Airmet cresce 10% em 2019
A convenção do grupo Airmet realizou-se este fim-de-semana, em Espinho, com a presença recorde de 300 participantes. Paulo Mendes, diretor-geral do agrupamento, faz um balanço positivo de 2019, destacando que foi um ano “tranquilo” ao nível das operações.

Carina Monteiro
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O ano de 2029 foi positivo para o grupo de agências de viagens Airmet que registou um crescimento de 10% na faturação. Quanto à expansão da rede de agências de viagens, esta cresceu 5% no ano passado, passando a representar atualmente 300 agências de viagens. À margem da convenção do grupo que se realizou este fim-de-semana, em Espinho, com a presença recorde de 300 participantes, Paulo Mendes, diretor-geral do agrupamento, fez um balanço positivo de 2019, destacando que foi um ano “tranquilo” ao nível das operações e “sem grandes reclamações nem situações que pudessem mexer com a aplicação da directiva”.
Tanto o segmento de lazer como o corporate registaram crescimento e, embora o maior volume de vendas do grupo se concentre na tour operação, o responsável assinala um crescimento acima da média nos pacotes à medida. Também acima da média foi o crescimento da faturação registada com os fornecedores estratégicos (14%). “No ano passado criámos um objetivo ambicioso com estes fornecedores e conseguimos atingir 95% do objetivo global de vendas. Foi uma estratégia ganha e vamos continuar esta aposta porque o nosso objetivo é consolidar as vendas com estes parceiros estratégicos”, refere Paulo Mendes.
Apesar de “ainda haver margem para crescer” em número de associadas, em 2020 a rede espera crescer mais por ponto de venda, porque isso seria sinal “de agências de viagens saudáveis”. Para isso, o agrupamento está a criar ferramentas de trabalho, “muito na óptica multidestinos”, explica. Nesta convenção foram apresentadas três ferramentas novas ao nível da aviação, circuitos e hotelaria para a criação de pacotes dinâmicos.
Private Channel da TAP
Questionado sobre o impacto que o novo modelo de distribuição da TAP – o TAP Content Channel que entrou em vigor no passado dia 1 de janeiro, poderá ter na rentabilidade das agências de viagens, Paulo Mendes afirma que “no curto prazo não está a afetar”. “Esta alteração da TAP fez com que houvesse temporariamente uma alteração do modelo de distribuição do conteúdo. O nosso objetivo foi que as nossas associadas continuem a ter acesso a esse conteúdo. Isso está salvaguardado. Quanto à rentabilidade propriamente dita, não afecta, porque a rentabilidade direta das agências vem do serviço que cobram aos clientes e dos pacotes à medida. Esse é que é o nosso negócio. As nossas agências há muito tempo que alteraram o modelo de negócio. Não sobrevivemos com incentivos que uma companhia nos possa dar. O modelo de negócio está assente na rentabilidade que tenho com o meu cliente que é quem me compra a viagem”, defende.
A convenção da Airmet contou com um número recorde de participantes que ultrapassou as 300 inscrições entre agências de viagens e fornecedores.
O agrupamento voltou ao modelo antigo da convenção, ao organizar na manhã de sábado uma reunião à porta fechada com os associados, seguida de workshop com os fornecedores. A novidade surgiu na parte da tarde de sábado, com a organização de uma ação indoor com a empresa 5P’s, cujo objetivo foi o fortalecimento de laços entre agências e fornecedores. A convenção terminou com um jantar onde foram distinguidas 17 agências que estão há 10 anos no agrupamento.