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“Aumento de infeções não está relacionado com turismo”, garante ministro do turismo grego

A Grécia “não tem problemas com a abertura das suas fronteiras” que teve lugar no mês de maio.

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“Aumento de infeções não está relacionado com turismo”, garante ministro do turismo grego

A Grécia “não tem problemas com a abertura das suas fronteiras” que teve lugar no mês de maio.

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“O aumento de infecções não está relacionado com o turismo”, defendeu esta semana o ministro do Turismo grego, Haris Theoharis.

A Grécia registou 3.109 novos casos de COVID-19 na terça-feira, um nível verificado pela última vez no início de abril, elevando o número total de infecções desde que o primeiro caso foi detectado em fevereiro do ano passado para 444.783. As mortes relacionadas com COVID-19 atingiram 12.806.

Contudo,  “a abertura do turismo foi feita com muito cuidado, nos primeiros 10 dias de julho apenas 74 das 105.609 amostras recolhidas nos pontos de entrada do país foram positivas, apenas 0,07%”, disse Haris Theoharis em uma conferência de hoteleiros gregos.

Segundo noticia a Reuters, o responsável realçou que a Grécia “não tem problemas com a abertura das suas fronteiras” e que “o aumento das infecções não está relacionado com o turismo”.

Na Grécia, o turismo representa um quinto da sua economia, tendo por isso dado início à sua temporada em maio, esperando que a receita atingisse cerca de metade do recorde de 2019, quando mais de 30 milhões de pessoas visitaram o país.

Cerca de 41% dos gregos estão totalmente vacinados até agora e os turistas precisam comprovar que foram vacinados ou apresentar teste PCR negativo para entrar no país. No que refere  aos restaurantes, bares e cafés, os clientes precisam de comprovar que foram já vacinados contra a COVID-19, de forma a controlar a propagação do vírus que foi intensificada com a variante Delta. “Não podemos permitir que negacionistas da ciência levem o nosso país em aventuras”, disse Theoharis, referindo-se às pessoas que ainda se recusam a ser vacinadas.

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Cabo Verde Interilhas faz 15 mil viagens e transporta 1,7 milhões de passageiros em quatro anos

A Cabo Verde Interilhas (CVI) realizou cerca de 15 mil viagens e transportou mais de 1,7 milhões de passageiros em quatro anos, conforme informação da empresa.

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“Quatro anos a navegar por si! Durante esse percurso, realizámos com dedicação cerca de 15 mil viagens, transportámos mais de 1,7 milhões de passageiros, conectando as ilhas, culturas e pessoas”, divulgou a CVI, concessionária do serviço público de transporte marítimo passageiros e carga em Cabo Verde, desde agosto de 2019.

Considerando que tudo isso contribuiu para o “desenvolvimento e crescimento” de Cabo Verde, a concessionária sublinhou ainda que nada disso seria possível sem a dedicação dos seus colaboradores, “que se esforçam diariamente para garantir um serviço de qualidade e excelência”.

“Reforçamos hoje o nosso compromisso em melhorar continuamente os nossos serviços, promovendo a coesão territorial e contribuindo para o desenvolvimento económico do país”, prometeu.

A CV Interilhas, liderada (51%) pela portuguesa Transinsular (Grupo ETE), detém desde agosto de 2019 a concessão do serviço público de transporte marítimo entre ilhas de passageiros e carga, por 20 anos e após concurso público internacional.

Em abril, o Governo cabo-verdiano e a empresa assinaram uma adenda ao contrato de concessão em que o Estado vai pagar anualmente 6,6 milhões de euros ao armador.

A revisão do contrato estava em curso há vários meses, após críticas de parte a parte ao modelo vigente e serviço prestado.

O novo documento estabelece um “regime de exclusividade” apenas nas bases do contrato, ficando o mercado aberto aos operadores “que nele já atuam, não sendo emitidas novas licenças a novos operadores a partir da data da assinatura do presente contrato”.

Além disso, “os operadores que se mantêm a operar no mercado têm um período de 24 meses a contar da data da assinatura do presente contrato para que os seus navios obtenham os mesmos níveis de certificação de segurança que os navios afetos à concessão a fim de manterem as suas licenças”.

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China levanta restrições a mais 70 destinos

A China levantou, recentemente, restrições para viagens para mais de 70 destinos para grupos de turistas chineses.

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Na terceira vez este ano, as autoridades chinesas levantaram restrições para viagens de grupos. Desta vez, a medida abrange 78 destinos, totalizando agora 130 destinos em África, Ásia-Pacífico, Europa e América do Norte.

A European Travel Commission (ETC) já veio congratular esta medida das autoridades chinesas, referindo que “agora, as viagens de grupo são possíveis para todos os destinos europeus”, adiantando ainda que “irá trabalhar com os parceiros para apoiar o ressurgimento das viagens de turistas chineses para a Europa”.

As excursões em grupo são uma maneira popular de viajar para os turistas chineses. Algumas proibições ocorreram nos últimos anos devido às restrições do COVID-19, enquanto o embargo aos destinos sul-coreanos durou seis anos após a implementação do seu sistema “Terminal High Altitude Area Defense”.

Os mercados responderam positivamente com os valores das ações de várias agências de turismo, hotéis e companhias aéreas asiáticas a subir imediatamente após o anúncio feito pelas autoridades chinesas.

De referir que as viagens para o exterior representaram apenas 1,58% do mercado de turismo chinês geral no primeiro trimestre de 2023, medido pelo número de pessoas que viajaram, com as agências de turismo chinesas registando 318.600 viagens outbound, comparando com os 155 milhões de visitantes chineses em destinos internacionais, em 2019, segundo a consultoria McKinsey.

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Crédito: Gustavo Merolli

Internacional

35.ª edição do Festuris lançada oficialmente em Porto Alegre

A 35.ª edição do Festuris – grande evento de negócios turísticos das Américas – foi lançada, recentemente, em Porto Alegre.

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O Festuris – Feira internacional de Turismo de Gramado que acontece de 9 a 12 de novembro, em Gramado, no Centro de Feiras do Serra Park, foi lançado, oficialmente, no passado dia 15 de agosto.

Uma das grandes novidades, e que acompanha a procura do mercado de negócios turísticos, é a ampliação de espaço físico do evento em 20%, indicando a organização que, pela primeira vez, o Festuris utilizará os três pavilhões do Centro de Feiras do Serra Park. Dois deles completamente com stands, e o Meeting, parte do conteúdo do evento, ganhou espaço exclusivo no terceiro pavilhão. Como uma das ações de sustentabilidade da organização, os pavilhões são chamados de Araucária, Hortênsia e Plátano.

Nesta histórica, que tem como mote “Capital Humano: chave da transformação”, são esperados 15 mil participantes, revelando a organização que “são mais de 2.700 marcas em exposição e 40 destinos internacionais representados.

Marta Rossi, à frente do evento desde a criação, apontou que o Festuris não é apenas uma feira. “O turismo é feito de pessoas para pessoas, e o Festuris é um organismo vivo”.

Sustentado pela relevância e compromisso com o trade turístico, o Festuris fideliza os seus expositores, sendo prova disso os 75% de espaços de todo o evento que são de clientes que renovam contratos há anos.

O impacto económico do Festuris
Em 2022, o impacto económico em Gramado, devido a realização do evento, foi de 25 milhões reais (mais de 4,6 milhões de euros), antevendo a organização, com base nas estimativas apresentadas até aqui, além do grande envolvimento do trade turístico com o evento, que a movimentação na economia local possa aproximar-se dos 40 milhões reais, ou seja, mais de 7,3 milhões de euros.

O volume de negócios gerados na feira, em 2022, resultou no valor de 350 milhões reais (cerca de 65 milhões de euros). Já as perspetivas para 2023 são de 400 milhões reais (perto de 75 milhões de euros) de negócios gerados a partir das reuniões agendas no evento.

Segmentação dos espaços
O grande aliado do Festuris são os espaços segmentados, aparecendo em destaque áreas como Green & Experience, LGBT+, Business & Innovation, Food and Drinks, Wedding e Luxury.

Um exemplo da força da segmentação é destacada pela organização com o Espaço Luxury. Na sua 8.ª edição, a área bateu todos os recordes a pouco menos de 90 dias do evento iniciar. Com 800m² de área física, os espaços foram 100% comercializados, o que comprova, por parte do mercado nacional e internacional, o Luxury como uma excelente plataforma para realizar negócios neste segmento.

O projeto conta com 72 marcas em exposição, contando com operadoras, destinos, nacionais e internacionais, redes de hotéis e resorts, companhias aéreas e marítimas, entre outras.

A programação também é exclusiva e cria uma atmosfera de negócios com relacionamentos qualificados no Espaço Luxury do Festuris. O Espaço Wedding é um aliado do segmento de luxo e, mais uma vez, terá um espaço no Festuris apresentando wedding destinations e outras novidades do segmento de casamentos, algo em ascensão no Brasil.

Outro dos espaços em destaque e que apareceu, pela primeira vez no Festuris há 14 anos, é o Espaço LGBT+. A cada ano, novos destinos e empresas, que atuam também com o foco na comunidade LGBT+, integram-se nesta área, apresentando talks sobre o mercado turístico do nicho, além de trocas de ideias com personalidades LGBT+.

Os espaços Green & Experience e Business & Innovation somam-se aos demais sempre com o intuito de facilitar a jornada de trabalho dos agentes de viagens que participam para fechar negócios no Festuris.

O Green tem uma ativação mais voltada aos destinos e marcas que trabalham o turismo verde e de aventura. Neste espaço há o apoio da ONG Greenpeace que atende ao participante com foco na conscientização e preservação do meio ambiente.

No Business, além dos expositores da área do corporativo, há também espaço para as novidades em tecnologia, startups e lazer. Os conteúdos, com cerca de 15 minutos de apresentação, agregam a programação dos talks.

Com a gastronomia como indutora do turismo, em 2022, o Festuris lançou o espaço Food & Drinks com uma área dedicada às experiências gastronómicas, frisando os dados do Ministério do Turismo do Brasil que a gastronomia é um dos indutores do turismo, sendo o terceiro ponto elencado pelas pessoas na hora de decidir uma viagem.

De referir ainda que o país convidado da 35.ª edição do Festuris é o Uruguai, convite que será formalizado no próximo dia 31 de agosto, em Montevidéu, ocasião em que o ministro do Turismo do Uruguai, Tabaré Viera, formalizará esta parceira, facto que ressalva a importância da participação do país que está presente desde a segunda edição do Festuris.

 

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Madrid prepara-se para receber Formula 1 e aposta em eventos desportivos

A capital de Espanha está apostada em receber os grandes eventos de desportos motorizados. Para já, o responsável da Ifema diz saber quando será assinado o acordo para que passe a realizar-se um Grande Prémio de F1 nas ruas de Madrid.

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Segundo avançou José Vicente de los Mozos, presidente do Comité Executivo da Ifema Madrid, encontra-se em fase adiantada o processo relativamente a um “evento sobre rodas”, tendo assegurado saber “quando será assinado o acordo que fará a Formula 1 chegar a Madrid”. Contudo, de los Mozos não deu mais pormenores, até porque está sujeito a uma cláusula de confidencialidade com a Formula One Management (FOM), principal empresa que detém os direitos do Grupo Formula 1.

“Sei quando vai ser assinado o acordo para a chegada da F1 a Madrid”, disse o presidente da Ifema, consórcio que organiza feiras, espetáculos e congressos no seu recinto de feiras e no Palácio de Congressos situado no bairro de Barajas, em Madrid.

No entanto, pelo que foi adiantado, já se conhece o local onde decorrerá o GP de Madrid, recaindo a escolha na forma de circuito urbano em redor do recinto da feira de Madrid, com mais de 12 pavilhões à disposição das diversas equipas de F1.

Os cálculos de quanto esta prova poderá trazer à economia da capital espanhola também já foram feitos e estima-se que o evento desportivo possa vir a aportar 500 milhões de euros por ano.

Contudo, durante um pequeno-almoço no Fórum Nova Economia, de los Mozos admitiu que a Ifema Madrid não pretende ficar unicamente pela Formula 1, mas que “tem como objetivo fazer de Madrid uma referência mundial nos eventos desportivos sobre rodas”.

Sabendo-se que Madrid e Barcelona possuem a exclusividade para a organização de um Grande Prémio de F1 em Espanha, José Vicente de los Mozos frisou não se importar com a convivência de dois eventos deste tipo em Madrid e na capital catalã.

Foto crédito: Depositphotos.com 
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Agências espanholas reivindicam criação de um Ministério do Turismo “específico e exclusivo”

A pouco mais de um mês das eleições gerais em Espanha, a Confederación Española de Agencias de Viajes (CEAV) aponta várias medidas ao próximo Governo. Entre elas está a criação de um Ministério para o Turismo.

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Com eleições gerais marcadas para dia 23 de julho, a Confederación Española de Agencias de Viajes (CEAV), congénere da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), reclama várias medidas ao Governo que sucederá ao atual de Pedro Sanchez.

Entre as medidas contam-se uma reforma fiscal para o setor do turismo, uma maior regulação sobre a oferta de alojamento ilegal, bem como uma maior diversificação da oferta turística.

Contudo, face aos efeitos que as próximas eleições poderão ter no setor, a CEAV destaca a criação de um Ministério do Turismo, já que, segundo a confederação, “é preciso uma maior atenção à principal indústria do país”. Assim, “reivindicamos um Ministério específico e exclusivo, que garanta uma maior eficiência e uma maior linha de comunicação com os diferentes atores”.

No que diz respeito à reforma fiscal, a CEAV refere que uma redução do IVA tornaria o setor “mais competitivo na relação com os fornecedores”.

A melhoria da conectividade aérea e terrestre é outra das questões que a confederação colocou em debate, pedindo “uma maior participação e protagonismo do setor das agências de viagens nos acordos com as companhias aéreas e abertura de rotas. “A melhoria da atividade emissora vai garantir maior interesse das empresas pela implantação de rotas com os aeroportos do nosso país”, frisa a CEAV.

Já no que toca à melhoria da promoção e diversificação da oferta turística através de uma maior colaboração público-privada, a CEAV pede “mais ajudas para as agências de viagens para participar ativamente nas missões comerciais realizadas nos países emissores, especialmente as promovidas pela Turespaña”, afirmam os responsáveis citados pela imprensa espanhola.

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Conheça os nomeados na categoria de “Melhor Destino Internacional” dos Publituris Portugal Travel Awards 2023

Na categoria de “Melhor Destino Internacional” há oito nomeados.

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Na 18.ª edição dos Publituris “Portugal Travel Awards 2023”, os principais prémios do turismo nacional contam com 174 nomeados, que concorrem num total de 22 categorias. Na categoria de “Melhor Destino Internacional” há oito nomeados.

Cabo Verde
Dubai
Espanha
Maldivas
México
República Dominicana
Tailândia
Turquia

Os vencedores serão conhecidos no dia 6 de julho de 2023, a partir das 19h00, no Montebelo Alcobaça Mosteiro Historic Hotel, em Alcobaça.

Poderá votar em https://premios.publituris.pt/travel/2023/

Os Publituris “Portugal Travel Awards 2023” têm como Main Sponsor o Novo Banco, contando com a NOS SGPS, Nescafé, Grupo Visabeira e MAWDY como patrocinadores, o apoio da Turismo Centro de Portugal da Câmara Municipal de Alcobaça, e com a GR8 Events, Movielight Produções Audiovisuais e Multimédia, Multislide e Workgroup – Publicidade como parceiros.

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AITO da Ucrânia já faz parte da ECTAA

A Associação dos Operadores de Incoming da Ucrânia (AITO) passou a fazer oficialmente parte da Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA), de que a APAVT faz também parte.

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A Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA) aceitou a Associação dos Operadores de Incoming da Ucrânia (AITO) como membro oficial.

Na reunião semestral da ECTAA, de que a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) faz parte, recebeu Marina Antonyuk e Olena Kazmina, presidente e vice-presidente da AITO, respectivamente, bem como Natalya Vasylenko, chefe do Departamento de Desenvolvimento do Turismo da Agência Estatal para o Desenvolvimento do Turismo da Ucrânia .

“Os destinos situados na fronteira com a Rússia são seguros para viajar, como demonstrou a reunião em Riga, que teve lugar de 8 a 12 de Junho, especialmente porque a atual guerra na Ucrânia está, efetivamente, concentrada na parte oriental deste país”, refere a organização em comunicado. Contudo, não deixa de lembrar que “a guerra tem um enorme impacto nas viagens e no turismo na Ucrânia e muitos dos pólos turísticos e culturais foram destruídos”.

A ECTAA e a AITO trocaram impressões sobre as formas como as organizações europeias de viagens podem ajudar a reconstruir as viagens e o turismo na Ucrânia pós-guerra. Como primeiro passo, a AITO foi convidada a integrar a ECTAA como membro de pleno direito. Isto permitirá que as organizações troquem conhecimentos, partilhem experiências e estabeleçam contactos.

Numa segunda fase, a ECTAA e a AITO explorarão projetos conjuntos específicos destinados a apoiar o sector do turismo ucraniano.

A iniciativa faz também parte de um esforço mais alargado para a integração da Ucrânia na UE, à medida que o país avança para se tornar um Estado-Membro de pleno direito, o que que exige uma adaptação às leis e regulamentos europeus e oferece oportunidades para projetos e iniciativas conjuntas.

“O sector do turismo pode constituir a espinha dorsal da recuperação da Ucrânia quando a guerra terminar. Estamos confiantes de que esta parceria será valiosa para reconstruir um sector de viagens e turismo forte e resistente na Ucrânia”, afirmou a propósito Frank Oostdam, presidente da ECTAA. Referindo-se à declaração da ECTAA emitida em março de 2022, condenando a agressão da Rússia à Ucrânia, acrescentou ainda que a ECTAA “está unida aos nossos colegas ucranianos nestes tempos difíceis”.

Do lado português, a APAVT validou e aplaudiu, naturalmente, esta decisão de integração da AITO na ECTAA. No âmbito das relações entre Portugal e a Ucrânia, desde há muito que a associação portuguesa tem vindo a promover diversas iniciativas, como o compromisso assumido no ano passado de nomear a Ucrânia como destino convidado do espaço APAVT na BTL, enquanto não regressar a paz aquele país, ou a divulgação, entre os seus associados, de ofertas de trabalho de refugiados ucranianos com qualificações no setor da distribuição turística, entre outras.

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“Portugal poderá funcionar como ligação importante não só para os portugueses, mas também para outros mercados europeus”

De visita a Portugal, Tasneem Motara, Membro do Conselho Executivo para o Desenvolvimento Económico de Gauteng (África do Sul) e responsável pelo setor do turismo, admitiu querer que o número de portugueses a visitar o país regresse ao período pré-pandémico. Para tal, a oferta de experiências várias é um dos pontos que destaca, embora reconheça que uma ligação direta feita pela TAP seria uma mais-valia.

Victor Jorge

Em 2019, foram 30.000 os portugueses que viajaram até à África do Sul, números que desceu nos anos da pandemia, registando-se já uma recuperação. A razão que leva os portugueses a viajar até à África do Sul são as pessoas. Contudo, Tasneem Motara reconhece que o país tem muito mais para oferecer, reconhecendo, contudo, que uma ligação aérea – com a TAP – acrescentaria mais turistas portugueses a visitar a África do Sul e sul-africanos a visitarem Portugal.

O interesse e importância da África do Sul é, de resto, confirmada pelo facto das comemorações Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas serem iniciadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entre 4 e 8 de junho, para depois “viajarem” até Peso da Régua.

Como se comportou o turismo na África do Sul em 2022?
O ano de 2022 foi marcado pela recuperação. A COVID-19, naturalmente, tive um impacto forte no turismo do país, já que antes da pandemia tínhamos cerca de 10 milhões de visitantes, número que baixou para 5,7 milhões durante a pandemia. Atualmente, penso que conseguimos estabilizar o número acima dos seis milhões, mas a nossa intenção e objetivo é chegar, rápida e novamente, aos 10 milhões de turistas.

E o que irão fazer para atingir, novamente, esses 10 milhões?
Duas coisas. Primeiro, estamos com as baterias apontadas à organização de grandes eventos e mostrar a capacidade da África do Sul para a organização e realização dos mesmos. Por isso, a aposta está, claramente, virada para o MICE. Estamos, também, a olhar para os grandes eventos desportivos e estamos a trabalhar em duas iniciativas que, tendo sucesso, conseguiremos dar a volta nos próximos dois anos.

Nestes últimos tempos temo-nos dedicado a organizar eventos internacionais mais pequenos, de forma a ressuscitar a indústria, mas iremos apostar forte e agressivamente no MICE.

Quando diz eventos internacionais, são eventos globais ou africanos?
Globais, essa é a estratégia âncora. Para tal, apostamos num marketing agressivo e mostrar a nossa oferta local disponível.

Não nos podemos, contudo, esquecer que, tal como a maioria das economias, também a África do Sul foi impactada pela pandemia e, por isso, a capacidade dos consumidores gastarem foi restringida. Daí estarmos a promover a oferta local junto dos sul-africanos e dizer que, se não tiverem possibilidade de viajar no próximo ano ou dois, existe uma economia local para explorar e enriquecer.

O mercado português faz parte de um crescente centro de turismo europeu que impulsionou o crescimento de mais de 16% nas chegadas à África do Sul até o final de 2022

À (re)descoberta de um país
Em Portugal, durante a pandemia, muitos portugueses (re)descobriram o seu país. Isso também aconteceu na África do Sul?
Sim, o que a COVID fez foi dar uma maior perceção às pessoas do que o país, efetivamente, oferece, as possibilidades que têm em interagir com pessoas, natureza e experiências. E como diz, foi possível verificar que muitos descobriram ou redescobriram o seu próprio país.

Isto também ajudou, em muito, as Pequenas e Médias Empresas (PME) e a economia local. Fez com que as pessoas procurassem novas experiências e, fundamentalmente, experiências com sentido. É uma tendência, mas é uma boa tendência.

E essa procura é só nacional ou também continental?
Na verdade, a grande maioria dos 10 milhões de visitantes que tínhamos eram continentais. Conseguimos atrair muitos turistas durante o nosso verão que coincide com o inverno na Europa.

Os nossos principais mercados continuam a ser África, Europa, Américas, Australásia e Médio Oriente. Especificamente para os mercados europeus, registamos um aumento de mais de 16% no final de 2022, com destaque para o Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, entre outros.

É por isso que estamos em Portugal para, em primeiro lugar, registar a importância deste mercado e, em segundo lugar, incentivar os portugueses a visitar mais o nosso país e região, aumentar a estadia e, enquanto desfrutam da nossa hospitalidade, explorar as muitas oportunidades de investimento e de negócios, tornando a visita numa experiência “bleisure”.

É através das viagens de negócio que pretendem impulsionar o turismo na África do Sul?
Sim, mas não só. Notamos, de facto, que as pessoas nos visitam por motivos de negócio. Por isso, convidamos as pessoas a ficar mais um ou dois dias para conhecer as experiências sul-africanas.

O que registamos, também, é que as pessoas regressam e regressam com as famílias, já que a experiência foi agradável.

Também notamos que, com a pandemia, os investidores estão a olhar para novos mercados para fazer negócio, já que a pandemia forçou muita gente a reorientar os seus próprios negócios.

Sei que os portugueses adoram comida, apreciam vinhos. Por isso, oferecer uma boa experiência gastronómica é vital. Ligar essa experiência gastronómica à natureza, a cenários que só na África do Sul é possível ter, é importante

Criar, portanto, novas oportunidades?
Claro. E sendo a África do Sul um país em desenvolvimento, um dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – existem sempre novas oportunidades. Estamos sempre à procura de novas soluções para diversas crises e desafios. Temos uma grande população jovem e desempregada. Temos grandes oportunidades em diversas áreas como a agro-indústria, energia e, claro, turismo.

Por isso, dizemos, venham descobrir novas oportunidades de negócio e, depois, regressem e tragam as vossas famílias para viver experiências memoráveis e autênticas, interagir com os locais, com a natureza, com a cultura.

Mas durante a pandemia, quais foram os mercados com melhor performance?
Diria que continua a ser o africano, seguido do asiático e do europeu. Países como Portugal, Grécia, Bélgica e Itália possuem uma forte comunidade de expatriados. Lá está, é mais uma oportunidade a explorar.

O mercado português faz parte de um crescente centro de turismo europeu que impulsionou o crescimento de mais de 16% nas chegadas à África do Sul até o final de 2022. Gauteng tem uma forte comunidade portuguesa, facilitando o segmento de viagens para amigos e familiares. Este também é um incentivo para aqueles que desejam estabelecer os seus negócios e investimentos na África do Sul.

Nos últimos cinco anos, vimos um aumento nas viagens outbound da África do Sul para Portugal e destinos adjacentes, especificamente para turismo musical e atividades de intercâmbio cultural. Os nossos artistas de renome mundial estão constantemente nestes mercados, partilhando um pouco do excecionalismo sul-africano e do lifestyle de Gauteng.

Queremos fortalecer esses laços e garantir que milhões de grupos da geração Z e famílias possam visitar a África do Sul e Gauteng regularmente e interagir com o local original dessas ofertas musicais e culturais globais.

Os portugueses “africanos”
A África do Sul também beneficia do facto de existirem muitos portugueses em Angola e Moçambique. Qual a importância dessas comunidades para o turismo na África do Sul?
A África do Sul como líder de um grande bloco regional acredita no crescimento e desenvolvimento das economias regionais como forma de fortalecer a recuperação e integração económica continental.

Essas comunidades e países têm sido fundamentais no apoio e na luta contra o Apartheid e o domínio colonial. Lutámos lado a lado para conquistar a nossa independência e agora estamos juntos novamente na luta económica.

O turismo é aproximar pessoas e culturas. É sobre experiências partilhadas, momentos memoráveis e ligações e estes atributos têm sido uma constante nas nossas relações com as comunidades e povos de Moçambique e Angola.

Estas são as pessoas e os mercados que sustentam as nossas ofertas de compras, sempre presentes nos nossos eventos desportivos e musicais ao mesmo tempo que são um esteio para quem visita amigos e familiares.

Os dados mais recentes apontam para a existência de 150.000 portugueses a viver na África do Sul e na região da África Austral, de facto, existe uma das maiores comunidades de portugueses. Por isso, olhamos para estes dados com muita atenção, já que poderá representar um forte aliado na nossa estratégia.

Temos oferecido incentivos a outras companhias aéreas que também podemos apresentar à TAP. Mas o negócio terá de fazer sentido para ambos os lados

Mas a vossa intenção é levar os portugueses que moram nesses países à África do Sul ou os portugueses que moram em Portugal?
Ambos. Estamos a estudar o que, de facto, podemos oferecer, especialmente, à companhia aérea nacional, TAP. Temos reuniões marcadas que são sessões de follow-up e ver o que faz sentido para o negócio da TAP. Temos oferecido incentivos a outras companhias aéreas que também podemos apresentar à TAP. Mas o negócio terá de fazer sentido para ambos os lados. O que dizemos é, venham, testem a força da rota e do destino, analisem o comportamento da operação durante um ou dois anos com um voo direto. Portugal poderá funcionar como uma ligação importante não só para os portugueses, mas também para outros mercados europeus.

Mas a intenção é só levar portugueses a visitar a África do Sul ou também sul-africanos a visitar Portugal?
Claro que ambos. Portugal está a registar uma forte recuperação do turismo. Atualmente, e não está na época alta, Portugal está em alta. Por isso, nem quero imaginar na época alta. Mas na época baixa, a África do Sul é um destino com uma oferta muito vasta e rica a ser considerada pelos portugueses.

Se tivesse de apontar três fatores fundamentais para atrair turistas portugueses à África do Sul, quais seriam?
A África do Sul é um destino com uma boa relação custo-benefício que oferece diversos produtos e experiências de lazer e turismo de negócios à medida para diversos segmentos de mercado. Os turistas de hoje já não procuram o turismo tradicional. Já não procuram somente animais, montanhas, praia ou paisagens. Procuram momentos autênticos e memoráveis, procuram viagens com significado e propósito, esperam transformar a sua perspectiva por meio de experiências que mudam a vida.

Além disso, conectar e reconectar culturas e celebrar o triunfo da raça humana sobre adversidades e pandemias é o que todos nós precisamos fazer e a África do Sul está preparada para receber e oferecer esta jornada imersiva.

Denotam, portanto, novas tendências em quem vos visita?
Sim, claramente. Existe um muito maior interesse pela natureza, por experiências mais autênticas. Uma ligação maior com as comunidades locais que enrique quem nos visita.

Visitar somente as grandes cidades da África do Sul não é muito diferente de visitar as grandes capitais europeias como Paris, Londres ou Lisboa.

Não há experiência como ver as estrelas na natureza sul-africana ou dormir na selva. Isso é, na verdade, uma experiência única. Queremos afastar os turistas das grandes cidades e direcioná-los para outros locais, locais mais autênticos, onde poderão ter contacto com as comunidades locais, provar a gastronomia tradicional, viver a cultura, a história. E há muita coisa a acontecer nesses locais mais pequenos, distantes e diferentes.

A aposta está, claramente, virada para o MICE

Uma estratégia experiencial
Relativamente a Gauteng, a Entidade de Turismo tem um mandato duplo: posicionar Gauteng como um destino global através do marketing e promoção, bem como um destino competitivo, de valor, além de desenvolver produtos que respondem às exigências turísticas. Especificamente, o que Gauteng tem para oferecer? Quais são os principais atributos para atrair turistas?
A ‘Golden City Region’ de Gauteng é o principal centro industrial, empresarial, comercial e de entretenimento da África do Sul e de África, dotada de infraestrutura de classe mundial, turismo e ofertas de hospitalidade bem ancoradas na sua maior riqueza, os 15 milhões de residentes da província.

De safaris, a compras requintadas e de luxo, passeios em minas de diamantes, passeios inspirados na herança de Nelson Mandela, a um encontro com a sua ancestralidade humana e com o nosso Património Mundial, Gauteng continua a ser uma janela para as ofertas de turismo na África do Sul.

Mas Gauteng é um ponto turístico atraente per si ou representa mais um destino de stop-over?
Gauteng representa mais de 40% das chegadas internacionais na África do Sul e um dos três principais destinos de turismo doméstico. A qualidade de vida é excecional, património de classe mundial, condições climáticas excecionais, ofertas de valor para o turismo, com atrações, desportos e circuito de entretenimento internacionalmente aclamados que a tornam um destino preferido para visitantes internacionais e regionais.

Ao longo dos anos, vimos um forte aumento nos números de permanência na província, variando de nove a 12 dias no final de 2020. Os turistas prolongam a sua estadia em Gauteng porque podem associar a natureza autêntica do destino, à ampla variedade de ofertas turísticas, pois a região da cidade representa um caldeirão de culturas e nacionalidades em África.

Temos fortes comunidades chinesas, portuguesas, italianas, indianas, etíopes, a viver lado a lado, formando uma base sólida de mais de 15 milhões de residentes na província. Tudo isso torna-nos um destino atraente.

Quanto representa o setor do turismo de Gauteng em termos de PIB?
O turismo contribui com pouco mais de 4,8% em termos do PIB de Gauteng. O setor representa mais de 280.000 empregos diretos na província, com muitos outros empregos nos subsetores da cadeia de valor. Em termos de contribuição do turismo para a economia nacional, o setor é responsável por pouco menos de 4% do PIB total. Esta contribuição é superior à dos setores da agricultura e da construção, daí a centralidade da economia no Plano de Reconstrução e Recuperação do país.

E como é que o Turismo de Gauteng se alinha com a agenda do turismo nacional?
A agenda do turismo na África do Sul é guiada pela Estratégia Nacional do Setor de Turismo (National Tourism Sector Strategy – NTSS) com objetivos específicos de criar crescimento sustentável do PIB, criação sustentável de empregos, crescimento económico inclusivo e transformador, esforços para aumentar os gastos com chegadas (volume) de turismo, duração das estadias, dispersão geográfica, contenção da sazonalidade e promoção da transformação.

Esta agenda está interligada com a visão “Growing Gauteng Together” (GGT2030) e, especificamente, para Gauteng, a integração dos municípios como foco de recuperação económica e principais beneficiários do crescimento da economia.

Gauteng serve como principal ponto de entrada internacional para o país, abriga a segunda maior capital diplomática do mundo, a maior bolsa de valores de África, o aeroporto mais movimentado e a sede do governo nacional. Com sua enorme contribuição de 33% para o PIB do país, Gauteng é parte central no plano nacional de crescimento do turismo.

E no que difere esta nova estratégia da anterior?
A ‘Gauteng Tourism’ faz parte do plano de recuperação do turismo sul-africano, com o objetivo de garantir 30 milhões de chegadas ao país até 2030, conforme indicado pelo Presidente.

Da parte da província de Gauteng, o plano passa pela recuperação económica, criar empregos sustentáveis, pela reindustrialização e estar em pé de igualdade com a procura da economia partilhada.

Por isso, comunicar é fundamental. Compreender que uma abordagem única não funciona. Queremos que as pessoas entrem em África através da África do Sul e que permaneçam no nosso país. Por isso, desenvolvemos pacotes com outras províncias, de forma a que possam experienciar um dia na Cidade do Cabo, visitem e provem os nossos vinhos, que percebam que, num raio de 45 minutos de carro, podem, de facto, ter experiências enriquecedoras.

E existe capacidade hoteleira para tal?
Ainda possuímos muita oferta tradicional e, de facto, é algo em que o governo está a trabalhar para criar mais alternativas. Mas também é essa oferta tradicional que cria as experiências mais autênticas.

Daí darmos apoio a essa oferta tradicional para se promover, vender diversos pacotes, dar incentivos.

Como disse, uma abordagem única não funciona, temos de perceber o que é que um turista britânico, alemão, norte-americano, português procura quando nos quer visitar e tentar dar uma resposta apropriada. E queremos que essa resposta seja dada de forma que, quem nos visita, regresse.

E no caso português, por onde poderá passar essa oferta?
Sei que os portugueses adoram comida, apreciam vinhos. Por isso, oferecer uma boa experiência gastronómica é vital. Ligar essa experiência gastronómica à natureza, a cenários que só na África do Sul é possível ter, é importante.

Além disso, os portugueses gostam de se relacionar com os locais, conhecer a história, a cultura. Aliar tudo isto é o nosso desafio.

E quantos portugueses querem que visitem a África do Sul por ano?
O nosso objetivo é regressar aos 30.000 por ano de antes da pandemia. Naturalmente, que a isso acrescentamos os portugueses que vivem e trabalham em países como Angola e Moçambique e que, por razões familiares ou de negócio, viajam até à África do Sul.

 

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Portugal no radar para expansão do grupo espanhol Ilunion

Portugal parece estar no radar do grupo hoteleiro espanhol Ilunion, segundo avança a imprensa espanhola, dando conta da intenção da cadeia querer avançar com a estratégia de internacionalização.

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De acordo com a imprensa espanhola, a cadeira lunion Hotels está a considerar expandir o negócio além fronteiras, aparecendo Portugal como um dos destinos melhor colocados para receber as primeiras unidades fora de Espanha.

Depois de abrir unidades nas Canárias e deter, atualmente, 30 hotéis em 14 destinos do território espanhol, “a divisão de hospitalidade do grupo Social ONCE coloca a mira no estrangeiro”, diz a imprensa do país vizinho.

O elEconomista.es diz mesmo que o diretor-geral do grupo Social ONCE e CEO da Ilunion, Alejandro Oñoro, o portfólio de hotéis irá “seguramente” aumentar e Portugal é um dos principais destinos para a estreia internacional do grupo. “Estamos a procurar locais”, avançando Oñoro que “gostamos muito das zonas de Lisboa e Porto. Se conseguirmos, será a primeira vez que damos o salto para fora de Espanha”, frisando ainda que “estamos procurar oportunidades para poder dar esse salto”.

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Turismo a caminho da recuperação total a nível internacional avançam dados da OMT

O turismo internacional está a caminho de retornar para níveis pré-pandémicos, com a Organização Mundial do Turismo a indicar que o número de pessoas a viajar duplicou durante o primeiro trimestre de 2023 face ao mesmo período de 2022.

Victor Jorge

O segundo Barómetro Mundial de Turismo da Organização Mundial do Turismo (OMT) divulgado este ano mostra que a rápida recuperação do setor continuou em 2023.

No geral, as chegadas internacionais atingiram 80% dos níveis pré-pandémicos no primeiro trimestre de 2023. Estima-se que 235 milhões de turistas viajaram internacionalmente nos primeiros três meses, mais do dobro do mesmo período de 2022.

Os dados revistos relativamente ao ano de 2022 mostram que mais de 960 milhões de turistas viajaram internacionalmente no ano passado, o que significa que dois terços (66%) dos números pré-pandêmicos foram recuperados.

Por região, o Médio Oriente teve o desempenho mais forte, sendo a única região que superou as chegadas de 2019 (+15%) e a primeira a recuperar os números pré-pandémicos num trimestre completo.

A Europa, por sua vez, atingiu 90% dos níveis pré-pandémicos, impulsionada pela forte procura intrarregional.

Já África atingiu 88% e as Américas cerca de 85% dos níveis de 2019.

Por fim, a Ásia e o Pacífico aceleraram a recuperação com 54% dos níveis pré-pandémicos, mas essa tendência ascendente deve acelerar agora que a maioria dos destinos, principalmente a China, foi reaberta.

Os dados da OMT também analisam a recuperação por sub-região e por destino. Assim, o o sul da Europa mediterrânica e o Norte da África também recuperaram os níveis pré-pandêmicos no primeiro trimestre de 2023, enquanto a Europa Ocidental, a Europa do Norte, a América Central e as Caraíbas chegaram perto desses níveis.

Para o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, “o início do ano mostrou novamente a capacidade única do turismo em recuperar. Em muitos lugares, estamos próximos ou mesmo acima dos níveis de chegadas pré-pandemia. Contudo, temos de nos manter em alerta devido às mudanças no que toca à insegurança geopolítica, escassez de pessoal e o impacto potencial da crise do custo de vida no turismo, e devemos garantir que o retorno do turismo cumpra as responsabilidades como uma solução para a emergência climática e como um impulsionador do desenvolvimento inclusivo”.

De acordo com a OMT, as receitas do turismo internacional voltaram a atingir a marca de um bilião de dólares, em 2022, (mais de 905 biliões de euros), correspondendo a um crescimento de 50% em termos reais em relação a 2021, impulsionadas pela importante recuperação nas viagens internacionais.

Os gastos dos visitantes internacionais, por sua vez, atingiram 64% dos níveis pré-pandemia (-36% em relação a 2019, medidos em termos reais).

Por regiões, a Europa teve os melhores resultados em 2022, com quase 550 mil milhões de dólares em receitas de turismo (520 mil milhões de euros), ou 87% dos níveis pré-pandêmicos. África recuperou 75% das suas receitas pré-pandêmicas, o Médio Oriente 70% e as Américas 68%. Devido ao encerramento prolongado das fronteiras, os destinos asiáticos ganharam cerca de 28%.

Analisando os dados, os resultados do primeiro trimestre de 2023 estão alinhados com os cenários prospectivos da OMT para o ano que projetam que as chegadas internacionais recuperem de 80% a 95% dos níveis pré-pandêmicos.

O painel de especialistas da OMT expressou confiança numa forte temporada alta (maio-agosto) no hemisfério Norte, refletida no último Índice de Confiança da OMT, que indica que o desempenho do período está a caminho de ser ainda melhor do que 2022.

No entanto, a recuperação do turismo também enfrenta alguns desafios. Segundo o mesmo painel da OMT, a conjuntura económica continua a ser o principal fator a pesar na recuperação efetiva do turismo internacional em 2023, com a inflação elevada e o aumento do preço do petróleo a traduzirem-se em custos de transporte e alojamento mais elevados.

Como resultado, espera-se que os turistas procurem cada vez mais uma boa relação custo-benefício e viajem para mais perto de casa. A incerteza derivada da agressão russa contra a Ucrânia e outras tensões geopolíticas crescentes também continuam a representar riscos negativos.

Sobre o autorVictor Jorge

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