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Memmo Hotels a dar cartas na indústria do sonho

Em Setembro, o grupo hoteleiro abre a sua terceira unidade hoteleira, o Memmo Príncipe Real, em Lisboa. A autenticidade é o fio condutor comum na sua colecção de hotéis, mas […]

Raquel Relvas Neto
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Memmo Hotels a dar cartas na indústria do sonho

Em Setembro, o grupo hoteleiro abre a sua terceira unidade hoteleira, o Memmo Príncipe Real, em Lisboa. A autenticidade é o fio condutor comum na sua colecção de hotéis, mas […]

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Raquel Relvas Neto
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Em Setembro, o grupo hoteleiro abre a sua terceira unidade hoteleira, o Memmo Príncipe Real, em Lisboa. A autenticidade é o fio condutor comum na sua colecção de hotéis, mas as diferenças entre si são bem visíveis. Fique a conhecer de que forma o primeiro cinco estrelas da marca vai distinguir-se no mercado.

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Rodrigo Machaz descarta a ideia de que a Memmo Hotels é uma cadeia de hotéis. Prestes a abrir a terceira unidade do grupo, a segunda que detêm na capital portuguesa, o director-geral explica que a marca hoteleira apresenta sim uma colecção de hotéis, todos distintos entre si, mas com uma filosofia comum: promover a autenticidade dos destinos em que cada um está inserido.

É desta forma que a Memmo Hotels, cujo nome vem de memórias, quer estar naquela que Rodrigo Machaz denomina indústria dos sonhos e não do sono, e proporcionar experiências e vivências marcantes a quem visita as suas unidades. Há nove anos abriram a primeira unidade, o Memmo Baleeira, em Sagres, com 144 quartos, na qual encontraram “um destino autêntico, que queremos dar a conhecer a quem nos visita”. Assim, o Memmo Baleeira, ‘You’ll never forget Sagres’, aposta particularmente no viajante, naquele que “vai à procura dos sabores, dos aromas dos sítios, do que é local”.

Depois de Sagres, a Memmo Hotels apostou numa entrada diferenciadora na capital portuguesa, com a abertura do Memmo Alfama em 2013. Com 42 quartos, a unidade hoteleira destaca-se por ter sido a primeira do bairro tradicional de Alfama. Seguindo a lógica de promover hotéis em destinos autênticos, Rodrigo Machaz indica que, “quando viemos para Lisboa, o que encontrámos de mais autêntico foram os bairros e, desde o primeiro dia, o nosso critério nunca foi a centralidade, nem as grandes avenidas” da cidade. Em Alfama, optaram por um projecto de boutique hotel, de pequena dimensão que se torna “mais próximo, íntimo e mais exclusivo”. O responsável admite que no início existiram dúvidas acerca de Alfama e se esta era “uma aposta certa”, pois o bairro era “longe de tudo”. Depois, com a requalificação do Terreiro do Paço e da Frente Ribeirinha, Rodrigo Machaz realça que foi criada uma nova centralidade em Lisboa e que Alfama passou a estar perto de tudo. “As verdadeiras atracções turísticas acontecem nas zonas autênticas de Lisboa, não acontecem no Saldanha, nem no Marquês, nem tão pouco na Avenida da Liberdade, acontecem na zona ribeirinha, na parte velha da cidade”, menciona.

“Se fossemos uma cadeia hoteleira, o mais fácil de tudo e provavelmente mais rentável teria sido copiar o conceito de Alfama para o Príncipe Real”

Com o Memmo Alfama, a marca hoteleira quis que a unidade tivesse “a qualidade de um hotel e o lado social dos hostels. Este foi sempre o desafio”. Rodrigo Machaz esclarece que o intuito não foi criar ali no bairro mais um hotel tradicional, que se tornaram “espaços socialmente desinteressantes”, mas sim “um hotel que tivesse a proximidade do lado social para que houvesse mais interacção entre as pessoas”. A inspiração adveio dos hostels, particularmente, “em perceber o que eles fazem de bem e porque é que os hostels eram sítios em que as pessoas se sentiam tão bem”. Ou seja, não é pelo preço dos hostels, mas pelo conceito, “que assentava numa coisa muito importante quando uma pessoa viaja: a partilha”. Para o responsável, a partilha “tornou-se obrigatório e os hotéis não partilham nada, tornaram-se espaços impessoais”. É, neste sentido, que a marca hoteleira quis tornar o Memmo Alfama num espaço de partilha.

Novo hotel

Contudo, não é o conceito do Memmo Alfama que será replicado no do Príncipe Real. “Se fossemos uma cadeia hoteleira, o mais fácil de tudo e provavelmente mais rentável teria sido copiar o conceito de Alfama para o Príncipe Real”, refere. Hospitalidade, contemporaneidade e originalidade são os três valores comuns às unidades da Memmo Hotels, que são diferentes entre si e também estão inseridas em destinos distintos.

1Aqui o objectivo vai também passar por vender o bairro em que está incluído, o Príncipe Real, que tem uma arquitectura palaciana e aristocrática e que contou recentemente com uma “invasão” de gente jovem no bairro, abrindo lojas e restaurantes diferenciadores, criando uma ‘movida’ no Príncipe Real. “Em termos de potencial turístico, é enorme. Primeiro a escala humana das coisas, não estamos numa cidade enorme. Fica tudo perto”, razões pelas quais se apaixonaram os responsáveis da Memmo Hotels.

Com abertura em ‘soft-opening’ em Agosto e oficial em Setembro, o Memmo Príncipe Real é o primeiro projecto de raíz da marca, da autoria do arquitecto Samuel Torres de Carvalho, o que conferiu maior responsabilidade ao projecto. O hotel prima por ser um edifício totalmente contemporâneo num investimento total de 7,5 milhões de euros. “Se Alfama vende autenticidade e a exclusividade, é um hotel em que os clientes gostam de sentir essa exclusividade do espaço, aqui é diferente. O Príncipe Real tem tudo a ver com ’movida’, faz parte do fenómeno do bairro”, esclarece. Para Rodrigo Machaz, no novo hotel as pessoas são convidadas a conhecerem e deixarem-se levar pelo bairro e todo o seu ambiente, mas “mais do que isso, as pessoas lá de fora têm que vir para aqui”.

O Memmo Príncipe Real está a ser desenvolvido de forma a tornar-se parte integrante do bairro. “É um hotel numa Lisboa de charme, mas queremos que seja um hotel ‘lively’, com gente, com ‘movida’. Quem quiser um hotel com tranquilidade é melhor não vir para aqui que não é bem esse o registo”, atenta.

Quem entrar no hotel vai deparar-se com um edifício contemporâneo, mas será “surpreendido por um ambiente mais clássico”. “As pessoas chegam e vêem uma decoração clássica e contemporânea com apontamentos de qualidade próprias de um hotel de luxo”, completa. Um quadro do Príncipe Real – Dom Pedro V da autoria de Barahona Possollo ou um painel em estuque de Iva Viana são algumas das peças que vão estar em destaque na decoração. “Quando a pessoa entra sente que está num hotel mais clássico do que estava à espera, mas depois é uma questão de volume, a ideia é ir desconstruindo este clássico para o hotel não ficar inibidor. Aqui a ideia é ser mais descontraído”, esclarece.

2Mas o que tem o hotel para oferecer? Rodrigo Machaz responde: “Vai ter uns quartos lindos, com vista única, com uma localização única, num bairro ‘upscale’”. A estas mais-valias, acrescenta-se o ‘rooftop’, onde funcionará o solário que estará disponível para os hóspedes até às 17h00, a partir daí pode ser utilizado para eventos de pequenos grupos, que têm uma paisagem de 180º sobre o centro de Lisboa.

Um dos desafios da gestão desta unidade hoteleira vai ser o restaurante. O responsável explica que, “regra geral, os restaurantes de hotel não funcionam, ou quando funcionam, é com pessoas que vêm de fora” da unidade. No restaurante do Memmo Príncipe Real a escolha recai para uma gestão própria. “Tenho o ‘spot’ para fazer o restaurante (…), e acreditamos que conseguimos e vamos fazer um espaço especial aqui”, salienta. É neste sentido que foi criada uma identidade própria do restaurante, que funcione de forma independente do resto do hotel. “Este projecto divide-se em duas áreas: a hotelaria de um lado e a restauração do outro”. Surge, assim, o Café Colonial com o ‘claim’ ‘Taste the journey’, que se vai focar também na autenticidade. “Vamos fazer um restaurante inspirado nos sabores que os portugueses descobriram pelo mundo”, adianta. Rodrigo Machaz esclarece que o objectivo passa por “pegar em produtos, técnicas, matérias-primas, não é fazer cozinha brasileira, nem moçambicana, mas sim uma cozinha em que essa partilha, não só da lusofonia, mas a partilha que os portugueses foram dando e recebendo à volta do mundo. Essa é só uma história, depois os pratos hão-de reflectir isso”. O nome Café foi escolhido com o propósito de que este seja um espaço de partilha, “de interacção, em que as pessoas estejam à vontade”. A funcionar ao pequeno-almoço para os hóspedes do hotel e ao almoço e jantar para os clientes de fora da unidade, o Café Colonial vai ter o Chefe Vasco Lello como responsável por levar os clientes nesta jornada. Este não será um restaurante de luxo nem característico de um cinco estrelas, vai primar pela “arte do equilíbrio”. O director-geral explica: “Uma comida autêntica, que os portugueses descobriram na viagem pelo Mundo, um serviço próximo, mas impecável e competente, e um ambiente e uma decoração que tenham estas características do contemporâneo e o clássico, que não seja demasiado pesado nem contemporâneo e minimalista para que a pessoa não se sinta à vontade”.

Posicionamento

Este vai ser o primeiro cinco estrelas da Memmo Hotels, mais concretamente, um hotel ‘premium’. O preço médio será a partir dos 250 euros, pois para o responsável, “na vida as coisas não são caras ou baratas, ou valem ou não valem. É o lado emocional que entra”. Fazer valer esse preço médio faz parte de todo o projecto. “Esta nossa decisão de estarmos numa oferta ‘premium’ é uma decisão pensada. Ainda não sei se vai ser o melhor negócio ou não. Certo era termos replicado o modelo de Alfama aqui. Mas em termos de grupo faz muito mais sentido termos aqui um cinco estrelas, caso contrário estávamos a fazer uma cadeia e nós não queremos construir uma cadeia, queremos que cada unidade acrescente à outra”.  Segundo Rodrigo Machaz, este surge, primeiro, “porque não tínhamos, segundo, porque dificilmente achamos que vamos ter outro sítio com tanto potencial para fazer um cinco estrelas e, terceiro, julgo que se pode fazer mais a diferença no cinco estrelas, pois já há uma série de quatro estrelas bons em Lisboa e acho que os cinco estrelas têm de se reinventar”.

Rodrigo Machaz

“Esperamos, em dois ou três anos, abrir outro Memmo dentro desta lógica, seguramente num sítio autêntico de Lisboa e com uma oferta diferenciadora”

 

No fundo, Rodrigo Machaz refere que, “desde o primeiro dia, era nosso objectivo a médio/longo prazo uma colecção de hotéis, ligados ao destino e que com essa colecção pudéssemos dizer Memmo Baleeira, You’ll never Forget Sagres, Memmo Alfama, You’ll never forget the authentic Lisbon, e Memmo Príncipe Real, the charming Lisbon that you’ll never forget, mas, no fim, o que queremos dizer é: Memmo Hotels, You’ll never Forget Portugal”.

Futuro

No que diz respeito ao futuro da marca hoteleira, Rodrigo Machaz avança que “neste momento, estamos a trabalhar num próximo projecto também em Lisboa”. “Esperamos, em dois ou três anos, abrir outro Memmo dentro desta lógica, seguramente num sítio autêntico de Lisboa e com uma oferta diferenciadora”, avança.

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

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“É importante equilibrar os fluxos turísticos entre regiões e melhorar as infraestruturas de transporte”, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal 

Terminado 2024 e iniciado 2025, é tempo de fazer balanços e “tentar” prever o que será um novo ano. O presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, afirma que, em 2024, “consolidámos a posição de Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos a nível internacional”. Para 2025, antevendo “mais um ano de crescimento no turismo”, os principais desafios para o setor do turismo, a nível global, estão centrados na “sustentabilidade ambiental”, enquanto a nível nacional incluem a “mobilidade e a coesão territorial”.

Victor Jorge

Na opinião do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, 2024 foi um ano de consolidação da posição de Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos a nível internacional, embora reconheça que “há sempre mais a fazer”. Além da sustentabilidade ambiental, Carlos Abade aponta ainda a mobilidade e a coesão territorial como principais desafios para o ano que agora começa. Certo é que “Portugal está a posicionar-se como um destino de excelência” e que, em breve, se conhecerá a nova Estratégia 2035.

Que balanço faz do ano 2024 e o que faltou concretizar no setor do turismo neste ano que terminou?
O setor do turismo, é um setor dinâmico, onde a melhoria contínua é essencial para manter a competitividade e responder às novas exigências dos mercados e dos visitantes.

Em 2024, o Turismo de Portugal reforçou o compromisso com áreas prioritárias, mas há sempre mais a fazer. A valorização da formação turística é um exemplo claro disso: temos de continuar a capacitar os nossos profissionais, proporcionando-lhes ferramentas para oferecer um serviço de excelência e adaptado às novas tendências. Formação, sempre mais e melhor, é fundamental para garantir que Portugal continua a liderar enquanto destino de referência.

A transição digital no setor do turismo também é uma prioridade que exige atenção constante. A integração de tecnologia na experiência do visitante, na gestão das operações e na promoção do destino é uma jornada em curso, que tem o potencial de nos posicionar ainda melhor no cenário global.

Por fim, a sustentabilidade ambiental é um compromisso que atravessa todas as nossas ações. É um processo contínuo, que exige trabalho contínuo para equilibrar o crescimento do setor com a preservação do nosso património natural e cultural. É uma jornada para os próximos anos, mas estamos determinados a fazer a diferença.

Portanto, o que faltou concretizar não é um ponto final, mas sim uma lembrança de que há sempre mais para melhorar e inovar, com os olhos postos num futuro cada vez mais sustentável e inclusivo, com o qual o Turismo de Portugal está comprometido.

O que destacaria neste ano de 2024 no setor do turismo em termos de posicionamento de Portugal a nível internacional?
Em 2024, consolidámos a posição de Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos a nível internacional, continuando a demonstrar a nossa capacidade de atrair visitantes de diferentes geografias. O foco do Turismo de Portugal esteve em diversificar tanto os produtos turísticos como os mercados emissores, reforçando a nossa oferta com experiências únicas como são os casos do Enoturismo, do turismo desportivo, do turismo literário e muitos outros.

Portugal foi ainda distinguido com importantes prémios internacionais, como o caso do Melhor destino de Golfe, Praia e Enoturismo do mundo. Estes prémios reconhecem a qualidade do nosso destino, a hospitalidade portuguesa e o compromisso com a sustentabilidade, reforçando o trabalho do Turismo de Portugal e reafirmando Portugal como uma referência no turismo global.

Como antevê o ano de 2025 em termos económicos e turísticos?
O ano de 2025 será mais um ano de crescimento no turismo, apesar dos desafios que seguramente vão existir, como existem todos anos.

Face às incertezas, os dados económicos apontam para que 2025 seja um ano de crescimento, o que também se refletirá no setor turístico.

Quais os principais desafios para o setor do turismo em 2025 a nível global e, particularmente, a nível nacional?
Os principais desafios para o setor do turismo em 2025, a nível global, estão centrados na sustentabilidade ambiental. As mudanças climáticas e a necessidade de reduzir o impacto ambiental do turismo são questões prementes que exigem ações coordenadas a nível global. A transição para práticas mais sustentáveis, tanto em termos de gestão de resíduos como de energias renováveis, será essencial para garantir que o crescimento do setor não prejudique o meio ambiente e as comunidades locais.

A nível nacional, os principais desafios incluem a mobilidade e a coesão territorial. Apesar de Portugal se destacar como destino turístico, é importante equilibrar os fluxos turísticos entre regiões e melhorar as infraestruturas de transporte. O objetivo é contribuir para que o crescimento do turismo possa beneficiar de forma equitativa todas as regiões, todos os territórios. Refiro estes aspetos porque foram alguns dos que foram discutidos nas sete sessões já promovidas pelo Turismo de Portugal e que reuniram contributos para a concretização da Estratégia do Turismo em Portugal para a próxima década, 2025-2035.

Que acontecimentos poderão impactar ou ter mais influência (positiva e/ou negativa) na performance do turismo em Portugal?
No contexto volátil em que nos inserimos, programas estratégicos que o Turismo de Portugal tem vindo a implementar assumem um papel essencial e que influenciam diretamente na indústria do turismo. O PET 360, por exemplo, promove a transição ecológica e digital no setor, apoiando empresas turísticas na redução de emissões e na adoção de práticas mais sustentáveis. Outro programa de destaque é o Revive, que requalifica património histórico, gerando novas experiências turísticas de qualidade e aumentando o valor cultural associado ao destino.

As diversas linhas de apoio ao turismo têm permitido incentivar projetos que fortalecem a coesão territorial e a diversificação da oferta, contribuindo para o desenvolvimento equilibrado de todas as regiões. Estas iniciativas ajudam a equilibrar os fluxos turísticos, promovendo regiões menos exploradas e garantindo que os benefícios do turismo se espalhem por todo o país.

Com uma estratégia clara e integrada, Portugal está a posicionar-se como um destino de excelência, bem como um exemplo de sustentabilidade e inovação no setor turístico global. Estes esforços são essenciais para enfrentar os desafios futuros e consolidar a reputação do país como um dos principais destinos mundiais.

Sobre o autorVictor Jorge

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Edição Digital: O que foi 2024 e o que será 2025

A primeira edição do jornal Publituris do ano faz um extenso balanço de 2024 e perspectiva 2025 com a colaboração de diversos profissionais do setor do turismo em Portugal. Além disso, viajámos até Huelva e Maria Valcarce, diretora da FITUR, fala sobre o que esperar da 45.ª edição da feira que realiza de 22 a 26 de janeiro, em Madrid.

Publituris

Embora ainda não sejam conhecidos os dados oficiais finais, as perspectivas apontam para que 2024 termine com os objetivos da “Estratégia 2027” alcançados e (mais) um ano de novos recordes.

Certo é que os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), referentes ao mês de novembro, colocam o turismo português com 29.733.143 hóspedes e 76.143.476 de dormidas. Ou seja, caso se alcancem, em dezembro de 2024, os números de igual mês de 2023, o turismo, em Portugal, terminará o ano com mais de 31 milhões de hóspedes e ultrapassar-se-á as 80 milhões de dormidas.

Assim, 2025 conhecerá uma nova definição da estratégia para o turismo em Portugal com a apresentação da “Estratégia 2035”.

Os/As profissionais do setor ouvidos pelo Publituris para este “Balanço 2024 e Perspectivas 2025” apontam o bom ano que a atividade turística teve no nosso país, reconhecendo que os desafios permanecem, mantendo-se otimistas quanto ao ano que agora se inicia, apesar de alguns fatores externos que podem vir a impactar o turismo em Portugal.

Ouvidos foram Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal; Francisco Calheiros, presidente da CTP; Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT; Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP; António Marques Vidal, presidente da APECATE; Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores; José Santos, presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo; André Gomes, presidente do Turismo do Algarve; Anabela Freitas, vice-presidente da Turismo do Centro; Carla Salsinha, presidente do Turismo de Lisboa; Eduardo Jesus, secretário Regional de Economia, Turismo e Cultura da Madeira; Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte; Jorge Costa, presidente do IPDT; Vasco Pinheiro, CEO da Go4Travel; Jon Arriaga, presidente da DITGéstion; Ricardo Teles, diretor Operacional da Bestravel; Paulo Mendes, diretor de Contratação e Produto do Grupo GEA; Luís Henriques, que respondeu ainda como diretor-geral da Airmet; Adriano Portugal, diretor-geral do Mercado das Viagens; Paulo Geisler, presidente da RENA; Nikos Mertzanidis, diretor para os Assuntos Governamentais e Europeus da CLIA; Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC; TAP Air Portugal; José Lopes, country manager da easyJet para Portugal; David Quito, country manager da Emirates em Portugal; Laurent Perrier, diretor-geral da Air France-KLM para Espanha e Portugal; Nicolas Henin, Chief Commercial Officer da Transavia France; Matteo Curcio, Vice-Presidente sénior para a região EMEAI da Delta Air Lines; Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal; Francisco Teixeira, diretor-geral da Melair Cruzeiros; Jorge Serrano, diretor Comercial da Costa Cruzeiros para Espanha e Portugal; Duarte Guedes, CEO da Hertz Portugal; e Isabel Martinez, Head of Country em Portugal, Iberia Deputy Manager Director e Iberia Commercial Director da Europcar.

Ainda em 2024 e depois da realização do 49.º Congresso da APAVT, o jornal Publituris foi convidado para se juntar a uma famtrip pela província de Huelva que, por estar mesmo juntinha ao Algarve, passa muitas vezes despercebida. No entanto, tem muito para oferecer em termos turísticos. A viagem foi curta, durou apenas três dias, no entanto, tanto os agentes de viagens como os jornalistas que aceitaram o convite do Turismo da Província de Huelva, com o apoio da APAVT, ficaram surpreendidos com a diversidade das propostas.

Antes do arranque da 45.ª edição da FITUR, que se realiza de 22 a 26 de janeiro, em Madrid, o Publituris conversou com Maria Valcarce, diretora da Feira, que admitiu que “o setor do turismo está a passar por uma transformação e qualquer mudança é uma oportunidade para crescer e inovar”. Por isso, além de salientar que a feira “tem um papel fundamental na definição do futuro da indústria global de viagens e turismo”, o objetivo da FITUR é “dar algumas respostas”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Ricardo Bonacho (Faculdade de Ciências Sociais e Tecnologia da Universidade Europeia), Sílvia Dias (Savoy Signature) e João Ferreira da Silva (cleanup).

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Solférias satisfeita com leque de ofertas

O Publituris conversou com Cláudia Caratão e João Cruz, diretora de Produto e Contratação, e diretor de Produto e Qualidade da Solférias, sobre a programação do operador turístico para o próximo ano. Novidades face ao último verão, apenas a Costa Norte do Egito (El Alamein), numa operação que decorrerá à saída do Porto, às segundas-feiras, de 9 de junho a 8 de setembro, e Enfidha, na Tunísia, tanto de Lisboa, às terças, de 3 de junho a 9 de setembro, com a TAP, como do Porto, com a Air Horizont, às quartas-feiras, de 9 de julho a 3 de setembro.

Cláudia Caratão abriu a nossa conversa com a operação que mais peso tem na Solférias, e que continua a ser o Cabo Verde. “Vamos ter quatro voos para a Ilha do Sal à partida de Lisboa, e três voos à partida do Porto para esta ilha, complementado com o voo charter também para a Boa Vista, vamos manter a operação do Porto às sextas-feiras e depois vamos ter também lugares de garantia na TAP a partir de Lisboa”, confirmando que “esta é sem dúvida a operação com mais peso, com mais risco, portanto continua o Cabo Verde a desempenhar um papel muito importante em termos de programação das Solférias”.

Já João Cruz avançou que “temos também tanto o Egito como a Tunísia, na Tunísia continuamos com o Djerba, tanto de Lisboa como do Porto, com o Monastir à partida do Porto, e temos uma nova saída para Enfidha para apanhar mais as zonas de praia a norte do Monastir”, referenciando que “no Egito, temos o Hurghada, de Lisboa e Porto, bem como a estreia da costa mediterrânica do Egito (Costa Norte)”, para sublinhar que “essa vai ser uma das grandes surpresas e onde pensamos que temos um produto muito especial e que vai fazer a diferenciação neste verão”.

De acordo com o responsável, “vamos continuar com o Marrocos, portanto com Saídia, de Lisboa e do Porto, bem como o Senegal, de Lisboa e do Porto também, e ainda o Porto Santo”.

Em relação à ilha Dourada, a diretora de Produto e Contratação da Solférias esclareceu que “vamos regressar com a operação às segundas-feiras, originalmente esse era o nosso dia de saída, entretanto alterámos, mas este ano de 2025 vamos regressar então às segundas-feiras, com o voo direto do Porto com a Air Horizont, e outro de Lisboa, com a TAP”.

A responsável destacou que “a nossa programação charter já está toda na rua, antecipámos e temos conseguido antecipar cada vez mais de ano para ano, já temos os charters a vender praticamente desde o verão deste ano para o próximo, o que é bom em termos de também poder entregar produto às agências de viagens e para que elas possam dar essa informação aos clientes, e que estes possam reservar de ano para ano com cada vez melhores ofertas e com melhores preços”.

Por sua vez, o diretor de Produto e Qualidade do operador turístico lembra que “ouvimos muitas vezes, em junho e julho, o cliente comentar que já não há o destino que pretendia, ou as datas que queria, por isso temos o produto à venda desde setembro e as pessoas se quiserem realmente uma boa escolha a nível de valores e poderem escolher as datas que pretendem, agora é a altura certa. Temos a disponibilidade de os colocar com quase um ano de antecedência exatamente para isso”.

E em termos de volume, a operação da Solférias aumentou face ao último verão? “Aumentámos o número de lugares, até porque estamos a colocar algumas operações novas. É certo que também saíram algumas, como é o caso de Zanzibar, mas na prática, temos um pouco mais de oferta”, disse Cláudia Caratão, observando que há que ter em conta as dificuldades de slots no aeroporto de Lisboa. “Se tivéssemos oportunidade e facilidade no aeroporto de Lisboa, colocaríamos mais operações ainda das que estamos a programar. Por exemplo, para El Alamein, gostaríamos de colocar um voo de Lisboa e outro do Porto, mas não há capacidade, daí acabarmos por concentrar grande parte da operação à partida do Porto”.

Criando constrangimentos aos passageiros da Grande Lisboa, será? “Por isso é que dizemos que devem reservar o mais cedo possível. A região centro pode escolher Lisboa ou Porto sem qualquer tipo de problema, mas os clientes de Lisboa têm de reservar obrigatoriamente o mais cedo possível para conseguir garantir os lugares” observou o responsável.

Relativamente às vendas, tanto João Cruz como Cláudia Caratão sublinharam, e porque a nossa entrevista foi realizada no arranque da Black Friday, que “foi um dia excelente em termos de vendas, não só porque já temos este avanço de programação para o verão, como também com a muleta das ofertas das companhias aéreas, nomeadamente a TAP, que acaba por ter um maior peso no sentido em que abrange a maior parte da nossa programação de médio curso. Foi um dia extraordinário de vendas, mesmo melhor do que alguns dias de BTL no seu melhor, que já costuma ser um momento muito bom de vendas também”.

Cláudia Caratão salientou que “a expectativa é boa, esperemos que realmente as vendas aconteçam com maior antecedência e que o mercado português consiga reagir a essa ideia de que quanto mais cedo conseguir fazer as suas reservas, melhor preço tem, melhor opção de escolha de destino e de alojamento, tem, com a garantia também que as nossas condições de cancelamento se mantêm exatamente iguais”. Assim, a Black Friday e a BTL são dois bons momentos para o operador turístico medir o pulso ao mercado e reagir aos destinos que são colocados à venda, principalmente, quando se trata de novos destinos.

Um bom verão
Num balanço deste ano que está a terminar, os dois responsáveis da Solférias defenderam que as vendas correram muito bem até abril e depois acalmaram. “Acho que esta vai ser a tendência de facto do mercado no próximo ano, não gostaríamos, mas tem acontecido muito isso. Deu-se um travão nas vendas, e pode haver duas leituras, uma que é se as vendas acontecem com uma maior antecedência, é óbvio que chega à Páscoa não existam na mesma proporção nos meses seguintes, outra é aquele fenómeno das pessoas que não decidiram e estão à espera na última hora conseguir uma oferta fantástica, que às vezes acontece, mas cada vez menos”, resumiu João Cruz.

Ainda no que diz respeito ao último verão, Cláudia Caratão evidenciou que os destinos que mais se destacaram foram Cabo Verde. “Continua a haver uma afinidade muito grande com o destino, os clientes repetem muito as férias em Cabo Verde, o que é fantástico, percebe-se pela proximidade cultural, pela distância de voo, pela oferta do destino em si, que continua a ter um preço competitivo face ao serviço que dá aos clientes”.

Já o diretor de Produto e Qualidade revela que “estamos bastante contentes com a performance da empresa e do mercado, acima de tudo, porque não estamos à espera que o mercado cresça tanto, mas temos, vindo, depois da saída em 2022, sempre em crescendo”, tendo realçado o bom comportamento também de destinos como o Senegal ou o Egito (Hurghada), que apesar dos conflitos existentes naquela parte do globo “foi uma grande surpresa. Nós acreditámos quando colocámos o produto, mas ficamos sempre limitados quando há algo que nos interfere e que não tem a ver diretamente connosco. A mensagem que passamos é que tanto Hurghada como a Costa Norte do Egito estão a grande distância dos conflitos que existem nessa zona”. A Tunísia (Djerba e Monastir) também corre sempre bem, garantiram.

E preços dos pacotes para 2025, subiram face a este ano? “Não tem muito a ver necessariamente connosco, mas com o mercado, isto tem a ver, é a lei da oferta e da procura, mas desde o pós-pandemia tem vindo a ser sempre no sentido ascendente, tanto aas companhias aéreas como os hoteleiros, até mesmo os próprios serviços, com todos os custos fixos que têm, quer em termos de recursos humanos, quer de combustíveis, tudo também tem aumentado, daí que podemos dizer que média os nossos preços aumentaram na ordem dos 5%”, disseram os dois responsáveis, realçando que há um aumento do preço médio do destino que tem sido uma constante. Neste caso, mesmo negociando e tentando minimizar, tem sido impossível não repercutir no preço final do pacote”.

Vasta programação no regular
Além da operação charter, a Solférias disponibiliza, para 2025, uma vasta programação em voos regulares, a começar pela Disneyland Paris, dado ser o destino top 5 do operador turístico, que Cláudia Caratão destacou “pela positiva, uma vez mais é um destino que continua a estar presente no mercado português, muito querido das famílias e também já alguns casais gostam de viver as emoções do parque”.

João Cruz preferiu realçar a questão do NDC. “Temos aqui um grande desafio para 2025 que é o NDC, seja com a TAP, que é um dos maiores players com que trabalhamos, como das outras companhias. Assim, além de destinos, estamos a falar de serviços, ou seja, o NDC vai permitir abrir os serviços que são prestados aos clientes, pelas companhias aéreas, de uma forma diferente. Portanto, vai ser um desafio que nós vamos ter para 2025”.

Mas a nível de voos regulares, a Solférias disponibiliza uma oferta reforçada para a Ásia, embora mantendo os mesmos destinos, como Japão Coreia do Sul, Tailândia ou Vietname, e que têm bastante procura no mercado português. Contam-se ainda as Américas e o Brasil com as várias rotas da TAP e de outras companhias aéreas que operam para aquela zona do globo, a acrescentar as Caraíbas, com Cuba, México e República Dominicana. Nos Estados Unidos, o operador oferece igualmente programação para a Disney em Orlando, sem esquecer o Médio Oriente, com o Dubai, Abu Dhabi, o Qatar e a Turquia.

Segundo a responsável, “temos ainda a destacar as nossas queridas ilhas portuguesas, os Açores e o Funchal, com uma programação sempre muito abrangente e especial, contamos com as Ilhas Espanholas, seja a Gran Canaria como as Baleares em operações regulares com a TAP e a Binter, neste caso nas partidas do Funchal, bem os parques temáticos na Europa, a Grécia e Malta, enquanto mantemos o “Viagens na Minha Terra”, ao qual dedicamos um carinho muito grande na construção de programação temática. Para nós, mais do que vender um quarto de hotel, o importante é vender uma experiência impactada, criando uma mais-valia e oferecendo serviços”.

Para África, e em operação regular, a Solférias volta a programar a Gâmbia no inverno, Marrocos o ano inteiro e Tunísia, juntando à sua oferta de voos especiais, lugares “em firme” no voo direto entre Lisboa e Tunis, com a Tunisair, aos que se juntam o Quénia e a Tanzânia, para férias de praia, safaris e circuitos, o Madagascar, as Seychelles e as Maldivas, “destino que veio para ficar. A nossa oferta é grande, temos mais de 80 alojamentos nas Maldivas que passou a ser visto não só como destino para casais, mas também de famílias, ajustando-se aos seus orçamentos”, concluíram os nossos dois entrevistados.

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Grupo Ávoris Portugal vai ter programação significativa

Uma programação abrangente para o verão de 2025 foi o que o grupo Ávoris em Portugal colocou, com bastante antecedência, no mercado. Novidades são as Maurícias, no longo curso, e a Gâmbia no médio curso. Há muitos reforços tanto mais perto como para destinos mais longínquos. As Caraíbas começam mais cedo, em abril, com os olhos postos na Páscoa.

Constantino Pinto, diretor de Vendas do grupo Ávoris em Portugal, deu conta, em entrevista ao Publituris das operações de risco para 2025, que estão ainda com a marca Jolidey, no caso das Caraíbas, e Travelplan, com tudo o resto. No entanto, conforme já foi noticiado, a marca Jolidey vai desaparecer do mercado, passando a estar integrada na Travelplan.

“Vamos ter uma programação significativa no próximo ano, praticamente todo o produto já está à venda, e felizmente, bem”, revelou Constantino Pinto, avançando que “é muito importante para nós conseguir que o agente de viagens tenha acesso, o mais rapidamente possível, a essa programação, e que a possa colocar no mercado”.

Maurícias é novidade no longo curso
Em termos de Caraíbas não há grande novidade, a não ser as Maurícias. De acordo com o responsável, “vamos manter todas as operações que tivemos o ano passado”, nomeadamente, o Cancun (México), que no inverno estão a operar com a TAP, mas que a partir de 6 de abril começa a operação própria, no dia 7 de abril iniciam-se os voos de Punta Cana (República Dominicana) e no dia 8, terça-feira, para Cayo Santa Maria (Cuba). Constantino Pinto realça que a novidade, em relação a estes destinos nas Caraíbas é que “antecipamos a operação de junho, que aconteceu o ano passado, para abril, ou seja, para a Páscoa. Isto aumenta significativamente o número de lugares disponíveis para vender”, disse. “Depois, o Varadero é para continuar, mas também o vamos antecipar praticamente um mês”, numa operação que começa na segunda quinzena de junho, altura em que entra também o La Romana (República Dominicana), que já aconteceu no verão de 2024.

“São estas as operações para as Caraíbas que vamos ter em plena temporada ou seja, em julho por exemplo, nós vamos ter a operar um voo ao domingo para Cancun, um à segunda para Punta Cana, à terça para Cayo Santa Maria, à quarta para La Romana e um voo ao sábado para Varadero”, esclareceu. Com a marca Travelplan, a novidade, no que diz respeito ao longo curso, é as Maurícias. “Não é uma operação muito extensa em termos de rotações. Vai ter sete rotações, a partir de 17 de julho, e todas as quintas-feiras”. Portanto, “vai haver apenas um dia da semana em que o avião não estará a voar para nós, mas por uma razão simples, porque o voo das Maurícias obriga, pela distância, a uma disponibilidade de tempo maior”.

De qualquer forma, continuou o diretor Comercial da Ávoris em Portugal, “vamos ter, em termos de longo curso à partida de Lisboa, uma operação forte com muitos lugares disponíveis. O avião que vai operar, estamos a tentar que seja o que operou o ano passado a maior parte do tempo, o A330neo, que é o de cabine dupla, com classe executiva e económica. Se não conseguirmos este avião, iremos operar à mesma com um A330neo, que já cá está, é até um aparelho mais recente, mas que é full economy”. Refira-se que estas operações são realizadas com aviões da Iberojet, que pertence igualmente ao grupo Ávoris.

Gâmbia é novidade do médio curso
Depois, no que diz respeito ao médio curso, que será todo realizado com o operador turístico Travelplan, segundo Constatino Pinto, a operação vai estar toda sediada no Porto, à exceção de uma para as Baleares, à partida de Lisboa, em charter. “De Lisboa vamos ter o charter apenas para Palma de Mallorca, que é a única operação charter de médio curso. Tudo o resto é feito, com saídas de Lisboa, serão em voos regulares da TAP, para Maiorca, Menorca, e as Canárias, enquanto, a partir do Porto, vamos ter muito mais operações charters, para as Baleares (Maiorca e Menorca) e para as Canárias, como Gran Canaria e Fuerteventura, como já tivemos em anos anteriores, e que tem sido um êxito, uma operação que não agita as ondas, muito tranquila, mas de facto dá-nos uma ocupação muito boa, e comum cliente muito característico, os hotéis são belíssimos, as ilhas são espetacular, e as praias fabulosas”.

Por outro lado, a Travelplan vai voltar a operar a Tunísia, tendo como destinos como Djerba e Monastir, também à partida do Porto, bem como Saidia, em Marrocos, e “vamos ter uma novidade este ano importante que é uma incursão à África negra, que será a Gâmbia com saídas do Porto. A operação já está lançada já está à venda e vai ser uma aposta importante, acreditamos que pode ter pernas para andar, por isso é que a lançámos”, apontou o responsável, assegurando que “tem uma hotelaria boa, não são hotéis grandes, mas bastante bons, com um ambiente muito familiar, alguns em estilo boutique hotel, por isso acredito que a Gâmbia tem características para poder ser um destino de eleição para os portugueses, pois em termos de segurança é uma maravilha. Depois há os circuitos que se podem fazer, há toda aquela componente cultural e histórica importantíssima para descobrir”. Relativamente ainda à operação charter de médio curso, Constantino Pinto destacou Cabo Verde com a Nortravel, a única em charter realizada por este operador turístico do grupo Ávoris, mas que também vai ser reforçada, e terá saídas do Porto, enquanto, a partir de Lisboa são lugares de risco com a TAP. “É a partir do Porto que vamos ter uma operação sólida, com dois aviões baseados naquela cidade, e com um segundo aparelho alguns dias da semana”, observou o nosso entrevistado, explicando que quem vai operar o médio curso é a Enter Air, enquanto algumas operações, designadamente, os reforços, serão feitos com avião da AlbaStar, como já aconteceu este verão.

Catai adequa-se cada vez mais ao mercado português
Constantino Pinto destacou ainda a Catai, “uma marca também muito importante para nós e está a afirmar-se em Portugal. Já tem neste momento praticamente todo o produto que comercializa em Portugal disponível para venda. O catálogo de venda antecipada já está em distribuição, portanto já está online, aliás é sobre esse catálogo que incidiu a campanha Black Friday do operador turístico.

O responsável realçou que é através deste operador turístico que o grupo consegue ter muito mais programação à partida de Lisboa com ligações em linha regular. “Antigamente, quase tudo era feito no modelo espanhol, Madrid é que era a placa giratória, agora deixa de ser, passa a ser Lisboa, o cliente sai de Lisboa em voo de qualquer companhia aérea, para qualquer hub” frisando que “esta adequação da programação à realidade portuguesa é um esforço e prioritário neste momento por parte da Catai, e estamos a trabalhar neste sentido”.

A especialidade da Catai são grandes viagens, bem como outro tipo de operações por exemplo, em que aposta muito os cruzeiros fluviais. “Temos dois barcos, no Reno e no Danúbio, a navegar em exclusivo para a Catay, portanto, que falam espanhol e português. Há também uma aposta muito forte na Lapónia durante dezembro e janeiro, para a Lapónia, e além disso, toda uma diversidade de destinos na Ásia, Extremo Oriente, Japão, Indochina e safaris em África, que são uma das grandes especialidades da Catai, produtos muito experimentados, testados e que vão sendo aperfeiçoados todos os anos”, revelou, precisando que “para alguns destinos basta ter a marca Catai e não precisa de mais nada.

Em relação a Portugal, há ainda muito caminho por fazer, mas esse caminho está a ser feito. Portanto, a breve trecho, vão ser introduzidas grandes alterações na parte operativa e no atendimento que é feito ao cliente ou ao agente de viagens em Portugal. Tudo vai mudar e vamos ter aqui a Catai em plena força”.

As Disney continuam a ser as rainhas
Quando se fala no LePlan vêm-nos logo à memória a Dsineyland Paris e a Diney Orlando. “Estamos a crescer, estamos a querer afirmar-nos ainda mais no mercado, temos uma concorrência de grande qualidade e de grande nível, que é a Solférias, mas pensamos que o crescimento do mercado está a acontecer, e é esse o objetivo. Portanto, estar mais um player na operação da Disneyland Paris em Portugal, vai permitir que ambos possamos ter a nossa quota de mercado”, precisou o diretor Comercial do grupo Ávoris no nosso país.

E concretizou que “a nossa aposta na Disneyland Paris é muito forte, o nosso site é extraordinariamente intuitivo, o nosso sistema ataca em tempo real o sistema de reservas, o inventário da Disney, portanto, aquilo que a pessoa está a ver em tempo real é a possibilidade dos transferes, incluímos o pacote já com transferes ou a venda de produto a produto e temos a possibilidade ainda de vender também os hotéis associados do parque de diversões, mas também podemos vender hotéis em Paris, portanto tudo isso está contemplado no nosso site, bem como diversas opções de voo, a partir de Lisboa e a partir do Porto, com a Air France ou com a TAP”. Constantino Pinto reconhece que este é “um produto extraordinariamente competitivo, no qual estamos a apostar, e queremos, paulatinamente, ganhar alguma quota de mercado”, revelando que “vamos apostar ainda mais, na Disney de Orlando, temos um voo charter direto à partida de Madrid, que opera todo o ano para Orlando. Portanto, também em Portugal estamos a apostar bastante e iremos reforçar a nossa programação muito em breve”.

Longo curso a partir de Madrid
O responsável fez questão de lembrar que, em relação ao longo curso, o grupo Ávoris também está a apostar muito na sua programação charter a partir de Madrid, como é o caso do produto Tailândia. “Neste momento está em curso uma operação com voo semanal para Bangkok, no nosso avião A350, iremos ter uma segunda rotação semanal, o que nos vai permitir alterar completamente a programação aumentar, bem como permitir uma série de variáveis, como combinar o circuito com praia.

Havendo duas rotações semanais vai permitir aos clientes fazer um programa muito mais completo”. Mas há mais “vamos começar também, em março, um charter para a Índia, direto de Madrid com destino a Deli, igualmente no A350 da Iberojet, enquanto mantemos o Costa Rica, isto com marca Traveplan”, evidenciou.

Explica o responsável que, “com o acordo que temo com a Air Europa permite-nos, principalmente para clientes individuais, tanto do Porto como de Lisboa, fazerem um via Madrid com o check-in e bagagem parao destino final, de maneira que é muito cómodo, e as ligações são boas em termos de horários”, para reforçar que “estamos a falar de produtos com preços muito acessíveis para os destinos que são, uma vez que são realizados em operações charter. De maneira que estão a ter um êxito de vendas”.

Refira-se que em termos de volume, o grupo Ávoris, e tendo em conta que a grande operação charter de longo curso, com partidas diretas de Portugal inicia-se em abril de 2025, haverá um aumento em média, de 10%. “Há de facto um incremento importante, devidamente calculado, devidamente pensado e continuamos a achar que o mercado o comporte”, defendeu o diretor Comercial do grupo de viagens, acrescentando que “o objetivo é conseguir comercializar todas estas operações com o seu custo real. O que é que eu quero dizer com isto? Portanto, garantir que não vamos ter um comportamento no mercado em que as operações de longo curso acabam por ser vendidas ao preço das operações de médio curso, pulverizando as respetivas operações. E o mesmo não aconteça, das de médio curso em relação às de proximidade”, observou, avançando que no verão passado, diga-se em abono da verdade, conseguiu-se já haver algum equilíbrio. O preço médio de lugares para as operações das Caraíbas, este ano irá subir mais um bocadinho, até ver se conseguimos aproximar-nos o mais possível do custo real.

Haverá um aumento de preços eu diria que talvez nem seja tão significativo como foi o de 23 para 24 agora as coisas estão mais caras, no geral o combustível está mais ou menos em valores do ano passado, mas também não sabemos o que nos espera, tendo em conta as duas guerras no mundo”.

Objetivos propostos em 2024 foram atingidos
Para o diretor Comercial “reforçar as nossas operações, aumentar o leque e a variedade dos destinos que proporcionamos ao mercado, mas fazê-lo com segurança, tendo a certeza que o passo que estamos a dar é seguro, e que temos condições para garantir que as operações vão avante e que as agências as podem vender, são os nossos objetivos”.

Em relação ao ano passado, e referente à operação de risco, Constantino Pinto disse-nos que “no longo curso tivemos ocupações, surpresa, 92%, e no médio curso algumas andaram mesmo a roçar os 100%. Cuba correu excecionalmente bem, nomeadamente à aposta no Cayo Santa Maria, por isso é que voltamos a apostar no destino que excelente, e não padece dos problemas que encontramos em Varadero ou Havana, e um destino em que as autoridades cubanas se empenharam-se seriamente na sua promoção, na sua requalificação e na qualidade do serviço que é prestado, de maneira que tivemos um grau de satisfação fantástico. por isso fazemos esta aposta, porque Cuba merece, e o mercado português também merece ter acesso a um produto qualificado em Cuba. Em relação ao Varadero também temos garantia de que as coisas este ano vão melhorar em relação ao ano anterior, ou seja, há uma preocupação por parte das autoridades em conseguir mitigar aqueles problemas de abastecimento que normalmente afetam os hotéis”, para reforçar que “é muito importante gerir bem essa expectativa junto ao cliente final para que saiba o que o espera”.

E as vendas, será que já estão a acontecer? “Fiz uma consulta das reservas que já estão em carteira para 2025 e tem havido um crescimento constante. Regista-se muito no produto longo curso, mas também se está a registar muito no produto Nortravel, que diversificou a antecipou a sua programação para 2025, nomeadamente com as diversas opções de longo e médio curso, apoiada em linha regular, um produto de grande qualidade que a Notravel já teve durante muitos anos, depois reduziu, por motivos vários, entre eles por causa da pandemia, e que agora está a retomar em força”. Saliente-se que “esse produto, que já está disponível, tem sido um êxito em termos de vendas.

Neste momento tudo indica que vamos continuar nesta linha de crescimento moderado”, referenciou Constantino Pinto para acrescentar que, “no geral, a nossa programação teve muito boa aceitação no mercado e conseguimos atingir plenamente os objetivos que tínhamos propostos e que eram ambiciosos”.

Para ter o pulso do mercado, o responsável acredita em dois momentos, “a Black Friday é um primeiro indicador e depois a grande confirmação é a BTL. O ano passado chegámos à BTL já com uma carteira bastante recheada conseguimos esgotar algumas partidas” para concluir que “acreditemos que vai ser um bom ano e esperemos que tudo isto tenda a acalmar, ou pelo menos que não se agrave”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Operação verão 2025 com alguns novos destinos e muito reforço

Entram alguns novos destinos na operação de verão 2025 dos operadores turísticos em Portugal, mas acima de tudo, ela cresce, e já está quase toda disponível no mercado, graças aos reforços dos destinos já existentes. Porto volta a ganhar protagonismo nas saídas dos charter, enquanto Lisboa fica-se no que tem a haver com lugares garantidos em voos regulares.

Para percebermos o que os operadores turísticos em Portugal propõem ao mercado para o verão de 2025, bem como entender como foi a última época, o Publituris colocou sete questões a algumas dessas empresas de viagens:

  • 1 Qual é a programação já anunciada para 2025, em pormenor?
  • 2 Quais são as novidades?
  • 3 Face a 2024 aumenta ou reduz?
  • 4 Já se encontra toda na rua ou estão ainda a preparar outras ofertas?
  • 5 Uma vez que já são conhecidos alguns pacotes, os portugueses já começaram a reservar para as férias de 2025, em vendas antecipadas. Podemos dizer que o boom das reservas será na BTL?
  • 6 Houve aumento de preços face a 2024?
  • 7 Como correu o 2024 ao nível do número de passageiros transportados e de faturação? Há boas perspectivas para o 2025?

Nuno Anjos, diretor Comercial da Viajar Tours
1 – Temos preparada para o ano de 2025 uma programação charter para os mesmos destinos que operámos em 2024, ainda que, com algumas novidades.

No caso da Tunísia, iremos ampliar a oferta para Djerba à partida de Lisboa, com uma operação ininterrupta desde o início de abril até ao final de setembro, e, à partida do Porto, desde o final de maio até ao final de setembro. Quanto à parte continental tunisina, mantemos o voo do Porto para Monastir e introduzimos, como novidade, um outro voo do Porto para Enfidha-Hammamet, completando assim a oferta para a Tunísia.

No que diz respeito a Marrocos, mantemos a nossa aposta em Saïdia, com um voo do Porto, desde o início de junho até meados de setembro.

Vêm depois os nossos destinos estrela, com Creta desde Lisboa, e Sardenha e Puglia à partida do Porto, todos a começar em meados de junho, e a terminar na primeira quinzena de setembro.

A nível da programação regular, estamos a apostar no reforço da nossa oferta em voos da TAP, com lugares em garantia, para o Brasil e Cancun, bem como na diversificação da oferta de City-Breaks, Circuitos e Combinados na Europa (Grécia e Turquia), e outros destinos nos Estados Unidos, Caraíbas, Extremo Oriente e Sudeste Asiático.

2 – Quanto à Tunísia, o novo voo do Porto para Enfidha-Hammamet; No caso de Creta, a alteração do aeroporto de destino, passando a voar diretamente desde Lisboa para a cidade de Chania, na região noroeste da ilha.

3 – A oferta, para 2025, contempla um aumento de cerca de 17%, face a 2024.

4 – A programação está praticamente toda disponível, faltando apenas complementar com alguns Combinados, Fly & Drive e Circuitos, principalmente em Creta, Sardenha e Puglia, com o objetivo de ampliar e tornar ainda mais aliciante, a oferta nestes destinos.

5 – Efetivamente, assim tem sido nos últimos anos. Contudo, o mercado não se comporta sempre do mesmo modo, e como tal, iremos continuar a desenvolver campanhas que nos permitam otimizar as ocupações, com a máxima antecedência possível.

6 – Sim. É inevitável, e está em linha com os aumentos verificados nos destinos que programamos.

7 – Ficamos praticamente ao nível de 2023, devido a uma redução imprevista na oferta para Creta. Para 2025, estamos a projetar um aumento, tanto a nível de passageiros transportados, como de faturação.

Pedro Quintela, diretor Geral de Vendas da Abreu
1 – Teremos operações charter de Lisboa e do Porto para Ilha do Sal e Boavista, em Cabo Verde; além dos tradicionais Porto Santo, Djerba e Saidia. Também de Lisboa teremos Enfihda na Tunísia, para estadas nas regiões de Sousse, Monastir, Port El Kantaoui e Hammamet.

Para destinos de praia, em voos regulares, continuaremos a aposta no Sal e Boavista, assim como o Brasil, Gâmbia, São Tomé e Príncipe e Praias Exóticas – Seychelles, Maldivas, combinados na Tailândia, etc.

Outro destaque são os cruzeiros com diversos camarotes garantidos e partidas de cruzeiros em grupo, com guia a acompanhar.

Temos também a renovação de parte da nossa oferta em circuitos por todo o mundo, nomeadamente os nossos Circuitos Europeus, mini-circuitos na Europa, Turquia, Marrocos e muito mais. Da nossa programação em Grandes Viagens, temos nova programação disponível, com destaque para o “Vamos Explorar!” que inclui guia acompanhante desde Portugal.

2 – As principais novidades são a operação charter para Enfidha, o alargamento das partidas de cruzeiros com guia, além dos vários novos destinos na programação com guia “Vamos Explorar!” – Austrália e Nova Zelândia, Argentina, Cáucaso, Malásia e muito mais.

3 – Temos incremento dos destinos trabalhados para ir ao encontro da diversidade da procura.

4 – Ainda estamos a preparar algumas ofertas adicionais.

5 – Estivemos ausentes da BTL durante alguns anos e por isso não temos histórico recente de vendas, mas voltaremos em 2025. Certo é que o Mundo Abreu tem sido sempre o momento alto de comunicação e vendas da Abreu.

6 – Sim, continua a haver aumento de preços do lado dos prestadores de serviços, nomeadamente da hotelaria. Para 2025 há novamente um aumento de preços moderado.

7 – O início de 2024 foi bom em vendas com um nível de antecipação inesperado, mas que foi seguido por algum arrefecimento no verão. Já no último trimestre do ano registámos novo aquecimento das vendas. Acreditamos que este ano feche com um volume de passageiros similar a 2023, mas uma faturação superior, fruto do agravamento de preços e da alteração do mix de consumo.

 

Luís Santos, diretor Comercial da Soltour para Portugal e Espanha
1 – Das operações que foram anunciadas até ao momento, destacamos as seguintes: Djerba: 13 voos diretos, com frequência semanal, às segundas-feiras, a partir do Porto. Em vigor de 2 de julho a 15 de setembro.

Uma aposta renovada da Soltour depois de um ano inaugural (2024) com sucesso, alcançando uma taxa de vendas de 95%. Samaná: 10 voos diretos, com frequência semanal, às sextas-feiras, a partir de Lisboa. Em vigor de 27 de junho e 5 de setembro. Voos operados pela Iberojet.

A Soltour volta a apostar em Samaná como um dos grandes protagonistas da programação em 2025, sendo o único operador a fazer a ligação direta para este destino a partir de Portugal. Cuba: voos diretos para quatro destinos dentro do país a partir de Lisboa, operados pela Iberojet. Mantemos os voos charter para Havana e Cayo Coco e reforçamos a programação com duas operações semanais: Varadero, com partidas todos os sábados, de 3 de maio a 18 de outubro; e Cayo Santa Maria, com partidas todas as quintas-feiras, de 24 de junho a 2 de setembro. Além disso, a Soltour promove circuitos em Cuba para os viajantes que procuram uma experiência mais enriquecedora, permitindo explorar o país de forma abrangente.

Eslovénia: voos a 16 de abril a partir do Porto, a 23 de junho a partir de Lisboa, e a 30 de junho e 1 de setembro a partir do Porto. Costa Dourada: voo direto Porto-Reus, todas as quartas-feiras, de 6 de agosto a 3 de setembro. No total, serão 4 voos.

2 – Em Cuba, temos a novidade de Varadero e Cayo Santa Maria – dois acréscimos à nossa programação para este país que reforça o compromisso da Soltour com o destino Cuba e reflete uma procura assinalável no mercado português.

Além disso, teremos os voos para a Eslovénia e para a Costa Dourada. Ambos com uma oferta complementar de produto que reforça a atratividade destes destinos. Na Eslovénia contamos com circuitos e na Costa Dourada dispomos de pacotes com alojamento.

3 – Sim, a operação da Soltour continuará a crescer e a diversificar-se em 2025. O nosso compromisso é reforçar a oferta para proporcionar às agências de viagens portuguesas um portefólio ainda mais completo, abrangente e de alta qualidade.

Este crescimento visa atender às tendências emergentes do mercado, ampliando as opções disponíveis e assegurando que cada viajante encontre uma solução adaptada às suas expectativas. Estamos determinados a consolidar a nossa posição como parceiro de referência no setor, sempre com foco na excelência e na inovação.

4 – A programação da Soltour já está toda na rua. No entanto, estamos sempre atentos às dinâmicas e às oportunidades que possam surgir. A nossa prioridade é oferecer o melhor e mais abrangente leque de opções, sempre que estas representem um valor acrescentado para os nossos parceiros e para os viajantes portugueses.

5 – Sem dúvida, a BTL é um momento estratégico para as vendas no setor do turismo, funcionando como uma plataforma que concentra o entusiasmo dos viajantes e as melhores oportunidades das agências. Contudo, não é o único. Observamos também uma grande procura em períodos como a Black Friday, onde as campanhas promocionais atraem um público diversificado. Além disso, campanhas específicas ao longo do ano, com vantagens exclusivas e ofertas personalizadas, têm ganho força ao captar a atenção dos clientes que valorizam a flexibilidade e os benefícios adicionais.

6 – Na Soltour, o nosso compromisso é oferecer o máximo valor ao cliente final. Por isso, trabalhamos continuamente na análise e ajuste dos preços para garantir que sejam os mais competitivos possíveis. Apesar das dinâmicas do mercado, continuamos focados em proporcionar opções que combinem qualidade, acessibilidade e vantagens exclusivas para os viajantes portugueses.

7 – Focando-nos no verão, onde se concentra o grosso das viagens, fazemos um balanço positivo. Iniciámos 2024 com muitos desafios, mas a nossa estratégia de diversificação permitiu-nos manter o número de passageiros e melhorar a rentabilidade.

Estamos otimistas face a 2025. Estamos a trabalhar numa estratégia de crescimento e digitalização que resulte na melhoria de processos e em novos produtos. Globalmente, prevemos um crescimento do número de passageiros e do volume de negócios a rondar os 20%.

2025 terá um significado especial por marcar o 50.º aniversário da Soltour. A trajetória e a solidez da empresa continuam a posicionar-nos como uma referência no setor, o que nos motiva a definir novos objetivos para reforçar a nossa presença nos mercados internacionais – mantendo sempre a essência nos destinos da América Latina e das Caraíbas.

No próximo ano, o nosso foco estará na ampliação da oferta de destinos, desenvolvendo produtos diferenciados que atendam às necessidades dos viajantes e que estejam alinhados com as tendências de mercado. Além disso, estamos comprometidos com a melhoria da experiência das agências de viagens através da otimização das nossas capacidades digitais e implementação de novas ferramentas que melhorem a personalização dos pacotes turísticos.

Women in kimonos walking at the colorful maple trees in autumn, Kyoto. Japan

Rui Pinto Lopes, CEO da Pinto Lopes Viagens
1 – Para conhecer a nossa programação de 2025 em pormenor, o ideal é visitar o nosso site em www.pintolopesviagens. com. Temos dezenas de opções em todos os continentes, com destinos fascinantes e experiências únicas, atendendo aos diversos perfis de viajantes e interesses.

2 – O que destacaríamos como novidades para o 1.º semestre de 2025 seriam as seguintes viagens: Mesopotâmia e Curdistão; Japão com Expo Osaka; Eritreia; Lendas da Indochina, do Mekong aos arrozais de Sapa; Semana Santa na Indonésia; Islândia Essencial; Turquemenistão, Mar de Aral e Cazaquistão.

3 – A nossa programação de 2025 aumenta, como tem sido habitual nos últimos anos. Todos os anos temos tendência a expandir as nossas ofertas, atendendo à crescente procura dos nossos clientes por novos destinos e experiências mais variadas.

4 – O 1.º semestre de 2025 já está na rua, com a maior parte das ofertas lançadas. No entanto, ainda poderemos ter alguns lançamentos pontuais. Para o restante ano, continuaremos a lançar novas partidas gradualmente, prevendo-se a conclusão dos lançamentos em março, aquando da BTL.

5 – O nosso índice de reservas é muito estável ao longo do ano, com picos de procura em alguns momentos. A BTL é, sem dúvida, um momento que propicia uma maior procura, pois é um ponto de encontro importante para muitos dos nossos clientes e parceiros, bem como uma oportunidade para potenciar a notoriedade da marca e angariar novos clientes.

6 – Houve um aumento ligeiro, seguindo a tendência da economia em geral, com o ajuste necessário face à inflação e aos custos operacionais. Contudo, temos procurado minimizar o impacto para os nossos clientes e manter uma boa relação qualidade-preço.

7 – O ano de 2024 foi ao encontro das nossas expectativas, revelando novo crescimento em relação aos anos anteriores. O aumento da procura por viagens e o desenvolvimento de novos destinos ajudaram a alcançar bons resultados. As perspetivas para 2025 são muito positivas, com uma boa projeção de crescimento.

 

Duarte Correia, diretor geral da W2M em Portugal
1 – Desde Lisboa teremos voos com a W2Fly para Punta Cana, La Romana, duas vezes por semana para Cancun, Varadero, Cayo Coco, Jamaica, mas também Albânia, Saidia, Menorca e Palma de Maiorca.

Desde o Porto temos Palma de Maiorca, Menorca, Albânia, Djerba, Monastir, Saidia, bem como as ilhas cabo-verdianas do Sal e da Boa Vista.

2 – La Romana, Jamaica e Monastir.

3 – Aumentamos os lugares próprios com a nossa companhia aérea com a adição do voo para Jamaica, tendo agora sete voos semanais com a W2Fly.

4 – A nossa programação de 2025 já está lançada. Podem existir ajustes, mas não está prevista a adição de mais destinos ou operações.

5 – É difícil dizer porque sentimos uma antecipação muito grande na procura. Estamos expectantes para ver como corre a Black Friday e, a partir daí, tirar as primeiras ilações.

6 – A inflação obriga a um constante ajuste de preços, pelo que tivemos de acompanhar os aumentos dos custos.

7 – O ano de 2024 foi um sucesso absoluto com uma taxa média de ocupação de cerca de 95%, pelo que as expetativas para 2025 são as melhores. Acreditamos que temos um produto que vai de encontro às necessidades dos clientes e contamos com os nossos parceiros para que 2025 seja mais um ano com bastantes vendas.

 

Tiago Encarnação, diretor operacional da Lusanova
1 – A programação para 2025 ainda não foi anunciada em detalhe. Contudo, a nossa programação para 2025 continuará a apostar em itinerários culturais, abrangendo tanto grupos e famílias como viagens individuais. Incluímos circuitos ibéricos e europeus com partidas regulares e garantidas ao longo de todo o ano, assim como os nossos grandes destinos fora da Europa.

A programação da Lusanova está organizada em três áreas principais. Os circuitos ibéricos e europeus, com partidas regulares e garantidas, oferecem itinerários culturais e temáticos disponíveis ao longo de todo o ano. Nos grandes destinos, que abrangem locais fora da Europa, a Lusanova proporciona experiências que combinam a descoberta da beleza natural de cada destino com as suas tradições e costumes. Estes programas são flexíveis, incluindo serviços privados e regulares partilhados, e podem ser adaptados aos interesses específicos de cada viajante.

Por fim, os circuitos Lusanova Plus destacam-se por um acompanhamento mais personalizado desde o início da viagem até ao regresso e tem mais serviços incluídos. Estes circuitos são realizados em grupos limitados, permitindo um ritmo de viagem mais adaptado e um cuidado mais personalizado, sempre com o mercado português em mente.

Com estas três áreas principais, a programação da Lusanova pretende continuar a oferecer uma experiência diversificada, confortável e ajustada às preferências de cada cliente.

2 – As novidades ainda não foram reveladas. Será necessário aguardar pelo início de 2025 para conhecer as novas ofertas. No entanto, todos os circuitos acima referidos terão mais itinerários e haverá novidades específicas para alguns destinos, quer na Europa, quer fora da Europa.

3 – Em relação a 2024, a programação aumenta, com a adição de novos itinerários.

4 – Neste momento, a programação disponível inclui circuitos de Natal e Fim de Ano em Portugal, Espanha e outros destinos europeus. Também estão disponíveis circuitos europeus de inverno e grandes destinos como Argentina, Chile, Marrocos e Egito.

Outras ofertas ainda estão a ser preparadas e serão anunciadas em breve.

5 – Considero que ainda é cedo para fazer qualquer análise.

6 – Sim, tem havido um aumento generalizado dos preços em relação a 2024. Apesar disso, a Lusanova, através das suas parcerias, tem procurado mitigar este aumento, mantendo o equilíbrio entre qualidade e preço na sua programação.

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Daniel Graça, diretor Comercial Soltrópico e Egotravel
1 – Para 2025, temos uma programação diversificada que inclui voos para Djerba, com partidas de Lisboa em voo TAP aos sábados de 12 de abril a 25 de outubro, e às sextas-feiras de 6 de junho a 12 de dezembro.

Também haverá partidas de Lisboa em voo Nouvelair às quartas-feiras de 25 de maio a 24 de setembro, e do Porto em voos Nouvelair e Air Horizont às sextas-feiras em várias datas.

Para a Ilha do Sal, estão programadas várias partidas de Lisboa e do Porto, operadas pela SATA e TAP, com voos aos sábados, sextas-feiras e segundas-feiras, de 5 de abril a 25 de outubro. Na Ilha da Boavista, haverá voos TAP de Lisboa aos sábados e terças-feiras, entre 3 de junho e 20 de setembro, além de partidas do Porto.

Para Porto Santo, estão agendados voos TAP de Lisboa e do Porto, com partidas aos sábados e domingos começando a 31 de maio e com última partida a 29 de setembro.

Por fim, em Saidia, haverá voos TAP de Lisboa aos domingos e do Porto em voos Air Horizont às sextas-feiras, começando a 1 de junho e terminando a 14 de setembro.

Também se destaca a introdução do charter para Enfidha, na Tunísia, com partidas de Lisboa aos quintas-feiras de 5 de junho a 11 de setembro.

Para além do portefólio em risco mantemos as operações em voo regular para Açores, Madeira, Brasil, São Tomé, Marrocos, Espanha, Maurícias, Maldivas e Emirados Árabes Unidos.

2 – A grande novidade a nível de produto é o charter para Enfidha na Tunísia. A nível interno estamos a preparar algumas novidades que visam melhorar o atendimento às agências de viagens e melhorar a nossa eficiência nas respostas.

3 – Face a 2024 o nosso risco aumenta.

4 – Neste momento já se encontra praticamente toda na rua. Estamos apenas a estudar a viabilidade de um outro novo destino na nossa programação charter.

5 – Diria que o boom de reservas está a acontecer neste momento, terá uma pausa em dezembro e irá manter-se até à BTL. Os momentos mais fortes de venda são, sem dúvida, o Black Friday e a BTL.

6 – Sim houve, de forma geral os preços aumentaram em todos os produtos, aumentos esses impostos pelos nossos fornecedores que rondam os 5% a 8%.

7 – A nível de faturação e passageiros transportados foi muito bom. Ainda não temos os números finais pois estamos em período de venda das operações de Réveillon, mas diria que devemos fechar o ano com um crescimento de cerca de 12% face a 2023.

Para 2025, espera-se que o crescimento continue, especialmente com as novidades planeadas e o reforço dos itinerários temáticos.

Mafalda Moura, Leisure Groups Reservations da 4TOURS
1 – A programação para 2025 foca-se em aperfeiçoar os destinos já estabelecidos e em apresentar novidades alinhadas às preferências do mercado, como experiências ferroviárias no “Suíça Grand Train Tour” ou descobertas culturais em San Marino e Emilia-Romagna. Com preços variados e detalhados para diferentes públicos, a 4TOURS está a criar uma oferta estratégica e competitiva para o próximo ano.

Para 2025 já temos disponível toda a programação até ao outono, entre circuitos temáticos e culturais, destacamos os clássicos Holanda Florida, Normandia & Saint Michel, Costa Amalfitana & Capri e ainda os Lagos Italianos. Para o próximo ano contamos ainda com a viagem Festa da Flor na Ilha da Madeira, com uma data única.

2 – Para 2025, apresentamos algumas novidades que prometem surpreender e encantar os nossos viajantes. Entre os destaques, está a viagem pelos Alpes Suíços, realizada a bordo dos icónicos comboios panorâmicos, como o Glacier Express e o Bernina Express. Este itinerário único proporciona uma experiência inesquecível, permitindo ao cliente admirar as paisagens deslumbrantes desta região alpina.

Outra novidade são os circuitos dedicados a uma única cidade europeia, pensados para quem aprecia uma perspetiva mais profunda e diferenciada do destino visitado, aliando a visita orientada pelo guia local com tempo livre para desfrutar do ambiente local. Alguns exemplos incluem “O Essencial de Londres”, “Roma – Entre Imperadores e Artistas” e “Copenhaga & Malm”.

Além disso, introduzimos as grandes viagens, que se destacam por itinerários exclusivos com apenas uma data de partida. Entre elas, está “Dubai & Os Emirados”, que combina visitas ao Dubai, Abu Dhabi, Fujairah e uma emocionante aventura no deserto, e “Segredos de Omã e o Legado Português”, uma imersão na história dos Descobrimentos, passando por cidades como Muscat, Nakhl, Nizwa e Wahiba Sands.

Estas propostas refletem o nosso compromisso em oferecer experiências únicas e memoráveis, sempre ajustadas às preferências e expectativas dos nossos clientes.

3 – Em 2025, a nossa oferta de viagens será mais reduzida em comparação com 2024. Esta decisão reflete o nosso compromisso em melhorar a experiência das viagens que já oferecemos, garantindo padrões elevados de qualidade em cada detalhe.

Embora não estejamos a aumentar a nossa programação, reformulámos o nosso portfólio com base nas tendências de procura dos consumidores. Assim, trazemos novidades cuidadosamente alinhadas com os interesses e expectativas dos nossos viajantes. O nosso foco continua a ser a excelência na experiência de cada viagem.

Mantemos o compromisso de oferecer circuitos bem planeados, ajustados às suas preferências e sempre com o nosso acompanhamento.

4 – Atualmente temos disponível para consulta e reserva toda a programação até ao outubro de 2025. Em breve teremos disponível o produto Mercados e Natal e Réveillon do próximo ano. Optamos por colocar à disposição do agente de viagens todos os produtos com a maior antecedência possível para que estes possam estudar o produto e criar estratégias de venda mais eficazes.

5 – Embora algumas reservas para 2025 já estejam a ser realizadas através das vendas antecipadas, a BTL não se destaca como um ponto de viragem significativo no volume de reservas da 4TOURS. O nosso cliente valoriza qualidade, exclusividade e confiança, sendo menos influenciado por campanhas promocionais ou descontos, frequentemente associados a eventos como a BTL.

Reconhecemos a relevância da feira enquanto espaço de networking e promoção, mas o impacto direto nas nossas vendas é reduzido. Os nossos clientes decidem com base na reputação e na qualidade dos pacotes, valorizando experiências personalizadas e desenhadas à medida das suas expectativas.

6 – Os preços para 2025 sofreram um ligeiro aumento face a 2024, consequência do aumento de preços generalizado em toda a cadeia. Este ajustamento reflete o esforço contínuo em manter o elevado padrão das nossas viagens, considerando também os desafios económicos para o próximo ano e os custos crescentes no setor.

7 – Em 2024, registámos um aumento significativo nas reservas, que se traduziu naturalmente no crescimento do número de passageiros e do volume de faturação. Sendo a 4TOURS um operador recente no mercado, este resultado é um reflexo claro da satisfação dos nossos clientes e da qualidade do trabalho que realizamos.

As perspetivas para 2025 exigem uma abordagem cautelosa, tanto do ponto de vista económico e financeiro quanto do geopolítico. Operamos num setor altamente vulnerável a eventos externos, que podem impactar significativamente toda a nossa operação.

Sonhando mantém aposta nos seus destinos estrela

A Sonhando já colocou no mercado a quase totalidade dos seus produtos para o verão de 2025. Assim, destacam-se dois voos para Djerba a partir do Porto, de 31 de maio a 20 de setembro, aos sábados, e de 16 de junho a 8 de setembro, às segundas-feiras, todos com a Nouvelair, bem como outros dois à saída de Lisboa, aos sábados de 5 de abril a 20 de setembro, com a Nouvelair, e às segundas-feiras, de 2 de junho a 15 de setembro, com a TAP.
Ainda na Tunísia, destino de contínua aposta o operador turístico, vai haver uma operação para Monastir, com partidas do Porto, às segundas-feiras, de 2 de junho a 8 de setembro, e um voo para Enfidha a partir de Lisboa, com a TAP que permitirá aos clientes alojamentos em Monastir, Hammamet, Mahdia, Skanes.
Em Portugal, a Sonhando mantém igualmente foco na sua já conhecida operação para o Porto Santo. Assim, a Ilha Dourada vai continuar a fazer parte do portefólio do operador turístico este verão, com saídas de Lisboa e do Porto, às segundas-feiras, com a TAP e a Air Horizont, respetivamente, de 2 de junho a 6 de outubro. Refira-se que é o 11º ano consecutivo que a Sonhando realiza esta operação.
Em charter, a Sonhando tem ainda Hurghada, no Egito, que também já tem alguma tradição. A operação de verão de 2025 será realizada em parceria com a Solférias, de Lisboa e do Porto, de 6 de junho a 8 de setembro. Trata-se do terceiro ano que o operador turístico opera este à partida do Porto e o segundo em que o faz à partida de Lisboa.
Em voo regular, mas com lugares garantidos, a Sonhando oferece, igualmente, uma vasta programação para São Tomé e Príncipe, onde o operador turístico é líder, nos voos da STP Airways, nas partidas às sextas-feiras, mas também com a TAP.
A Sonhando não esqueceu também as Maldivas, em voos regulares da Emirates e da Turkish Airlines, com saídas tanto de Lisboa como do Porto, com programação de novembro a outubro, sem contar com os novos destinos lançados este ano na Ásia, bem como o Brasil, todo o ano, com programação para Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador e Rio de Janeiro, em voos TAP.

Sobre o autorCarolina Morgado

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A magia dos Mercados de Natal chega à Europa

Dentro de poucos dias as ruas das cidades europeias estarão engalanadas com luzes festivas, decorações alusivas à data, e árvores de Natal cintilantes. É quando chegam os Mercados de Natal com os seus cheiros a especiarias, biscoitos de mel e vinho quente, mas onde também se junta a tradição mostrada nos souvenirs, e muito entretenimento. Uma excelente ocasião para férias em família. Ficam aqui alguns exemplos de cidades da Europa onde a magia volta a acontecer.

Todas as cidades europeias que organizam os Mercados de Natal reivindicam o título dos “mais famosos”. A European Best Destinations (EBD) acaba de apresentar o ranking dos Melhores Mercados de Natal na Europa para 2024, uma classificação baseada em mais de 590 mil votos de viajantes do mundo todo). O Mercado de Natal da Basílica do Advento, em Budapeste é, pela quarta vez eleito o Melhor da Europa, título que já ganhou em 2019, 2021 e 2023, mas os da Alemanha, Reino Unido, França, Polónia, Suíça, Itália, Bélgica, Chéquia, Holanda, Roménia ou Áustria, têm sempre muitas surpresas para os visitantes.

O site não se fica por aqui, e tem uma lista dos melhores para quase tudo: Os mais lindos, os mais ensolarados, as árvores de Natal mais lindas, as melhores luzes de Natal, para famílias, os mais românticos, as melhores pistas de patinagem no gelo, ou os melhores desfiles de Natal.

As cidades da Europa transformam-se num conto de fadas com as seus Mercados de Natal. As praças e os locais mais emblemáticos ficam repletos de barracas decoradas, onde podemos encontrar desde artesanato típico até delícias como chocolate quente, vinho quente ou gastronomia local.  Além disso, o clima festivo é contagiante, com música ao vivo, luzes brilhantes e o clima natalício que encanta a todos.

Difícil escolher o melhor
É difícil escolher os melhores, porque cada Mercado de Natal mercado tem sua própria magia. No entanto, alguns destacam-se pela sua história, tamanho e atrações. Os mais populares atraem entre dois e três milhões de pessoas por ano durante a época festiva anterior ao Natal. Estes Mercados começam normalmente entre meados e finais de novembro, estendendo-se, em alguns casos, até às vésperas de Natal, ou muitas vezes até aos primeiros dias de janeiro.

Quem visitar um dos Mercados durante a época festiva de 2024, não poderá deixar de experimentar algumas das melhores especialidades locais. Em Nuremberga, pode-se experimentar as Rostbratwürste; e que pensar de uma waffle belga, com chocolate, em Bruxelas? Como os mercados são ao ar livre, e porque o tempo pode estar frio em dezembro, os adultos podem aquecer-se com um copo de Glühwein, ou vinho quente com especiarias, e as crianças com um chocolate quente com natas.

Para além dos Mercados de Natal de Berlim, que tiveram direito a caixa à parte, destacamos o Dresdner Striezelmarkt, um dos mais antigos do mundo, e data de 1434. Funciona todos os dias até às 21h, entre 23 de novembro a 24 de dezembro de 2024, e situa-se no Altmarkt. Mais de 250 expositores apresentam artesanato, brinquedos e decorações populares. Entre outras coisas deliciosas como o vinho quente, a não perder o famoso Dresdner Stollen, o Pulsnitzer Pfefferkuchen ou os frutos secos torrados.

Em Munique existem também muitos Mercados de Natal. Digno de nota é o Mercado da Marienplatz, mesmo no centro da cidade de Munique, que data do século XIV, e que acolhe anualmente cerca de três milhões de visitantes. Um pouco mais pequeno é o Christkindlmarkt, na Sendlinger Tor, onde uns meros 40 expositores proporcionam uma experiência algo mais tradicional. Na Wittelsbacher Platz, recomenda-se o Mercado de Natal medieval, que nos transporta àquela época.

O Christkindlmarket de Viena decorre entre 19 de novembro e 26 de dezembro de 2024 na Rathausplatz, e funciona todos os dias até às 21:30h (sextas e sábados até às 22:00h). Combina a tradição com atrações e entretenimento impressionantes, como patinagem no gelo, canto, música e outros programas complementares. Mais de 150 expositores vendem doces, guloseimas e aromáticos vinhos quentes, além de ideias criativas para prendas.

Praga é especialmente encantadora durante a temporada de Natal, e o seu charme ganha vida nos Mercados de Natal (vánoční trhy) em locais como a Praça da Cidade Velha, Praça da República e Praça Venceslau. Os visitantes podem passear por vielas iluminadas e desfrutar de bolos de Natal checos tradicionais, cristais boémios, brinquedos de madeira e outras iguarias festivas. Os mercados estão abertos diariamente das 10h às 22h, funcionando de dezembro até 6 de janeiro, incluindo a véspera de Natal, o dia de Natal e o dia de Ano Novo.

O mercado de Natal na Praça da Cidade Velha (Staroměstské náměstí) em Praga é o maior do país, situado entre edifícios góticos, renascentistas e barrocos. Apresentações ao vivo e concertos diários aumentam a atmosfera festiva. O mercado está aberto das 10h às 22h, com entrada gratuita.

Os viajantes consideram o Mercado de Natal da Basílica do Advento, em Budapeste, um dos mais encantadores da Europa e percebe-se porquê.

Verdadeiros contos de fadas
Com o lema “Onde o amor te guia”, a bonita festa frente à Basílica de Santo Estevão, situada numa das praças mais impressionantes da capital húngara, regressa para a sua 14.ª edição. Mantendo a tradição, promete uma atmosfera inigualável, com cerca de 100 expositores de artesanato local, delícias gastronómicas com muitos pratos típicos, uma pista de patinagem no gelo, programas musicais e muitas outras surpresas.

Embora os Mercados de Natal de Cracóvia e Wroclaw sejam reconhecidos como os maiores, o da cidade romântica de Gdańsk é considerado o mais da Polónia. Existem mais de 120 bancas a vender joias originais, cerâmica, roupa de moda, como chapéus, malhas e guloseimas, incluindo pratos regionais como “pierogi”. Os gourmets serão tentados por panquecas alsatianas, bugatsa grega e churros espanhóis. Para aquecer: uma caneca de chocolate quente ou vinho aromático.

O inverno é uma das melhores alturas para visitar Copenhaga e principalmente a sua principal atração, os Jardins do Tivoli. No Natal, o histórico parque de diversões no centro da capital dinamarquesa transforma-se num país das maravilhas dos contos de fadas. Da patinagem no gelo ao trenó do Pai Natal, aos mercados de vinho quente e canela, conhecidos como gløgg e æbleskiver em dinamarquês, e aos doces, há tudo o que é preciso para um dia de férias perfeito. Os turistas que aqui ficam por alguns dias podem facilmente atravessar a ponte para Malmö para experienciar também o Natal sueco.

Situado entre as impressionantes montanhas dos Alpes, o Mercado de Natal de Trento (de 22 de novembro a 6 de janeiro), no coração do Trentino, é um dos mais encantadores da Itália. As suas principais praças, Piazza Fiera e Piazza Cesare Battisti, onde dezenas de casinhas de madeira oferecem produtos artesanais, decorações natalícias e delícias gastronómicas típicas da região. O mercado de Trento é conhecido pela sua atmosfera mágica, com luzes cintilantes, músicas festivas e o aroma de vin brulé (vinho quente) e doces tradicionais. Para as crianças, há atividades especiais e um presépio vivo que encanta visitantes de todas as idades.

Uma Alsácia vestida de luz
“Last but not the least”. Nenhum amante dos Mercados de Natal pode deixar de visitar Estrasburgo, capital da Alsácia e do Natal. O “Christkindelsmärik” (Mercado do Menino Jesus), que se realiza desde 1570, está novamente de volta em 2024 com uma programação que promete superar todas as expectativas. Cerca de 300 bancas estarão presentes nas praças centrais da cidade, com muitas belas decorações de Natal em madeira pintadas à mão. Vale a pena provar os enchidos e outras iguarias locais. Destacam-se as bonitas decorações e iluminações, a árvore de Natal gigante na Place Kléber, os coros natalícios e uma grande variedade de vinhos quentes.

Quem vai a Estrasburgo não pode perder o Mercado de Natal de Colmar. É uma pitoresca cidade também na região da Alsácia que parece ter saído diretamente de um conto de fadas. As suas ruas estreitas, fachadas coloridas e arquitetura medieval criam um cenário idílico para o Mercado de Natal que se apresenta todos os anos. Tudo o que se escreve sobre o afamado Marché de Noël de Colmar é real. E é mesmo! Principalmente porque não estamos a falar apenas de um Mercado de Natal, mas de uma cidade que se veste de Natal e Luz.

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Berlim é rainha dos Mercados de Natal

“Berlim é a cidade com maior oferta de Mercados de Natal na Alemanha e penso que também na Europa, uma época em que muitos turistas visitam a cidade devido à atmosfera especial que se vive”, declarou ao Publituris, Christian Tänzler, porta-voz do visitBerlin, que nos deu conta ainda que existem da capital alemã mais de 60 Mercados de Natal (em alguns anos são mais de 80), “e o que é fantástico é que são todos diferentes, para todos os gostos e até necessidades”.
O responsável esclareceu que as temáticas são tão diversas que, por exemplo, “temos Mercados de Natal para animais de estimação, onde é possível comprar presentes de Natal para os nossos adorados animais de estimação. Temos também Mercados de Natal dedicados à Escandinávia, que têm, por exemplo, opções gastronómicas e bebidas típicas dos países escandinavos, como o vinho quente”.
Essa diversidade não se fica por aqui, segundo Christian Tänzler. “Temos Mercados de Natal para o segmento LGBTI, que costumam ser muito animados, e temos também Mercados de Natal só para artigos em segunda mão ou artesanato”.
A maior parte dos Mercados de Natal de Berlim começa no final de novembro e decorre até ao início de janeiro, mas alguns têm lugar apenas durante um fim-de-semana. Observou ainda que
os maiores oferecem espetáculos musicais e programação especial para as crianças, enquanto os mais pequenos são dedicados a algumas subculturas, em que as pessoas vendem aquilo que produzem, seja roupa, pastelaria, artesanato, doces ou compotas. “Temos, por exemplo, um Mercado de Natal dedicado ao vestuário sustentável”, indicou o porta-voz do visitBerlin.
É, na opinião do responsável, a variedade de Mercados de Natal na Alemanha e o facto de ser considerado algo único na Europa, que ajuda a atrair tantos turistas a Berlim, nesta época do ano.
Christian Tänzler revelou que entre 2002 e 2005, “tivemos mesmo uma campanha de publicidade, no outono, para dar a conhecer os Mercados de Natal, e que pretendia atrair os turistas para Berlim durante o período do Natal e Fim do Ano, porque as festas de passagem do ano também são muito fortes na cidade”, acrescentando que “o que fizemos foi compilar toda a oferta que existia e que não estava organizada, sobre as festas, sobre os restaurantes e os seus menus porque percebemos que esta era uma oferta fantástica. Essa campanha foi um grande sucesso e mostrou que Berlim é realmente a cidade com maior oferta de Mercados de Natal na Alemanha e penso que também na Europa”.
Realçou que a cidade fica toda iluminada, está frio, mas é um frio seco, pelo que basta vestir um casaco para aproveitar esses Mercados, que dão à cidade um ar mais acolhedor, onde se pode beber vinho quente e conviver, ao mesmo tempo que se compram os presentes de Natal e assiste-se a um espetáculo musical”.
Para o porta-voz do visitBerlin, “é uma forma muito germânica de celebrar a época natalícia, é uma tradição que, em Berlim, mistura o tradicional com o moderno e com as novas tecnologias que temos atualmente”.
Não há dúvida que há Mercados de Natal muito tradicionais na Alemanha, como os de Dresden ou Munique, mas em Berlim “são mais contemporâneos, podem, por exemplo, acontecer em antigas fábricas ou armazéns industriais. Temos, por exemplo, um mercado muito conhecido que decorre numa antiga fábrica de comboios, rodeada de um agradável parque verde. É algo muito especial, que só se pode viver em Berlim”, concluiu.

Mercado Medieval de Natal de Provins: Artesanato e animação num cenário intemporal

O Mercado Medieval de Natal de Provins (pequena cidade medieval situada a apenas 90Km de Paris) regressa para a sua 13ᵉ edição nos dias 14 e 15 de dezembro de 2024. Situado na cidade medieval de Provins, Património Mundial da UNESCO, este evento gratuito e de acesso livre mergulha-nos numa atmosfera de conto de fadas, com demonstrações de artesanato tradicional e entretenimento imersivo, convidando o visitante a viajar no tempo para uma época em que os artesãos recuperavam técnicas quase esquecidas. Podem-se admirar demonstrações de olaria, de ferraria e de tecelagem, realizadas por entusiastas que mantiveram vivas estas tradições. Estas demonstrações dão aos visitantes uma melhor compreensão do trabalho meticuloso por detrás dos objetos de outrora, e talvez até a oportunidade de levar para casa uma peça artesanal única.
Este mercado distingue-se dos outros pelo seu ambiente autêntico e divertido. O inverno em Provins ganha um rosto diferente graças à animação medieval, que nos transporta para o passado. O programa inclui espetáculos de malabarismo, combates de cavaleiros e músicos ambulantes que tocam músicas medievais. À noite, o mercado ilumina-se, criando uma atmosfera mágica e calorosa que encanta miúdos e graúdos.
Para a ocasião, as tabernas instaladas no local servem pratos típicos da época, combinando especiarias e produtos locais, perfeitos para nos transportar para outra era. Vale a pena apreciar os trajes de época usados pelos artesãos e animadores, que dão um toque extra de magia a este evento.

Sobre o autorCarolina Morgado

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O que propõem os operadores turísticos e agências de viagens

As viagens para visitar os Mercados de Natal na Europa entrou na lista de preferências dos portugueses, produto que tem vindo a crescer significativamente de ano para ano. Nesse sentido, a programação disponível no mercado é diversificada.

Operadores turísticos e agências de viagens oferecem, todos os anos, a possibilidade de os portugueses vivenciarem a Magia do Natal em algumas das mais belas cidades da Europa.

Pinto Lopes Viagens: 20 destinos diferentes para 2024
Os Mercados de Natal estão geralmente associados à tradição germânica (Alemanha, Suíça, Áustria, Alsácia e Leste Europeu), mas este ano, a Pinto Lopes Viagens, de acordo com o seu CEO, Rui Pinto Lopes, “diversificou as suas propostas para os Mercados de Natal, introduzindo mercados italianos que refletem o espírito festivo e a influência da cultura germânica”. Destinos como Trento, Bolzano e Bassano del Grappa, além de Piacenza, Cremona e Pavia, aos quais se juntam também Arezzo e Cortona, trazem a autenticidade das tradições natalícias italianas. Lembra que os viajantes poderão experimentar produtos típicos da Toscânia, como o “vin brulè”, e os famosos bolos de Natal italianos, como o Panettone e o Pandoro.

Também, Rui Pinto Lopes evidenciou que “temos nova oferta para os Mercados de Natal em Cracóvia e Zakopane, combinando a grandiosidade histórica da primeira com o charme montanhoso da segunda”.

Em 2023, cerca de 1.500 pessoas viajaram connosco para os Mercados de Natal. Para 2024, temos 20 destinos diferentes, com os mais populares a serem a Suíça, os Bálticos e Estrasburgo, que continuam a atrair o maior número de viajantes, Rui Pinto Lopes, CEO da Pinto Lopes Viagens

A Pinto Lopes Viagens tem observado um crescimento significativo na adesão dos portugueses aos Mercados de Natal. Assim, “comparando 2023 a 2019, um ano antes da pandemia, passámos de 10 partidas para 40”, declarou o CEO da empresa, reforçando que “este aumento expressivo mostra não apenas a ampliação da nossa oferta, mas também a receção entusiástica do público”. Daí que “em 2023, cerca de 1.500 pessoas viajaram connosco para os Mercados de Natal. Para 2024, temos 20 destinos diferentes, com os mais populares a serem a Suíça, os Bálticos e Estrasburgo, que continuam a atrair o maior número de viajantes”, disse ainda Rui Pinto Lopes.

É neste sentido que o executivo aponta que os Mercados de Natal “são um produto muito específico e que nos é muito querido”. Deslumbrados pelas decorações de Natal das grandes cidades, o CEO da Pinto Lopes Viagens assegura que “acabámos rendidos aos encantos dos mercadinhos de Natal de Dresden, de Estrasburgo ou de Viena”, recordando que, na altura, ainda no século passado, esta era uma tradição praticamente desconhecida do público português, mas que foi muito bem acolhida”. E porquê? “A atmosfera destes mercados é única e festiva, com decorações de Natal, luzes brilhantes e tradições locais. Não há como resistir à prova da gastronomia natalícia – o vinho tinto aquecido com especiarias, os biscoitos de gengibre, os grandes e macios pretzels (doces ou salgados). Cada região tem a sua especialidade”.

Experiente nestas andanças, Rui Pinto Lopes explica: “A magia dos Mercados de Natal só é completa com os enfeites artesanais da árvore de Natal. Não são meros enfeites. São peças carregadas de tradição, que representam a habilidade e o artesanato locais. Há histórias e lendas natalícias, como o Quebra-Nozes na Alemanha, anjos e estrelas, Pais Natais, presépios, bolas decorativas. Podem incluir vidro soprado, madeira esculpida à mão, cerâmica pintada ou tecidos bordados – cada peça é única e o seu fabrico é uma arte centenária que passa de geração em geração”.

Autenticidade, sustentabilidade, tradição – são, na opinião do CEO da empresa, “algumas boas razões para que cada viajante coloque na sua árvore de Natal estas pequenas recordações. Carregam memórias de uma experiência especial, ligada à viagem, ao clima festivo e às tradições de Natal”. Por isso, a singularidade dos Mercados de Natal, em comparação a outros produtos, “reside na sua capacidade de criar conexões emocionais e experiências memoráveis”.

Agência Abreu: Procura aumenta todos os anos
Os Mercados de Natal na Abreu têm, sobretudo, procura para as cidades europeias que assim se promovem, como Berlim, Praga, Viena, Basileia, Varsóvia, Munique, Manchester, Londres, Paris, Bruxelas e Bruges, para dar alguns exemplos.  Este ano, de acordo com Pedro Quintela, diretor geral de vendas da Agência Abreu, “a nossa oferta tem em destaque um cruzeiro no Reno com os Mercados de Natal de Colmar e Estrasburgo, além dos programas para a Aldeia no Pai Natal na Lapónia”.

A nossa oferta tem em destaque um cruzeiro no Reno com os Mercados de Natal de Colmar e Estrasburgo, além dos programas para a Aldeia no Pai Natal na Lapónia, Pedro Quintela, diretor geral de Vendas da Agência Abreu

Na opinião do responsável, apesar de os Mercados de Natal poder ser considerado um produto de nicho, “é também um produto que agrada, e apesar de os feriados de dezembro deste ano coincidirem com fins-de-semana, a verdade é que, todos os anos, os portugueses já reservam, antecipadamente, alguns dias de férias para viver a intensidade da magia natalícia nestes mercados”. Daí que, apontou Pedro Quintela, “todos os anos verificamos um ligeiro aumento da procura por este tipo de produto, pelo que acreditamos que os portugueses já se deixaram encantar pela temática”, realçando que “as cidades europeias tendem a ser os destinos preferidos, pelo ambiente de sonho e a animação que promovem”.

Lusanova: Parte importante da programação
Os mercados de Natal “são um produto estratégico para a Lusanova, com um crescimento visível no interesse dos clientes que procuram experiências culturais e festivas de outros países”. Por isso, “investir neste segmento permite diversificar a nossa programação de inverno”, destacou Tiago Encarnação, diretor operacional do operador turístico.

Em relação à programação do ano passado, a maior novidade da Lusanova, conforme disse, é o novo programa Mercados de Natal na Escandinávia, onde sugere o cliente a explorar Copenhaga, cujo centro está repleto de mercados de Natal, como o de Nyhavn e Kongens Nyrtov. Este programa tem a duração de quatro dias e propõe também uma visita panorâmica às principais atrações da capital da Dinamarca. O roteiro continua para Estocolmo, a capital sueca, onde é proposta uma visita panorâmica à cidade velha, com destaque para as igrejas, o Palácio Real, a Catedral, e aos mercados de Natal, onde se pode experimentar o glogg, o tradicional vinho sueco.

A restante programação de Mercados de Natal da Lusanova inclui estadas de três, seis ou sete noites, com preços a partir de 630 euros, focando-se na Alemanha, Áustria, Suíça e Países Bálticos (Riga, Tallin e Vilnius).

Os Mercados de Natal são um produto estratégico para a Lusanova, com um crescimento visível no interesse dos clientes que procuram experiências culturais e festivas de outros países, Tiago Encarnação, diretor operacional da Lusanova

Tiago Encarnação revela ainda que os Mercados de Natal “têm sido uma parte importante da programação da Lusanova ao longo dos anos, e notamos um crescimento gradual na recetividade deste produto junto do cliente final”. Considera, por outro lado que, embora os mercados de Natal não sejam uma tradição enraizada em Portugal, “há um crescente interesse por parte dos portugueses em explorar estas experiências em destinos europeus onde estas tradições são fortes, como a Alemanha, Áustria, Suíça e os países nórdicos”.

Em relação ao número de passageiros transportados, o responsável não precisa, frisando apenas que “varia muito, dependendo da oferta de cada ano”. No entanto, em 2024, “estamos a crescer em relação ao ano anterior e os destinos continuam a ser a Europa Central”.

4TOURS: Produto a manter no portefólio
Uma das novidades da 4TOURS – Your Travel Partner para este ano e ainda com lugares disponíveis é o Mercado de Natal em Viena e Budapeste. Este circuito combina três das capitais Imperiais e destaca as tradições natalícias da Europa Central, nomeadamente: Viena, Budapeste e Bratislava, com tempos livres nos mercados de Natal e ainda a possibilidade de visitar os locais mais icónicos, revelou Mafalda Moura, Leisure Groups Reservations do operador turístico.

A 4TOURS apresenta seis circuitos para os Mercados de Natal na Europa com partidas desde Lisboa e acompanhamento dos seus guias desde o aeroporto. A seleção de circuitos com duração variável entre quatro e cinco dias, inclui opções como as cidades históricas de Munique e Nuremberga, desde 1.195€, ou Bruges e Bruxelas desde 1.240€, ou Viena & Budapeste desde 1.495€, Alpes da Baviera e Tirol desde 1.380€ ou ainda o Norte da Alemanha desde 1.250€.

Notamos que são viagens fáceis de serem comercializadas, principalmente quando os feriados do mês de dezembro permitem aos clientes usufruir de fins de semana prolongados, Mafalda Moura, Leisure Groups Reservations da 4Tours

A responsável reconhece que é um produto muito procurado pelos portugueses, e acredita que o principal fator será o ambiente único “que carateriza este tipo de eventos, quer pela gastronomia, pela música, pelo comércio e até mesmo pelas condições meteorológicas favoráveis para provar um vinho quente ou deliciar-se com os biscoitos natalícios”.

Apesar de ser um operador turístico novo no mercado, “ainda assim sentimos o crescimento da procura de ano para ano, principalmente o Mercado de Natal Estrasburgo & Colmar e o Mercado de Natal Bruges e Bruxelas”, indicou Mafalda Moura, para avançar que em relação às vendas deste ano “ainda temos lugares disponíveis pelo que ainda não conseguimos precisar o número de passageiros ou grupos fechados, mas podemos já adiantar o nosso top 3 de procura: Estrasburgo e Colmar, Nuremberga e Munique e Bruges e Bruxelas.

Uma certeza a 4TOURS tem: “Este será um tipo de produto constante no nosso portefólio, porque a procura assim o justifica. Notamos que são viagens fáceis de serem comercializadas, principalmente quando os feriados do mês de dezembro permitem aos clientes usufruir de fins de semana prolongados”.

Para além disso, continuou a Leisure Groups Reservations do operador turístico, “as experiências positivas ajudam no word of mouth e temos clientes que fazem connosco um mercado de Natal e escolhem o mercado de Natal para o ano seguinte”.

Em busca do Pai-Natal

“Em busca do Pai-Natal” é apenas uma das várias sugestões do operador turístico Nordictur com partidas diárias para a Aldeia do Pai-Natal, possíveis de adaptar ao gosto dos clientes.
“Mercados de Natal nas Capitais Nórdicas”, “Mercados de Natal nos Bálticos”, “Riga e o Mercado de Natal”, “Vilnius e o Mercado de Natal”, “Escapadinha na Terra do Pai-Natal”, “Antecipe o Natal na Aldeia do Pai-Natal – Rovaniemi”, “Lapónia e as Auroras”, “Magia da Lapónia”, “Natal na Terra do Pai Natal”, e “O melhor do Natal”, completam a oferta da Nordictur para esta altura festiva.
O pacote “Em busca do Pai-Natal” (quatro dias), que destacamos, é para estadias de 01 de novembro a 18 de dezembro, não inclui as passagens aéreas e respetivas taxas, e custa 1.915 € por pessoa (adulto) em quarto duplo no Santa’s Hotel Santa Claus. O preço para criança com menos de 12 anos em cama extra é de 805 €, e entre os 12 e os 14 anos, fica por 1.125 €.
Estes valores incluem sim os transferes in/out, três noites de alojamento em quarto standard no Hotel mencionado com pequeno-almoço, dois jantares, transporte para Santa Claus Village com almoço, tour das Auroras Boreais, Esconderijo ou Fábrica do Pai Natal, Santa Park com almoço e seguro multiviagens.
O programa completo com chegada e saída por
Rovaniemi (Aldeia do Pai-Natal) oferece visitas à famosa Aldeia do Pai Natal mesmo na linha do Círculo Polar Ártico, com tempo livre no espaço para compras de artigos regionais e recordações, e possibilidade de encontrar o próprio Pai Natal finlandês, enviar uma carta a amigos ou simplesmente tomar um reconfortante café; passeio de autocarro para tentativa de observação das famosas luzes do Norte (Auroras Boreais); e um dia é dedicado à temática natalícia com um tour que irá ao Esconderijo do Pai Natal ou à Fábrica do Pai Natal (dependendo do dia) e visita ao Santa Park.
Haverá ainda oportunidade de visitar a floresta dos sonhos, terra onde vivem os famosos duendes, ou fábrica de brinquedos. Os ajudantes especiais do Pai Natal irão partilhar os segredos e as suas tarefas natalícias, podendo o cliente da Nordictur participar em algumas atividades. Já no Santa Park, um mundo fascinante no interior de uma montanha, é possível visitar várias galerias e sentir o aroma dos famosos gingerbread.
Este convite do operador turístico permite a miúdos e graúdos descobrir uma terra encantada, que o Pai Natal escolheu para sua casa, e desfrutar de umas férias de Natal numa bonita localidade e numa atmosfera única, uma terra ainda natural, com um cenário coberto de neve branca e uma luz mágica, uma terra de passeios de trenó, puxado por renas ou huskies. Esta terra é Rovaniemi, a capital da Lapónia finlandesa no Círculo Polar Ártico. Aqui, as crianças poderão experimentar uma verdadeira fantasia de Natal, que se manterá para sempre na memória, aqui os seus olhos brilhar com encanto e alegria quando conhecem o verdadeiro Pai Natal e as suas renas.
No entanto, para além de toda a magia da terra do Pai Natal, a Lapónia terá ainda muito mais para oferecer com vários aldeamentos e estâncias de esqui espalhadas por todo o norte da Finlândia, Noruega e Suécia.

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Destinos

Nortravel investe mais este ano

Ângelo Grilo, Tours Coordinator, e a guia Aida Ablum, da Nortravel, deram a conhecer aos agentes de viagens, os pormenores da programação dos Mercados de Natal do operador turístico, composta que circuitos exclusivos em algumas cidades e regiões europeias. Se no dia do webinar, a oferta era composta por seis circuitos de quatro dias na Europa, com partidas a 30 de novembro e 5 de dezembro, em voos da TAP Air Portugal, neste momento estão disponíveis no mercado apenas três: “Suíça Autêntica”, “Berlim e Saxónia”, e “Viena Imperial e Bratislava”.

Conhecedores deste produto que é tão querido, desejado e muito apreciado na Europa, principalmente na região Central, mas que aos poucos, os europeus do Sul começam também a apreciar, os dois profissionais da Nortravel, lembraram que, apesar de não ser produto novo na programação do operador turístico, “este ano investimos um pouco mais, e decidimos criar pacotes com um paradigma bem específico e que assenta em vários pilares”. Um deles, é que os voos são todos diretos e na TAP, “algo que pode fazer a diferença”. Será, por isso que os outros três circuitos lançados no mercado em meados de agosto: “O Melhor de Amesterdão e Países Baixos”, “Baviera Completa”, e “Alsácia e Floresta Negra”, se tenham esgotado.

Para além dos voos serem em horários que Ângelo Grilo considera “extremamente interessantes, a saírem cedo de manhã de Lisboa, a chegarem ao destino à hora do almoço, e no regresso, todos eles, a saírem ao final do dia para chegar a Lisboa à noite. Temos uma hotelaria central, algo muito importante porque permite aos clientes saírem do hotel e estarem praticamente nos Mercados de Natal, e em alguns casos estão mesmo no meio do local dos festejos”.

Por outro lado, “os autocarros com que trabalhamos em toda a Europa são muito bons e confortáveis. De salientar também que o acompanhamento de um guia de língua portuguesa é fundamental, experientes, e que sabem lidar com as várias situações, porque, não é propriamente muito fácil lidar com este tipo de produto numa altura em que faz muito frio”, destacou ainda o profissional.

De realçar também que os circuitos de Mercados de Natal da Nortravel incluem os transferes ao hotel e vice-versa, três ou quatro refeições, bem como taxas de aviação e o seguro multiviagens. Estes são os restantes “pilares do nosso paradigma”, reforçou o Tours Coordinator do operador turístico.

“Suíça Autêntica”
O programa do circuito “Suíça Autêntica” inclui alojamento hotel Mercure Plaza Biel, de quatro estrelas, três refeições (as bebidas não estão incluídas), todos os pequenos-almoços buffet, bem como visita panorâmica de Zurique, passeio a pé ao centro histórico de Berna, passeio de barco no lago de Thun, visita panorâmica de Lucerna, subida em teleférico ao Monte Pilatus, e obviamente, os Mercados de Natal de Zurique e Berna.

A partida para este circuito está agendada para 30 de novembro. O voo deixa Lisboa às 08:50 e chega a Zurique às 12:40 e o regresso será às 18:00, com chegada a Lisboa às 20:00.

O responsável explicou que o hotel é muito central, está a 300 metros da parte mais antiga da lindíssima localidade de Biel, encostada entre os dois cantões que falam francês e alemão, mas centro da indústria relojoeira da Suíça.

Aida Ablum alertou que como o euro não é moeda oficial da Suíça, em alguns locais o euro não é aceite, pelo que os clientes devem fazer-se acompanhar de alguns francos suíços, cujo câmbio pode ser feito no aeroporto, no hotel ou numa casa de câmbio.

“Berlim e Saxónia”
Com saída de Lisboa ou do Porto no dia 5 de dezembro, o circuito “Berlim e Saxónia” inclui alojamento hotel Berlin Zentrum, de três estrelas, três refeições, todos os pequenos-almoços buffet, visitas às cidades de Dresden, Potsdam, e uma panorâmica de Berlim. Os Mercados de Natal a descobrir nesta viagem são de Dresden e Berlim.

Ângelo Grilo deu alguns pormenores: “O nosso hotel fica a 600 metros da Igreja da Memória, uma zona de lojas e também com um Mercado de Natal. Neste circuito decidimos ficar três noites em Berlim, o permite às pessoas, ao final do dia aproveitarem bem, saírem do hotel com todo o conforto e passear.

Viena Imperial e Bratislava
Quem explica os pormenores deste pacote aos agentes de viagens á a guia Aida Ablum, que há muitos anos acompanha os circuitos que passam por Viena.

O voo para o circuito “Viena Imperial e Bratislava” deixa Lisboa no dia 5 de dezembro às 07:05 e regressa quatro dias depois, com partida da capital austríaca às 19:40 com hora de chegar a Lisboa às 22:20, num pacote que inclui alojamento hotel Lindner Belvedere, de quatro estrelas, três refeições (bebidas não incluídas), todos os pequenos-almoços buffet, bem como visitas no centro histórico de Viena, centro histórico de Bratislava, bairro

com edifícios do arquiteto Hundertwasser, Palácio Belvedere e Palácio de Hofburg, e ainda o Mercado de Natal de Viena.

”Este pacote começa por Viena, capital do Império Austro-Húngaro, e uma cidade muito bonita. O hotel onde vamos ficar localiza-se perto do Palácio Belvedere, a sensivelmente um quilómetro da Ringstraße, uma avenida circular que rodeia o centro de Viena, que se faz bem a pé. Para além de uma visita mais específica de Viena, com destaque para o Palácio Imperial de Hofburg, e aos Mercados de Natal, haverá tempo livre para as pessoas verem outras coisas do seu interesse”.

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Edição Digital

Edição Digital: Olivoturismo, APDM na Ilha do Maio, Viagem à Ilha do Sal e programação para 2025

Na última edição de 2024 do jornal Publituris falamos de Olivoturismo, do trabalho da APDM – Associação de Defesa do Património de Mértola na preparação da ilha do Maio, em Cabo Verde, para o turismo, viajámos até à Ilha do Sal, e damos a conhecer a programação dos operadores turísticos para 2025.

Publituris

Na edição que marca o fecho de mais um ano, a última edição de 2024 do jornal Publituris traz para capa um produto turístico que ainda não é, mas quer ser. Tal como o vinho, o setor do azeite pretende afirmar-se como um novo produto turístico em Portugal. Para Gonçalo Morais Tristão, presidente do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), o sucesso do Olivoturismo passa pelo trabalho conjunto de produtores, entidades, hotelaria, restauração e municípios. Em 2025 iniciar-se-á um projeto, com duração de 24 meses, para o desenvolvimento deste “novo” produto turístico que “tem um futuro muito promissor”.

Ainda nos “Destinos”, com mais de 45 anos de existência, a APDM – Associação de Defesa do Património de Mértola tem vindo a ajudar ao desenvolvimento de muitos territórios, incluindo além-fronteiras. Cabo Verde é um desses exemplos e, depois de levar o Turismo de Natureza para Santo Antão, a associação está agora a trabalhar na ilha do Maio, para preparar o destino para um turismo sustentável, num projeto da União Europeia, segundo Jorge Revez, presidente da APDM.

O dia 29 de outubro de 2024 marcou a chegada da easyJet a Cabo Verde e ficou também para a história como a data do primeiro voo low cost a aterrar no país. O Publituris, a convite da easyJet, acompanhou esse primeiro vou e conta o lado aventureiro da Ilha do Sal. Apesar de ser conhecida pelo sol e praia, a Ilha do Sal é capaz de proporcionar diversas experiências, incluindo no campo da aventura, oferta que tem vindo a crescer e que o Publituris foi experimentar a convite da easyJet Portugal, que abriu, em outubro, o seu primeiro voo para o destino. Ziplines ou passeios de buggy e moto4 são algumas das emoções que também já se podem viver nesta ilha cabo-verdiana.

Com o final de um ano, há que programar o próximo. E foi exatamente isso que o Publituris quis saber junto de alguns operadores turísticos, concluindo que entram alguns novos destinos na operação de verão 2025 dos operadores turísticos em Portugal, mas acima de tudo, a programação cresce, e já está quase toda disponível no mercado, graças aos reforços dos já existentes. Porto volta a ganhar protagonismo nas saídas dos charter, enquanto Lisboa fica-se no que tem a ver com lugares garantidos em voos regulares.

Para este dossier, entrevistámos Constantino Pinto, diretor de Vendas do grupo Ávoris em Portugal, que destaca a programação abrangente para o verão de 2025, colocada com bastante antecedência no mercado. Novidades são as Maurícias, no longo curso, e a Gâmbia no médio curso. Há muitos reforços tanto mais perto como para destinos mais longínquos. As Caraíbas começam mais cedo, em abril, com os olhos postos na Páscoa.

O Publituris conversou, também, com Cláudia Caratão e João Cruz, diretora de Produto e Contratação, e diretor de Produto e Qualidade da Solférias, sobre a programação do operador turístico para o próximo ano. Novidades face ao último verão, apenas a Costa Norte do Egito (El Alamein), numa operação que decorrerá à saída do Porto, às segundas-feiras, de 9 de junho a 8 de setembro, com a Fly Egypt, e Enfidha, na Tunísia, tanto de Lisboa, às terças, de 3 de junho a 9 de setembro, com a TAP, como do Porto, com a Air Horizont, às quartas-feiras, de 9 de julho a 3 de setembro.

De maior peso na programação da Solférias continua Cabo Verde para onde o operador terá quatro voos para a Ilha do Sal à partida de Lisboa, e três voos à partida do Porto, complementado com o voo charter também para a Boa Vista, existindo também lugares de garantia na TAP a partir de Lisboa.

Além, do Pulse Report, parceria entre o jornal Publituris e a GuestCentric, que traça um cenário positivo para 2025, os artigos de opinião pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Ana Jacinto (AHRESP), Mariana Calaça Baptista (Centro de Portugal Film Commission), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Nuno Abranja (ISCE).

Leia a edição aqui.

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Enoturismo

Sogevinus aposta forte no Enoturismo

Depois de um investimento de dois milhões de euros nas Caves Barroca, inseridas nas Caves Cálem, a Sogevinus passou a disponibilizar uma área para experiências dedicadas única e exclusivamente para grupos. Maria Manuel Ramos, diretora de Turismo da Sogevinus, justifica este investimento com o crescimento que o Enoturismo tem registado no grupo e globalmente em Portugal e espera uma consolidação das visitas. No início do próximo ano, será inaugurado o Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel.

Victor Jorge

Mais de 330 mil visitantes, de várias nacionalidades, passaram pelas Caves Cálem no ano 2023, tornando as caves de Vinho do Porto, pertencentes ao grupo Sogevinus, as mais visitadas no país. Até junho de 2024, as caves receberam mais de 150 mil visitantes.

Recentemente e para melhorar o fluxo de turistas que diariamente visitam as caves, a Sogevinus decidiu intervencionar os armazéns do século XIX, em Vila Nova de Gaia, para criar uma experiência única e exclusivamente para grupos, representando um investimento de dois milhões de euros e que, segundo Maria Manuel Ramos, diretora de Turismo do grupo Sogevinus, “tem como primeiro objetivo não desvirtuar a experiência da visita individual”.

A diretora de Turismo da Sogevinus indica que este “novo circuito”, inédito dentro das Caves Cálem, foi desenhado para ser apenas usufruído por grupos de turistas e em estreita colaboração com operadores turísticos, considerados “fundamentais” para prestar esta melhor experiência e fazer crescer o número de visitantes nas caves.

“Em seis anos crescemos 44% em visitas”, salienta a responsável, revelando que “sentimos que a atividade estava estagnada e que, continuando com o mesmo espaço, seria impossível continuarmos a crescer”, reconhecendo, por isso, que “dispúnhamos de espaço físico suficiente para expandir-nos e oferecer uma experiência melhor aos grupos que nos visitavam, sem afetar a experiência proporcionada aos visitantes individuais”. Assim, depois de uma análise, o grupo percebeu que poderia “melhorar bastante o serviço” se existisse uma separação destes dois segmentos – individual e grupos -, compreendendo, também, que estes têm necessidades diferentes. “Percebemos que nos grupos há sempre pressa, há sempre horários a cumprir devido aos diversos programas”.

Maria Manuel Ramos considera que, “muitas vezes, as pessoas que compõem esses grupos nem escolhem a visita, está tudo englobado num pacote que, por vezes, o próprio visitante não controla. Já o cliente individual vem por ele próprio, tem mais tempo, é mais interessado e curioso, questiona muito mais, quer e procura perceber toda a dinâmica do Vinho do Proto e podemos dedicar mais tempo a esse visitante individual”.

Por isso e para dar experiências idênticas a ambos os segmentos, “estava na altura de mudar e tentar prestar um serviço melhor a ambos” e, no final, “mostrar da melhor maneira o que temos para oferecer”.

Dividir para crescer
Com o passar dos anos, a bilhética “já representa algum valor”, indicando Maria Manuel Ramos que “as nossas lojas de vinho representam 50% da faturação e a bilhética outros 50%”. A diretora de Turismo da Sogevinus reconhece que a venda de vinhos é, de certa forma, “prejudicada” pelas políticas das companhias aéreas low cost que, devido às regras mais rigorosas relativamente à bagagem, impossibilitam os clientes de levarem mais vinho aquando do regresso a casa.

Por isso, a bilhética “foi ‘obrigada’ a aumentar o seu peso, a sua representatividade nas contas, porque as lojas acabaram por perder, já que os clientes, embora queiram comprar, são prejudicados por não conseguirem levar o vinho. Mas ficámos a ganhar na venda de bilhetes”, justifica Maria Manuel Ramos. E se como já referido, nos últimos seis anos o crescimento ficou acima dos 40%, estima-se que o recente investimento possa trazer mais 10% em visitas, bem como em faturação, admitindo a diretora de Turismo da Sogevinus esta como uma “meta realista e alcançável”.

Mas se nas Caves Cálem o número de visitantes foi de perto de 340 mil, em 2023, na globalidade do grupo, esses visitantes ultrapassaram o meio milhão de pessoas, já que para além das Caves Cálem o grupo detém as Caves Burmester e um espaço com a marca Kopke que, em breve, será, igualmente, contemplada com umas caves exclusivas da marca fundada em 1638, ou seja, mais de um século antes da demarcação do Douro Vinhateiro, em 1756, tornando-a a mais antiga Casa de Vinho do Porto do mundo.

Mas regressando ao investimento feito nas Caves Cálem e ao espaço dedicado exclusivamente aos grupos, Maria Manuel Ramos revela ao Publituris que, após a já entraram mais de 17 mil visitantes, numa média de 400 pessoas por dia, “números que estão dentro do esperado”, diz a diretora de Turismo do grupo Sogevinus.

O novo espaço, com 800 metros quadrados de área, possui uma entrada própria, bem como uma sala de provas com capacidade para 170 pessoas, uma loja dedicada, “tudo em função deste ‘novo’ visitante”. O novo espaço dedicado aos grupos tem a particularidade de ser um armazém onde os trabalhos continuam a realizar-se, “o que dá uma certa mística ao local e à própria visita”, enriquecendo muito a experiência, com o visitante a passar por balseiros e pipas cheias de vinho, “o que para quem está a realizar a visita é um ‘plus’”, reconhece Maria Manuel Ramos. “É isto que enriquece uma visita e é isto que o visitante leva quando sai das nossas caves. O cheiro do vinho, o sabor do vinho, o sentir o vinho. No fundo, isto é que é enoturismo”.

Além deste espaço ser uma resposta a diversas solicitações feitas por operadores turísticos, mas também empresas que trabalham com a Sogevinus e que procuram um espaço com história e diferente para os seus eventos, Maria Manuel Ramos diz que 90% dos operadores turísticos com quem a Sogevinus trabalha são nacionais. E para enriquecer as visitas e as experiências proporcionadas, a diretora de Turismo da Sogevinus frisa que “muito do investimento foi feito em tecnologia”, justificado com o facto de “na Cálem termos sido pioneiros ao nível da experiência de juntar tecnologia com a autenticidade e a história do Vinho do Porto. E esse foi o caminho que seguimos no novo espaço, tentamos não ser demasiado tradicionalistas e conservadores na apresentação da história e do Vinho do Porto. Uma história com tantos anos merece alguma modernidade e não ser demasiado aborrecida. Há que adaptar-nos aos novos tempos, sempre com a preocupação de honrar e homenagear um vinho com vários séculos de história”, diz Maria Manuel Ramos.

De Gaia ao Douro
A responsável pelo turismo na Sogevinus revela que “ainda há quem desconheça por completo esta ligação entre Douro e Gaia, ficando, por vezes confuso de neste local não haver vinhas” e não percebe como é que o vinho chegou até às caves. Por isso, Maria Manuel Ramos indica que “há cada vez mais visitantes que ficam com curiosidade em, depois de visitar as caves, prolongarem a visita ao Douro, ver as vinhas, ficarem por dentro do processo de produção do vinho. A visita às caves desperta, de facto, uma maior curiosidade, já que, embora se mostre o processo de produção de Vinho do Porto, uma coisa é ver em vídeo, outra é ter a experiência in loco”.

Foto: Frame It

Daí Mara Manuel Ramos admitir que a região vinhateira do Douro “possui um enorme potencial de crescimento a nível turístico”, ou melhor, enoturístico, até porque considera que a “oferta hoteleira ainda tem muito por onde crescer, quantitativa e qualitativamente”.

De regresso à Caves Cálem, e ao investimento realizado, aproveitando duas paredes da sala, a Sogevinus propõe uma cenografia dinâmica, através da qual são projetados conteúdos que permitem aos guias lançarem as temáticas através de sensores, solução interativa que é complementada pela dimensão da sonoplastia. Dentro do armazém, e com recurso a uma vídeoprojeção em cortina, a solução permite mergulhar os visitantes numa experiência imersiva e sensorial, relacionada com o fascinante mundo do Vinho do Porto e da marca Cálem. Através da vídeoprojeção de alta-definição, aparecem imagens da marca, fotos de tempos antigos e tradições estrategicamente projetadas, envolvendo os visitantes numa narrativa visualmente cativante.

Já na Tanoaria, uma videowall composta por seis ecrãs projeta conteúdos exclusivos sobra a arte da tanoaria, existindo ainda um espaço com um inovador ecrã transparente de grandes dimensões, devidamente enquadrado numa caixa cenografada, onde os visitantes poderão saber mais acerca das diversas famílias de vinhos e cores.

Aqui, e durante a visita feita ao novo espaço das Caves Cálem, notou-se, contudo, a falta de um elemento histórico e elementar no Vinho do Porto: a rolha. Ficou a sugestão do Publituris à diretora de Turismo da Sogevinus para a inclusão deste elemento preponderante na conservação do Vinho do Porto.

Mas não se pense que a tecnologia se limita a mostrar aos visitantes toda a história relacionada com o Vinho do Porto. “Parte importante do investimento tecnológico foi para a integração da nossa plataforma de reservas, para os nossos próprios sites”, refere Maria Manuel Ramos, adiantando ainda que “fomos os primeiros a estar nas plataformas, nas OTA, o que nos ajudou imenso a crescer”.

“O universo do enoturismo demorou um pouco mais a atualizar-se. Era só enologia e não se dava grande importância à parte do turismo. Agora não faz qualquer sentido não falar também de turismo quando se aborda o universo do vinho e a parte tecnológica ajuda-nos, igualmente, em algo muito importante que é a gestão dos fluxos das visitas. Não existe nada pior para um visitante do que chegar a um local que quer visitar e confrontar-se com filas intermináveis. A experiência fica logo prejudicada”, considera a diretora de Turismo da Sogevinus. “Por isso, essa foi uma parte que tivemos de enquadrar no investimento e que faz toda a diferença na nossa proposta”.

Universo em torno do Vinho do Porto
Com um portfólio de marca que engloba Cálem Burmester, Kopke, Barros, Velhotes, Maria Manuel Ramos considera que, “ter este universo de marcas é uma grande vantagem” e “enriquece o nosso posicionamento junto do visitante”. Contudo, “cada marca tem o seu espaço e o seu cliente”, diz Maria Manuel Ramos, frisando ainda que, a Quinta de São Luiz, onde são produzidos os vinhos Kopke, “começa a ter um peso crescente no grupo” e que a unidade hoteleira aí instalada, embora pequena, contando somente com 11 quartos, tem uma taxa de ocupação de 60%, “o que para a região, não é mau”, reconhece a diretora da Sogevinus que faz ainda referência à loja Kopke, localizada ao lado das Caves Cálem, que fatura meio milhão de euros por ano, principalmente, com o mercado americano.

Maria Manuel Ramos adianta que “o investimento no turismo não vai parar por aqui. Ainda há muito turista que viaja até ao Porto, mas que não atravessa o rio. Isso significa que ainda temos algum, senão muito, trabalho a fazer. Temos recebido cada vez mais enoturistas jovens, na ordem dos 30 a 40 anos, visitantes individuais e não de grupo, embora se saiba que o consumo de vinho entre os jovens está a baixar”.

E é, precisamente, essa tendência entre os jovens que a diretora de Turismo da Sogevinus encara como um “grande desafio”, embora reconheça que, “quem faz a visita, conhece a história e mostra a intenção de ir até ao Douro. Aí esse turista ou visitante fica completamente conquistado”.

E se as faixas etárias dos visitantes o equilíbrio vai variando, já entre as nacionalidades existe uma estabilidade, com os principais mercados visitantes a pertencerem a Espanha, França, EUA, Reino Unido e Portugal, mantendo-se nos visitantes individuais a “máxima” da reserva ser feita muito em cima da hora, com as visitas de grupos a serem mais organizadas, justificado até pelo facto de já existirem reservas para 2025.

Representando já 25% da faturação do grupo, ou seja, cerca de 12 milhões de euros, o que leva Maria Manuel Ramos a considerar este “um valor significativo”, o segredo do enoturismo do grupo está, agora, em fazer crescer este valor, muito com recurso à bilhética, com o ticket médio a registar subidas na ordem dos 2€ por ano.

“Sabemos que, após o ‘boom’ do pós-Covid, a curva de crescimento não continuará a subir da mesma forma. Por isso, iremos registar um abrandamento desses crescimentos e será pela qualidade dos nossos espaços e na bilhética que iremos consolidar o crescimento”, diz a diretora de Turismo da Sogevinus. “Claro que a abertura do hotel – Tivoli Kopke PortoGaia Hotel – contribuirá para nos promovermos de uma forma melhor e posicionar o nosso produto onde queremos, que é junto de um público premium”, confidencia Maria Manuel Ramos, considerando ainda que a ligação entre a gastronomia e o vinho é “estruturante” para se apresentar “um produto turístico de valor”. “Portugal precisa, efetivamente, de mais turismo em valor e não tanto em volume. Entendemos que a comida não faz sentido sem o vinho e que o vinho não faz sentido sem a gastronomia. É mais fácil viverem em conjunto do que separados”. Por isso mesmo, as Caves Cálem passaram a apresentar alguma oferta gastronómica, embora não se trate de um restaurante. “Não somos um restaurante, não servimos refeições, mas temos de fazer esta ligação com os queijos, os enchidos, os chocolates e outros produtos que ”traduzem uma relação natural com o Vinho do Porto”.

O eterno desafio dos RH
Desafio que a Sogevinus enfrenta, tal como todo o setor do turismo, prende-se com os recursos humanos. Contudo, além da hotelaria, a componente do enoturismo “requer uma grande parte de conhecimentos técnicos, pessoas com conhecimentos sobre vinho, história, que dominem várias línguas”, diz Maria Manuel Ramos. “Evidentemente que para a hotelaria é preciso falar inglês ou francês. Aqui nas caves, é preciso ter pessoas que falem inglês, francês, italiano, espanhol, alemão, é preciso responder a questões nesses idiomas”. Daí a Sogevinus ter alguns estrangeiros, até nativos entre os quadros no setor do enoturismo. “Temos muitas pessoas nativas, alemães, italianos, pessoas que estão a fazer mestrados na Universidade do Porto, pessoas mais seniores, com mais estabilidade. Claro que os jovens, terminando os estudos, não ficam cá e, naturalmente, teremos de iniciar novamente o processo de recrutamento, mas é importante ter nas visitas pessoas que dominem o idioma dos visitantes”. Já na Quinta de S. Luiz, metade dos colaboradores são estrangeiros, metade são locais.

Quando questionada sobre que desafios o enoturismo em Portugal enfrenta, a diretora da Turismo da Sogevinus admite que a promoção seja, eventualmente, o maior. “O Douro e o Alentejo podem concorrer com qualquer região de vinhos do mundo. O Douro terá, possivelmente, um maior caminho a percorrer, até pela própria configuração da região, do terreno, não é tão fácil de chegar como ao Alentejo.

Mas por outro lado, este ‘desconhecido’ é uma vantagem, uma vez que a maioria dos turistas, dos viajantes procuram destinos novos, desconhecidos, genuínos, com experiências diferenciadoras. E isso o Douro consegue oferecer de forma brilhante”, reconhece Maria Manuel Ramos.

 

A aposta no enoturismo da Sogevinus
2017 – Transformação das Caves Cálem para abertura ao público
2019 – Abertura da Quinta de S. Luiz ao público
2019 – Abertura da nova loja na Rua das Flores, no Porto
2020 – Abertura da nova loja de santa Marinha, em Vila Nova de Gaia
2022 – Abertura da unidade hoteleira The Vine House, na Quinta de S. Luiz
2024 – Novo circuito Caves Cálem dedicado a grupos
2025 – Abertura do Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel

 

50 milhões para um novo 5 estrelas

Resultado da recuperação de vários edifícios construídos entre meados do século XVIII e inícios do século XX, e de um investimento de 50 milhões de euros, Vila Nova de Gaia terá, no início de 2025 (durante o primeiro trimestre), um novo hotel 5 estrelas: Tivoli Kopke Porto Gaia Hotel.

A nova unidade, que ficará sob gestão do grupo Minor, terá 150 quartos, dos quais 10 serão suites, dois restaurantes, três bares, duas piscinas, ginásio Tivoli Shape e instalações para eventos totalmente equipadas, incluindo seis salas de reuniões, um spa, e 9.000 m2 de jardins exteriores.

Adjacentes ao hotel ficarão as Caves Kopke, uma das atrações exclusivas, permitindo aos hóspedes desfrutar de uma experiência imersiva no mundo do mais reconhecido vinho generoso.

Antes mesmo da inauguração do hotel, Dillip Rajakarier, CEO do Grupo Minor International e CEO da Minor Hotels, empresa-mãe da Tivoli Hotels & Resorts, assegurou estar “satisfeito com esta adição ao portfólio da Tivoli na região do Porto, com uma parceria verdadeiramente especial com a marca Kopke. Com uma localização privilegiada, esta propriedade vai oferecer instalações excecionais para hóspedes em negócios ou em lazer, conectando-os ao mundo do Vinho do Porto de uma forma muito exclusiva”.

Do lado da Sogevinus, Pedro Braga, CEO da empresa-mãe da Kopke, que entrará nesta nova experiência hoteleira, associando uma das marcas mais icónicas do portfólio – Kopke, a casa mais antiga de Vinho do Porto”; salienta que a parceria com a marca Tivoli “trará uma contribuição significativa para o projeto. Esta colaboração reflete as nossas ambições para a propriedade e acreditamos que a parceria com a Minor Hotels será capaz de criar um hotel de classe mundial, que celebra o luxo e o vinho, num local deslumbrante, rodeado por um património mundial único.”

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