Como é que hotelaria se está a reinventar para aproveitar o aumento do teletrabalho??
Não é novidade para ninguém que um dos setores mais afetados pela pandemia é a Hotelaria. As estatísticas revelam taxas de ocupação residuais em unidades hoteleiras, algumas unidades em risco de fecharem as portas no curto prazo. Porém, tal como um passar de olhos pelo passado nos ensina, a história da Hotelaria é feita de… Continue reading Como é que hotelaria se está a reinventar para aproveitar o aumento do teletrabalho??

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Não é novidade para ninguém que um dos setores mais afetados pela pandemia é a Hotelaria. As estatísticas revelam taxas de ocupação residuais em unidades hoteleiras, algumas unidades em risco de fecharem as portas no curto prazo.
Porém, tal como um passar de olhos pelo passado nos ensina, a história da Hotelaria é feita de homens e mulheres resilientes que continuaram a dizer presente mesmo tendo todas as probabilidades contra eles. Esta resiliência polvilhada generosamente com uma capacidade de reinvenção está a vir novamente à tona nestes meses regados a restrições e incerteza.
Com o turismo reduzido a mínimos nunca antes vistos, o setor da hotelaria olhou para as necessidades do momento e deu corda à criatividade. Depois do governo ter dado luz verde para que hotéis e alojamentos locais pudessem disponibilizar, excecional ou temporariamente, algumas das suas unidades para funcionarem como escritórios e espaços de co-work (sem que essa decisão implique a perda de qualificação como empreendimento turístico), o setor hoteleiro meteu mãos à obra e começou a preparar-se para receber os novos “hóspedes-trabalhadores”.
Apesar de essencial no combate à pandemia, a concretização efetiva do teletrabalho trouxe algumas dificuldades logísticas a muitos trabalhadores. Estes cansaram-se da mistura entre o domínio profissional e familiar e partiram em busca de um espaço que lhes permitisse continuarem a desenvolver o seu trabalho em segurança e com toda as comodidades, sem comprometerem o cumprimento das medidas de contenção da pandemia impostas.
Aqui entram as unidades hoteleiras e a oferta de “room offices”
Os quartos de várias unidades hoteleiras espalhadas por todo o país deixaram de acolher dormidas, passando a disponibilizara a quem se cansou do teletrabalho um escritório com todas as condições, nomeadamente secretária, blocos de notas, canetas, cadeiras confortáveis, impressora, acesso a internet de alta velocidade, casa de banho privativa, acesso ao estacionamento, à piscina e/ou ginásio.
Alguns pacotes específicos oferecem também a possibilidade de alugar equipamentos para reuniões online e até alguns equipamentos desportivos, enquanto outros vão ainda mais longe transformando quartos para trabalhadores em trânsito (road office) ou como sala de aula à distância (hotel schoolong) para acolher famílias e crianças fora dos fins-de-semana.
A estas propostas juntar-se-á uma outra um pouco mais arrojada. Em novembro último, o cruzeiro Crypto Cruise Ship começou a leiloar quartos com o firme objetivo de transformar o navio num espaço para empreendedores, startups e até YouTubers. Os primeiros “hóspedes-trabalhadores” deverão começar a embarcar em janeiro de 2021.
Acomodar todas estas mudanças tem, necessariamente, um impacto na gestão do fluxo de pagamentos das várias unidades hoteleiras. A necessidade de fornecer a estes “hóspedes-trabalhadores” meios de pagamento rápidos e eficientes que levem em linha de conta as exigências deste “novo normal” e a democratização de tecnologias de pagamentos online à distância e contactless, torna fundamental a existência de soluções de pagamentos para hotelaria que acomode todas estas dimensões.
Isto não seria possível sem o auxílio da REDUNIQ. Esta marca lusa especializada em meios de pagamento desenvolveu e entregou ao setor da hotelaria uma preciosa ferramenta que dá pelo nome de Solução de Pagamentos Integrados.
Concebida para hotéis que pretendam juntar os seus programas de gestão a uma solução de TPA com tecnologia contactless integrada para assim oferecer uma melhor experiência de pagamento e uma maior rapidez nos processos de check-in e check-out, este sistema de pagamentos integrados permite uma gestão de pagamentos mais eficiente, através da integração do terminal de pagamento automático com os principais softwares de faturação, tornando o processo de aceitação de cartões (Visa, Mastercard, Diners, Discover, JCB e American Express) mais rápido e seguro.
Check-in ao Check-out mais rápidos e simples
No check-in, o hóspede apresenta uma única vez o seu cartão como meio de pagamento. O funcionário do hotel procede à entrada do cliente no sistema de gestão hoteleira, indica o valor estimado da sua despesa final do cliente e procede à autorização do valor sobre o cartão utilizado. O cartão é lido na solução TPA instalada no local, que se encontra ligado ao sistema de gestão, e é feita automaticamente a aceitação dos pagamentos com o cartão do cliente.
Ao longo da estadia, sempre que o montante de despesa ultrapasse o valor autorizado previamente, o sistema de gestão desencadeia automaticamente pedidos de autorização sucessivos (top-up) sobre o cartão do cliente. Isto garante que o cliente tem saldo suficiente para liquidar o valor total da sua despesa. A pensar nos clientes estrangeiros, os “top-up” são efetuados em euros e a conclusão da transação é realizada na moeda de origem do cartão através do serviço DCC de conversão de moeda.
No check-out, o débito é feito automaticamente da conta do cliente e o sistema emite um comprovativo dos valores debitados. Uma vez que o sistema regista os dados do cartão no check-in, não é necessária nova autenticação da transação pelo cliente, tornando assim o check-out mais rápido e simples.
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