclui o alojamento local, acentuando ainda mais a sazonalidade do turismo nos Açores. A preocupação aumenta ainda mais quando temos pela frente a privatização da Azores Airlines, com todas as dúvidas e incertezas em relação ao futuro da companhia e das ligações de e para os Açores”, refere João Pinheiro, presidente da ALA, em nota de imprensa.

O presidente da associação alerta ainda para o facto de o abrandamento do turismo a nível nacional poder ser “um fator desestabilizador do setor nos Açores, já que o continente português é um mercado emissor bastante importante para o arquipélago”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Alojamento

Eurostars Hotel Company antecipa crescimento ao ritmo de 20 hotéis por ano

No passado ano de 2023, a Eurostars Hotel Company, cadeia hoteleira do grupo Hotusa, aumentou o portefólio com 21 novos hotéis. Destes, 16 estabelecimentos já estão operacionais e três vão inaugurar este ano. Os últimos dois hotéis vão estar operacionais em 2025.

Publituris

Este crescimento resultou num total de 2.581 quartos distribuídos por oito países, nomeadamente 12 novos hotéis em Espanha, dois na Hungria, dois em Portugal, um no México, um em Montenegro, um no Panamá, um no Peru e um outro na Holanda. Agora, a expetativa da cadeia hoteleira passa por crescer ao ritmo de 20 hotéis por ano.

“Estamos muito satisfeitos com a consolidação da nossa política de expansão. Nos últimos anos atingimos uma velocidade de cruzeiro que nos permite um crescimento sustentado e constante de cerca de 20 hotéis por ano, um valor que estamos convencidos que conseguiremos manter num futuro próximo”, afirma Amancio López, presidente do grupo Hotusa, em nota de imprensa.

A cadeia espera vir a expandir-se em Espanha e no continente europeu, “tanto nas capitais como nas cidades de segunda linha”, sempre na faixa entre as três e as cinco, como refere em comunicado. No entanto, a Eurostars não coloca de parte a possibilidade de desenvolver negócios na América Latina, nos Estados Unidos da América e em África, bem como a de analisar operações nos mercados de férias e de sol e praia, apesar de no seu portefólio “predominarem os estabelecimentos urbanos”.

Cadeia abre três hotéis em Espanha este ano

Relativamente aos três estabelecimentos a inaugurar este ano, a Eurostars refere em nota de imprensa de que deverão abrir portas “em breve”.

O primeiro será o Tandem Solera 4*, localizado a poucos metros do Teatro Villamarta em Jerez de la Frontera, numa casa senhorial datada de 1589. A unidade hoteleira vai buscar o nome “solera” a um dos métodos tradicionais de envelhecimento do vinho, que serve de inspiração para as 20 suites do hotel.

Já o Exe Portals Nous 4*, com 88 quartos e uma piscina exterior, deverá abrir portas durante a Páscoa numa zona residencial muito próxima da marina de Puerto Portals.

O terceiro hotel a abrir no último trimestre de 2024 será o Eurostars San Antón 4*, após ter sido alvo de uma profunda renovação. Localizado em Granada, em frente ao Palácio de Congressos, o hotel conta com 189 quartos, três espaços de restauração e bebidas, quatro salas de reuniões e um terraço com piscina.

Os planos para 2025

Para 2025 é esperada a abertura de dois hotéis cinco estrelas da cadeia hoteleira em Valladolid, em Espanha, e na Holanda.

Em Valladolid, a rede vai administrar um cinco estrelas construído no terreno do antigo El Corte Inglés, na rua Constitución. O imóvel tem uma área de 18.000 metros quadrados e vai abrigar, além do hotel, uma área comercial. O hotel ocupará três andares do edifício com 75 quartos, uma área de restauração de 330 metros quadrados com um restaurante gastronómico, uma piscina no terraço e 20 lugares de estacionamento.

A cadeira hoteleira vai ainda estrear-se na Holanda com um projeto junto ao porto de Rotterdam. O hotel será erguido num edifício multifuncional de 12 pisos no bairro Rotterdam Rijnhaven. Com uma área de 11.000 metros quadrados, o empreendimento vai albergar uma área comercial com marcas de luxo, restaurantes, uma zona residencial e escritórios. O hotel de 188 quartos vai ocupar os últimos sete pisos do edifício, bem como parte do rés-do-chão e do piso -2, sendo composto por restaurante, salões, estacionamento, ginásio e rooftop.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Alojamento

INE: Alojamento turístico em janeiro registou 230,8M€ em proveitos totais

No seu mais recente relatório, o Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta que o crescimento dos proveitos totais registou um abrandamento em janeiro pelo terceiro mês consecutivo.

Carla Nunes

Após ter dado conta, no final de fevereiro, que o setor do alojamento turístico registou 1,5 milhões de hóspedes e 3,5 milhões de dormidas em janeiro, o INE indica agora que no primeiro mês do ano foram gerados 230,8 milhões de euros de proveitos totais, mais 9,4% face ao período homólogo e mais 13,4% em relação a dezembro de 2023.

Quanto aos proveitos de aposento em janeiro deste ano, foram registados 166 milhões de euros, mais 8,5% em relação ao período homólogo e mais 14,8% face a dezembro de 2023.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (35,8% dos proveitos totais e 37,5% dos proveitos de aposento), seguida pela Região Autónoma da Madeira (17% e 16,3%, respetivamente) e do Norte (16,7% e 16,9%, pela mesma ordem).

Os maiores crescimentos ocorreram no Oeste e Vale do Tejo (mais 33,3% nos proveitos totais e mais 22,4% nos de aposento, face ao período homólogo), no Centro (mais 14,4% e mais 13,7%, respetivamente) e no Algarve (mais 12,9% e mais 16,3%, pela mesma ordem).

Destaque também para a Península de Setúbal, a única região que registou decréscimos em ambos os proveitos (menos 2,6%), e para a Região Autónoma dos Açores, que embora tenha verificado uma diminuição de 1,9% nos proveitos de aposento, registou um crescimento de 2,3% nos proveitos totais.

Em janeiro, o INE dá conta do crescimento dos proveitos nos três segmentos de alojamento.

Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 88% e 86,1% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 9,5% e 8,9% em relação ao período homólogo, pela mesma ordem.

Já nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 9% e 10,9%, respetivamente), registaram-se aumentos de 6,2% nos proveitos totais e 4,9% nos proveitos de aposento face ao período homólogo.

Por fim, no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,1% nos proveitos totais e de 3% nos de aposento), os aumentos foram de 16,5% e 11,2%, respetivamente.

ADR cresceu em todas as regiões

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se nos 30,2 euros, mais 3,9% face ao período homólogo e mais 9% face a dezembro. Já o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,7 euros, mais 7,6% em relação ao período homólogo e mais 6,2% quando comparado com os dados de dezembro.

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na Região Autónoma da Madeira (51,2 euros) e na Grande Lisboa (49,5 euros), tendo os maiores crescimentos ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (mais 15,5% face ao período homólogo) e no Algarve (mais 12,2% em relação ao período homólogo). A Região Autónoma dos Açores foi a que registou o maior decréscimo, com menos 6,3% em relação ao período homólogo.

Em janeiro, este indicador cresceu 5,4% na hotelaria (mais 10,4% face a dezembro de 2023) e 3,8% no turismo no espaço rural e de habitação (mais 9,7% do que dezembro de 2023). No alojamento local decresceu 3,6% (+3,2% em dezembro).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 83,7 euros, mais 7,6% em relação ao mesmo mês de 2023, e mais 6,2% quando comparado com dezembro de 2023.

O INE aponta ainda que o ADR atingiu os valores mais elevados na Grande Lisboa, a 105,9 euros, e na Região Autónoma da Madeira, com 87,5 euros. Os acréscimos mais expressivos verificaram-se no Algarve (mais 12,1%), na Região Autónoma da Madeira (mais 11,9%) e na região Centro (mais 11,2%), sempre em relação ao período homólogo.

Em janeiro, o ADR cresceu 8% na hotelaria (mais 6,3% do que em dezembro de 2023), 7,2% no turismo no espaço rural e de habitação (mais 5,5% em dezembro) e 4,2% no alojamento local (mais 4,9% em dezembro), atingindo os 86,2 euros na hotelaria, os 100,5 euros no turismo no espaço rural e de habitação e os 65,5 euros no alojamento local, respetivamente.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Alojamento

Verdelago Resort reabre para nova temporada

O Verdelago Resort, localizado entre a Praia Verde e Altura, no Algarve, reabre a sua operação turística a 20 de março.

Publituris

O resort de cinco estrelas com 50 alojamentos de luxo volta a abrir as suas portas com um clube exclusivo que inclui o acesso ao restaurante “Salicórnia”; a dois bares, um interior e outro exterior, com cocktails de assinatura; a uma infinity pool e a um open market.

A estas valências junta-se o Wellness Dome, um complexo com diversos campos multidesportivos – dois de ténis, quatro de padel, um de futebol e um de areia para vólei, futevólei e futebol de praia –, uma pista para BMX/BTT, percursos pedonais e cicláveis com cerca de sete quilómetros, charcas temporárias e uma lagoa. A unidade hoteleira disponibiliza ainda serviços de apoio familiar, através de um Kids Club e babysitting, além de uma piscina na zona central do resort. No futuro, o resort espera contar com um pomar e horta de produtos locais, bem como com um picadeiro com cavalos para passeios dentro do empreendimento.

O espaço rodeado por zonas verdes inclui ainda dois quilómetros de passadiços de madeira, que direcionam os hóspedes para torres de observação.

No ano cruzeiro, com um total de 2020 camas, a expetativa do Verdelago Resort passa pela criação de cerca de 600 postos de trabalho, “diretos e permanentes”, como refere em comunicado, “com primazia para quem é da região”.

A reserva de um dos cerca de 50 alojamentos de luxo disponíveis este ano pode ser feita no website do Verdelago Resort ou através do número de telefone 281101601.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Hotelaria

Nova edição março: Entrevista com Nuno Galvão, da Hyatt Hotels Corporation

Conheça os destaques da mais recente publicação da revista Publituris Hotelaria, que este mês faz capa com os próximos projetos da Hyatt Hotels Corporation para Portugal. A formação no setor, o próximo XX Congresso da ADHP e o mais recente projeto do StayUpon Hospitality Group no Seixal são outros dos temas que marcam esta edição.

Publituris

Em março, a Publituris Hotelaria faz capa com Nuno Galvão, Regional Vice-President Acquisitions and Development na Hyatt Hotels Corporation.

Depois de inaugurado, em finais de 2022, o Hyatt Regency Lisbon, o grupo hoteleiro continua com as baterias apontadas a Portugal. Nuno Galvão afirma que o grupo tem “um forte compromisso com Portugal e com o seu potencial turístico”, admitindo que o mercado hoteleiro português está a registar “uma expansão notável, sobretudo no segmento de luxo”.

Os indicadores deste mês ficaram a cargo da Hospitality Clever Analytics, que se debruçou sobre as tendências de dados para o setor da hospitalidade. Já no capítulo “Fala-se”, as atenções vão para o novo projeto hoteleiro do StayUpon Hospitality Group no Seixal, fruto de um investimento de 24 milhões de euros. A futura unidade hoteleira ficará situada junto à baía do Seixal, sendo que as obras deverão estar concluídas no final de 2024, pelas contas de Cécile Gonçalves, administradora do grupo.

No dossier desta edição o destaque vai para a formação no setor hoteleiro, com as associações da indústria a apontarem para a necessidade de reforçar soft skills na hotelaria. Esta é também uma oportunidade para conhecer a nova oferta formativa das instituições de ensino hoteleiras a nível nacional e internacional, desde as licenciaturas aos doutoramentos, passado pelas pós-graduações e cursos de curta duração.

Esta edição conta também com um especial dedicado ao XX Congresso da Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP), que este ano tem lugar em Aveiro sob o tema “Pilares da Hotelaria e Turismo”. Em cima da mesa vão estar assuntos como a presença de fundos de investimento internacional no país dentro do setor hoteleiro, o impacto dos eventos-marca, mas também a importância da aviação no destino. Numa antevisão do congresso, Fernando Garrido, presidente da ADHP, deu conta da posição da associação sobre estes temas e frisou a importância cada vez mais crescente da formação “numa realidade constantemente em mudança”.

Na rubrica “Palavra de Chef” estivemos à conversa com Pedro Mendes, chef no restaurante Áurea, inserido no hotel Art Legacy. Aqui, o chef trabalha um dos seus produtos-bandeira, as algas, com vários tipos de preparações. O intuito passa por convidar os lisboetas a redescobrir a sua cidade que, recorda, não pertence só aos turistas. A cozinha que trabalha neste espaço, mas também a importância de demarcar o país pela dieta atlântica, por oposição à mediterrânica, foram alguns dos pontos que guiaram a conversa com este chef que já editou dois livros de receitas dedicados à bolota e às algas.

Por fim, brindamos com as sugestões de Gonçalo Pires, escanção no Tombalobos, em Portalegre.

As opiniões desta edição pertencem a Alexandra Ventura (NOVA SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality); Andreia Santos, Filipe Trindade e Gilda Mendes (ISAG); Karina Simões (JLL) e Mónica Neto, Zélia Freitas, Manuel Banza, Sara Evans e José Pedro Lopes (XLR8).

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Créditos: The Lince Santa Clara

Alojamento

Hotel The Lince Santa Clara prepara soft opening para 22 de março

O novo hotel ocupa aquele que foi um antigo mosteiro da ordem das Clarissas, situado em Vila do Conde junto à margem do Rio Ave. Com 87 quartos, a unidade hoteleira assegura já ter criado 125 postos de trabalho.

Publituris

Após vários avanços e recuos quanto a uma data de abertura, o The Lince Santa Clara, um hotel de cinco estrelas localizado no Mosteiro de Santa Clara, em Vila do Conde, anunciou esta quarta-feira que vai abrir em soft opening a 22 de março.

Após a concessão deste mosteiro no âmbito do programa Revive em 2018 ao grupo The Lince Hotels, o edificado surge agora reabilitado, fruto de um investimento de 18 milhões de euros. Com um total de 87 quartos, dos quais 11 são suites, a nova unidade hoteleira conta com dois restaurantes, dois bares, uma adega, um spa, duas piscinas, um fitness center e uma sala de eventos. Até ao momento, a unidade afirma ter criado 125 postos de trabalho.

Créditos: The Lince Santa Clara

No restaurante Oculto, os pratos servidos vão contar com a assinatura do chef Vitor Matos, que foi recentemente distinguido com duas novas estrelas Michelin. Já no restaurante Mosteiro, o foco vai para “uma cozinha criativa, inspirada na gastronomia portuguesa”,  sob as mãos da D. Júlia, como referido em comunicado. Além da Wine Cellar, uma adega com mais de 100 referências de vinho, a oferta de F&B da unidade fica completa com o bar Abadessa e o bar exterior Arcos.

Restaurante Oculto | Créditos: The Lince Santa Clara

O hotel conta ainda com um espaço dedicado ao bem-estar, o Aqueduto Wellness & Spa by Sisley Paris, cujo o acesso a um jardim exterior permite a prática de atividades como meditação ou yoga.

A unidade hoteleira vai abrir numa altura em que espera captar  “os hóspedes que ainda procuram um destino para passar as férias da Páscoa”, num edifício “que junta mais de 700 anos de história a uma sofisticação contemporânea”.

Créditos: The Lince Santa Clara
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Hotelaria

Publituris é media partner da 8.ª edição dos Prémios AHRESP

O jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria juntam-se à AHRESP na divulgação da 8.ª edição dos prémios da associação.

Publituris

O jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria são os novos media partners da 8.ª edição dos Prémios AHRESP.

As publicações dedicadas ao Turismo juntam-se este ano à promoção e divulgação do evento que está em fase de candidaturas até ao dia 1 de abril.

As inscrições às 10 categorias a concurso são gratuitas e podem ser feitas no site oficial dos Prémios AHRESP.

As candidaturas às 10 categorias dos Prémios AHRESP estão a decorrer até 1 de abril.

EMBAIXADOR GASTRONÓMICO – Distingue o estabelecimento ou chef que promove a adoção do receituário tradicional português e a utilização preferencial de produtos regionais e sazonais, diretamente ou por incorporação nas suas confeções.
MELHOR RESTAURANTE – Distingue o estabelecimento de restauração com conceito único e decoração original que se diferencie pela inovação, não só no serviço como também na gastronomia.
MELHOR ALOJAMENTO TURÍSTICO – Distingue o alojamento turístico que se destaca pela excelência do seu serviço (receção, housekeeping, conforto, facilities, inovação tecnológica e sustentabilidade ambiental).
ESTABELECIMENTO SOLIDÁRIO – Distingue o estabelecimento que tem implementadas iniciativas de solidariedade, com impacto junto da comunidade, nomeadamente iniciativas que privilegiem a inclusão social, doação de alimentos, entre outras.
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL – Distingue o estabelecimento que se evidencia pela implementação organizacional de políticas de eficiência energética, poupança de água e eficiente gestão de resíduos.
TURISMO NOS MEDIA – Distingue o órgão de comunicação social ou programa que mais contributo teve para a divulgação e promoção das empresas turísticas em Portugal.
JOVEM EMPREENDEDOR – Distingue um jovem, até aos 35 anos, que tenha criado um negócio de sucesso com base num conceito inovador ou diferenciador.
DESTINO REVELAÇÃO – Distingue o destino que mais contribuiu para alavancar o crescimento e o desenvolvimento da sua região.
MARCAS À MESA E MARCAS NA CAMA – Distingue produtos e serviços inovadores e diferenciadores nos segmentos restauração e alojamento.
PROFISSIONAL DO ANO – Distingue um profissional do canal HORECA, podendo abranger qualquer categoria profissional, como chefe de sala, bartender, diretor de Food & Beverage, entre outros. Nesta categoria o Comité de Seleção realizará uma entrevista, em formato shark tank a cada um dos candidatos para escolher os finalistas. Esta candidatura deve ser proposta pela entidade empregadora, que pode sugerir mais do que um colaborador da sua organização, de diferentes categorias profissionais, como forma de valorizar as suas pessoas.

Todas as candidaturas, através de inscrição ou referenciação, serão analisadas por um Comité de Seleção constituído por representantes da AHRESP e outras personalidades de destaque e com reconhecida experiência e conhecimento nos setores da Restauração, do Alojamento e da Promoção Turística. Serão escolhidos cinco finalistas dos quais sairá o grande vencedor a premiar na gala final.

Além destas 10 categorias a concurso, este ano também serão atribuídos mais 3 prémios a vencedores nomeados diretamente pela Comissão de Honra e pela Direção da AHRESP:

PORTUGUESES LÁ FORA – Distingue o português que se destaca no estrangeiro através de uma marca ou estabelecimento HORECA.
PERSONALIDADE DO ANO – Personalidade que firmou um percurso de destaque no Turismo e contribuiu para o desenvolvimento do mesmo.
PRÉMIO MÁRIO PEREIRA GONÇALVES – Personalidade que mais se destacou no Turismo ao longo da carreira profissional. Este prémio foi instituído em homenagem ao Comendador Mário Pereira Gonçalves, presidente da AHRESP durante quatro décadas e destacado empresário pelo seu contributo no turismo nacional. Em 2000 recebeu o grau de Comendador pelas mãos do então Presidente da República, Jorge Sampaio. Em dezembro de 2022, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, atribuiu ao Comendador a Ordem Infante D. Henrique, que reconhece a prestação de serviços relevantes a Portugal, no país ou no estrangeiro, ou serviços na expansão da cultura portuguesa, da sua história e dos seus valores.

As inscrições gratuitas no site www.premiosahresp.com.pt

A gala final está agendada para 21 de junho e terá lugar no Salão Preto e Prata do Casino Estoril.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Alojamento

Dormidas na UE em alta em 2023

As dormidas em espaço da União Europeia registaram números positivos, aumentando face a 2022 e 2019.

Victor Jorge

Em 2023, o número de noites passadas em alojamentos turísticos na UE atingiu 2,9 mil milhões. Isto representa um aumento de 6,1% em comparação com 2022 e uma evolução de 1,4% face ao ano pré-pandemia de 2019, revelam os dados publicados pelo Eurostat.

Em 2023, 24 dos 25 países da UE com dados disponíveis ultrapassaram os níveis de 2022 em termos de dormidas. Os aumentos mais significativos foram registados em Malta e Chipre, com ambos os países a registarem um aumento de 20% nas dormidas em comparação com 2022, seguidos pela Eslováquia com um aumento de 16%. O Luxemburgo registou um pequeno declínio no número de dormidas (-1%).

Em Portugal, registaram-se 85 milhões de dormidas em 2023, uma subida de 10,4% face ao ano anterior e de 9,5% quando comparada com 2019, antes da pandemia da covid-19.

A Eslováquia e a Chéquia registaram o maior crescimento em termos de dormidas de hóspedes internacionais, com ambos os países a registarem um aumento de 29% em 2023, em comparação com 2022. Seguiram-se os Países Baixos e a Roménia, cada um com um aumento de 23%. No outro extremo do intervalo, o Luxemburgo registou um número estável de dormidas de hóspedes internacionais (0%), enquanto a Croácia registou um crescimento modesto de 2%.

Em termos de hóspedes nacionais, a Grécia registou o maior aumento do número de dormidas, com um aumento de 13% em 2023 em comparação com 2022, seguida da Eslováquia (+11%) e da Bulgária (+9%). As maiores quedas nas dormidas de hóspedes nacionais foram observadas na Eslovénia (-17%), na Hungria (-5%) e no Luxemburgo (-4%).

Ao analisar um período de tempo mais alargado, os dados revelam uma recuperação das dormidas turísticas a partir da primavera de 2022. Em maio de 2022, o número de noites passadas em alojamentos turísticos aproximou-se dos níveis pré-pandémicos. Em 2023, apenas março (-4%), junho (-2%), julho (-1%) e novembro (-1%) registaram um declínio nos números em comparação com 2019. Apesar destas flutuações, a tendência global para 2023 indicou um aumento do número total de dormidas, atingindo um número recorde de dormidas e aproximando-se dos 3 mil milhões de dormidas anuais.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.