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Lux Hotels: Segunda vaga da pandemia pode “obrigar” a fechar hotéis por falta de procura

Com oito hotéis espalhados por Fátima, Lisboa, Porto e Évora, o Grupo Lux Hotels deparou-se com diferentes realidades no verão. Se por um lado as unidades nos centros urbanos foram […]

Carina Monteiro
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Lux Hotels: Segunda vaga da pandemia pode “obrigar” a fechar hotéis por falta de procura

Com oito hotéis espalhados por Fátima, Lisboa, Porto e Évora, o Grupo Lux Hotels deparou-se com diferentes realidades no verão. Se por um lado as unidades nos centros urbanos foram […]

Carina Monteiro
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Com oito hotéis espalhados por Fátima, Lisboa, Porto e Évora, o Grupo Lux Hotels deparou-se com diferentes realidades no verão. Se por um lado as unidades nos centros urbanos foram as mais afetadas pela falta de procura, por outro, o grupo registou bons resultados no único hotel que manteve aberto em Fátima, o Lux Fátima Park Hotel, e na sua unidade no Alentejo, o Évora Olive Hotel.
A temporada baixa que se inicia agora começa, no entanto, a preocupar António Gonçalves, administrador do grupo, que olha com “muita apreensão” para o atual momento. “Os países europeus já estão a tomar medidas preventivas mais restritivas pelo que as viagens aéreas estão a diminuir. Tememos, ainda, que venham a diminuir mais drasticamente à medida que caminhamos para o inverno. Dependemos de clientes de proximidade, como a Espanha, França entre outros, já que muitos estão a viajar de carro”, refere.

Como é que correu o verão para as unidades do Grupo Lux Hotels?
Este ano está a ser muito diferente daquele que tínhamos perspetivado. Os meses de janeiro, fevereiro e os primeiros 15 dias de março auguravam um ano melhor que o anterior.
O objetivo para este ano era manter os números de 2019 nomeadamente nos hotéis de Lisboa e Porto. Vínhamos de três anos de crescimento muito significativo nestas unidades e crescer significava crescer no preço pois na ocupação já era difícil fazê-lo.
O Évora Olive Hotel ainda tinha alguma margem de crescimento, em 2020 tínhamos projetado um crescimento na ordem dos 5%.
Nos hotéis de Fátima é sempre uma incógnita, nunca sabemos o que esperar de cada ano, pois há um desfasamento enorme entre a oferta e a procura. Apesar de sermos o destino turístico na zona centro com o maior número de turistas e o mais internacional de todos, também é verdade que o número de camas é muito superior à procura, o que não nos permite crescer nem em preço nem em ocupação. Há que trabalhar muito na comunicação de que “Fátima é Mais”. Ainda que o Santuário de Fátima seja a âncora, num raio até 50 km (cerca de 30 minutos de carro) temos muitos atrativos turísticos: a Serra D’Aire e Candeeiros onde se podem visitar várias grutas naturais, o parque sensorial da Pia do Urso, fazer passeios de bicicleta, a cavalo ou caminhadas; monumentos Património da Unesco (Convento de Cristo em Tomar, Mosteiro da Batalha e Mosteiro de Alcobaça) e as praias fluviais. Com alguns investimentos estratégicos (equipamentos para estágios desportivos de várias modalidades, um espaço para reuniões e eventos de dimensão média, um parque da cidade com várias diversões e onde houvesse um espaço “acqua” para o verão) tirando partido da centralidade geográfica no contexto nacional, atrairíamos outros segmentos de mercado aumentando a procura em especial na época baixa quando o turismo religioso abranda significativamente.

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Quais as unidades que tiveram melhor desempenho?
A nível de desempenho, o Évora Olive Hotel, durante o verão, onde habitualmente já temos público nacional, teve um desempenho muito bom e correu com normalidade, com números muito próximos de 2019. Évora é sobejamente conhecida pela sua gastronomia, cultura e natureza envolvente.
Em Fátima correu razoavelmente bem. Muito embora das três unidades que possuímos em Fátima, optámos por abrir só o Lux Fátima Park – Hotel Apartamentos, pois é aquele que permite um maior “afastamento social” como também se adequa a qualquer segmento, mas em especial ao segmento famílias. É no destino Fátima o único hotel neste segmento, o que é uma vantagem competitiva significativa.
É verdade que a pandemia trouxe mais pessoas ao Centro de Portugal e o facto de termos apartamentos e piscina exterior é um atrativo.
Estamos a procurar parcerias com entidades que nos liguem aos amantes do turismo de natureza, que adorem caminhadas, fazer passeios de bicicleta e que gostem de experienciar lentamente os locais por onde passam e apreciar a cultura local. Temos trabalhado para dar a conhecer Fátima nesse sentido. Para quem seja religioso, Fátima tem uma paz viciante. Para quem não é católico, Fátima é espiritualidade, é paz interior, é bem-estar.
Os caminhos de Fátima tem tido divulgação por parte das entidades do turismo, mas temos, ainda, de continuar a trabalhar para que as pessoas vejam nos Caminhos de Fátima, aquilo que vêm nos Caminhos de Santiago. Os Caminhos de Fátima podem ter tantos objetivos quantos aspiramos: podemos ir sós, acompanhados com família ou amigos, apenas com família, e pelas mais variadíssimas razões: desde fé, à necessidade de reflexão e paz interior, à necessidade de uma mudança, à confraternização e ao lazer.
São caminhos belíssimos que deveriam ir para a ‘to do list’ de cada português e viajante internacional como uma das 10 ou 20 coisas a fazer ao longo da vida.
Além da natureza envolvente, existem variadíssimos atrativos culturais e gastronómicos por descobrir.
Os grandes centros urbanos foram os mais afetados. Em Lisboa, temos 3 unidades: Lux Lisboa Park, próximo do Parque Eduardo VII; Lisboa Pessoa Hotel e Lisboa Carmo Hotel, ambos no Largo do Carmo. No Porto, o Porto A.S. 1829 Hotel, situado no Largo de São Domingos ao final da Rua das Flores para quem desce.
Em termos de números, no acumulado dos meses de verão (Julho, Agosto e Setembro), o Évora Olive Hotel foi o que mais se aproximou da “normalidade” atingindo 65% das vendas comparando com o período homólogo. Tínhamos noção de que este ano Évora teria melhor desempenho que os restantes destinos pelo peso que o mercado nacional representa no hotel.
Nos hotéis de Fátima, Lisboa e Porto o mercado internacional tem um peso nas vendas superior a 90%, pelo que as expectativas de “termos verão” foram-se desvanecendo a partir do momento em que o número de contágios não parava de subir em importantes mercados emissores como EUA e Brasil e quando na europa alguns países como o Reino Unido impuseram quarentenas de 15 dias a quem regressava de Portugal.
Em Lisboa, o hotel que melhor desempenho teve este verão foi o Lux Lisboa Park, atingindo 40% das vendas comparativamente com o período homólogo. Este hotel tem no “rooftop” uma piscina instagramável e um bar, o que lhe confere uma vantagem competitiva nos meses de verão.
Por ordem decrescente, as vendas no verão comparativamente com o ano de 2019, representaram em média nos hotéis de Fátima 27%, nos hotéis de Lisboa 25% e 19% no hotel do Porto.

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Estão a ter reservas para o restante período que falta para o final do ano?
Évora, ainda que esteja em decrescendo em relação ao Verão, prevemos atingir 50% das vendas comparando com os meses homólogos de 2019.
Fátima vai entrar em período de época baixa e se noutros anos as expectativas já não eram animadoras, este ano em princípio vamos encerrar todas as unidades. Abriremos pontualmente e quando se justificar, como é o caso dos fins-de-semana e períodos festivos, Natal e Fim de Ano.
Para Lisboa e Porto a expectativa é de conseguirmos atingir entre 20% a 25% da produção homóloga para se justificar mantermos os hotéis abertos. Vamos ver se esta segunda vaga da pandemia não nos obriga a fechar por falta de procura. Nestes dois destinos a falta de procura levou a que os preços baixassem consideravelmente, atraindo mercados que anteriormente não trabalhávamos como é o caso dos mercados de proximidade (Portugal e Espanha) e um segmento mais jovem, são maioritariamente “Millennials”.

Como é que encaram este período de época baixa? Quais os maiores receios nesta altura?
Com muita apreensão. Os países europeus já estão a tomar medidas preventivas mais restritivas pelo que as viagens aéreas estão a diminuir. Tememos, ainda, que venham a diminuir mais drasticamente `a medida que caminhamos para o inverno. Dependemos de clientes de proximidade, como a Espanha, França entre outros, já que muitos estão a viajar de carro.

Perspectivam encerrar unidades neste período? Se sim, quais?
As unidades de Fátima muito provavelmente, o que já é normal. Normalmente mantemos uma delas abertas, visto determos 3 unidades hoteleiras em Fátima.
Restantes unidades, para já ainda não temos previsão, a não ser que a “falta de procura” o justifique.

Como é que pensam gerir as equipas neste período de menor procura?
É um período difícil para todos. Como gestores, é muito complicado gerir por um lado as expectativas pessoais e profissionais e por outro as de foro empresarial, com todos os investimentos e obrigações que temos de cumprir. É avassalador o que a pandemia veio trazer para muitas famílias. Estamos focados no bem-estar dos nossos colaboradores, mas por vezes temos de tomar decisões difíceis, fruto do contexto em que vivemos.
Em todos os hotéis, as equipas foram sendo redimensionadas. Como uma grande maioria dos nossos hotéis abriu há poucos anos, houve contratos que não renovamos.

Sobre o autorCarina Monteiro

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Filipa Marques é nova gestora de produto da GEA

A GEA Portugal acaba de anunciar a integração de Filipa Marques acaba de assumir funções de gestora de produto na equipa de Produto e Contratação da GEA Portugal.

Com experiência de mais de sete anos no setor do turismo, Filipa Marques traz para a GEA uma vasta gama de competências que serão fundamentais para o desenvolvimento estratégico da dinâmica de contratação e produto do grupo de gestão de agências de viagens.

Esta profissional ocupou cargos de destaque, incluindo Project Manager na Eco Tuk Tours e Key Account, Product & Business Manager na Boost Portugal. Durante a sua carreira, destacou-se pela gestão eficaz de equipas e recursos, resolução de problemas e desenvolvimento de estratégias comerciais que resultaram em crescimento significativo das vendas, indica a GEA.

Refira-se que a GEA Portugal tem concentrado os seus esforços na criação de um projeto que visa fortalecer o ecossistema da rede, com o objetivo de criar um futuro mais dinâmico e rentável para os seus clientes. Nesse contexto, o produto, especialmente o exclusivo, assume uma posição de grande relevância. Neste âmbito, a contratação de Filipa Marques é essencial para o reforço da gestão de produto, bem como a sua atualização nas plataformas GEA, pois isso é fundamental para garantir a eficácia e a inovação contínua na oferta aos seus parceiros e clientes.

Paulo Lages, coordenador de Contratação do Grupo GEA, realça que contribuição de Filipa Marques “será essencial para fortalecer a nossa posição no mercado, disponibilizando as melhores condições às nossas agências associadas, permitindo-lhes alcançar novos patamares de sucesso.”

Sobre o autorCarolina Morgado

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Taxa de ocupação no Algarve regista ligeira descida em março

Em março, de acordo com dados da AHETA, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma ligeira descida de 1,8pp na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2024, situando-se nos 51,9%.

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A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) revela que, em março, a taxa de ocupação quarto na região foi de 51,9%, abaixo do valor verificado em 2024 (-1,8pontos percentuais, -3,4%). No entanto, face a 2019, ano em que a data da Páscoa foi a 21 de abril, a ocupação quarto registou uma subida de 0,2pp (+0,4%).

O canadiano (+1,0pp) foi o mercado que registou o maior crescimento homólogo, seguido do neerlandês (+0,8pp), e o alemão (+0,4pp), enquanto o mercado britânico protagonizou uma descida homóloga de 1,6pp e o nacional de 1,4pp.

No que diz respeito à estadia média na região foi de 4,3 noites, 0,4 acima do verificado no mês de março do ano anterior, sendo que as mais prolongadas foram as do mercado norueguês, com 12,8 noites, do sueco, com 9,6, e do neerlandês, com 9,0.

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João Ferreira entra na equipa comercial da GEA para a zona centro

João Ferreira acaba de reforçar a equipa comercial da GEA na zona centro do país. Esta integração visa fortalecer a presença e a capacidade de resposta do grupo nessa região que considera estratégica.

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João Ferreira traz para a GEA uma vasta experiência no setor do turismo, tendo, nos últimos seis anos, exercido a função de agente de viagens na Graçatur, onde desenvolveu competências fundamentais na organização de viagens. Além disso, o profissional João também trabalhou na Egipost Transportes, onde aperfeiçoou as suas habilidades em logística e controlo documental. Nesta experiência profissional a sua capacidade de comunicação eficaz e espírito de equipa foram fundamentais para otimizar processos internos e garantir a satisfação do cliente.

Com a entrada de João Ferreira, a equipa comercial da GEA reorganiza-se com o objetivo de garantir um serviço de excelência e uma melhor resposta às necessidades das agências de viagens suas associadas. A nova equipa comercial da GEA tem Nuno Tomaz como diretor Comercial, enquanto Daniel Santos é o comercial da zona norte, Bruno Fonseca da zona sul e agora João Ferreira na zona centro.

Nuno Tomaz, que lidera a equipa comercial da GEA, destaca que “o fortalecimento da nossa presença na zona centro não apenas expande as nossas capacidades operacionais, mas também nos permite oferecer um serviço ainda mais personalizado e próximo dos nossos parceiros e clientes”.

O responsável aponta que “este compromisso com a proximidade e a qualidade é fundamental para construir relações duradouras e para responder de forma eficaz às necessidades dos nossos clientes, garantindo assim a excelência em tudo o que fazemos.”

 

 

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Páscoa deverá acelerar recrutamento na hotelaria de acordo com a Eurofirms

O recrutamento no setor registou um aumento superior a 10% entre janeiro e fevereiro de 2025, de acordo com a Eurofirms, uma tendência ascendente “em linha com os dados do ano passado”. Por essa altura, cidades como Porto, Braga e Lisboa lideraram o crescimento na procura por mão-de-obra entre fevereiro e março, coincidindo com a época pascal.

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De acordo com uma análise da Eurofirms – People First aos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o recrutamento para o turismo e a hotelaria já entrou em linha ascendente, num ano em que se prevê um crescimento de 4% das pernoitas turísticas em Portugal, face às 80 milhões registadas em 2024.

Entre 14 e 20 de abril, a taxa de ocupação hoteleira poderá atingir os 82% em alguns municípios, como é o caso da região Norte, no Porto e em Braga; na Grande Lisboa, nomeadamente em Lisboa e Setúbal; no Algarve, em Faro; e na Madeira, no Funchal e em Santa Cruz.

“Procurando responder ao fluxo de 32 milhões de turistas – mais dois milhões do que em 2024 – que deverão passar por Portugal este ano, os setores da hotelaria e turismo lideram o aumento do número de contratações durante este período”, refere a Eurofirms em nota de imprensa.

A publicação de vagas para os serviços de limpeza e restauração, as funções de camareiro, cozinheiro e ajudante de cozinha ocupam o pódio. Destaque ainda para os perfis de atendimento ao público, nomeadamente rececionistas.

O recrutamento no setor registou um aumento superior a 10% entre janeiro e fevereiro de 2025, de acordo com a Eurofirms, uma tendência ascendente “em linha com os dados do ano passado”. Por essa altura, cidades como o Porto (+43%), Braga (+42%) e Lisboa (+23%) lideraram o crescimento na procura por mão-de-obra entre fevereiro e março, coincidindo com a época pascal.

Aumento de contratações nos transportes e logística acompanha crescimento na hotelaria

O setor dos transportes e logística tem registado uma tendência de crescimento no período que antecede o arranque da época alta e durante a Páscoa. É esperado este ano, dependendo da região e do seu atrativo turístico, um crescimento entre 10% e 15% nas contratações durante a Páscoa, acompanhando a maior movimentação de passageiros e mercadorias.

Os perfis mais procurados incluem operadores de armazém, operadores logísticos e técnicos de compras, para garantir a eficiência dos processos e operações. Em 2024, o setor da Logística e Transportes registou um aumento expressivo de contratações nas mesmas regiões onde a hotelaria mais cresceu, com destaque para Porto (+29%), Lisboa (+23%) e Braga (+18%).

João Lourenço, Business Leader da Eurofirms em Portugal destaca “a importância da adaptação das empresas para garantir uma resposta ágil à elevada procura, assegurando a qualidade dos serviços prestados durante a época alta”. O responsável alerta, ainda, para a necessidade de valorizar os candidatos e as suas competências, “num contexto socioeconómico em que a contratação de mão de obra sazonal apresenta desafios significativos”.

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2024 regista novo recorde nas reservas no AL

O número de dormidas em alojamentos turísticos de curta duração registou, em 2024, um crescimento homólogo de 18,8% para as 854,1 milhões, atingindo um novo máximo na União Europeia (UE), divulga o Eurostat.

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Em 2024, os hóspedes passaram 854,1 milhões de noites em alojamentos de curta duração na União Europeia (UE), reservados através da Airbnb, Booking, Expedia Group ou TripAdvisor, avança o Eurostat. Este valor representa um aumento de 18,8% em comparação com 2023 (719,0 milhões de noites), estabelecendo um novo recorde.

Com exceção de abril, todos os meses de 2024 registaram um número superior de noites em alojamentos de curta duração em comparação com o mesmo período de 2023.

Os maiores aumentos relativos face a 2023 ocorreram em março (+48%), maio (+31,7%), agosto (+21,6%) e novembro (+21,5%). A evolução atípica de março e abril (com uma queda de 1,8%) deve-se, provavelmente, ao facto de a Páscoa ter sido em março em 2024, enquanto em 2023 ocorreu em abril.

As regiões mais populares para alojamento de curta duração reservado através de plataformas online no terceiro trimestre de 2024 foram Jadranska Hrvatska, na Croácia (25,2 milhões de noites, +6,0% face ao terceiro trimestre de 2023), a Andaluzia, em Espanha (17,2 milhões de noites, +23,1%) e a região francesa da Provença-Alpes-Costa Azul (15,6 milhões de noites, +26,2%).

No mesmo trimestre, entre as 20 principais regiões, 6 estavam em França, 5 em Espanha e Itália, 2 na Grécia e 1 na Croácia e em Portugal.

De resto, em Portugal a região do Algarve foi a mais procurada por turistas que optam por alojamentos de curta duração, integrando a tabela dos 20 destinos mais procurados, com 6,07 milhões, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa, com 4,4 milhões, e a região Norte, com 3,89 milhões.

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Procura por alojamento na Páscoa em Portugal cresce 22,1% com tarifa média diária a subir 13,7%

A SiteMinder revela que as reservas de hotéis em Portugal para as férias da Páscoa de 2025 aumentaram 22,1% face ao mesmo período do ano passado, enquanto a tarifa média diária sobe 13,7%, passando de 208,64€ em 2024 para 237,23€ este ano, o que coloca o nosso país na liderança europeia neste indicador.

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Os dados desta plataforma mundial de distribuição e receitas hoteleira, que comparam reservas nos mesmos estabelecimentos 30 dias antes da Páscoa de 2024 e 2025, revelam não apenas um aumento na procura, mas também uma maior antecedência na organização das viagens e uma crescente presença de turistas internacionais no país.

 

Os resultados da SiteMinder, atualizados a 18 de março, mostram que, durante o período de cinco noites deste feriado, as reservas por propriedade aumentaram significativamente. Além disso, a tarifa média diária (ADR) subiu 13,7%, passando de 208,64€ em 2024 para 237,23€ em 2025.

A Europa também regista um aumento significativo na tarifa média diária, mas Portugal e Espanha estão entre os líderes, com um aumento de 13,7% e quase 8%, respetivamente, em relação a este indicador. A tendência, segundo a SiteMinder, é acompanhada por outros países europeus, como Itália (+6,23%), Alemanha (+5,81%) e França (+5,61%).

Por outro lado, verifica-se que apesar da redução na duração das estadias, o tempo médio de antecedência das reservas aumentou 10,8% em relação ao ano passado, passando de 94,5 para 104,75 dias. No entanto, a duração média das estadias caiu 7,64%, passando de 2,88 para 2,66 noites.

A proporção de turistas internacionais em Portugal também cresceu significativamente. Em 2024, 72,59% das reservas eram de viajantes estrangeiros, e segundo os dados mais recentes de 2025, essa percentagem subiu para 83,07%, reforçando o posicionamento do país como um destino atrativo para o mercado global.

A plataforma analisou as reservas para o feriado do Dia do Trabalhador (1 de maio), que mostram sinais positivos para Portugal, com um aumento de 4,19% nas reservas em relação a 2024. A ADR também subiu 4,32%, passando de 229,08€ para 238,99€, acompanhada por um crescimento de 7,42% no tempo de antecedência das reservas, agora em 127,6 dias.

Apesar destes indicadores positivos para Portugal, tanto na Páscoa como no Dia do Trabalhador, James Bishop, vice-presidente de Ecossistema e Parcerias Estratégicas da SiteMinder alerta que “os hoteleiros devem manter-se atentos à tendência de reservas de última hora, especialmente por parte do mercado doméstico, que pode ainda influenciar os resultados finais”.

 

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Portugueses no Top 5 dos clientes nos AL da LovelyStay

Em 2024, os viajantes nacionais surgiram na 4ª posição do ranking de clientes nos alojamentos turísticos geridos pela LovelyStay, logo a seguir a Espanha, França e Estados Unidos. Porto, Lisboa e Algarve são os destinos preferidos dos portugueses, com a Madeira a crescer.

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Os viajantes domésticos surgem na 4ª posição do ranking de hóspedes nos alojamentos geridos pela empresa em 2024, apenas atrás dos clientes provenientes de Espanha, França e Estados Unidos, e à frente de países como a Alemanha, Reino Unido, Brasil, Itália, Canadá e Países Baixos.

Em termos de destinos preferidos, o Porto liderou as reservas realizadas pelos portugueses no ano passado, seguido pela região do Algarve e por Lisboa, embora se destaquem também os alojamentos situados no arquipélago da Madeira.

Miguel Marinho Soares, Head of Portugal da LovelyStay, comenta eu “é muito gratificante verificar que os portugueses gostam cada vez mais de viajar por Portugal e descobrir os encantos do nosso país, evidenciando que o turismo nacional não é apenas protagonizado pelos estrangeiros.” “Por outro lado”, continua o responsável, “ao mostrar que os portugueses estão entre os viajantes que mais recorrem ao AL no seu próprio país, este ranking desmistifica também a ideia de que este tipo de acomodação é apenas direcionada a estrangeiros.”

De acordo com os dados da LovelyStay, 75% das reservas feitas pelos hóspedes portugueses em 2024 são de adultos sem crianças e 25% são famílias com menores.

Os alojamentos turísticos geridos pela LovelyStay em Portugal tiveram um preço médio de 134€ por noite em 2024 e registaram uma ocupação média de 72%, garantindo uma rentabilidade de até 35% superior em comparação com outras empresas do mesmo setor. No ano passado, a empresa registou um crescimento bruto de reservas superior a 50% face a 2023 e alcançou um volume de negócios na ordem dos €49 milhões de euros.

No ano em que celebra 10 anos de atividade, a LovelyStay tem sob a sua gestão mais de 1.500 unidades de alojamento turístico para estadias de curta e média duração em todo o território nacional, entre apartamentos, villas e ainda a gestão integrada de edifícios completos.

Um dos principais objetivos da empresa em 2025 é reforçar os alojamentos no segmento premium, apostando na qualidade das suas propriedades, na diversificação de tipologias com uma crescente oferta de villas e na maior presença em destinos de referência. A LovelyStay permanece igualmente empenhada em procurar novas propriedades para aumentar o seu portefólio, estando focada tanto nos mercados mais consolidados, como Lisboa, Porto e Algarve, como em destinos com grande potencial de crescimento, como a Madeira.

Miguel Marinho Soares assegura que “a personalização e eficiência no acompanhamento dos clientes, com um gestor de conta dedicado a cada proprietário, é o maior diferencial da LovelyStay, a par com uma plataforma inovadora que assegura total transparência, ao permitir que os proprietários acompanhem as reservas, a rentabilidade e o desempenho dos seus imóveis em tempo real”, avançando que “a nossa tecnologia permite ainda otimizar os preços de forma dinâmica, garantindo a máxima rentabilidade, ao mesmo tempo que gere todo o processo, desde a gestão de reservas à manutenção, de forma totalmente integrada”, conclui o Head of Portugal da LovelyStay.

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Emirates volta a recrutar tripulantes de cabine em Portugal

A Emirates volta a promover em Portugal, durante o mês de abril, os seus conhecidos Open Days para tripulantes de cabine. As sessões de recrutamento decorrerão em três cidades: duas sessões em Lisboa, uma no Porto e uma em Faro.

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Os Open Days da Emirates serão realizados nos dias 9 e 26 de abril, às 09h00, no Hotel Marriott Lisboa, enquanto no Porto será a 11 de abril, às 09h00, no NH Collection Porto Batalha, e em será no dia 28 de abril, também pelas 09h00, no Hotel Faro. No entanto, a Emirates recomenda os candidatos a confirmarem as datas, locais e horários no site oficial da companhia aérea, uma vez que estes podem ser alterados. Os quatro Open Days são de entrada livre e não requerem registo prévio.

A Emirates garante aos seus colaboradores excelentes oportunidades de carreira, com instalações de formação de alta qualidade e uma vasta gama de programas de desenvolvimento para os seus funcionários. Todos os que iniciem a sua carreira de tripulante de cabine serão submetidos a uma intensa formação de oito semanas nos mais elevados padrões de hospitalidade, segurança e prestação de serviços, nas modernas instalações da Emirates no Dubai.

A tripulação da Emirates está sediada na cidade do Dubai e beneficia de um pacote salarial distinto no mercado, que inclui uma variedade de benefícios, tais como um salário isento de impostos, alojamento gratuito fornecido pela empresa, transporte gratuito de e para o trabalho, excelente cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai.

A Emirates opera em Portugal há 12 anos e disponibiliza atualmente 14 voos semanais a partir de Lisboa. A companhia aérea é a maior operadora mundial dos aviões Boeing 777 e Airbus A380.

Com uma rede global em constante expansão, a Emirates voa para mais de 140 destinos em seis continentes. Os tripulantes de cabine da companhia usufruem de vantagens exclusivas, incluindo benefícios de viagem, tanto para os próprios como para familiares e amigos, em toda a rede de destinos da Emirates.

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Norfin investe na construção de hotel cinco estrelas no Palmares Ocean Living & Golf

O futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa vai contar com um total de 305 unidades geridas pela JW Marriott, divididas entre 172 quartos e suites e um projeto de 133 residências da marca JW Marriott. As escavações para a construção arrancaram no passado mês de fevereiro.

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O grupo Norfin vai investir na construção de um hotel cinco estrelas no resort Palmares Ocean Living & Golf, situado em Lagos, no Algarve.

O futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa vai contar com 172 quartos e suites, num projeto que também inclui, numa fase posterior, 133 residências da marca JW Marriott – ou seja, um total de 305 unidades geridas pela JW Marriott. As escavações para a construção começaram no passado mês de fevereiro.

A unidade hoteleira, situada entre a baía de Lagos e a ria de Alvor, com vista para o Oceano Atlântico, será a primeira a ostentar a marca JW Marriot em Portugal.

“Este hotel JW Marriott é o primeiro da marca em Portugal e será o fator que irá elevar o resort em Palmares. Cada pormenor foi cuidadosamente pensado para proporcionar um ambiente sofisticado e confortável”, explica Francisco Sottomayor, CEO do Grupo Norfin.

, acrescentando que “os prestigiados escritórios de arquitetura e design de interiores, RCR Arquitectes e Goddard Littlefair, combinaram na perfeição as suas respetivas especialidades para criar uma experiência única para os hóspedes, estabelecendo o legado de design de classe mundial do resort”.

Projetado pelo estúdio RCR Arquitectes, vencedor do Prémio Pritzker, o projeto de arquitetura pretende criar “um ambiente harmonioso e tranquilo”, como referido em nota de imprensa. Já o design de interiores ficará a cargo da Goddard Littlefair.

Martin Goddard, diretor e fundador da Goddard Littlefair, explica que “o objetivo foi criar interiores que estivessem profundamente ligados à paisagem, misturando influências mouriscas com a rica cultura e o artesanato do Algarve”.

Dos 172 quartos, 80 serão Standard King, 68 Duplos Standard, 22 Suites e dois Signature Suites.

“O hotel faz parte de uma narrativa e de um conceito unificado, com o objetivo de criar um lugar único: Palmares. Um lugar onde a arquitetura é a paisagem e a paisagem é a arquitetura”, acrescenta Rafael Aranda, sócio fundador da RCR Arquitectes.

As valências do futuro JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa incluem um restaurante de serviço contínuo e um espaço de fine dining de assinatura, complementados por um bar junto à piscina e um lounge & bar no lobby. Acresce um centro de bem-estar e fitness, um clube infantil Family by JW, piscinas interiores e exteriores, salas de reuniões, serviços de quarto e de motorista, bem como salas exclusivas para tratamentos de spa.

O espaço contará ainda com apontamentos da marca, como um JW Garden e espaços de experiências Family by JW. Além disso, todos os hóspedes terão acesso ao restante resort, incluindo o campo de golfe de 27 buracos, futuras instalações de padel e o restaurante Al-Sud, distinguido com uma estrela Michelin.

“A assinatura do JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa continua a refletir as fortes oportunidades de crescimento que estamos a observar para o alojamento de luxo em Portugal. Estamos entusiasmados por trabalhar com o Grupo Norfin para trazer o legado da JW Marriott, com um serviço extraordinário, design cuidadosamente pensado e experiências enriquecedoras de bem-estar para este destino deslumbrante”, refere Timothy Walton, Senior Vice President de Development na Europa Ocidental da Marriott International.

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Faturação do alojamento turístico português soma 6,7MM€ em 2024

De acordo com o estudo “Setores DBK da Informa D&B: ‘Estabelecimentos Hoteleiros’”, no ano passado, o alojamento turístico registou uma faturação de 6,7 mil milhões de euros, crescimento de 10,9% face a 2023. Já o total de hóspedes foi de 31,6 milhões e as dormidas chegaram aos 80,3 milhões.

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No ano passado, o alojamento turístico nacional registou uma faturação de 6,7 mil milhões de euros, num crescimento de 10,9% face ao ano anterior, avança a Informa D&B.

De acordo com o estudo “Setores DBK da Informa D&B: ‘Estabelecimentos Hoteleiros’”, os dados incluem hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação e aldeamentos turísticos, assim como as Pousadas e ‘Quintas da Madeira’.

Tal como a faturação, também o número de hóspedes aumentou 5,2% no ano passado, situando-se nos 31,6 milhões, enquanto o total de dormidas chegou aos 80,3 milhões, o que representa mais 4% do que em 2023.

“Os hotéis receberam 20,8 milhões de hóspedes, 66% do total, e registaram aproximadamente 48,8 milhões de dormidas (cerca de 61% do total). Os estabelecimentos de alojamento local foram os que registaram maior crescimento em termos de dormidas”, lê-se na informação divulgada.

Entre o total de dormidas, o estudo da Informa D&B apurou que 23,9 milhões foram realizadas pelos residentes em Portugal, o que traduz um aumento de 2,4% face ao ano anterior, enquanto nos residentes no estrangeiro o crescimento foi de 4,8%.

“Entre os estrangeiros, os britânicos mantiveram-se como os clientes mais importantes, representando 13% das dormidas totais, à frente dos alemães e dos espanhóis. No entanto, são de destacar os aumentos das dormidas realizadas pela população residente nos Estados Unidos da América e dos Países Baixos, com crescimentos de 12% e 9%, respetivamente”, apurou o estudo.

A Informa D&B diz ainda que, no final de 2023, a capacidade hoteleira em Portugal era de cerca de 480 mil camas, mais 4,5% do que no ano anterior, sendo que “pouco mais de metade do número total de camas, ou seja, cerca de 250 mil, correspondia a hotéis, seguindo-se o segmento de alojamento local com 19%”.

Quanto a regiões, o estudo diz que o Algarve foi, no ano passado, a região com maior oferta de camas, com 28% do total, à frente da zona de Grande Lisboa, com 19%, ainda que, se forem considerados apenas os hotéis, o foco vai para a Madeira e também para o Algarve.

“É no arquipélago de Madeira e no Algarve que se localizam os de maior dimensão, sendo de 274 e 259 o número médio de camas por estabelecimento nestas regiões em 2023, um número que na média do país era de 154. Por categoria, os hotéis de 3 e 4 estrelas representavam 66% do número total e equivaliam a cerca de 70% da capacidade total deste tipo de estabelecimentos”, refere ainda o estudo.

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