AHRESP pede mais apoios e diz que “esmagadora maioria das medidas” já foi retirada
Associação pede ao Governo que “continue a apoiar as empresas” do alojamento e restauração, uma vez que, apesar da medidas lançadas, houve várias dificuldades no acesso aos fundos.
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A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) veio esta quinta-feira, 28 de outubro, pedir ao Governo que “continue a apoiar as empresas” do alojamento e restauração, uma vez que, apesar da medidas lançadas, houve várias dificuldades no acesso aos fundos e, entretanto, “a esmagadora maioria das medidas de apoio já foi retirada”, denuncia a associação.
“Nesta fase de início da recuperação da atividade, que coincide com a típica época baixa do setor, a esmagadora maioria das medidas de apoio já foi retirada. A AHRESP apela para que o Governo continue a apoiar as empresas do alojamento turístico, restauração e similares, para que possam aguentar os meses que se avizinham e estar disponíveis para dar resposta à retoma da atividade turística, que se espera poder acontecer entre o 2.º e 3.º trimestre de 2022”, lê-se no comunicado divulgado pela associação esta quinta-feira.
Além do fim de várias medidas, a AHRESP denuncia que foram “muitas as dificuldades” encontradas pelas empresas no acesso aos fundos e dá como exemplo o programa ADAPTAR Turismo, que esgotou em 48h, “deixando imensas empresas sem possibilidade de apresentar a sua candidatura”, assim como o APOIAR Rendas, cujos pagamentos da segunda tranche sofreram “atrasos de vários meses”.
“O pagamento tardio dos apoios e a exigência de requisitos como capitais próprios positivos, quebras de faturação impossíveis de atingir em empresas recentes ou impossibilidade de cumular linhas de apoio limitaram de forma significativa o alcance das medidas e o impacto na atividade das empresas”, lamenta ainda a AHRESP.
A associação diz ainda que tem vindo, nos últimos meses, a alertar o Governo de que “a retirada prematura dos apoios pode colocar em causa os esforços do último ano e meio e comprometer a viabilidade das empresas, que ainda não estão preparadas para fazer face a todas as suas obrigações financeiras”.