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Hotelaria

Vila Galé soma 20 anos no Brasil e segue para Alagoas, Cumbuco e Salvador da Bahia

O grupo hoteleiro celebrou o 20.º aniversário no Brasil e anunciou a expansão do portefólio no país com três novos projetos.

Rute Simão
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Vila Galé soma 20 anos no Brasil e segue para Alagoas, Cumbuco e Salvador da Bahia

O grupo hoteleiro celebrou o 20.º aniversário no Brasil e anunciou a expansão do portefólio no país com três novos projetos.

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Duas décadas depois de ter pisado as Terras de Vera Cruz, a Vila Galé vai expandir a oferta no Brasil com três novos projetos hoteleiros. Já no verão do próximo ano abre portas o Vila Galé Alagoas, na praia de Carro Quebrado. O resort com 514 quartos é fruto de um investimento de 150 milhões de reais (24 milhões de euros) e será o 10.º hotel do grupo no país. A unidade terá uma oferta de seis restaurantes, spa, oito salas de reunião e um parque aquático infantil . No total, vai gerar 600 empregos diretos.

O projeto  iniciou obras em plena pandemia, no segundo semestre de 2020, e, apesar do receio inicial em avançar com o novo investimento, o grupo acredita que a nova unidade será “um excelente negócio”.

“O Governador de Alagoas [Renan Filho] publicou uma legislação para captar investidores, não só na hotelaria. Desapropriou uma área e vendeu-nos a um preço simbólico. Quando começou a crise arrepiei. Podemos ser ousados e otimistas, mas também temos realismo. Ficámos muito preocupados em avançar com um investimento pesado num quadro de pandemia. Mas, depois, não tive coragem de chegar perto do Governador, que foi comprar um terreno para nos vender a um preço simbólico, e dizer que não haveria negócio. Não tinha jeito e por isso avançámos. Vale a pena avançar e vai ser um excelente negócio”, garantiu o presidente do grupo Vila Galé na conferência de imprensa em Fortaleza que assinalou os 20 anos do grupo no Brasil.

Jorge Rebelo de Almeida acredita que o Brasil tem “um potencial extraordinário”  e, por isso mesmo, vai continuar a apostar no país. Assim que o novo hotel em Alagoas for inaugurado, o grupo iniciará a construção do segundo projeto no Cumbuco. O Vila Galé Collection Cumbuco terá uma oferta de 130 unidades de alojamento bem como um lote com 80 moradias. O projeto, que será vizinho do Vila Galé Cumbuco, ainda não está fechado, garante o presidente, que não avançou com o valor do investimento.

Em fase de concurso encontra-se ainda uma terceira unidade em Salvador da Bahia, que resultará da reconstrução da antiga sede do Governo local, o Palácio de Rio Branco. “Estamos a preparar um sonho. Estamos a concorrer, já aprovamos o projeto, mas ainda não ganhamos o concurso. O Palácio de Rio Branco é uma peça monumental numa localização no centro histórico”, anunciou Jorge Rebeleo de Almeida que assume que a reconstrução de património histórico é “um vício” para a cadeia hoteleira portuguesa.

“Adoro a recuperação de património histórico. Defendo que as cidades com um centro histórico têm a obrigação moral de recuperar esse centro. As cidades que não têm centro perderam a alma.  É uma coisa que dá muito prazer, diria que é quase um vício recuperarmos património histórico”, assegurou.

“Democratizamos a oferta dos resorts no Brasil”
A Vila Galé assinalou este fim-de-semana o 20.º aniversário da operação no Brasil, num evento que decorreu no Vila Galé Fortaleza, o primeiro hotel do grupo a abrir portas no país,

“Começámos aqui porque era mais perto de Portugal, porque havia um voo direto da TAP, e a secretária do turismo do Ceará na altura, Anya Ribeiro, era muito insistente e persistente e tinha feito uma campanha extraordinária em Portugal divulgando o Ceará”, relembrou o presidente do grupo Vila Galé.

Em retrospetiva, Jorge Rebelo de Almeida assume que o panorama hoteleiro no país “melhorou muito” e que a teimosia o levou a não desistir do país. “Quando  chegámos aqui não havia resorts. Os resorts que havia há 20 anos tinham preços absurdos, só uma classe muito alta é que conseguia [pagar]. Hoje fazemos, com boa gestão, uma oferta de qualidade por um preço muitíssimo mais atrativo e com condições de pagamento. Diria que democratizámos a oferta dos resorts no Brasil. Hoje muito mais pessoas têm acesso a um resort”, admitiu.

Apesar do percurso de sucesso, o presidente do grupo hoteleiro sublinhou também os desafios da operação no Brasil e apontou os licenciamentos como um dos maiores constrangimentos. “O Brasil continua a adorar papel e adora complicação”, lamentou.

O preço do transporte aéreo é outro dos pontos que deve ser resolvido para incrementar o turismo no país.  “O Brasil continua sem fazer o trabalho de casa que deve fazer. O trabalho de casa do turismo não é especifico para o turismo. O turismo internacional precisa de transporte aéreo do mundo para o Brasil. O Brasil tem de baixar o preço do transporte aéreo”, assegurou.

Ainda no capítulo dos desafios, Jorge Rebelo de Almeida não tem dúvidas de que a imagem pouco positiva do país fora de portas é outra das pedras no sapato do turismo brasileiro. “O Brasil tem uma coisa, também parecida com os portugueses, e que é má. Adora dar tiros no pé e falar mal do que é do Brasil. Exemplo é a situação que passa para o mundo através da comunicação social, que são as imagens que temos do Brasil. Temos alguns problemas de insegurança, mas a imagem que passa para o exterior consegue ser 10 vezes pior do que a realidade. A imagem que passa muitas vezes na Europa prejudica gravemente o desenvolvimento turístico no Brasil”, acredita.

“O Brasil precisa de melhorar muita coisa e não consegue melhorar tudo de um dia para o outro. Mas os exemplos estão feitos no mundo. O México tem mais insegurança, é mais perigoso e mais violento do que o Brasil. No entanto, fez uma área protegida em Cancún, fez mais um pólo turístico na Riviera Maya. Nesses lugares a limpeza é de primeira, a infraestrutura é de primeira, a segurança é garantida”, acrescentou.

A questão TAP
Jorge Rebelo de Almeida aproveitou o encontro com jornalistas brasileiros e portugueses para sublinhar a importância da companhia aérea de bandeira nacional no desenvolvimento do turismo no Brasil. “O Brasil tem de ter uma simpatia muita grande pela TAP, porque  a TAP, ao longo dos anos, fez um trabalho extraordinário pelo Brasil que foi o de abrir ligações internacionais para a Europa em vários Estados onde não existiam. Como é que a capital de um país, da dimensão do Brasil, não tinha voos internacionais? Foi a TAP que veio lançar esse primeiro voo”, relembrou.

Ainda assim, e devido ao futuro incerto da TAP e ao plano de reestruturação de que está a ser alvo, o presidente do segundo maior grupo hoteleiro português acredita que é urgente pensar em alternativas. “Há um plano de reestruturação da TAP a ser apreciado em Bruxelas. Era bom para Portugal e para o Brasil que a TAP se mantivesse. Não sei, francamente. Mudou recentemente a administração e está numa situação que é preocupante. E torço para que a TAP continue a sobreviver. Se por acaso não sobreviver, já deveríamos estar a preparar alternativas”, garantiu.

Novos projetos em Portugal
A expansão do portefólio da Vila Galé faz-se também em Portugal, onde já tem 27 unidades. No próximo ano inicia-se a construção do primeiro hotel do grupo nos Açores, na cidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel. A unidade, orçada em 10 milhões de euros, contará com 100 quartos, restaurantes, bar, piscina e spa e resultará da renovação de parte do edifício sede da Santa Casa da Misericórdia que dará lugar a um hotel de charme.

Também em 2022 deverão arrancar os trabalhos no  antigo Convento de Santa Iria, em Tomar. A Vila Galé tem ainda mais duas unidades em desenvolvimento em Beja; uma unidade dedicada ao segmento de famílias, oVila Galé Nep Kids, e uma outra dirigida ao segmento de adultos.

Fazer projetos com diferenciação é um dos objetivos estratégicos do grupo. “Nunca tive metas. Vamos fazendo o que vai aparecendo. Estamos numa fase em que já não fazemos por fazer. Fazemos coisas que tenham algum diferencial. Não é o número que nos interessa”, garantiu Jorge Rebelo de Almeida.

O presidente da Vila Galé relembra as perdas na operação do ano passado e assume que é hora de olhar para a recuperação. “Em 2020, em Portugal, deixámos de faturar 75 milhões de euros e no Brasil deixamos de faturar 136 milhões de reais (21 milhões de euros). O que perdemos não vem mais. Queremos agora  retomar a marcha que estava antes e voltar aos números de 2019 que eram simpáticos”, concluiu.

*O Publituris viajou para o Brasil a convite da Vila Galé

Sobre o autorRute Simão

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Iniciativa “Be Our Guest” da ADHP regressa a 25 de setembro

O profissional Pedro Marto Pereira, sócio da empresa Fátima Hotels Group e da empresa ARFH, SA. é o convidado da iniciativa “Be Our Guest” da ADHP de setembro, a par de Rodrigo Borges de Freitas, delegado da ADHP para o Algarve e responsável pela moderação deste sessão.

A “Be Our Guest”, uma iniciativa da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, regressa a 25 de setembro para mais conversas informais “com diretores de hotéis e nomes de referência do turismo sobre as suas experiências profissionais, a hotelaria e o setor turístico”.

Em comunicado de imprensa é indicado que a próxima conversa, que decorre a 25 de setembro às 19h00 via Zoom, terá como convidado Pedro Marto Pereira sob o tema “Memórias do Altar Turístico de Portugal”. A moderação ficará a cargo do delegado da ADHP para o Algarve, Rodrigo Borges de Freitas.

“O ‘Be Our Guest’ regressa com um convidado que conta com uma longa e frutuosa carreira na hotelaria. Pedro Marto Pereira nasceu, literalmente, no mundo da hotelaria de Fátima e tornou-se uma referência na hospitalidade da cidade e da região Centro. Enquanto convidado, irá partilhar a sua vasta experiência, as vivências e o know how que acumulou ao longo de vários anos em funções de direção hoteleira num dos destinos turísticos mais especiais do país”, refere Patrícia Correia, responsável pelo projeto “Be Our Guest”.

As inscrições encontram-se abertas e devem ser efetuadas através do formulário online disponível neste link. O número de inscrições, apesar de gratuito, é limitado.

A conversa tem o apoio da Paraty Tech.

Sobre o autorPublituris

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Setor da hotelaria e turismo com 22 nomeados nos Prémios Construir 2023

O Jornal Construir nomeou 22 projetos no setor da hotelaria e turismo para os Prémios Construir 2023 que serão entregues no dia 16 de outubro.

Publituris

O Jornal Construir, publicação pertencente ao grupo Workmedia que detém, entre outros o jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria, tem 22 nomeados no setor da hotelaria  turismo.

Na categoria “Projeto Privado”, estão nomeados Hyatt Regency Lisboa, Renaissance Porto Lapa Hotel, Dos Reis Beautique Hotel, Convent Square Hotel e Montebelo Alcobaça Historic Hotel.

Em “Projeto de Reabilitação”, o jornal Construir nomeou, no setor da hotelaria, o Ludovice Wine Experience Hotel, Hotel AP Dona Aninhas, Hilton Sé Catedral Porto, ArtysCascais e Valverde Santar Hotel.

O Hotel Independente da Bica está nomeado na categoria “Fiscalização e Coordenação, enquanto o Hotel B&B Guimarães e o Montebelo Alcobaça Historic Hotel estão nomeados na categoria “Projeto Privado”.

Na categoria “Turismo”, são sete os nomeados: Marinha Prime, The Editory Boulevard Aliados Porto, Aqua Village Health Resort, Vila Galé Collection São Miguel, Renaissance Porto Lapa Hotel, Eurostars Lisboa Baixa e Convent Square Hotel.

O Verdelago Resort está nomeado na categoria “Sustentabilidade.

Por fim, o Grupo Vila Galé está nomeado na categoria de “Promotor do Ano”.

Os vencedores serão conhecidos a 16 de outubro, no Montes Claros – Lisbon Secret Spot, em Monsanto (Lisboa).

A votação online decorre no site dos prémios até dia 4 de outubro de 2023.

Sobre o autorPublituris

Publituris

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Vila Galé apresenta oficialmente o seu primeiro hotel nos Açores

Após a abertura do Vila Galé Collection São Miguel, o presidente do grupo hoteleiro, Jorge Rebelo de Almeida, não exclui a possibilidade de abrirem outras unidades nos Açores, apontando para locais como Terceira, Pico e São Jorge. Por enquanto, dá-se como certa a abertura de mais sete hotéis Vila Galé entre 2023 e 2024 em território nacional e internacional.

Carla Nunes

O grupo Vila Galé apresentou oficialmente o seu primeiro hotel nos Açores, o Vila Galé Collection São Miguel, este sábado, 16 de setembro.

Após um investimento de 15 milhões de euros, o hotel de 92 quartos abre portas naquele que foi o antigo hospital de São Francisco, em Ponta Delgada, fruto de um acordo entre o grupo e a Santa Casa da Misericórdia, num direito de superfície por 40 anos, renovável.

Em conferência de imprensa, Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente do grupo Vila Galé, explica que a concessão surgiu por via do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, que apresentou o responsável do grupo ao provedor da Santa Casa de Ponta Delgada: “Foi aí que começou o namoro”, afirma.

Após obras de remodelação que começaram em março de 2022 – e que “estouraram” o orçamento previsto de 12 milhões de euros para 15 milhões de euros – o grupo abriu o Vila Galé Collection São Miguel apostado em criar “um hotel que fosse açoriano”, nas palavras de Jorge Rebelo de Almeida.

Para tal, no claustro do edifício foi reconstruída a história dos Açores, através de retratos e textos explicativos. Já na sala de reuniões, é possível fazer a leitura da história da aviação desta região autónoma, além de uma segunda sala de eventos, que presta homenagem às festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres. As restantes valências do hotel ficam completas com um restaurante, bar, Clube NEP e um spa construído na antiga cisterna do edifício.

A aposta na história dos Açores advém do facto de o presidente do Vila Galé acreditar que “para o turismo se valorizar, [este] tem de andar de mãos dadas com a cultura”, ao invés de copiar outros modelos. Como diz, “hoje, o futuro do turismo português passa por fazermos projetos autênticos. Ninguém faz um hotel como este, porque esta fachada é dos Açores”.

“Estes hotéis Vila Galé não pretendem trazer nada de diferente, pretendem absorver e valorizar a cultura local, integrar-se com a população micaelense. Até porque para os turistas é interessante virem a um espaço destes, que tenham clientes locais”, afirma, frisando a necessidade de se apostar num turismo equilibrado.

Alemanha e Brasil vistos como mercados de interesse

Relativamente aos mercados para esta unidade, Jorge Rebelo de Almeida refere que “não vão inventar nada”, procurando captar “os mercados tradicionais que já vêm para [os Açores] hoje”. O mercado alemão é olhado com interesse pelo presidente para este hotel, dado o potencial dos Açores junto deste público, “com destino de natureza e férias diferenciadas”. Também o Brasil é visto como um possível mercado emissor, no entanto, o administrador do grupo aponta para uma dificuldade: o facto de ser necessário fazer escala em Lisboa para chegar do Brasil aos Açores.

“Era importante que tivéssemos aqui algumas ligações diretas. Aos Estados Unidos já temos, que também são um mercado com potencial muito grande para crescer aqui, que pode vir não a pensar no sol e praia, mas na natureza, autenticidade e cultura do destino”, refere.

Sobre a abertura deste Vila Galé, a Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, declarou na sessão de inauguração que “a aposta do Vila Galé nos Açores não podia ser mais oportuna”, dado que “o turismo na região cresce significativamente”.

Berta Cabral justifica a afirmação com o facto de “o ano passado [ter sido] o nosso melhor ano de sempre, com um crescimento de mais de 10% nas dormidas face a 2019”.

Refere ainda que “este ano, entre janeiro e julho, já crescemos mais de 20% face ao período homólogo de 2022”, sendo que “o número de passageiros desembarcados está também a atingir sucessivamente novos recordes, como aconteceu neste último mês de agosto, em que no acumulado desde janeiro crescemos 19,3% face a igual período de 2022”.

A Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores destacou “ainda o crescimento dos proveitos, onde este ano já crescemos cerca de 28% até julho, depois do crescimento de 22% do ano passado”.

Novos destinos

Sobre o potencial para abrir uma segunda unidade nos Açores, Jorge Rebelo de Almeida afirma que, apesar de “termos uma carga brutal de projetos na cabeça, não está excluída a hipótese de fazer um novo projeto”.

“Terceira, Pico, são destinos interessantes. A minha ilha favorita é São Jorge, também temos de fazer lá qualquer coisa”, declara.

Como explica, “quando entramos numa região, vamos andando. Vai ao sabor do andamento das coisas. Os Açores é um destino que tem vindo a crescer muito, o transporte aéreo valorizou-se e tudo isso ajudou a fortalecer o destino”.

Acrescenta ainda que este “tem sido um destino surpresa, tem um cliente diferenciado. Não é destino de sol e praia, a necessidade deste destino é a natureza, o ambiente, a arquitetura, as tradições: um conjunto de coisas importantes para criar turismo. Não digo que vamos fazer porque não sei”.

Certo é que o grupo se prepara para abrir mais sete unidades entre 2023 e 2024, localizadas em destinos como Cuba, Espanha, Figueira da Foz, Elvas, Paço do Curutêlo, Paço Real de Caxias e Miranda do Douro.

Atualmente, o Vila Galé soma 41 unidades, nomeadamente 31 em Portugal e dez no Brasil.

*O Publituris viajou até Ponta Delgada, em São Miguel, Açores, a convite do grupo Vila Galé.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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INE: Portugal regista 3,2M de hóspedes e 8,8M de dormidas em julho

O número de hóspedes em julho deste ano aumentou 4,2% em relação ao período homólogo, sendo que as dormidas aumentaram 1,5% face ao mesmo período. Neste mês, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu novos máximos históricos na Área Metropolitana de Lisboa e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Publituris

Em julho de 2023, o setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes, mais 4,2% em relação ao período homólogo, e 8,8 milhões de dormidas, mais 1,5% face ao mesmo período.

Estes valores corresponderam a 754 milhões de euros de proveitos totais (+10,6%) e 597 milhões de euros de proveitos de aposento (+11,5%). Comparando com julho de 2019, registaram-se aumentos de 41% nos proveitos totais e 42,4% nos relativos a aposento.

No período acumulado de janeiro a julho de 2023, os proveitos totais cresceram 26,1% e os relativos a aposento aumentaram 27,7%. Comparando com o mesmo período de 2019, verificam-se aumentos de 38,9% e 41,8%, respetivamente. Neste período, os proveitos atingiram 3,2 mil milhões de euros no total e os relativos a aposento ascenderam a 2,5 mil milhões de euros.

Créditos: INE

O maior peso nos proveitos totais e de aposento em julho verificaram-se no Algarve (36,2% e 35,5%, respetivamente), seguindo pela Área Metropolitana de Lisboa (25,6% e 26,8%, pela mesma ordem), Norte (13,6% e 13,9%, respetivamente) e Região Autónoma da Madeira (RA Madeira) – 9,1% e 8,2%, pela mesma ordem.

Os maiores crescimentos ocorreram no Alentejo (+20% nos proveitos totais e +21,3% nos de aposento), na Região Autónoma dos Açores (RA Açores) – +18,0% e +19,6%, respetivamente – e no Norte (+14,4% e +16,0%, pela mesma ordem).

Face a julho de 2019, destacam-se as evoluções na RA Madeira (+62,6% nos proveitos totais e +75,7% nos de aposento), no Alentejo (+56,1% e +60,1%, respetivamente) e na RA Açores (+55,5% e +55,6%, pela mesma ordem).
No período acumulado de janeiro a julho de 2023, face a igual período de 2019, a RA Madeira (+54,6% nos proveitos totais e +66,3% nos de aposento), a RA Açores (+54,5% e +54,8%, respetivamente) e o Alentejo (+49,5% e +56,1%, pela mesma ordem) registaram os maiores crescimentos nos proveitos.

Créditos: INE

Em julho de 2023, face ao mesmo mês de 2022, registaram-se crescimentos dos proveitos nos três segmentos de alojamento – hotelaria, alojamento local e turismo no espaço rural e de habitação – com abrandamentos na hotelaria e no alojamento local. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (peso de 86,4% e 84,7% no total do alojamento turístico) aumentaram 9,7% e 10,6%, respetivamente. Face a julho de 2019, registaram-se crescimentos de 38,8% e 40,0%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 9,4% e 10,9%, respetivamente), registaram-se aumentos de 17,5% nos proveitos totais e 18,3% nos proveitos de aposento. Comparando com julho de 2019, observaram-se crescimentos de 43,3% e 47,1%, respetivamente.

Já no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4,2% e 4,4%, respetivamente, nos proveitos totais e nos de aposento), os aumentos foram de 15,0% e 13,5%, pela mesma ordem. Face a julho de 2019, os proveitos neste segmento praticamente duplicaram (+99,0% e +93,6%, respetivamente).

Créditos: INE

ADR supera máximo histórico de agosto do ano passado

No passado mês de julho o rendimento por quarto disponível (RevPAR) estabeleceu-se nos 92,4 euros, ou seja, 7,4% acima do verificado no período homólogo, enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 137,9 euros (+9,7%) – neste caso, “registando um novo máximo histórico, após o anterior máximo ocorrido em agosto de 2022, com 136 euros”, como o INE aponta em comunicado. Em relação a julho de 2019, registaram-se aumentos de 32,1% no RevPAR e 29,1% no ADR.

O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu novos máximos históricos na Área Metropolitana de Lisboa (152,3 euros), na Região Autónoma dos Açores (129,4 euros) e na Região Autónoma da Madeira (111,6 euros), contudo, foi no Algarve que se registou o valor mais elevado de ADR, de 174 euros. Os acréscimos mais expressivos verificaram-se na RA Açores (+18,2%) e na RA Madeira (+14,3%).

Créditos: INE

Em julho, o ADR cresceu 10,2% na hotelaria (+11,5% em junho) e 10,1% no alojamento local (+12,8% em junho), atingindo 143,9 euros e 106,7 euros, respetivamente. No turismo no espaço rural e de habitação, o ADR cresceu 3,9% (+4,3% em junho), atingindo 127,4 euros.

Créditos: INE

Ourém destaca-se com maior crescimento de dormidas em julho

O município de Lisboa concentrou 16,2% do total de dormidas em julho, com 7,4% do total de dormidas de residentes e 20,3% de não residentes, atingindo 1,4 milhões. Comparando com julho de 2019, as dormidas aumentaram 6,1% (+1,8% nos residentes e +6,8% nos não residentes).

Já o município de Albufeira, apesar de se manter segunda posição com um peso de 12,5% – 9,8% do total de dormidas de residentes e 13,8% de não residentes – continuou abaixo dos níveis registados em 2019 (-10,9% no total).

No Porto, registaram-se 570,6 mil dormidas (6,5% do total), um acréscimo de 20,9% face a julho de 2019 (+18,2% nos residentes e +21,4% nos não residentes).

De entre os principais municípios, destacou-se Ourém, com o maior crescimento de dormidas (+27,2%) face a julho de 2022, tanto de residentes (+15,1%) como de não residentes (+34,5%).

Créditos: INE
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Créditos: Francis Amiand

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Mama Shelter Lisboa registou faturação de 6,3M€ até agosto deste ano

A unidade hoteleira pertencente à Ennismore, uma joint-venture com a Accor, tem em vista a diversificação de novos mercados, nomeadamente dos Estados Unidos e Brasil, mas também de novos públicos, com a aposta no segmento de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE).

Carla Nunes

O Mama Shelter Lisboa, o hotel da capital que se autointitula como um restaurante com quartos por cima, registou entre janeiro e agosto deste ano uma faturação de 6,3 milhões de euros. O valor foi adiantado à imprensa esta quarta-feira, 13 de setembro, por Cristina Cavaco, diretora desta unidade hoteleira, e Afonso Magalhães, diretor de vendas do Mama Shelter Lisboa.

Destes 6,3 milhões de euros, quatro milhões de euros resultaram da componente de alojamento e 2,3 milhões de euros da atividade de Food & Beverage (F&B) do hotel, com os profissionais a enfatizarem o facto de os valores de faturação do alojamento deste ano começarem a “ficar mais nivelados” com os da componente de F&B em relação ao ano passado.

Como indicam, em 2022 o hotel faturou 7,5 milhões de euros, dos quais 3,5 milhões de euros foram gerados pela parte de alojamento e quatro milhões pelo F&B.
Cristina Cavaco atribui o “equilíbrio” da faturação deste ano entre a componente de F&B e o alojamento com o aumento do preço médio em Lisboa. Se em 2022 a tarifa média diária (ADR) do Mama Shelter Lisboa situava-se nos 115 euros, de momento este indicador encontra-se nos 135 euros, de acordo com os valores apontados por Afonso Magalhães.

A expetativa para 2024 é a de que a componente de F&B registe um aumento de 4% face aos resultados finais de 2023 e que o alojamento verifique um aumento de 4,5% a 5% em relação aos mesmos resultados.

Hotel espera captar mais mercado brasileiro e norte-americano

Num momento em que a unidade hoteleira prepara o orçamento anual para 2024, o foco agora prende-se com a captação de novos mercados, nomeadamente dos Estados Unidos da América (EUA) e do Brasil. Atualmente, os EUA representam apenas 5% dos mercados do hotel, abaixo dos 50% de mercado português, 35% de mercado francês e 10% dos mercados inglês e alemão.

A diretora do hotel reconhece que, “em teoria, não somos o típico hotel que o norte-americano vai procurar, porque normalmente procura cinco estrelas” No entanto, Cristina Cavaco é da opinião de que “o que oferecemos como experiência 360º compensa não ter mais duas estrelas, porque acabamos por ter o serviço”.

Para captar este mercado o Mama Shelter Lisboa vai marcar presença em feiras a título individual, nomeadamente na SET the Show – uma feira profissional dedicada às indústrias de entretenimento e viagens que decorre em Nova Orleães de 1 a 3 de novembro de 2023. Para o próximo ano, está também em cima da mesa a participação na Proud Experiences, um evento focado no turismo para a comunidade LGBTQ+ que terá lugar de 5 a 7 de junho de 2024 em Los Angeles.

“A primeira abordagem que tivemos [ao mercado norte-americano] foi positiva, [com a participação na L.E Miami]. Já tivemos alguns pedidos de grupos e individuais para este ano, mas o crescimento foi marginal, de 2%. No entanto, 2% sobre aquilo que temos já é positivo, com uma pequena intervenção. Estamos a estudar o return of investement, o que conseguimos fazer para posicionar o Mama Shleter Lisboa mais próximo do cliente norte-americano: o que querem, o que precisam e o que podemos dar”, afirma Cristina Cavaco.

A unidade hoteleira estará ainda presente na TTG Travel Experience em Rimini, Itália, de 11 a 13 de outubro de 2023, sendo que a unidade também olha com interesse uma possível participação na ILTM Latin America, que decorre de 7 a 10 de maio de 2024 em São Paulo.

“Queremos aumentar a nossa capacidade MICE”

No sentido de diversificar mercados, o Mama Shelter Lisboa segue para 2024 com olhos postos no aumento da sua capacidade para turismo de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE) já que, de momento, só consegue acomodar eventos de 25 a 30 pessoas, de acordo com Cristina Cavaco.

Para o efeito, está prevista a aquisição de um novo espaço, fora do hotel, com capacidade superior a 100 pessoas. Apesar de referir que este espaço ficará próximo da unidade hoteleira, Cristina Cavaco prefere não se focar “naquilo que vamos abrir, potencialmente”, por não ser “uma coisa concreta”. Deixa apenas a garantia de que “é para onde a marca quer ir: queremos aumentar a nossa capacidade MICE”.

Sobre o autorCarla Nunes

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Taxa de ocupação e estadia média no Algarve em agosto descem face a 2019

Os mercados dos Países Baixos, Espanha, França e Alemanha foram os que mais contribuíram para a descida homóloga, sendo que as principais descidas face a 2019 verificaram-se em Monte Gordo / Vila Real de Santo António, Albufeira e Loulé.

Publituris

A taxa de ocupação por quarto no Algarve em agosto deste ano fixou-se nos 89,9%, ou seja, 3 pontos percentuais (pp) abaixo da verificada em 2019 e 2,3pp abaixo da verificada em agosto de 2022. Os dados provisórios foram adiantados pela Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) esta terça-feira.

A associação aponta que os mercados que mais contribuíram para a descida homóloga foram os Países Baixos, Espanha, França e Alemanha. Por outro lado, mercados como a Irlanda, Estados Unidos da América, Canadá e Dinamarca registaram as maiores subidas.

As principais descidas face a 2019 verificaram-se em Monte Gordo / Vila Real de Santo António (-3,8pp), Albufeira (-3,9pp) e Loulé (-3,3pp).

Já as maiores subidas em relação a 2019 ocorreram nas zonas de Lagos/ Sagres (3,4pp), Lagoa/ Silves (1,2pp) e Portimão/ Monchique (0,3pp).

Também a estadia média em agosto deste ano no Algarve registou uma descida face a 2019, neste caso de 1,7%, fixando-se numa média de 5,1 noites. As estadias médias mais prolongadas pertenceram ao mercado dos Países Baixos, que registaram uma média de 6,5 noites,  seguido pelo mercado do Reino Unido, com 6,1 noites.

Em comunicado, a AHETA ressalva que, quanto ao mercado nacional, em agosto, a ocupação quarto esteve ao mesmo nível de 2019 (-0,1%).

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Vila Foz Hotel & Spa distinguido com o certificado Biosphere

O Vila Foz Hotel & SPA, no Porto, acaba de ser distinguido com o certificado Biosphere, o primeiro que segue os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, e que visa promover um turismo sustentável e criar um equilíbrio ambiental, económico e sociocultural nos diferentes destinos.

Susana Tavares, Chief Commercial Officer do Vila Foz Hotel & SPA, lembra que “são várias as ações que temos desenvolvido no âmbito do nosso compromisso com as práticas sustentáveis, desde a utilização de painéis solares para aquecimento da água, sensores de movimento e temporizadores de regulação da iluminação nas áreas públicas e utilização de gás natural, de forma a evitar o recurso a fontes mais poluentes, ao uso de materiais recicláveis, redução do plástico e mobilidade sustentável, com pontos de carregamento para viaturas elétricas e disponibilização de bicicletas”.

Desde a sua abertura, em 2019, que o Vila Foz Hotel & SPA tem na sua estratégia de negócio práticas de sustentabilidade, que além da eficiência energética e hídrica e da mobilidade sustentável, incluem o consumo e produção responsável, tanto no hotel como nos seus dois restaurantes. A unidade desenvolve ainda uma política de compras sustentável, dando primazia a produtores da região e com denominação de origem, contribuindo para a economia local e, consequentemente, para a redução da pegada de carbono associada ao transporte de bens.

Com mais de 25 anos de existência, o sistema Biosphere foi criado pelo Instituto de Turismo Responsável (RTI), com o objetivo de transmitir as diretrizes das Nações Unidas de forma fácil e adaptada para ensinar às sociedades como alcançar estilos de vida e modelos alinhados com os princípios e objetivos globais de sustentabilidade. Além dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, a certificação baseia-se nos critérios da UNESCO e da Organização Mundial de Turismo, respeitando o Acordo de Paris, sobre as alterações climáticas.

A metodologia e sistema de gestão Biosphere foi reconhecido em 2021 como a melhor ferramenta de certificação de sustentabilidade no mundo, e representa um caminho de melhoria contínua rumo ao “Horizonte 2030”.

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Grupo Endutex abre as portas do primeiro hotel Moov em Lisboa

O Hotel Moov Lisboa Oriente é a quinta unidade hoteleira do grupo Endutex em Portugal e a maior do portfólio. A inauguração oficial está prevista para 28 de setembro.

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O grupo Endutex prepara-se para inaugurar a 28 de setembro o novo Hotel Moov Lisboa Oriente. Localizado no Parque das Nações, esta é a maior unidade de alojamento do Endutex em Portugal, como o grupo indicou em comunicado, e representou um investimento de 12 milhões de euros, além de ter criado mais de 30 postos de trabalho.

A nova unidade hoteleira conta com 180 quartos de três tipologias, distribuídos por seis pisos, bem como espaços comuns e de lazer “divididos em várias áreas”, que permitem descansar, trabalhar ou até ter reuniões informais, de acordo com o grupo. Já a esplanada exterior com uma área verde é apontada como o melhor local “para relaxar e receber eventos”.

Esta é já a quinta unidade hoteleira do grupo Endutex em Portugal e, além de ser a maior unidade do portfólio, apresenta também o pequeno-almoço buffet mais completo das cinco unidades, com ” diferentes tipos de pão, bolos, compotas e charcutaria”, bem como “panquecas com diferentes toppings, iogurtes com granola, muesli e sementes, águas aromatizadas e opções glúten free e vegan”.

A escolha pelo Parque das Nações para a localização deste hotel, “num dos principais centros de negócios e entretenimento de Lisboa”, é justificado pelo Endutex com a necessidade de preencher a lacuna desta localização com “soluções a preço justo”, oferecendo assim “uma solução de alojamento prática, cómoda e económica para quem viaja em trabalho, mas também em lazer”.

“Estamos junto a uma das entradas principais da cidade, numa zona conhecida pelo grande movimento de passageiros que chegam do aeroporto, mas também da estação ferroviária e rodoviária, onde a procura ainda é maior que a oferta. Por outro lado, sentimos que há poucas soluções a preço justo, pelo que queremos preencher essa lacuna”, afirma André Ferreira, administrador da Endutex.

A proximidade da Feira Internacional de Lisboa, bem como do Altice Arena, é outro dos motivos apontados a atratividade da morada do novo Moov.

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Vila Marim Country Houses apresentam novo restaurante e reforçam vertente wellness

As 13 casas da unidade hoteleira detida pelo grupo Terras & Terroir passa a contar com novos serviços exclusivos para hóspedes.

Publituris

As Vila Marim Country Houses, em Mesão Frio, passam a contar com um novo restaurante com vista para as vinhas e serviços vocacionados para o bem-estar.

O espaço de restauração desta unidade detida pelo Terras & Terroir tem vista para as vinhas e aposta nos “sabores durienses reinterpretados pelas tendências modernas de cozinha”, como indicado em comunicado.

Ao jantar é disponibilizado o menu do chef, com “refeições mais sofisticadas e com vários momentos”. Já ao almoço são servidos “vários tipos de snacks e saladas, incluindo algumas opções vegetarianas, que podem ser usufruídas junto à piscina”. Este serviço de restauração está disponível apenas para hóspedes.

Já na vertente de wellness e bem-estar, as Vila Marim Country Houses passam a disponibilizar um serviço de spa ao ar livre e atividades de “vineyard yoga”, com atividades como massagens, meditação e reiki.

As 13 casas de turismo rural que integram as Vila Marim Country Houses ocupam uma área total de dois hectares e contam com piscina exterior, sala de jogos (bilhar, matraquilhos e dardos), Internet, TV Led e ar condicionado em cada casa.

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Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Miguel Andrade, diretor de operações da PHC Hotels

Conheça os destaques da Publituris Hotelaria 208, que este mês dá a conhecer uma nova unidade na Baixa de Lisboa, o Convent Square Hotel Vignette Collection. Um dossier dedicado à tendência de bleisure, bem como um especial de tecnologia, completam esta edição.

Carla Nunes

A Publituris Hotelaria de setembro faz capa com uma das novas unidades hoteleiras da Baixa de Lisboa, o Convent Square Hotel Vignette Collection. Localizado no antigo Convento de São Domingos junto ao Rossio, o hotel resulta de uma parceria entre a PHC Hotels – Portuguese Hospitality Collection e o InterContinental Hotels Group (IHG Hotels & Resorts). Em entrevista à Publituris Hotelaria, Miguel Andrade, diretor de operações da PHC Hotels, dá a conhecer melhor este projeto e a ambição de serem “os líderes da Baixa de Lisboa”.

Nos indicadores de setembro, consulte os mais recentes dados quantitativos do mercado de hotelaria independente em Portugal da GuestCentric. Os valores são referentes a cerca de 300 hotéis, partilhados numa lógica de comparação homóloga de 2019 a 2022.

No capítulo “Fala-se”, o destaque vai para os recém-inaugurados Vila Galé NEP Kids e Valverde Santar Hotel & Spa.

O primeiro consiste num hotel pensado e construído de raiz para o público infantil, onde os adultos só podem entrar se acompanhados por crianças. Ao investimento de 13 milhões, em Beja, somar-se-ão mais projetos Vila Galé a abrir ainda este ano, nomeadamente em Elvas, Ponte de Lima, Miranda do Douro, Espanha e Cuba.

Por outro lado, o Valverde Santar Hotel & Spa constitui-se como um boutique hotel de cinco estrelas e o primeiro Valverde fora da cidade. Localizado na Casa das Fidalgas, uma quinta de Santar do século XVII, a unidade acrescenta 21 quartos à região, um restaurante e um espaço de spa.

Já no dossier deste mês apresentamos algumas das unidades hoteleiras que se dedicam ao segmento bleisure, ou seja, aos clientes que aliam os negócios (business) ao lazer (leisure). A localização dos hotéis em destinos que permitam usufruir de atividades de lazer, e que ao mesmo tempo estejam próximas de equipamentos dedicados à área de negócios, é apontada por especialistas e profissionais hoteleiros como fundamental para servir este segmento. No entanto, é também necessário que os hotéis apresentem comodidades e serviços específicos para servir estes clientes.

No especial desta edição apresentamos ainda um guia-base sobre tecnologia para hotéis. Atualmente, o setor hoteleiro tem à sua disposição uma lista quase infindável de ferramentas tecnológicas. No entanto, com tantas opções disponíveis, saberão os hoteleiros escolher as melhores soluções para potenciar o negócio? E do lado dos mais versados na utilização destas ferramentas, estarão a usá-las da melhor forma para se destacar da concorrência? A resposta a estas questões é dada por quatro especialistas da Guestcentric, HiJiffy, Quasetudo e CLEVER Hospitality Analytics.

Na rubrica “Palavra de Chef” fique a conhecer o profissional cuja “maior motivação é gerir pessoas”. Ricardo Simões assume a chefia do restaurante Federico, no Palácio Ludovice, desde outubro de 2021, onde junta a gastronomia portuguesa à francesa. Atualmente, garante que vê a cozinha como local “não só para criar pratos, mas como uma gestão de equipas, onde se gere o negócio”. O percurso profissional do chef, a importância de manter as equipas coesas e motivadas, bem como o conceito gastronómico criado para o Federico lançaram o mote para esta conversa com a Publituris Hotelaria.

A fechar, brindamos com as sugestões de Pedro Vaz Carvalho, WSET3 e membro do Escanções de Portugal.

As opiniões desta edição pertencem a Duarte Pimentel (Universidade Europeia); José Varela Gomes (ISAG – European Business School); Luís Pedro Carmo (Neoturis); João Santos (Michael Page) e Miguel Paredes Alves (HotelShop).

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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