Portugal também aparece no estudo da Mabrian, surgindo, juntamente com Itália, Países Baixos, Suíça e Grécia, como um dos países com mais emissões de CO2 logo depois dos países que recebem maior número de viajantes e lideram este ranking.

O Aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, tornou-se na primeira infraestrutura aeroportuária alemã a aderir à rede “Hydrogen Hub at Airport”, que visa promover a expansão do hidrogénio na indústria da aviação.

O projeto, que resulta de um protocolo assinado entre a empresa de handling Portway, a energética PRIO e a Beyond Fuels, tem previsão de arranque em 2024, com uma duração inicial de dois anos, e vai permitir “reduzir as emissões de CO2 em 1.000 toneladas”.

Um estudo da Mabrian Technologies, empresa especializada em Travel Intelligence, sobre o impacto potencial da substituição de rotas aéreas domésticas de menos de duas horas e meia, e no máximo 500 km, por comboios de alta velocidade, revela que se a Europa adotar esta solução, pode economizar até um milhão de toneladas de CO2 por ano.

Segundo a Qatar Airways, o SAF “oferece um potencial significativo de descarbonização”, já que contribui para reduzir em até 80% as emissões poluentes, prevendo-se que, com este acordo, a Qatar Airways consiga reduzir em cerca de 7.500 toneladas de CO2 as suas emissões nos voos de Amesterdão.

Um estudo da easyJet, que contou com a participação de 1033 portugueses, apurou que os viajantes nacionais concordam com as políticas de sustentabilidade, ainda que não estejam a dispostos a pagar uma taxa extra em voos sem emissões poluentes.

Segundo a Air France-KLM, a SBTi confirmou que estas metas de redução de emissões de CO2 “estão alinhadas com um objetivo bem abaixo dos 2°C, conforme determinado pelo Acordo de Paris assinado em 2015”.

A Air France-KLM foi distinguida pelo seu programa SAF Corporativo na categoria ‘Grande Empresa’ durante a gala dos XIII prémios Corresponsables, em Espanha.

A Ryanair e a OMV – companhia internacional integrada de petróleo, gás e produtos químicos com sede em Viena, assinaram, esta quarta-feira, um Memorando de Entendimento para fornecer combustível de aviação sustentável (SAF) nos aeroportos da Ryanair através da Áustria, Alemanha e Roménia.

Dos setores analisados pela AEA, os transportes, onde se inclui a aviação, foi o único a aumentar as emissões de CO2 entre 1990 e 2020.