Edição digital
Assine já
PUB
Distribuição

Congresso da APAVT já tem programa

A 46.ª edição do Congresso da APAVT realiza-se de 1 a 3 de dezembro , em Aveiro. Paulo Portas, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, é um dos principais speakers do evento que pretende marcar o “reencontro” do setor da viagens.

Publituris
Distribuição

Congresso da APAVT já tem programa

A 46.ª edição do Congresso da APAVT realiza-se de 1 a 3 de dezembro , em Aveiro. Paulo Portas, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, é um dos principais speakers do evento que pretende marcar o “reencontro” do setor da viagens.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
MSC Cruzeiros continua firme no compromisso de criar uma indústria mais responsável do ponto de vista ambiental
Turismo
PLAY Airlines anuncia bom desempenho no 2º trimestre
Transportes
Decorrem concursos para concessão do Colégio de São Fiel e da Casa das Fardas para fins turísticos
Turismo
Bounce abre sede europeia em Lisboa
Destinos
Stopover da TAP tem tido papel importante nas ligações entre Portugal e Brasil
Transportes
Nova direção da RTA exigirá mais atenção da tutela e mais verbas para o Algarve
Destinos
TAAG assinala 85 anos com evento dia 8 de setembro em Lisboa
Agenda
ASGAVT muda designação para ANAV – Associação Nacional de Agências de Viagens
Agências
Rússia diz que quer receber turistas internacionais e simplifica obtenção de vistos
Destinos
Highgate Portugal incentiva a hotelaria a promover mobilidade sustentável
Hotelaria

O 46.º Congresso da Associação Portuguesa da Agências de Viagens e Turismo (APAVT) já tem programa. A realizar de 1 a 3 de dezembro, em Aveiro, o evento começa com Paulo Portas, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, a explicar a sua visão sobre as questões do crescimento, as incertezas da retoma e o futuro da economia numa sessão com o nome “Recuperação pós-Covid: tendências globais, europeias e nacionais”.

Miguel Cardoso Pinto, Head of EY Parthenon Portugal, repetirá os 10 minutos que o virologista Pedro Simas teve logo no início do congresso, colocando a pergunta “Porque é que a EY Parthenon e os Agentes de Viagens estão a olhar para o Futuro”.

O segundo dia (2 de dezembro) arranca, igualmente, com 10 minutos dados a Luís Rodrigues, CEO do Grupo SATA, para depois Silvia Mosquera, CCRO da TAP Portugal; Frédéric Frère CEO Travelstore American Express GBT; Francisco Pita CCO da Ana Aeroportos /Vinci; Joaquim Monteiro, diretor-geral da Luisa Todi DMC, debaterem as “Tendências do consumidor, capacidade da oferta e velocidade da retoma”.

O jornalista Camilo Lourenço e Miguel Lacerda da Cascaisea Associação ambiental, são os responsáveis pelas sessões pré e pós-almoço.

Para finalizar, a sustentabilidade será tema principal na última sessão do congresso da APAVT, na qual se juntam Frank Oostdam, presidente da ANVR; Naut Kusters, diretor geral da Travelife; Leonor Picão, do Turismo de Portugal; e Mendonça, coordenadora da Açores DMO.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
MSC Cruzeiros continua firme no compromisso de criar uma indústria mais responsável do ponto de vista ambiental
Turismo
PLAY Airlines anuncia bom desempenho no 2º trimestre
Transportes
Decorrem concursos para concessão do Colégio de São Fiel e da Casa das Fardas para fins turísticos
Turismo
Bounce abre sede europeia em Lisboa
Destinos
Stopover da TAP tem tido papel importante nas ligações entre Portugal e Brasil
Transportes
Nova direção da RTA exigirá mais atenção da tutela e mais verbas para o Algarve
Destinos
TAAG assinala 85 anos com evento dia 8 de setembro em Lisboa
Agenda
ASGAVT muda designação para ANAV – Associação Nacional de Agências de Viagens
Agências
Rússia diz que quer receber turistas internacionais e simplifica obtenção de vistos
Destinos
Highgate Portugal incentiva a hotelaria a promover mobilidade sustentável
Hotelaria
PUB
Agências

ASGAVT muda designação para ANAV – Associação Nacional de Agências de Viagens

A ASGAVT – Associação de Sócios-Gerentes das Agências de Viagens e Turismo passa a designar-se ANAV – Associação Nacional de Agências de Viagens, após aprovação em Assembleia Geral Estatutária, realizada na última sexta-feira, dia 28 de julho.

Publituris

A propósito desta alteração, o presidente da direção, Miguel Quintas, destacou que a associação “tem agora um carácter mais abrangente, de foco cem por cento empresarial e anunciando no seu nome justamente o seu âmbito nacional”. A alteração estatutária proposta pela atual direção viu o seu projeto de regulamentação interna ser aprovado por uma maioria de 93,3% dos votos dos associados.

Para além do nome, outras propostas de alteração foram igualmente aprovadas, nomeadamente “a separação total de poderes entre os órgãos estruturais da ANAV, a fim de evitar a possibilidade de ingerências diretas, indiretas ou por interposta pessoa, entre a Assembleia Geral, a Direção ou o Conselho Fiscal, bem como a limitação a dois mandatos para os presidentes desses órgãos”, referiu ainda o presidente da ANAV, em nota de imprensa.

Miguel Quintas reforçou que, entre as alterações mais importantes, encontra-se o facto de a associação possuir agora um Conselho Jurisdição “que acautele a democracia interna da associação” e ainda “a necessidade absoluta da cada direção apresentar um plano de atividades no início de cada ano, a fim de ser escrutinada pelos seus próprios associados, no final dos 365 dias”.

Miguel Quintas assegurou que os principais objetivos estratégicos traçados para este mandato passam por “garantir que somos uma associação mais democrática, mais transparente, mais combativa, com independência total entre os seus órgãos internos vitais, e uma garantia de que será devidamente escrutinada pelo novo Conselho de Jurisdição e Disciplina, assim como pelos

seus associados”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Agências

Edição 2023 da Summit Go4Travel vai ter lugar na região Oeste em novembro

A convenção anual do grupo de agências de viagens Go4Travel terá lugar entre os dias 17 e 19 de novembro deste ano, na região do Oeste, foi anunciado esta terça-feira em comunicado de imprensa, sem, no entanto, ter sido especificado o local.

Publituris

Organizada anualmente, a convenção junta os profissionais das agências de viagens Go4Travel, parceiros, fornecedores e players do turismo num espaço que pretende ser um hub de conhecimento, discussão e ligação entre o setor.

À semelhança da última convenção, a Summit Go4Travel 2023 promete oferecer uma experiência imersiva na região que a acolhe. Os participantes terão a oportunidade de conhecer o “Melhor Oeste” através do contacto direto com a cultura regional: os locais notáveis, a vinha, a natureza, o mar, a praia, os desportos aquáticos, entre outras bandeiras da região.

Refira-se que esta Summit será também a primeira sob a nova marca Go4Travel. No início do ano, o grupo anunciou um rebranding integral que representou o primeiro passo numa nova era para a Go4Travel. Com um posicionamento mais dinâmico e próximo, a edição de 2023 dará continuidade à mensagem lançada em 2022 e integrada na nova identidade do grupo: “together”.

Organizadas desde 2017, as Summits Go4Travel são espaços de discussão da indústria do turismo e das viagens, criação de sinergias entre agências e parceiros, servindo também como uma plataforma para oportunidades de networking e team building.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Distribuição

Tour10 inicia-se na comercialização de experiências no destino

Com o lançamento da “Tour10Xperiences” a plataforma de distribuição turística Tour10 dá o pontapé de saída na comercialização de experiências no destino.

Publituris

A nova ferramenta “Tour10Xperiences, já disponível no sítio Web da Tour10, oferece um motor de pesquisa intuitivo que permite aos agentes de viagens selecionar e reservar experiências turísticas em Espanha, Portugal e França.

Este catálogo de atrações turísticas, cuja oferta Tour10 aumenta de semana para semana, inclui um vasto leque de atividades à escolha, desde parques de lazer e temáticos, parques aquáticos, city tours, espetáculos, museus, enoturismo, flamenco, ou até teleféricos.

O separador “Tour10Xperiences” está localizado no menu de navegação principal no www.tourdiez.com, e devido à facilidade de utilização permite, com apenas alguns cliques, aceder ao catálogo completo de atividades, filtrar por destino e tipo de atividade pretendida, reservar e descarregar bilhetes.

Um dos pontos considerados fortes da ferramenta é a sua integração no próprio sítio Web, pelo que todo o processo de reserva e compra é efetuado sem sair da mesma página. As confirmações são automáticas e os bilhetes são emitidos instantaneamente.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Distribuição

Egotravel já é Travelife Partner

A Egotravel já pode ostentar a certificação internacional de nível Travelife Partner que reconhece os esforços do operador turístico relativamente à sustentabilidade e responsabilidade social empresarial.

Publituris

Para atingir o nível Travelife Partner, a Egotravel teve de cumprir mais de 100 critérios, relacionados com a gestão do escritório de um operador, portefólio de produtos, parceiros comerciais internacionais e informação ao cliente. O reconhecimento Travelife Partner compreende temas de responsabilidade social empresarial da ISO 26000, incluindo ambiente, biodiversidade, direitos humanos e políticas laborais.

Refira-se que o operador turístico participa no projeto SUSTOUR, financiado pela União Europeia, que decorre de 2020 a 2023 e visa promover a sustentabilidade no setor dos operadores turísticos europeus através de uma abordagem empresarial. O projeto apoia mais de 600 pequenas e médias empresas em 35 países europeus, promovendo a melhoria do seu desempenho de sustentabilidade através de formação, coaching e oportunidades de aprendizagem entre os seus pares.

A propósito, Naut Kusters, gestor da Travelife para operadores turísticos, afirmou que o projeto está a ganhar força neste setor, para realçar que a distinção recebida pela Egotravel “irá inspirar outras empresas na Europa a seguirem o mesmo caminho”.

Por sua vez, Mariana Cândido, responsável da Egotravel para os Assuntos de Sustentabilidade, referiu que “a equipa do operador turístico está muito contente por receber esta distinção e contribuir, ao fazer parte da desta mudança, para uma abordagem melhor, mais sustentável e responsável ao Turismo e à forma como operamos”, assegurando “continuar essa missão com nossos parceiros e clientes nos próximos anos.”

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Distribuição

Lusanova apresenta nova oferta para o Japão com guia em português

O operador turístico Lusanova acaba de disponibilizar ao mercado uma nova oferta para viagens ao Japão com duas partidas exclusivas com guias locais em português, e que terão lugar em março de 2024.

Publituris

“Japão Feudal com Hiroshima” é a novidade apresentada pela Lusanova, num itinerário que conta com visitas à capital Tóquio, bem como à estância de montanha de Hakone. Depois de uma excursão a Nara, primeira capital do país e onde se encontra o Templo Todai-ji com o Grande Buda, o grupo segue para uma visita de um dia inteiro a Quioto, na qual estão abrangidos o templo de Tenryu-ji, o bosque de bambú de Sagano e o bairro das gueixas, Gion.

Com viagem no comboio de alta velocidade Nozomi, os viajantes prosseguem para a cidade de Hiroshima, conhecida pela bomba atómica. Nesta, vai ser possível visitar o Santuário Itsukushima na ilha de Miyajima, ao Parque Memorial de Hiroshima e a cúpula da bomba atómica. Miyajima, Shiarakawago, Takayama e Osaka são outras cidades japonesas também incluídas no itinerário.

No programa, no qual estão incluídas quatro refeições, os viajantes podem ainda usufruir de uma noite num ryokan onsen, tipo de alojamento tradicional japonês que oferece banhos de águas termais.

Para o Japão, uma das grandes apostas do operador turístico para este ano, a Lusanova disponibiliza ainda vários circuitos com diferentes durações.

Com nove dias de viagem, a Lusanova sugere o programa “Japão – País do Sol Nascente”, com visita a Tóquio, à estância de Hakone no Monte Fuji, a Quioto e a Nara. O “Japão Banzai” inclui visitas a Osaka e ao seu castelo, mas também a Quioto, Cidade dos Samurais e antiga capital do Japão Imperial até 1868. Segue-se a visita a Hakone com um minicruzeiro no Lago Ashi e subida ao Monte Komagatake com vista para o Monte Fuji, terminando na cidade cosmopolita de Tóquio. Ambos os circuitos são acompanhados por guia em espanhol e têm partidas até março de 2024.

Para viagens de 12 dias, o operador turístico disponibiliza o programa “Japão dos Samurais” e “Japão – Passado e Presente”. O primeiro conta visita a Tóquio, Hakone, Quioto, Nara, Kanazawa, Shiarakawago, Takayama, Osaka e uma noite em ryokan tradicional com banho Onsen, bem como algumas refeições incluídas, enquanto o itinerário “Japão – Passado e Presente” convida os viajantes a debruçarem-se sobre o berço da história e cultura japonesa, com visitas a Osaka, Nara, Quioto, assim como a Magome e Tsumago, esta última aldeia feudal dos samurais. Shirakawago, Hakone e Tóquio são os destinos finais deste percurso, que inclui oito refeições. Algumas partidas contam com acompanhamento de guia em português.

Já o programa “Japão Espiritual” com 16 dias de viagem, passa por destinos como Quioto, Himeji, Kurashiki, Hiroxima, Miyajima, Koyasan, Caminho de Kumano, Osaka, Kanazawa, Shirakawago, Takayama, Hakone, Tóquio. A particularidade deste programa é a estada de uma noite num mosteiro budista em Koyasan, no qual os viajantes terão a experiência de dormir num tatami e terem a possibilidade de participar nos serviços religioso do templo.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Distribuição

Está lançada a operação de verão Solférias-Sonhando para Zanzibar

A cerimónia de inauguração da operação conjunta de verão dos operadores turísticos Solférias e Sonhando para Zanzibar aconteceu no domingo, dia 30 de junho, com a saída do primeiro voo charter do aeroporto de Lisboa.

Publituris

O ato que oficializou a inauguração da operação e verão da Solférias e da Sonhando para Zanzibar, que pela primeira vez acontece em Portugal, em voos charters, teve a colaboração da ANA Aeroportos, e que contou com a presença dos representantes do Turismo de Zanzibar, que estiveram em visita ao nosso país, composta pelo ministro do Turismo e Património, Simai Mohammad Said, e Rahim Bhaloo, presidente da Comissão para o Turismo de Zanzibar, bem como dos dois operadores turísticos.

A cerimónia teve início às 19h30, na zona do check-in, no aeroporto Humberto Delgado, com decoração de toda a área por balões e logos dos parceiros (ANA, HiFly, Solférias e Sonhando), terminando com uma foto de todos os elementos referidos bem como da respetiva tripulação, junto ao aparelho.

À chegada a Zanzibar, decorreu igualmente uma cerimónia de receção, incluindo o jato de água sobre o avião, mais alguns atos oficiais e uma receção de boas-vindas aos primeiros clientes desta operação que decorrerá até 12 de setembro (último regresso), com seis saídas, ao domingo, em voo noturno, e que no total disponibiliza 1.632 lugares.

O voo, com uma duração de cerca de 9h15, é efetuado pela HiFly, numa aeronave com classe económica e executiva, nas duas primeiras partidas, a que se acrescenta a classe “first” nas partidas seguintes.

Segundo Nuno Mateus, diretor geral da Solférias, a aposta neste destino de praias paradisíacas, um excelente serviço hoteleiro e um povo acolhedor, deverá continuar a crescer nos próximos anos, com o imprescindível empenho dos responsáveis locais do turismo, que destacam ainda a influência da língua portuguesa na língua suaíli e a vontade de Portugal entrar no top 10 de mercados emissores.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Agências

“Estamos mais fortes e mais bem preparados do que nunca”, afirmou Luís Henriques sobre os 17 anos da Aimet

“Estamos mais fortes e mais bem preparados do que nunca para enfrentar os desafios que aí veem”, afirmou aos jornalistas, Luís Henriques, diretor-geral da Airmet, a propósito do 17º aniversário do grupo de gestão de agências de viagens, assinalado sábado em Lisboa, para acrescentar que “é um ano antes da maioridade, mas continuamos a ser tão irreverentes como um adolescente”.

Para Luís Henriques, o facto de “estarmos mais fortes e mais bem preparados do que nunca” deve-se, “não só em termos de equipa, de estratégia, mas também de inovação tecnológica. Temos uma equipa profissional, estruturada e estável. Além disso, temos a perfeita noção do caminho que queremos seguir”.

Neste caso, está o facto, segundo o responsável, a rede ter hoje um modelo de contratação muito diferente daquele que existia. “Continuamos a apostar neste modelo e 2024 vai ser o terceiro ao deste modelo que nos parece ser o caminho, de uma forma ou de outra, com o parceiro A ou B, cujo objetivo é sempre o de aumentar a rentabilidade das agências de viagens e que elas tenham plena noção de que elas próprias podem decidir a rentabilidade que querem ter”. Através deste modelo preferimos pedir um rappel aos nossos parceiros não porque vendemos muito, mas porque vendemos bem”.

Em termos de inovação tecnológica, o diretor-geral da Airmet referiu apenas que “temos algumas novidades a sair nos próximos meses”.

A propósito do aniversário do grupo de gestão, Luís Henriques recordou que “esta empresa representa também um bocado da história do Turismo nos últimos 17 anos, tendo iniciado numa altura em que os grupos de gestão de agências de viagens começaram a aparecer na Península Ibérica, mais cedo em Espanha e só depois em Portugal, e fomos o segundo a ser criado no nosso país”.

O responsável acredita que “durante muito tempo este modelo de negócio fez muito sentido e nós continuamos a achar que, hoje, mais sentido faz, mas continuamos a ter a certeza que temos de trabalhar cada vez mais e melhor, e oferecer cada vez mais serviços para continuar a fazer sentido no futuro”.

Por isso, “são 17 anos interessantes”, destacou, adiantando que “os primeiros três/quatro anos foram muito dinâmicos, depois daí o mercado esteve muito estável e não havia grandes alterações nem do próprio mercado, nem de agências de viagens e nem de grupos de gestão, mas nos últimos três anos, desde a pandemia, de facto o mercado sofreu uma dinâmica muito diferente”.

Mercado de grupos de gestão dinâmico na Península Ibérica

O mercado de grupos de gestão de agências de viagens tem estado muito dinâmico na Península Ibérica. A este respeito, Luís Henriques ressalvou que “enquanto grupo de gestão continuamos a ser os únicos que se mantêm independentes e sem estar associado a um grande grupo económico”. Oficializado, disse, “o nosso maior concorrente está num grupo económico grande, o concorrente que está um pouco abaixo de nós, em número de lojas, há rumores no mercado que indicam que pode vir a fazer parte de um outro grupo forte”.

Mesmo assim, o diretor-geral da Airmet vê o mercado de uma forma muito liberal e “não me faz muita confusão, acho que o próprio mercado ajusta dinâmicas, e o que se tem provado é que mesmo quando os grupos de gestão são propriedades de grupos económicos com operadores, não há uma clara preferência pelo operador A ou B”.

No entanto, “a nós agrada-nos continuar a manter a independência e a continuar a poder colaborar com todos e sem grandes condicionalismos. Mas, claro, estamos atentos e temos de perceber se continuamos a ter um produto competitivo para as nossas agências porque, só se tivermos competitividade, serviço e equipa é que podemos continuar a crescer da forma como o estamos a fazer”.

Neste momento a Airmet possui 372 agências de viagens em Portugal. Luís Henriques confirma que “temos crescido muito em número de lojas e queremos continuar a crescer, mas há um fator que nos orgulha é a taxa de retenção. Temos muito poucas agências a sair da rede. Temos equipas na rua a angariar, não paramos de o fazer e temos conseguido ter uma qualidade de serviço que faz com que as agências de viagens que temos se mantenham conosco”, realçou.

O diretor-geral da rede continua firme no objetivo de atingir as 400 agências de viagens e “esse era o nosso objetivo até final de 2024”, no entanto, “acreditamos que a este ritmo conseguiremos chegar a esse objetivo até ao final de 2023”.

Luís Henriques reconhece que “a concorrência é altamente salutar porque se não existisse, provavelmente as empresas não lutavam tanto, não se batiam tanto, não se esforçavam tanto”, reforçando que “estamos aqui hoje em dia porque existe essa concorrência e porque percebemos que a certa altura tínhamos de fazer um pouco mais do que aquilo que fazia a concorrência, para conseguirmos crescer”.

Num rápido balanço em relação às vendas deste ano, o responsável considerou que “é normal que esteja a abrandar. Os últimos meses de 2022 e os primeiros quatro deste ano foram extraordinários, mas acredito que dificilmente se irá repetir assim, até porque este mercado não cresce quatro vezes de um ano para o outro. É extraordinário que houve operações que se preencheram todas, mas houve acertos para alguns destinos porque a oferta era muita, mas o mercado continua com muito dinamismo e o ano está claramente feito”, concluiu o diretor-geral da Airmet.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Agências

Aniversário da Airmet: Miguel Quintas diz que são 17 anos “de muita luta, muitas vezes contra poderes instituídos”

Miguel Quintas, chairman da Airmet, afirmou, este sábado, numa breve intervenção, na festa em Lisboa, que assinalou o 17º aniversário do grupo de gestão, que “17 anos de muita luta, muitas vezes contra poderes instituídos, muitas vezes contra um sistema que é difícil vencer, mas a Airmet hoje existe, cresce e continua a ser o grupo de gestão que mais cresce em Portugal porque, justamente, tem as agências de viagens mais combatíveis no mercado”.

Se o primeiro grande evento da Airmet foi a bordo de um barco, também o grupo de gestão das agências de viagens assinalou, em Lisboa, o seu 17º aniversário a bordo de um outro barco, neste caso o Príncipe Perfeito, um veleiro de três atracado na Doca de Alcântara, Cais da Rocha Conde de Óbidos, Norte, que permite acolher confortavelmente 200 convidados. Reconstruído propositadamente para o mercado de turismo nacional, é o veleiro de turismo com maior capacidade de passageiros a navegar na Europa. Foi nesta embarcação que a Airmet acolheu os agentes de viagens do grupo, os seus parceiros e fornecedores, em ambiente de festa, com um cruzeiro no Tejo.

Miguel Quintas disse que “vejo, sinto e oiço que as nossas agências de viagens são aquelas que mais conseguem produzir, que são mais combatíveis, aquelas que mais querem vencer e é por essa razão que o grupo Airmet tem 17 anos e continua a crescer mais do que todos os outros neste mercado”.

O chairman da rede defendeu que “pelo respeito máximo que temos pelos nossos clientes, nós enquanto Airmet e grupo de gestão de grande dimensão em Portugal, vamos continuar a lutar contra este sistema e garantir que as nossas agências de viagens sejam protegidas, agora e sempre, em todos os seus interesses, e vamos fazê-lo em todas as frentes possíveis e imagináveis”, para acrescentar que “esta é a promessa desde o dia 1 do primeiro ano e aos 17 anos continua a ser uma promessa atual”.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Agências

Cosmos Viagens obteve certificação em sustentabilidade pela Travelife

Com mais de 30 anos de atuação nos setores do turismo corporativo, desportivo, de incentivos e lazer, a Cosmos Viagens acaba de obter a certificação em sustentabilidade pela Travelife.

Publituris

A certificação da Cosmos Viagens foi obtida após uma avaliação rigoros que passou pela análise do compromisso da empresa para com a sustentabilidade e práticas de viagem mais responsáveis.

A Cosmos Viagens diz em nota de imprensa que cumpriu mais de 230 critérios, que reforçam o seu empenho com a criação de um impacto positivo no ambiente e nas comunidades, e que se prendem com gestão de escritório, gama de produtos, parceiros comerciais e dados de clientes.

Refira-se que a Travelife é uma iniciativa considerada líder em formação, gestão e certificação para empresas de turismo empenhadas em alcançar a sustentabilidade. A organização reconheceu os esforços da Cosmos Viagens na promoção de experiências de viagens sustentáveis para os seus clientes, a par com a adoção de medidas mensuráveis para preservar os recursos naturais na sua atividade do dia-a-dia.

A empresa reconhece que este marco foi possível também graças ao apoio do projeto SUSTOUR, e dos representantes do projeto em Portugal, a APAVT.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Distribuição

Operação charter conjunta Solférias-Sonhando de Zanzibar já tem ocupação média de 85%

A Solférias e a Sonhando que lançaram este verão, pela primeira vez de Portugal, uma operação charter para Zanzibar, que decorrerá até 12 de setembro, revelaram que no total das seis saídas de Lisboa, a ocupação média é de 85%. Uma surpresa segundo os dois operadores turísticos. Por isso, os olhos já estão postos no próximo verão, até num possível reforço.

Os operadores turísticos Sonhando e Solférias apresentaram, esta sexta-feira, em Lisboa, a sua programação charter para Zanzibar, numa conferência de imprensa que contou também com a presença do ministro do Turismo da Tanzânia, Simai Mohammad Said, e do presidente da Comissão de Turismo de Zanzibar, Rahim Bhaloo, de visita a Portugal.

Com saídas ao domingo e com o último regresso a 12 de setembro, tanto Nuno Mateus, como José Manuel Antunes, diretores gerais da Solférias e da Sonhando, respetivamente, demonstraram satisfação pela forma como estão a decorrer as vendas para um destino que, em Portugal, apenas era vendido em operações regulares via Istambul ou Dubai. Agora, um voo direto de 9h15 de duração, substitui os cerca de 17/18 horas até chegar ao destino localizado na parte africana do Oceano Índico.

Nesta operação direta o voo é efetuado em avião da HiFly com classe económica e executiva nas duas primeiras partidas, às quais nas partidas seguintes acrescentam a classe “first” para aquele cliente que quer viajar com outro tipo de comodidade ou com outro poder de compra. São 1.632 lugares disponíveis nesta operação.

Nuno Mateus enfatizou que “este é um momento histórico para a Solférias, é o primeiro charter e o primeiro voo direto que é lançado de Portugal para Zanzibar e estamos a falar da operação mais longínqua que alguma vez lançámos”.

Surpresos com as vendas desta primeira operação de verão, os dois operadores já estão a pensar em retomar na próxima época, apesar de lembrarem que existem fatores externos, nomeadamente, no aeroporto de Lisboa, que têm condicionado as operações dos operadores turísticos.

Mesmo assim, segundo Nuno Mateus “o nosso objetivo, claramente é retomar. Claro que, infelizmente, hoje em dia as operações têm um fator externo que nos limita em muito toda a nossa operação. O nosso objetivo é continuar, não sabemos se de Lisboa ou do Porto, mas Zanzibar é um objetivo do próximo ano”. Já José Manuel Antunes deu como exemplo: “Não tivemos a sétima partida porque não tivemos slot em Lisboa”.

Por isso é que, devido aos constrangimentos no aeroporto de Lisboa, segundo o diretor geral da Sonhando, “das operações charter que temos em conjunto, 70% têm partida do Porto e só 30% saem de Lisboa, uma contranatura, sabendo que as nossas empresas estão sediadas em Lisboa e que a grande maioria dos nossos clientes são da capital portuguesa”.

Ainda numa visão do próximo verão, os dois operadores turísticos acreditam que a melhor promoção é o ‘boca-a-boca’. O diretor geral da Solférias defendeu que “estamos a trabalhar o presente, mas ainda mais o futuro. As operações são trabalhadas no mínimo com um ano de antecedência e pelas nossas experiências recentes, o segundo ano é muito mais forte do que o primeiro, até pelo marketing boca-a-boca das pessoas que foram no primeiro ano” para indicar que “há aspetos que vamos melhorar”.

Referindo-se à deslocação a Portugal do ministro do Turismo da Tanzânia a Portugal, disse que “estamos a conhecer-nos e está a ser gratificante a partilha”. O Publituris sabe que Zanzibar pretende estar presente nas ações de promoção dos principais destinos dos dois operadores turísticos em Portugal no próximo ano, até com uma presença na BTL de 2024.

Quanto ao voo, o diretor de produto da Solférias, Dário Brilha salientou que são 1.632 lugares nestas seis partidas, cujo voo tem a vantagem de ser noturno nos dois sentidos, e que a maioria das reservas tem sido para unidades da cadeia RIU, na modalidade do tudo incluído.

Em relação a preços, existem vários patamares a iniciar nos 1.800 euros por pessoa, mas “num dos hotéis como o RUI Jambo que mais temos vendido – quatro estrelas em tudo incluído – anda à volta dos 2.300 euros num pacote de sete noites”, lembrando que à medida que o cliente vá escolhendo hotéis de categorias superiores o preço vai aumentando. Existem all inclusives um pouco mais baratos, mas o preço médio dos pacotes mais vendidos pelos dois operadores anda à volta dos 2.300 euros, incluindo os voos, estadia, seguro, os transferes”, explicou.

O ministro do Turismo da Tanzânia, durante a sua intervenção, na conferência de imprensa, fez questão de referir a influência portuguesa na cultura do seu país, incluído na língua swahili, bem como a figura de Vasco da Gama, tendo destacado as praias da ilha de Zanzibar como primeira motivação turística do destino, mas apelando os portugueses a conhecerem a rica cultura “única” daquele povo feito de uma mistura de povos e culturas.

Simaid Mohammed Said expressou o desejo de fortalecer os laços turísticos entre os dois destinos, acreditando que Portugal se tornará um importante ponto de referência para o turismo no futuro.

Por sua vez, o presidente da Comissão de Turismo de Zanzibar disse que a ilha está pronta para receber os turistas portugueses. O responsável deu conta que, em relação aos mercados emissores os principais são de Itália, França, Polónia e de países de língua alemã. Acredita que, com este charter agora de Portugal o número de turistas portugueses anualmente na ilha possa chegar aos três mil/quatro mil, e chegar ao top 10 do número de entradas de turistas internacionais.

Rahim Bhaloo assumiu a disponibilidade da comissão para oferecer todo o suporte e garantir uma experiência gratificante aos visitantes portugueses em Zanzibar.

Com a entrada de Zanzibar no seu portefólio, a Solférias consolida a sua operação charter para o continente africano, após o sucesso que tem sido a sua programação para o Senegal que começou o ano passado. Respondendo a uma pergunta feita pelo Publituris, Nuno Mateus sublinhou que “o ADN da Solférias começa com a África, basta recordar que a primeira operação charter que foi lançada na Solférias foi a Boavista e depois o Sal, e neste momento temos 19 charters por semana nos quais dois não são no continente africano que são Porto Santo”.

 

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.