Oxalá fosse um problema de regulação
Os taxistas estão convencidos que o problema que têm entre mãos é um problema legislativo e penal da concorrência. Oxalá, para eles, que fosse esse o problema. Porque se assim fosse, era fácil de resolver. Mas não é, e toda a gente já percebeu que não é. Os governos podem regular, os tribunais podem punir… Continue reading Oxalá fosse um problema de regulação
Carina Monteiro
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Os taxistas estão convencidos que o problema que têm entre mãos é um problema legislativo e penal da concorrência. Oxalá, para eles, que fosse esse o problema. Porque se assim fosse, era fácil de resolver. Mas não é, e toda a gente já percebeu que não é. Os governos podem regular, os tribunais podem punir e dizer que as plataformas estão ilegais, que os problemas vão continuar. Vão continuar, porque a luta não está na Assembleia da República, nem nos tribunais, a luta está nas ruas, a luta está na conquista e na fidelização dos clientes e é aí que a concorrência está a ganhar. Não há volta a dar, toda a gente sabe e é uma lição elementar: é o cliente que tem a palavra final. O protesto do passado dia 10 de Outubro foi uma machadada para uma classe já de si com uma imagem fragilizada. Não foi bonito o que aconteceu. E foi constrangedor até, perceber que as associações do sector não estão preparadas para liderar este processo de mudança do mercado e, sobretudo, trabalhar num mercado concorrencial. Só uma última palavra para as generalizações que se fazem da classe. Detesto generalizações, dizer que os taxistas são todos mal-educados, pouco sérios e agressivos é perigoso e infeliz, porque se em 100 houver um que não é, é o suficiente para merecer o meu respeito.