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LAM transporta menos 30% de passageiros

De janeiro para fevereiro, as Linhas Aéreas de Moçambique transportaram menos 9.000 passageiros.

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LAM transporta menos 30% de passageiros

De janeiro para fevereiro, as Linhas Aéreas de Moçambique transportaram menos 9.000 passageiros.

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As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) perderam cerca de um terço dos passageiros de janeiro para fevereiro, facto que a companhia atribui ao impacto da COVID-19.

Em comunicado, a companhia de bandeira moçambicana transportou 20.936 passageiros em fevereiro de 2021, contra 29.923 em janeiro.

As cinco principais rotas domésticas em termos de tráfego de passageiros em fevereiro foram Maputo-Nampula-Maputo, com 4.555 passageiros, seguindo-se Maputo-Beira-Maputo, com 3.683, e Maputo-Pemba-Maputo, com 3.215.

Abaixo dos 3.000 passageiros ficaram Maputo-Tete-Maputo (2.930) e Maputo-Quelimane-Maputo (1.975).

“Durante o mesmo período, a LAM registou um índice de pontualidade operacional na ordem de 85%, num universo de 453 partidas, significando um ligeiro decréscimo de seis pontos percentuais em relação ao mês de janeiro, em que a pontualidade registada foi de 91% para um total de 608 partidas”, refere a companhia.

De entre as escalas analisadas, destacam-se ao nível de pontualidade as de Chimoio, Dar-Es-Salaam e Joanesburgo, com um registo 100%, Quelimane com 93% e Tete com 90%.

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Hotelaria

Projetos hoteleiros em desenvolvimento na região do Golfo igualam 40% dos quartos atualmente disponíveis

A região do GCC, de que fazem parte o Bahrain, Kuwait, Omã, Qatar, Arábia Saudita Emirados Árabes Unidos (EAU), possui atualmente um total de 170.000 quartos em construção. Isto perfaz cerca de 40% do atual número de quartos existentes na região.

Victor Jorge

De acordo com o mais recente relatório da STR, realizado para o Arabian Travel Market (ATM), relativamente aos projetos hoteleiros em construção, o pipeline de desenvolvimento de hotéis na região do Golfo (Gulf Cooperation Council, sigla GCC em inglês) corresponde a 40% da atual oferta de quartos, enquanto a nível global esse valor ronda os 11%.

A região do GCC, de que fazem parte o Bahrain, Kuwait, Omã, Qatar, Arábia Saudita Emirados Árabes Unidos (EAU), possui atualmente um total de 170.000 quartos em construção, liderando a Arábia Saudita este ranking com mais de 39.000 quartos, seguida dos EAU com mais de 32.000.

Danielle Curtis, Exhibition Director do Arabian Travel Market, refere que “entre a EXPO 2020, o Campeonato do Mundo de Futebol no Qatar, e o plano ambicioso da Arábia Saudita – Vision2030 -, o plano de desenvolvimento dsetor da hospitalidade da região do Golfo mantém-se robusto em contraste com a realidade global que está a quebra, devido às previsões de crescimento económico reduzido”.

“Embora o crescimento do setor da hospitalidade destaque a crescente popularidade da região no cenário global, também é indicativo da estratégia do governo regional de diversificar o crescimento do PIB dos hidrocarbonetos para o turismo, o que ajudará a impulsionar ainda mais a procura nos próximos anos”, salienta ainda Curtis.

O relatório da STR estima em 135.600 os quartos existentes na Arábia Saudita, com o pipeline ativo a ascender a 82.639 quartos, projetando-se, assim, um inventário de quartos para 2030 a rondar os 218 mil quartos. Também nos EAU, os atuais números indicam mais de 202 mil quartos, com um pipeline de perto de 49.000 quartos em construção, fazendo com que se chegue a 2030 com quase 251 mil quartos.

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Hotelaria

AMR Collection abre Secrets Tulum Resort & Beach Club em junho de 2023

Será em junho de 2023 que a AMR Collection inaugurará o Secrets Tulum Resort & Beach Club.

Victor Jorge

Será dentro do luxuoso complexo Aldea Zama, em Tulum (México), que a AMR Collection inaugurará, em 30 de junho de 2023, o Secrets Tulum Resort & Beach Club – anteriormente anunciado como Breathless Tulum Resort & Spa -, numa fusão entre um desenho elegante com elementos eco-chic e temáticos desenhado pelo arquitecto Michael Edmonds.

O novo Secrets Tulum Resort & Beach Club oferecerá uma experiência “Unlimited-Luxury”, dentro de um estilo cenote, contando, segundo a empresa refere em comunicado, “com comunidades de primeiro nível”.

Com 301 suites “Preferred Club”, a maioria delas junto à piscina de estilo cenote, os edifícios do Secrets Tulum Resort & Beach Club foram desenhados de forma circular rodeados de vegetação da selva local onde todos os quartos do primeiro piso contam com piscina circundadas por vegetação.

O Secrets Tulum Resort & Beach Club disponibiliza cinco opções gastronómicas, um café, três bares, atividades culinárias e aulas de cozinha gourmet, um lounge no rooftop com bar que dá acesso á piscina.

Este novo projeto da AMR Collection possui diversas piscinas do estilo cenote no coração de cada edifício, algumas delas ligadas pelo rio artificial do resort, bem como um clube de praia privado, áreas dedicadas à meditação e yoga em todo o resort, um Secrets Spa by Pevonia, além de 1.400 metros quadrados de espaço para reuniões e eventos.

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Hotelaria

China terá mais 3.693 hotéis em 2024

As ultimas previsões para o mercado hoteleiro chinês indicam a construção de mais de 3.693 unidades até 2024, correspondendo a mais de 700 mil quartos. Até ao final do primeiro semestre de 2022 já foram inaugurados 149 novos projetos, prevendo-se que até ao final do ano se some mais 597 novos hotéis.

Victor Jorge

De acordo com um recente relatório da Lodging Econometrics (LE), o atual pipeline de construção de hotéis na China, referente ao final do segundo trimestre de 2022, totaliza 3.693 projetos, a que correspondem 701.974 quartos. Este número é, no entanto, mais baixo que os projetos previstos no final do primeiro trimestre, altura em que os dados avançavam com 3.711 projetos, correspondendo a 704.101 quartos, embora os atuais números indiquem uma evolução de 7% nos projetos face a igual período de 2021 e uma subida de 6% no número de quartos, comparando os dois períodos em análise.

Atualmente encontram-se em construção 2.581 projetos, a que correspondem 470.021 quartos, significando um incremento de 7% face ao mesmo período de 2022, existindo 510 projetos, ou 97.607 quartos, cujas obras de construção terão início nos próximos 12 meses, com mais 602 projetos/134.346 quartos em fase embrionária de arranque, correspondendo a subidas de 21% e 13%, respetivamente, quando comparado com igual período de 2021.

Segundo a LE, estes números podem ser atribuídos ao “recorde de projetos de nível alto e médio em construção”, bem como a novos projetos de construção que voltam a funcionar depois de terem estado parados em 2020 e 2021 devido à pandemia do COVID-19. Certo é que, “apesar da incerteza económica e de um mercado imobiliário instável, a construção de hotéis na maioria das grandes cidades foi retomada e deve continuar até o final do ano e em 2023”, avança a LE.

Chengdu, capital da província de Sichuan, no sudoeste da China, é quem lidera a construção de hotéis, com 141 projetos/28.573 quartos, seguindo-se Xangai, na costa central da China e maior cidade do país, com 128 projetos/25.200 quartos. Seguem-se Guangzhou com 115 projetos/25.420 quartos e Hangzhou com 101 projetos/21.175 quartos.

No que toca aos grupos hoteleiros com maior número de hotéis em construção, no final do 2.º trimestre de 2022, encontram-se o Hilton (685 projetos/125.252 quartos), seguido do InterContinental Hotels Group (IHG) com 443 projetos/91.494 quartos, Marriott International com 385 projetos/102.832 quartos, Accor com 203 projetos/37.478 quartos, e JinJiang Holdings com 190 projetos/19.077quartos. De resto, estes cinco grupos hoteleiros são responsáveis por 52% do pipeline de construção de hotéis em terras chinesas.

De referir que, no primeiro semestre de 2022, a China registou a abertura de 149 novos hotéis, correspondendo a 24.382 quartos, prevendo-se que, até final do ano, sejam inaugurados mais 597 novos hotéis, o que significa mais 85.627 quartos.

Caso todas estas novas aberturas aconteçam até final de 2022, o país registará o maior número de aberturas de hotéis e quartos, desde 2014.

Já para os anos seguintes, as previsões da LE apontam para 822 novos hotéis, em 2023, com 130.529 quartos, para no ano 2024 abrirem mais 748 hotéis, com um total de 138.058 quartos.

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Turismo

Setor do turismo chinês criará mais de 30 milhões de empregos na próxima década

A próxima década será de crescimento para o setor do turismo e viagens na China, antevê o WTTC. Se em termos laborais as previsões apontam para a criação de mais de 30 milhões empregos até 2032, a contribuição do setor para o PIB do país deverá atingir os 13,7%.

Victor Jorge

Os dados retirados do Economic Impact Report (EIR) do World Travel & Tourism Council (WTTC) sobre o setor do turismo chinês revelam que o país deverá criar mais de 30 milhões de empregos na próxima década, correspondendo a um quarto de todos os novos empregos gerados no país.

As previsões do WTTC antecipam que o setor deverá atingir mais de 107 milhões de colaboradores até 2032.

Mas não será somente o emprego no turismo a registar crescimentos. Os dados do WTTC antecipam, igualmente, uma evolução do PIB do setor do turismo e viagens a uma média de 9,7% nos próximos 10 anos, mais do dobro dos 4,4% de crescimento previsto para a economia global chinesa, tornando a China um dos países com maior crescimento no mundo.

Esta previsão faz com que as previsões indiquem um crescimento para o setor, podendo atingir valores superiores a 25,2 biliões de yuans (cerca de 3,7 biliões de euros), correspondendo a 13,7% do total da economia chinesa em 2032.

Além disso, os dados antecipam, também que a contribuição do setor do turismo e viagens para a economia global da China possa ultrapassar os níveis pré-pandémicos já no próximo ano, projetando-se um crescimento de quase 10% relativamente a 2019.

Isto faz com que, no final de 2023, a contribuição do setor para a economia nacional atinja os 13 biliões de yuans (cerca de 1,9 biliões de euros) com uma taxa de crescimento anual de mais de 32%.

Em termos de criação de emprego, o WTTC prevê que o setor também ultrapasse os níveis pré-pandémicos, com a criação de mais de 766 mil novos empregos, totalizando, assim, no final de 2023, mais de 83 milhões de colaboradores no setor.

No entanto, o WTTC salienta que estas previsões só serão concretizáveis, se a China continuar a facilitar as viagens tanto internamento como externamente.

Isto leva a presidente e CEO do WTTC a as previsões são “incrivelmente positivas”, advertindo, contudo, para o facto de “enquanto o resto do mundo e mesmo a região estarem a abrir para os viajantes, viajar para a China continua a não ser possível para os turistas internacionais”.

Assim, admite, “as viagens domésticas proporcionaram e continuarão a proporcionar algum alívio à economia da China, mas, no momento, os gastos com viagens internacionais são muito baixos e são críticos para a economia geral chinesa” e apesar de reconhecer que o corte no tempo de quarentena para os viajantes internacionais seja “um passo na direção correta”, Julia Simpson conclui que “não é o suficiente para ter um impacto real positivo”.

Recorde-se que, em 2019, quando o turismo estava no seu ponto mais alto, os gastos dos turistas internacionais na China atingiram perto de 951 mil milhões de yuans (cerca de 140 mil milhões de euros). Contudo, no ano passado, com as fronteiras fechadas, os gastos totais foram inferiores a 91 mil milhões de yuans (cerca de 13,5 mil milhões de euro), correspondendo a somente 3% do valor, ou seja, uma perda de mais de 850 mil milhões de yuans (mais de 125 mil milhões de euros).

Antes da pandemia (2019), a contribuição total do setor do turismo e viagens na China para o PIB do país rondava os 11,6% (mais de 11,9 biliões de yuans, cerca de 1,7 biliões de euros), tendo caído para 4,3% (perto 4,5 biliões de yuans, mais de 660 mil milhões de euros), representando uma quebra de 62,5%.

Já em termos de emprego, o setor contribuía com mais de 82 milhões de colaboradores antes da pandemia, tendo perdido mais de 12 milhões (o equivalente a mais de 15%) para um total de 69 milhões em 2020.

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Destinos

Japão reabre fronteiras a turismo de grupo a 10 de junho

Serão 98 os países que, a partir de 10 de junho, poderão entrar com grupos de turistas no Japão. Além disso, passarão a ser sete os aeroportos que aceitarão voos internacionais.

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O Japão vai permitir a entrada de grupos de turistas de 98 países a partir de 10 de junho, pondo fim a mais de dois anos de fronteiras fechadas a visitantes devido à pandemia da COVID-19.

A lista de 98 países e regiões, onde a situação da COVID-19 é considerada como relativamente estável, inclui os Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Rússia e as vizinhas China, Taiwan e Coreia do Sul, assim como Brasil, Moçambique e Timor-Leste, de acordo com o anúncio feito na quinta-feira pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

O Japão vai também aumentar o número de aeroportos que aceitam voos internacionais para sete, adicionando Naha em Okinawa, no Sul, e Shin-Chitose em Hokkaido, no Norte.

Todos os turistas devem apresentar um teste com resultado negativo à COVID-19 antes de viajar para o Japão e alguns serão ainda testados novamente à chegada.

Pessoas já vacinadas com a dose de reforço poderão evitar o teste adicional, bem como uma quarentena de três dias.

Os turistas serão acompanhados e terão de respeitar o uso de máscara e outras medidas impostas para controlar a pandemia no Japão.

O anúncio acontece depois do Governo ter anunciado na semana passada que iria testar este mês pacotes turísticos para pequenos grupos vindos dos Estados Unidos, Austrália, Tailândia e Singapura.

O teste-piloto, que envolve apenas 50 pessoas que receberam vistos especiais, em vez de vistos de turista, deve terminar na terça-feira.

Durante a maior parte da pandemia, o Japão impediu a entrada de turistas e permitiu apenas o regresso de cidadãos japoneses e residentes estrangeiros, embora com algumas restrições.

“O intercâmbio livre e ativo de pessoas é a base da economia e da sociedade, bem como do desenvolvimento da Ásia”, disse Kishida.

O primeiro-ministro japonês disse que o objetivo é facilitar as medidas de controlo de fronteira, mas de forma gradual, pois a população apoia as restrições atuais.

O limite diário de entrada do Japão de passageiros em voos internacionais vai duplicar a partir de quarta-feira, para 20 mil pessoas, disse o responsável pelo gabinete encarregado das medidas de controlo da pandemia, Makoto Shimoaraiso.

Antes da pandemia, a economia japonesa dependia cada vez mais do turismo, tendo o país atingido um novo recorde, em 2019, ao receber 31,9 milhões de visitantes estrangeiros.

O Japão tinha estabelecido como objetivo 40 milhões de turistas em 2020, ano em que originalmente seriam realizados os Jogos Olímpicos de Tóquio. A pandemia arruinou esse objetivo e os Jogos foram adiados para 2021, tendo decorrido com muitas limitações.

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Turismo

Rússia anuncia saída da OMT

A ameaça de suspender a Rússia da OMT já existia por parte da entidade mundial que tutela o turismo, mas o país de Vladimir Putin decidiu antecipar-se e anunciou a saída da Organização Mundial do Turismo.

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A Rússia anunciou que se retira da Organização Mundial do Turismo (OMT), embora esta decisão não paralise o procedimento de suspensão como membro que a instituição está a debater em Madrid numa assembleia extraordinária.

Fontes presentes na assembleia confirmaram à Efe o anúncio feito por Moscovo, embora a reunião extraordinária continue esta quarta-feira (27 de abril) em Madrid, sede mundial da OMT, para decidir se a Rússia será finalmente suspensa como membro devido à invasão da Ucrânia.

A saída da Rússia entraria em vigor um ano depois de o Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol ter recebido a carta a comunicar a decisão, mas a suspensão, se finalmente aprovada, entra imediatamente em vigor.

Para que a suspensão do país presidido por Vladimir Putin seja efetiva, será necessário o apoio de dois terços dos 160 países membros que compõem a organização, seguindo a recomendação do Conselho Executivo, composto por 35 países e aprovado com 72% dos votos a favor.

O Artigo 34 dos estatutos da OMT estipula que se a assembleia constatar que algum dos seus membros persiste na prossecução de uma política contrária ao objetivo fundamental da organização, pode ser suspenso por uma resolução adotada por maioria de dois terços.

De acordo com a secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, “este é um momento triste para setor do Turismo. A decisão de suspender a Rússia da OMT, tomada nesta Assembleia Geral extraordinária, vem demonstrar o claro compromisso da grande maioria dos Estados Membros desta organização em continuar a promover os valores da liberdade e respeito mútuo, tão importantes para a afirmação da paz no mundo”.

Para esta assembleia extraordinária, a organização nomeou os mesmos oficiais que para a 24.ª reunião ordinária, realizada em Madrid entre 1 e 3 de dezembro de 2021, designadamente Espanha como presidente e Camboja, Gâmbia, Hungria, Índia, Iraque, Paraguai, Uruguai e Uzbequistão como vice-presidentes.

O conselho reuniu-se a pedido dos países membros incluindo a Colômbia, Guatemala, Lituânia, Polónia, Eslovénia e Ucrânia, devido à preocupação e condenação a nível mundial das ações unilaterais da Rússia.

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Turismo

Turismo criará 126 milhões novos empregos na próxima década

Com o final das restrições às viagens e o retomar da “normalidade”, o WTTC antevê que um em cada três novos empregos criados no mundo serão no universo do turismo e viagens. Também o PIB afeto ao setor crescerá mais do que o PIB da economia global.

Victor Jorge

Segundo as contas feitas pela World Travel & Tourism Council (WTTC) no último “Economic Impact Report” (EIR), o setor do turismo e viagens a nível global deverá criar perto de 126 milhões novos empregos nos próximos 10 anos, salientando que um em cada três novos empregos criados será no universo do turismo e viagens contribuindo, assim, para a recuperação económica a nível mundial.

Estes números foram avançados pela presidente e CEO do WTTC, Julia Simpson, durante o “Global Summit” que decorre nas Filipinas e que conta com mais de 1.000 delegados de todo o setor do turismo e viagens.

O relatório avança ainda que o PIB do setor do turismo e viagens deverá crescer a uma taxa média anual de 5,8% entre 2022 e 2032, superando, desta forma, a taxa de crescimento esperada para a globalidade da economia mundial, que deverá evoluir a um ritmo de 2,7% ao ano.

Isto faz com que o PIB agregado ao universo do turismo e viagens deverá atingir os 14,6 biliões de dólares (cerca de 13,5 biliões de euros), correspondendo a 11,3% do total da economia global.

A análise efetuada pelo WTTC é, também, otimista no que diz respeito à meta do PIB do setor do turismo e viagens já para 2023, admitindo que este possa ficar somente 0,1% abaixo do valor pré-pandémico de 2019.

Assim, a contribuição do setor para o PIB deverá evoluir 43,7% para quase 8,4 biliões de dólares (cerca de 7,8 biliões de euros) até ao final de 2022, correspondendo a cerca de 8,5% do PIB total da economia mundial, ficando a 13,3% do valor de 2019.

Esta evolução económica será acompanhada por um aumento no emprego no setor do turismo e viagens, devendo aproximar-se dos níveis pré-pandémico já em 2023, apenas 2,7% abaixo.

Julia Simpson, salientou que “olhando para este ano e o próximo, o WTTC prevê um futuro melhor, com o PIB e o emprego definidos para atingir os níveis pré-pandemia no próximo ano”.

Ómicron travou crescimento mais rápido
A presidente e CEO do WTTC admite que a recuperação, em 2021, foi “mais lenta do que o esperado devido, em parte, ao impacto da variante Ómicron, mas principalmente devido a uma abordagem descoordenada dos governos que rejeitaram o conselho da Organização Mundial da Saúde (OMS), que sustentava que o encerramento das fronteiras não impediria a propagação do vírus, mas serviria apenas para prejudicar economias e fontes de rendimento”.

Recorde-se que no EIR de 2021 do WTTC, o relatório já assinalava o início da recuperação do setor global do turismo e viagens.

Antes da pandemia, a contribuição do setor do turismo e viagens para o PIB era de 10,3% (9,6 biliões, perto de 9 biliões de euros), em 2019, caindo para 5,3% (quase 4,8 biliões de dólares, cerca de 4,4 biliões de euros), em 2020, quando a pandemia estava no auge, o que representou uma perda de 50%.

Em 2021, o setor registou uma recuperação de mais de 18 milhões de empregos globais no setor do turismo e viagens, representando um aumento positivo de 6,7%.

O WTTC admite que a contribuição do setor para a economia global e o emprego teria sido “maior” se não fosse o impacto da variante Ómicron, que levou à recuperação vacilante em todo o mundo, com muitos países a restabelecer severas restrições às viagens.

Espera-se que o emprego global no setor do turismo e viagens cresça, em 2022, perto de 3,5%, representando 9,1% do mercado de trabalho global, ficando atrás dos níveis de 2019 em 10%.

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Victor Jorge

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Emprego e Formação

Número de trabalhadores no turismo aumenta 15% em Espanha

Depois da saída de milhares de profissionais, o turismo espanhol começa a recuperar e ver aumentado o número de pessoas a regressar ao setor.

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Com o turismo a sofrer da falta de recursos humanos, os dados mais recentes da Turespaña, com base nos registos na Segurança Social espanhola, revelam que o número de trabalhadores no setor aumentou mais de 15% no mês de fevereiro, equivalendo a mais 305 mil pessoas a trabalhar no turismo.

Com este crescimento, o total de trabalhadores no setor do turismo atingiu os 2,3 milhões, em fevereiro, correspondendo a 11,7% do total de trabalhadores no mercado espanhol.

Citada pelo SchengenVisaInfo.com, a ministra para a Indústria, Comércio de Turismo, Reyes Maroto, refere que “os bons números do emprego no setor do turismo revelam que os planos de proteção implementados pelo Governo para proteger as empresas e trabalhadores, bem como a gestão sanitária devido à COVID, mostraram-se eficientes e permitiram-nos manter e até criar novos empregos num setor chave para a nossa economia”.

A ministra responsável pelo turismo, em Espanha, apontou, igualmente, o plano de modernização e sustentabilidade que permitirá ao modelo de turismo do país modernizar-se para que o país “continue a liderar o setor na UE”.

Os dados das entidades espanholas revelam, ainda, que, em termos de trabalhadores por conta de outrem, representando 79% do total de trabalhadores, em Espanha, aumentou 19,3%, comparado com o mês de fevereiro de 2021, enquanto os trabalhadores individuais, que representam 21% do total, subiu 2%.

Além disso, verifica-se que, dentro do setor do turismo, todos os segmentos registaram evoluções, com os hotéis e restaurantes a aumentarem o número de trabalhadores, no segundo mês de 2022, em mais de 231 mil funcionários – 182 mil dos quais nos serviços de Food & Beverage e mais de 49 mil nos serviços de alojamento. Já noutras atividades turísticas, o número aumentou em mais de 72 novos empregos, enquanto as agências de viagens viram entrar mais 960 novos trabalhadores, comparado com o período homólogo de 2021.

Por regiões, os maiores crescimentos foram registados na Andaluzia, na comunidade valenciana, Catalunha, Madrid e ilhas Canárias.

A Segurança Social espanhola registava mais de 2,3 milhões de trabalhadores estrangeiros – quase 140 mil mais que em fevereiro de 2020. De acordo com os dados oficiais, dos 2,240 milhões trabalhadores registados em janeiro, 782 mil (34,9%) eram provenientes de outros Estados-Membros europeus, enquanto 1,457 milhões, correspondendo aos restantes 65%, são de países externos à União Europeia

Dos países que mais contribuem para os números de trabalhadores estrangeiros, em Espanha, a Roménia lidera com mais de 327 mil, seguida de Marrocos (285 mil), Itália (138 mil), China (106 mil) e Venezuela (104 mil).

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Turismo

OMT convoca reunião de urgência para suspender Rússia da organização

Considerando que a agressão contra a Ucrânia por parte da Rússia é inconsistente com a Carta das Nações Unidas e contraria o objetivo fundamental da OMT consagrado no Artigo 3 dos seus estatutos, a Organização Mundial do Turismo convocou uma Assembleia-geral para avançar com a suspensão da Rússia da organização.

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O Conselho Executivo da Organização Mundial do Turismo (OMT) decidiu convocar, para os próximos dias, uma Assembleia-geral extraordinária para avançar com a expulsão da Federação Russa da organização.

Esta é a primeira vez na história da OMT que o Conselho Executivo se reúne para tratar do pedido para considerar a suspensão de um membro da organização.

Pedida por vários membros da OMT, a realização da assembleia, em Madrid, revela a preocupação e condenação global contínua por parte do Conselho Executivo da OMT pelas ações unilaterais da Federação Russa.

“A guerra nunca é uma solução. Nem agora, nem nunca. Mas é evidente que nem todos estão comprometidos com esse ideal”, afirma o secretário-geral da OMT. Zurab Pololikashvili salienta ainda, em nota de imprensa, que, “por esta razão, a OMT – e eu como a voz da organização – deve ser alta e clara: se é um membro, então deve comprometer-se com as nossas regras. E deve abraçar os nossos valores. Quando os membros vão contra os nossos objetivos, deve haver consequências”.

“A agressão contra a Ucrânia é inconsistente com a Carta das Nações Unidas e contraria o objetivo fundamental da OMT consagrado no Artigo 3 dos seus Estatutos”, diz a OMT. A Carta afirma a “promoção e desenvolvimento do turismo com vistas a contribuir para o desenvolvimento económico, entendimento internacional, paz, prosperidade e respeito universal e observância dos direitos humanos”, como princípios fundamentais da organização.

Fortalecer a governança global
“A OMT apoia totalmente a resolução da Assembleia-geral da ONU e a votação do Conselho de Direitos Humanos da ONU”, lê-se na nota de imprensa da organização. “A soberania, a independência política e a integridade territorial da Ucrânia, dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas, devem ser mantidas, e o apelo das Nações Unidas para a resolução pacífica do conflito deve ser seguido”, destaca.

Na semana passada, a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) votou esmagadoramente a favor de uma resolução exigindo que a Rússia “retira imediata, completa e incondicionalmente todas as suas forças militares do território da Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas”. A AGNU reafirmou a importância primordial da Carta da ONU na promoção do direito entre as nações.

Também na semana passada, o Conselho de Direitos Humanos da ONU condenou as ações da Federação Russa “nos termos mais fortes possíveis”. Os membros votaram a favor da criação de uma comissão especial para investigar supostas violações de direitos humanos, incluindo possíveis crimes de guerra na Ucrânia.

De acordo com seus estatutos, somente a Assembleia-geral da OMT tem a responsabilidade soberana de decidir sobre a suspensão da filiação de qualquer Estado-Membro, se considerar que esse mesmo membro persiste numa política contrária aos objetivos fundamentais da organização, conforme consagrado no artigo 3 de seus estatutos.

 

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Destinos

OMT e UEFA em parceria para promover turismo desportivo

A Organização Mundial do Turismo (UNWTO) e a União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) acordaram em promover os benefícios do desporto e do turismo desportivo.

Victor Jorge

A Organização Mundial do Turismo (UNWTO) e a União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) anunciaram uma parceria para promover os valores partilhados e uma visão comum para o futuro em torno do turismo desportivo.

Os dirigentes de ambas as organizações reuniram-se na sede da UEFA e acordaram em promover os benefícios do desporto e do turismo desportivo para o desenvolvimento e oportunidade de todos, incluindo os jovens.

O secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, e opresidente da UEFA, Aleksander Čeferin, reconheceram “os valores partilhados pelo turismo e pelo futebol, ambos os setores proeminentes liderados por pessoas com a capacidade de promover a compreensão, amizade e solidariedade e impulsionar a mudança social e económica”.

“A OMT e a UEFA trabalharão para entregar um legado em toda a Europa”, refere o comunicado conjunto das duas organizações. A Fundação UEFA irá juntar-se a representantes das diferentes divisões da UEFA na “Global Youth Tourism Summit” da OMT, a realizar em julho de 2022, em Sorrento, Itália, de forma a “dar voz aos jovens no futuro do setor e dar-lhes as capacidades e conhecimentos necessários para liderar o futuro do turismo.

De acordo com o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, “turismo e o futebol são naturais parceiros, trazendo alegria para muitos milhões com benefícios que vão muito além de férias ou jogos”.

Ao trabalhar em conjunto, OMT e UEFA “aproveitarão o potencial para celebrar a humanidade partilhada, fomentar a amizade além-fronteiras e criar experiências e oportunidades para as pessoas em todos os lugares”.

Já o presidente da UEFA, Aleksander Čeferin, admite que o turismo desportivo “é um dos segmentos do turismo. E o turismo e o futebol, como o desporto mais popular do mundo, completam-se de forma única”.

Eventos desportivos, como o UEFA EURO e o UEFA Women’s EURO, estão a dar “um contributo excecional para o turismo nos países de acolhimento”, destacando ainda Čeferin que, “o futebol oferece às equipas e apoiantes a possibilidade de viajar pelo mundo, descobrir novos destinos e culturas”.

“Não consigo pensar numa maneira melhor de aprender mais sobre os outros, crescer juntos em vez de se separarem”, terminou o presidente da UEFA.

Emprego e educação
Sob a nova parceria, a OMT e a UEFA trabalharão juntas para aumentar o turismo desportivo em toda a Europa, inclusive facilitando as viagens e a mobilidade ao mesmo tempo que promovem as oportunidades de emprego e educação.

Ambas as organizações também defendem, conjuntamente, a sustentabilidade dentro dos seus setores, em consonância com a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, bem como a Estratégia de Sustentabilidade da UEFA 2030.

O acordo enfatiza, ainda, o impacto de longo alcance do turismo e do desporto, tocando em quase todas as partes das economias e sociedades em todo o mundo.

“Ambos os setores são os principais empregadores e defensores do empoderamento dos jovens e da igualdade de gênero”, conclui o comunicado conjunto das OMT e UEFA, terminando com a promessa de, sob a orientação das duas organizações, “turismo e desporto avançarem no cumprimento das suas responsabilidades de ação climática”.

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