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Royal Caribbean International lança cruzeiros no Chipre para o verão

Vendas para os novos cruzeiros desde o Chipre, que vão decorrer entre 10 de julho e outubro de 2021, no navio Jewel of the Seas, arrancam a 7 de abril.

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Royal Caribbean International lança cruzeiros no Chipre para o verão

Vendas para os novos cruzeiros desde o Chipre, que vão decorrer entre 10 de julho e outubro de 2021, no navio Jewel of the Seas, arrancam a 7 de abril.

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A Royal Caribbean International (RCI) vai colocar o navio Jewel of the Seas no Chipre este verão, a partir de onde vai realizar cruzeiros de sete noites , entre 10 de julho e outubro de 2021, informou a companhia de cruzeiros em comunicado.

De acordo com a RCI, que em Portugal é representada pela Melair Cruzeiros, os itinerários no Jewel of the Seas vão ter partida de Limassol, naquela que será a primeira vez que a o navio vai disponibilizar saídas da capital do Chipre.

“Este verão, os hóspedes da Royal Caribbean podem aproveitar o sol do Mediterrâneo com os novos cruzeiros de sete noites desde Limassol, Chipre, que pela primeira vez será o porto de embarque do Jewel of the Seas. Com partidas de 10 de Julho a Outubro 2021, estes itinerários apresentam uma combinação de cidades ricas em cultura e ilhas idílicas, com escalas em Limassol, Chipre; Atenas, Grécia e Nas Ilhas Gregas Rhodes, Creta, Mykonos e Santorini”, lê-se no comunicado divulgado pela companhia.

As vendas para os novos itinerários abrem a 7 de abril e também estes cruzeiros vão contar com toda a tripulação e passageiros adultos vacinados contra a COVID-19, enquanto os menores de 18 anos terão de apresentar um teste PCR negativo no embarque.

Os novos itinerários com embarque em Chipre fazem parte do regresso controlado e seguro da companhia de cruzeiros, após meses de viagens bem-sucedidas em Singapura, nas quais a RCI transportou já mais de 50.000 passageiros a bordo do Quantum of the Seas, e vêm juntar-se aos cruzeiros recentemente anunciados para este verão, a bordo do Odyssey of the Seas desde Haifa, Adventure of the Seas desde Nassau e Vision of the Seas desde as Bermudas.

“Tenho o prazer de anunciar o nosso regresso seguro e gradual à Europa. Sabemos como os nossos hóspedes estão ansiosos para desfrutar de uma escapada este verão, e estas viagens, que incluem uma mistura de destinos fantásticos e Ilhas de visita obrigatória, são a fuga perfeita”, destaca Michael Bayley, presidente e CEO da Royal Caribbean International.

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Gastos com viagens e férias somam 3,7 biliões de euros nos últimos cinco anos

Depois de em 2020 e 2021 os gastos em viagens e férias terem somado, acumulado, perto de 780 mil milhões de euros, os mais baixos de sempre, uma análise recente dá conta que nos últimos cinco anos, os gastos somaram quase 4 biliões de euros.

Antes da pandemia da COVID-19, o setor do turismo global tinha registado um crescimento quase ininterrupto durante décadas, com centenas de milhares de milhões de dólares gastos em hotéis, cruzeiros, alugueres de férias e pacotes de férias. Isso mudou em 2020 e 2021, os anos que trouxeram a maior queda de receitas que este mercado já tinha visto.

De acordo com o Statista Market Insights, entre 2018 e 2023, as pessoas em todo o mundo gastaram 3,95 biliões de dólares (cerca de 3,7 biliões de euros) em férias e viagens. Esse número é ainda mais interessante considerando que mais de 840 mil milhões de dólares (perto de 780 mil milhões de euros) foram gastos em 2020 e 2021, quando o mercado estava em baixa.

Em 2024, segundo dados publicados pela Stocklytics, com base em números da Statista, espera-se que as receitas globais das viagens e do turismo aumentem 8,3% e atinjam quase 930 mil milhões de dólares (cerca de 860 mil milhões de euros), o valor mais elevado da história do mercado, indicando os autores desta análise que “os valores acumulados dos últimos cinco anos são ainda mais impressionantes”.

Hotéis representam quase 50% dos gastos
As estatísticas mostram que os hotéis ganharam muito mais dinheiro do que qualquer outro segmento de mercado nos últimos cinco anos. Desde 2018, as pessoas em todo o mundo gastaram mais de 1,85 biliões de dólares (mais de 1,7 biliões de euros) em férias em hotéis, quase 45% mais do que em pacotes de férias e mais do que em campismo, cruzeiros e alugueres de férias combinados.

As férias organizadas foram classificadas como o segundo maior fluxo de receitas, com 1,28 biliões de dólares (perto de 1,2 biliões de euros) em despesas nestes últimos cinco anos. Como terceiro maior fluxo de receitas, o aluguer de férias registou apenas um terço desse valor, ou seja, 448 mil milhões de dólares (cerca de 415 mil milhões de euros) nos últimos cinco anos, seguindo-se o campismo e os cruzeiros, com 240 mil milhões de dólares e 113 mil milhões de dólares de receitas (222 mil milhões de euros e 105 mil milhões de euros), respetivamente.

Europeus mais gastadores
A análise da Statista também mostra que os europeus são de longe os que mais gastam em férias e viagens. Entre 2018 e 2023, os residentes do velho continente gastaram 1,2 biliões de dólares (mais de 1,1 biliões de euros) em férias e viagens, quase 40% mais do que os americanos e duas vezes mais do que os chineses.

Os americanos foram a única nação próxima dos europeus em termos de despesa total, com 917,7 mil milhões de dólares (perto dos 850 mil milhões de euros) gastos em férias e viagens desde 2018. A China, a segunda maior nação do mundo, está muito abaixo destes valores, mostrando as estatísticas que os chineses gastaram 666 mil milhões de dólares (cerca de 615 mil milhões de euros) em viagens e férias nos últimos cinco anos, quase 30% menos do que os americanos e quase duas vezes menos do que os europeus.

Foto: Depositphotos.com
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Francisco Calheiros reitera não se “esquecer” das promessas feitas antes das eleições

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) marcou presença no XX Congresso da ADHP, que este ano decorre no Centro de Congressos de Aveiro de 21 a 22 de março.

Carla Nunes

Na sessão de abertura do XX Congresso da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, lembrou que a confederação não está esquecida das promessas feitas antes das eleições, já que “os dois principais candidatos a primeiro-ministro prometeram antes das eleições, em almoços organizados pela CTP, que a decisão do aeroporto era uma prioridade e que seria a primeira decisão a tomar”.

Desta forma, o presidente da CTP urge a que “se cumpra a palavra dada”, uma vez que o relatório final da Comissão Técnica Independente “está fechado e entregue”.

“Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país, mas espero que exista uma solução o mais estável possível”, afirma Francisco Calheiros.

O presidente da CTP frisa que “o país em geral e o turismo precisam de estabilidade política para que sejam tomadas várias medidas necessárias ao desenvolvimento da atividade [turística]”. Nesse sentido, elenca como principais prioridades “o novo aeroporto, uma decisão para a TAP, o investimento na ferrovia, os apoios à consolidação e internacionalização das empresas e uma reforma fiscal”.

Outra das prioridades para Francisco Calheiros passa pela criação de “um Ministério para o turismo ou, no mínimo, uma Secretaria de Estado exclusiva para o turismo”.

“O futuro da hotelaria e turismo depende de muitas destas decisões políticas, mas requer também uma combinação entre a inovação tecnológica, a resposta às mudanças das preferências dos consumidores, assim como preocupações com a sustentabilidade e segurança”, afirma o presidente da CTP.

Presidente da ADHP aponta para “ausência de reconhecimento e valorização das profissões”

Também Fernando Garrido, presidente da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, frisou na sessão de abertura do congresso desta associação que “num momento em que se inicia um novo ciclo político, não podemos continuar a esconder-nos e a adiar a resolução dos problemas existentes no setor”, referindo-se a questões como o aeroporto de Lisboa, a ferrovia de alta velocidade e o reconhecimento das profissões e respetivos profissionais.

“A valorização e reconhecimento dos recursos humanos é o chavão de todos os governos, mas pouco ou nada se avança. Continuamos com uma legislação laboral completamente desajustada aos interesses dos próprios colaboradores, com a ausência de reconhecimento e valorização das profissões, tanto para os colaboradores como para as empresas”, frisou Fernando Garrido, que lembrou que “a contratação dos profissionais hoteleiros continua assente sobre categorias profissionais inexistentes”.

Francisco Calheiros lembrou ainda que “o turismo resiste como o motor da economia portuguesa e como um dos setores que mais contribui para o país”, apontando para os 30 milhões de hóspedes registados em 2023, que resultaram em mais de 77 milhões de dormidas e em receitas turísticas superiores a 25 mil milhões de euros.

“A avaliar pelos dados disponíveis para a Páscoa podemos mesmo esperar um bom ano turístico. É certo que as tarifas subiram por causa da inflação e do aumento dos custos para as empresas, mas isto não demoveu os turistas, sobretudo os portugueses e espanhóis”, afirma, indicando que as reservas para o próximo fim-de-semana pascal apontam para ocupações entre os 80% e os 100%.

O XX Congresso da ADHP decorre até esta sexta-feira, 22 de março, no Centro de Congressos de Aveiro.

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PLAY Airlines vai voar entre a Madeira e a Islândia a partir de outubro

A PLAY AIrlines vai abrir uma nova rota em Portugal, passando a voar também entre a Madeira e a Islândia a partir de 15 de outubro, com um voo por semana.

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A PLAY AIrlines vai abrir uma nova rota em Portugal, passando a voar também entre a Madeira e a Islândia a partir de 15 de outubro, com um voo por semana, informou a companhia aérea low cost islandesa, em comunicado.

“A viagem inaugural está agendada para 15 de outubro de 2024 e, a partir desta data, a PLAY passará a ter voos semanais, sempre às terças-feiras”, lê-se na informação divulgada esta terça-feira, 5 de março, pela companhia aérea.

Birgir Jónsson, CEO da PLAY Airlines, mostra-se entusiasmado com a abertura da nova rota, até porque considera que a Madeira é uma ilha “absolutamente deslumbrante”, que vai gerar “muito interesse e procura nos voos entre a Islândia e a Madeira”.

“Em todos os destinos onde estamos presentes, somos mais competitivos nos preços que praticamos face à concorrência. Queremos tornar as viagens mais acessíveis e tenho a certeza de que os nossos voos na Madeira serão bem recebidos por todos os que gostariam de conhecer o nosso lindo país, a Islândia”, acrescenta o responsável.

A PLAY Airlines começou a operar em junho de 2021 e, atualmente, conta com uma frota de 10 aviões Airbus A320/321neo, que ligam a América do Norte à Europa, com a Islândia como hub central.

Em Portugal, a companhia aérea começou por operar uma rota sazonal para Lisboa, em 2022, que rapidamente se tornou anual e, no ano passado, abriu uma segunda rota para o Porto, que opera durante o verão.

A Madeira torna-se, desta forma, no terceiro destino da PLAY Airlines em Portugal, contando com uma ligação aérea por semana, a partir de 15 de outubro, com voos às terças-feiras.

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Dormidas na UE batem recorde e ultrapassam valores de 2019

As dormidas registadas na União Europeia atingiram novo recorde, em 2023, registando um crescimento de 1,6% face a 2019.

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Em 2023, as dormidas registadas em alojamento turístico nos países pertencentes à União Europeia (UE) atingiram as 2,92 mil milhões, ultrapassando os níveis pré-pandémicos de 2019 em 1,6%, ano em que foram registadas 2,87 mil milhões de dormidas, indica o Eurostat.

Já face a 2022, o Eurostat indica uma subida de 171 milhões de dormidas, correspondendo a uma subida de 6,3%, apontando a entidade de estatística europeia o aumento das dormidas internacionais (fora da UE) em mais 146 milhões, enquanto as dormidas realizadas por turistas europeus sofreram uma evolução mais ligeira (+25 milhões).

Recuando uma década, ou seja, comparando 2013 com 2023, o Eurostat revela que a subida nas dormidas na UE foi de +25% quando há 10 anos se situava nas 2,33 mil milhões.

Comparado com 2022, quase todos os Estados-Membros registaram subidas em 2023, sendo que somente o Luxemburgo teve menos dormidas. Em Malta e Chipre, o crescimento excedeu os 20% e em mais oito países (Eslováquia, Letónia, Bulgária, Áustria, Chequia, Portugal, Roménia e Grécia) a subida superou os 10%.

Em termos absolutos, as maiores subidas registadas em noites dormidas foram observadas na Alemanha (+32,8 milhões) e Espanha (+32,3 milhões).

Após três anos com uma proporção significativamente menor de turistas internacionais (respetivamente 29%, 32% e 44% de todas as noites passadas em 2020, 2021 e 2022), os estrangeiros representaram 46% dos 2,87 mil milhões de noites passadas em 2022. Isto mostra um retorno próximo da contribuição pré-pandemia dos turistas internacionais (47%). No entanto, em termos de volume, o turismo internacional ainda estava em recuperação (-0,4% face a 2019).

Em termos de alojamento, os hotéis e similares foram o segmento dominante com 1,8 mil milhões de noites passadas (63% do total), seguido dos alojamentos de férias e outros alojamentos de curta duração (24%). Os parques de campismo representaram 13% do total.

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Foto: Clément Alloing

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Transavia France inaugura Paris-Orly – Porto voo com novo Airbus A320neo

O novo avião da Transavia, agora colocado em operação entre Paris-Orly e o Porto, é o mais sustentável e será alargado à rede global.

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A Transavia France operou, recentemente, o seu primeiro voo comercial com o seu novo avião Airbus A320neo (matrícula F-GNEO) entre Paris-Orly e o Porto. Com a aterragem na Invicta no dia 15 de janeiro, o A320neo passa agora a operar cerca de 20 rotas da rede da companhia, que conta com 200 rotas e 120 destinos no total.

“Com a adição do novo A320neo à frota da Transavia France e do novo A321neo para a Transavia Holland, atingimos três marcos importantes para a nossa companhia aérea: (i) oferecer pequenas tarifas e as melhores experiências a bordo possível aos nossos clientes, (ii) introduzir aeronaves novas, mais eficientes em consumo de combustível e mais sustentáveis e (iii) cumprir a nossa promessa básica de ‘making low-cost feel good’”, refere Olivier Mazzucchelli, CEO of Transavia France.

Por seu lado, Thierry Ligonnière, CEO da ANA|VINCI Airports, saudou a aposta da Transavia em tornar a sua frota mais sustentável, salientando que “a melhoria em termos ambientais da frota das companhias aéreas, está em linha os ambiciosos objetivos ambientais da VINCI Airports”.

Na sequência da entrega do primeiro A321neo à Transavia Holland em 19 de dezembro de 2023, a companhia aérea lowcost do grupo Air-France-KLM vai começar agora a introduzir a nova família de aviões na sua frota. O aparelho agora operado para o Porto, equipado com motores CFM International LEAP-1A e equipado com 186 lugares em configuração de classe única, estará sediado no hub de Paris-Orly. Até ao final de 2024, a Transavia France espera operar 13 aeronaves Airbus A320neo, juntamente com a sua frota de cerca de 70 Boeing 737-800.

Beneficiando das mais recentes inovações tecnológicas, as aeronaves da família A320neo oferecem o melhor desempenho da sua categoria para as necessidades de rede das companhias aéreas do Grupo. Face a aviões da geração anterior, oferece uma redução do ruído de 50%, bem como de 15% no consumo de combustível e nas emissões de CO2. Também permite uma redução de custo unitário de mais de 10%.

A nova e moderna cabine do A320neo da Transavia oferece a todos os clientes de lazer e negócios da transportadora franco-neerlandesa uma melhor experiência durante o embarque e a bordo. Um assento mais confortável, a integração de tomadas USB e maiores espaços de armazenamento: eis um resumo das novidades da futura cabine.

Quanto a esta última característica, a Transavia France optou por espaços de bagagem verticais maiores (opção Airbus XL Bin), que oferece mais 37% de capacidade de armazenamento do que um compartimento de bagagem convencional. Isto significa que 8 peças de bagagem podem ser armazenadas na vertical (no máximo, 55x35x25 cm) em vez de 5 na horizontal nos compartimentos normais.

A proporção de aviões de nova geração em toda a frota do Grupo Air France-KLM deverá atingir os 81% até 2030, face aos 21% em 2023.

 

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Crédito foto: Fernando Borges

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Presidente da APAVT considera a agenda para os próximos três anos “ampla, diversificada, intensa e exigente”

Na tomada de posse dos novos corpos sociais da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo para o triénio 2024-2026, o presidente da entidade, Pedro Costa Ferreira, alertou para temas que farão parte deste novo mandato, como a nova diretiva europeia sobre as viagens organizadas, a “revolução” na relação com a indústria aérea e o “problema brutal” do aeroporto de Lisboa.

Victor Jorge

A decisão já estava tomada, era conhecida e foi confirmada na tomada de posse dos novos corpos sociais da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) nesta quinta-feira, 11 de janeiro. “Este será o meu último mandato enquanto presidente da APAVT”, começou por referir Pedro Costa Ferreira, presidente da associação no discurso que inicia mais três anos ao leme da APAVT.

Aproveitando a ocasião para fazer um balanço dos últimos 12 anos à frente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, falou sobre a atuação futura da associação, deixando a certeza que “nunca deixaremos de defender intransigentemente os interesses legítimos do setor, mas nunca deixaremos de dialogar com todos, com o objetivo concreto de conciliar e consensualizar.”, assinalando que “tem sido assim na Confederação do Turismo de Portugal (CTP), tutela ou na ECTAA, com as Entidades Regionais de Turismo, com as ARPT ou com o poder local”, bem como “com as restantes associações representativas do setor ou com os parceiros das agências de viagens, ao longo da cadeia de valor”, garantindo que “vai continuar a ser assim”.

Garantida foi, também, a “independência”, salientando que “ninguém nos pode comprar”, ou seja, “somos uma associação que nunca vai estar à venda, nem no palco, nem atrás da cortina, e bem sabemos que uma boa dose do respeito que têm por nós se deve a esse facto”. Por isso, também esta realidade “vai continuar a ser assim”.

Também a “equidistância consciente e transparentemente” foi assumida, assegurando Pedro Costa Ferreira que, “somos a associação dos grandes e dos mais pequenos, dos mais antigos e dos mais recentes, dos operadores turísticos e das agências de viagens, do outgoing e do incoming, do lazer e do corporate, dos FIT e dos grupos, das operações charter e dos voos regulares, dos congressos e do MI, dos tradicionais e dos mais inovadores;,das lojas físicas e das online“.

Considerando que a agenda é “ampla, diversificada, intensa e exigente”, o presidente da APAVT chamou a atenção para a nova diretiva europeia sobre viagens organizadas que, disse, “na Europa e em Portugal teremos de acompanhar, antecipar e, finalmente, regulamentar”, frisando que “teremos de trabalhar com inteligência e efetividade, junto dos partidos políticos, na Assembleia da República, com a tutela, defendendo os interesses do sector, incluindo empresas e consumidores”.

De resto, Pedro Costa Ferreira diz “não estar pessimista”, até porque esta é a terceira transposição sob presidência do mesmo.

Destacada foi, igualmente, a “revolução na relação da indústria aérea com o setor.”, já que TAP e outras companhias aéreas, anunciaram a intenção de introduzir o NDC no mercado português, “mas também porque a IATA mantém a pressão sobre uma relação já de si injusta, totalmente desequilibrada, desenhada pelos poderosos lobbies europeus da indústria aérea”, afirmou o presidente da APAVT agora reconduzido.

Por isso, salientou que “tentaremos construir as pontes de diálogo que permitam estabelecer o tempo e o modo de tão profundas alterações”, reconhecendo que “o que pode agora ser diferente, é a credibilidade absoluta dos dirigentes da TAP, facto que só nos pode ajudar a desenvolver tão exigente tarefa”.

Ainda no capítulo aéreo, não podia faltar a referência às questões relacionadas com a solução aeroportuária nacional. “Não apenas a lamentável inexistência de uma solução para o novo aeroporto, em que a APAVT estará, como tem estado, junto da CTP, como também as dificuldades de obtenção de slots, as más experiências de turistas nacionais e internacionais, e mesmo a capacidade de desenvolvimento de operações noutros aeroportos, concretamente o do Porto, temas que serão tratados em sede tanto do capítulo de operadores, como dos capítulos aéreos, de distribuição e de incoming”, garantiu Pedro Costa Ferreira, mantendo uma “esperanças ténues no que concerne à capacidade política para resolver esta questão, ainda mais com a recente crise política”.

E na sequência do que foi o tema principal do último congresso da APAVT, o presidente da associação destacou ainda a “batalha da modernização do setor que será primordial e constante”, assinalando que terá de existir um “acompanhamento e apoio à inserção da Inteligência Artificial no setor”.

No que toca à instabilidade política e na necessidade de um Governo que seja “capaz de decidir”, Pedro Costa Ferreira fez ainda referência à atuação necessária sobre “as empresas clandestinas que se apresentam como agências de viagens, sem o necessário RNAVT, e sem a devida proteção ao consumidor”.

E para concluir, Pedro Costa Ferreira referiu que “vamos querer um Governo e uma tutela que olhe para o setor da distribuição, sabendo que representamos entre efeitos diretos, indiretos e induzidos, cerca de 5 mil milhões de euros”, o que representa, à data em que foram calculados (2019) cerca de 2,5% do PIB.

Recordamos a composição dos novos corpos sociais da APAVT:

Direção
Presidente: Pedro Costa Ferreira (Lounge)
Vice-presidente: Carlos Baptista (Gecontur)
Vice-presidente: Raquel Oliveira (Destination Travel Solutions)
Vice-presidente: Duarte Correia (W2M)
Diretora-Tesoureiro: Vanda Pina (Travel 2000)
Diretora: Joana Silveira G. de Matos (Wide)
Diretora: Fátima Pinto da Silva (Viagens Expansão)
Suplente: Paula Antunes (Compasso)
Suplente: José Bizarro (Transalpino)
Suplente: André da Silva Gabriel (Tejus)

Assembleia Geral
Presidente: Rui Pinto Lopes (Pinto Lopes Viagens)
Vice-presidente: Vânia dos Santos (Club AF Santos Turismo)
1º Secretário: Jorge Humberto (Escolher Destinos)
2º Secretário: Catarina Cymbron (Melo)

Conselho Fiscal
Presidente: Frédèric Frére (Travelstore)
Vogal Efetivo: Isabel Martins (PTeam Agaxtur)
Vogal Efetivo: João Carlos Correia (Time4Travel)
Vogal Suplente: Luís Lourenço (Lusanova)

 

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Crescimento da ANA mostra que benefícios da privatização são “óbvios”, afirma CEO da ANA

O CEO da ANA – Aeroportos, Thierry Ligonniére, admitiu que o crescimento da empresa mostra que os benefícios da privatização “são óbvios”, discordando da conclusão da auditoria do Tribunal de Contas de que não foi salvaguardado o interesse público.

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“Os benefícios da privatização são óbvios. Desde 2014 até agora tivemos um crescimento médio anual de 10%, 10,7%, quando comparamos com a década anterior, que era de 4,5%”, referiu o presidente da Comissão Executiva da ANA, sublinhando que o resultado “é um benefício notável da privatização”.

Em declarações à margem da segunda edição do Fórum de Reflexão “Um Mundo Mais Complexo”, promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, Thierry Ligonniére afirmou não poder concordar com as conclusões da auditoria do Tribunal de Contas à privatização da ANA — Aeroportos de Portugal divulgada na sexta-feira.

“Obviamente não podemos concordar” e isso “está escrito nas nossas exposições [no contraditório do relatório de auditoria]”, disse, acrescentando que a “evolução da conectividade, a própria produtividade da ANA” ou os valores atingidos, “comprovam” que o negócio não foi lesivo.

O Tribunal de Contas concluiu que a privatização da ANA, ocorrida em 2013, não salvaguardou o interesse público, por incumprimento dos seus objetivos, como o de minimizar a exposição do Estado aos riscos de execução.

Por outro lado, o Tribunal de Contas considerou que a oferta da Vinci à compra da ANA foi sobreavaliada, não havendo “evidência robusta” de ter apresentado a melhor proposta técnica, e que o Estado privilegiou o encaixe financeiro no curto prazo.

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Viajar Tours estreia Puglia no verão

Álvaro Vilhena, general manager do Viajar Tours, dá-nos conta da programação do operador turístico para este ano já disponível no mercado, que, de um modo geral, é maior que a de 2023. “Em termos de programação charter temos cerca de 20% mais, na programação regular contamos chegar aos 30%”, revelou.

Entre as várias apostas para 2024, o operador turístico Viajar Tours destaca a sua operação charter para Puglia, um destino que, de acordo com o seu general manager, Álvaro Vilhena, já estava pensado há muito, mas que, por força das circunstâncias, foram adiando. Este destino, que vem reforçar a programação do Viajar Tours em Itália, que já contava com a Costa Esmeralda, no norte da Sardenha, contará com uma operação semanal à saída do Porto, às terças-feiras para Brindisi, de 11 de junho a 3 de setembro.

O Viajar Tours já tem desenhada toda a programação para 2024?
No que diz respeito às operações charter para o verão de 2024, sim. A programação regular está pensada e planeada, mas existem sempre ajustes e oportunidades que vão surgindo.

Qual é a percentagem dessa programação é que está na rua?
Cerca de 80%.

Qual é a vossa programação já apresentada ao mercado (charter e operação regular)?
Da programação charter, já disponibilizámos Creta, Sardenha, Saïdia, Djerba e Tunísia continental. Puglia, o destino novidade para 2024, está a ser finalizado. Para a Páscoa, temos Brasil, Cabo Verde, Tenerife, Gâmbia e Madeira em voos regulares e Djerba em voo charter.

Depois temos os destinos que normalmente programamos em voos regulares, como Brasil, Caraíbas, Cabo Verde, São Tomé, Marrocos, Dubai, Maldivas, Maurícia, Estados Unidos, Gâmbia, Zanzibar, Grécia, Turquia, Açores e Madeira – neste caso alguns já válidos até outubro / novembro. Temos outros produtos planeados que também contamos disponibilizar em breve.

É a primeira vez que se apresenta a região de Puglia com um voo charter à partida de Portugal e, pelo feedback que temos recebido, estamos certos de que será uma operação que reforçará a diferenciação de produto a que o Viajar Tours já habituou o mercado

Quais as maiores apostas para 2024?
Sem dúvida, a nossa operação charter para Puglia, um destino que já estava pensado há muito, mas que, por força das circunstâncias, fomos adiando. Vamos ter um voo especial direto semanal do Porto às terças-feiras para Brindisi, de 11 de junho a 3 de setembro, e seis hotéis de quatro e cinco estrelas divididos pelas duas costas – costa do mar Jónico e costa do mar Adriático. Este destino vem fortalecer a nossa programação em Itália que já contava com a Costa Esmeralda, no norte da Sardenha.

É a primeira vez que se apresenta a região de Puglia com um voo charter à partida de Portugal e, pelo feedback que temos recebido, estamos certos de que será uma operação que reforçará a diferenciação de produto a que o Viajar Tours já habituou o mercado.

Mais combinados e circuitos bem como produtos de luxo a anunciar
Que novidades em termos de destino(s)?
Para além da operação charter para Puglia, vamos incluir mais combinados e circuitos, bem como propor alguns destinos menos usuais e produtos de luxo. Em breve, faremos essa divulgação ao mercado.

O volume de lugares oferecidos para 2024 é maior ou menor face a 2023?
De um modo geral, maior. Em termos de programação charter temos cerca de 20% mais, na programação regular contamos chegar aos 30%.

Acreditamos que a nossa atividade tem de passar por um processo contínuo de melhoria, e que o produto disponibilizado tem de ir ao encontro das necessidades e expectativas de quem nos escolhe para fazer a sua viagem

Mais uma vez a programação foi disponibilizada com bastante antecedência. Como estão já a decorrer as vendas?
Bastante bem. Tem-se notado essa tendência no mercado, principalmente na programação charter. Para além das campanhas de venda antecipada, as condições de cancelamento são mais flexíveis, o que dá alguma segurança a quem faz as suas reservas com antecedência. É uma situação vantajosa para todos: por um lado, conseguimos, desde cedo, ter uma perspetiva da procura e das preferências do mercado, por outro, os clientes conseguem garantir as férias que pretendem aos melhores preços.

Como correu o 2023?
Muito bem. Os nossos objetivos foram ultrapassados, tanto na taxa de ocupação como no grau geral de satisfação. Acreditamos que a nossa atividade tem de passar por um processo contínuo de melhoria, e que o produto disponibilizado tem de ir ao encontro das necessidades e expectativas de quem nos escolhe para fazer a sua viagem, pelo que esperamos que os ajustes que fizemos para o próximo ano se venham a tornar sinónimo de sucesso.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Nova campanha do Turismo de Portugal aposta no “fu-turista”

O Turismo de Portugal inicia o ano de 2024 com uma nova campanha que aponta “não para o turista, mas para o ‘fu-turista’”. Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, explicou que, “mais do que uma campanha, é uma nova forma de viver o turismo”.

Victor Jorge

“It´s not tourism. It´s futourism”. Esta é a mensagem transmitida pela nova campanha do Turismo de Portugal apresentada esta quarta-feira, 3 de janeiro, destacando Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, que, “esta é a primeira vez que iniciamos um novo ano com uma nova campanha”.

Tratando-se de uma campanha que visa “ter um impacto positivo”, Lídia Monteiro considera que esta é a altura para “regenerar e dar algo mais”, passando a ideia de “partilha. Temos de fazer com que os residentes se sintam bem com o turismo e que façam parte dele”.

“Mais do que uma campanha é uma iniciativa que ambiciona mobilizar as pessoas e transformar as suas viagens em experiências autênticas e sustentáveis, por isso, capazes de gerar um impacto positivo nos territórios, no ambiente e nas comunidades”, disse.

Considerando que “agora temos uma responsabilidade maior, já que superámos os objetivos propostos”, Lídia Monteiro frisou que se trata de uma campanha que vai aos “detalhes, mas com uma mensagem universal”.

Dirigida, em primeiro lugar, ao mercado nacional, a responsável no Turismo de Portugal destacou, igualmente, mercados como os “habituais”, ou seja, Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, mas também os EUA e o Brasil.

O filme “Futourism”, em 5 idiomas, com a nova assinatura “Visit Portugal. It’s not tourism. It’s futourism”, assinala 12 resoluções para mobilizar e inspirar as pessoas a assumirem um papel ativo nas mudanças que se impõem no turismo, em Portugal e no mundo.

A campanha utiliza imagens que, simultaneamente, remetem para expressões portuguesas, mas com uma abordagem universal, nas quais são apostas as 12 resoluções para o turista do futuro: (1) Não é não estar envolvido. É estar comprometido; (2) Não é virtual. É real; (3) Não é nosso. É seu; (4) Não é padronizado. É único; (5) Não é global. É local; (6) Não é uma onda. É um oceano; (7) Não é cinzento. É verde; (8) Não é impetuoso. É humilde; (9) Não é moda. É tendência; (10) Não é desatento. É consciente; (11) Não é apressado. É imersivo; e (12) Não é artificial. É humano.

Foi exatamente essa “mobilização”, mas também “inspiração” e “consistência” que Tomás Froes, CEO da DENTSU, agência responsável pela campanha, referiu na apresentação da mesma.

“Liderar o turismo do futuro, é liderar a comunicação do turismo do futuro”, admitiu Froes para quem “não se trata de uma simples campanha, mas de uma plataforma de comunicação para o futuro”.

O CEO da DENTSU destacou ainda que a mensagem tem como objetivo “inspirar outros destinos e todos os turistas”, possuindo uma “um potencial de desenvolvimento ao longo do ano”.

No final Tomás Froes admitiu, também, que se trata de uma campanha “de pessoas para pessoas”, não sendo “artificial” e que procura “fugir do tradicional”, concluindo que se trata “do primeiro capítulo de várias que irão surgir no futuro”.

De referir que a campanha será veiculada através dos meios digitais mais relevantes e usando uma variedade de formatos de vídeo de grande impacto, incluindo pela primeira vez o TikTok e Connected TV. “Fica assim assegurada uma comunicação omnicanal, alcançando o público de maneira consistente e coerentes através de múltiplos pontos de contacto”, assegura o Turismo de Portugal.

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Alojamento

Alojamento turístico continua a crescer em novembro, mas mais lentamente

O mês de novembro de 2023 manteve a curva do crescimento, embora os dados divulgados pelo INE indiquem um abrandamento nos mercados não residentes. Superadas, em novembro, foram as fasquias das 73 milhões dormidas e dos 28 milhões de hóspedes.

Victor Jorge

O setor do alojamento turístico registou 1,9 milhões de hóspedes e 4,6 milhões de dormidas em novembro de 2023, correspondendo a crescimentos de 9,2% e 7,5%, respetivamente (+8,9% e +8,6% em outubro de 2023, pela mesma ordem), revelam os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Face a novembro de 2019, o número de hóspedes aumentou 8,4% e as dormidas 12,3%.

No acumulado do ano (janeiro – novembro), os números revelam que Portugal ultrapassou as 73 milhões de dormidas, um crescimento de 10,8% face às 70 milhões de dormidas em igual período de 2022.

Já nos hóspedes, os dados do INE mostram uma subida de 13,4% nos 11 meses de 2023, face a período homólogo de 2022, atingindo as 28,2 milhões dormidas, contra as 24,9 milhões de iguais meses no ano anterior.

Em novembro, o crescimento dos mercados externos voltou a abrandar (+9,9%, após +11,7% em outubro), tendo sido registados 3,2 milhões de dormidas. As dormidas de residentes totalizaram 1,3 milhões, reforçando a trajetória de crescimento iniciada no mês anterior (+2,3%; +0,3% em outubro).

Face a novembro de 2019, observou-se um abrandamento das dormidas, em resultado do aumento de 2,9% nas dormidas de residentes (+21% em outubro), enquanto nos não residentes se observou um reforço do crescimento (+16,7%, após +14,4% no mês anterior).

As dormidas dos residentes no estrangeiro, no acumulado do ano de 2023, totalizaram 51,3 milhões, correspondendo a uma subida de 15,3% (44,5 milhões) face a igual período de 2022.

Já nas dormidas de residentes em Portugal, a subida, no período analisado, foi bem menor (1,6%), chegando às 21,8 milhões (21,5 milhões em 2022)

Os 17 principais mercados emissores representaram 83,2% do total de dormidas de não residentes em novembro, entre os quais se destaca o de maior peso, o mercado britânico (15,4% do total das dormidas de não residentes em novembro), com um aumento de 15,6%.

As dormidas de hóspedes alemães (12,8% do total), o segundo principal mercado, cresceram 10,1% em novembro. O mercado norte-americano destacou-se, mantendo-se como 3.º principal mercado, dando origem a 9,3% das dormidas de não residentes, em resultado de um crescimento 14,4%.

O mercado espanhol (8,5% do total) cresceu 4,1%, enquanto o mercado francês (6,3% do total) recuou 9,6% em novembro.

Os mercados canadiano, polaco e austríaco (2,8%, 2,5% e 0,9% do total, respetivamente) voltaram também a destacar-se pelos crescimentos expressivos, +34,4%, +24,7% e +22,6% face ao ano anterior. Em sentido contrário, destacaram-se ainda os decréscimos apresentados pelos mercados finlandês (-12,9%), brasileiro (-3,4%) e sueco (-1,7%).

Em novembro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, destacando-se as regiões do Alentejo (+15,3%) e do Centro (+10,5%). Lisboa concentrou 31,9% das dormidas, seguida do Algarve (18,0%) e do Norte (17,7%).

As dormidas de residentes apresentaram, em novembro, crescimentos no Alentejo (+13,3%), no Centro (+6,7%), e no Norte (+4,5%), tendo decrescido nas restantes regiões. Os maiores decréscimos observaram-se no Algarve (-5,9%) e na Madeira (-2,7%).

Em novembro, as dormidas de não residentes cresceram em todas as regiões, destacando-se o Alentejo (+19,4%), Açores (+17,9%) e o Centro (+16,9%).

Ainda segundo os dados do INE, em novembro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,40 noites) diminuiu 1,6% (-0,3% em outubro). O Alentejo e a Madeira registaram crescimentos neste indicador (+1,5% e +0,4%, respetivamente), enquanto o Centro registou o maior decréscimo (-2,6%). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,70 noites) e no Algarve (3,75 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,70 noites), no Norte e no Alentejo (1,82 noites).

A estada média dos residentes (1,75 noites) diminuiu 0,4% e a dos não residentes (2,85 noites) decresceu 3,8%.

Por último, a taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (36%) aumentou ligeiramente em novembro (+0,6 p.p., após +1,9 p.p. em outubro). O mesmo sucedeu com a taxa líquida de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (46,8%), que aumentou 1,0 p.p. em novembro (+1,8 p.p. em outubro).

Em novembro, as taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na Madeira (60,8%) e em Lisboa (48,6%). A Madeira, o Alentejo e o Algarve registaram os maiores aumentos (+3,1 p.p., +1,4 p.p. e +1,2p.p., respetivamente), enquanto em Lisboa e nos Açores este indicador diminuiu (-0,7 p.p. e -0,2 p.p., respetivamente).

 

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