As companhias aéreas deixam de estar obrigadas a exigir aos passageiros, aquando do embarque de voos com destino ou escala em Portugal continental, à apresentação de comprovativo de realização de teste, Certificado Digital COVID UE ou de certificados de vacinação ou recuperação emitidos por países terceiros, aceites ou reconhecidos em Portugal.

Ambos os países deixarão de usar o certificado COVID e solicitarão testes negativos na chegada às suas fronteiras.

A AHRESP diz que a escassez de testes e as dificuldades em realizá-los, “vão levar ao afastamento dos clientes dos espaços onde os testes serão obrigatórios”.

Considerado uma das ferramentas essenciais para a recuperação da economia, viagens e turismo, a União Europeia quer juntar mais países à norma. Para já, são 28 os países que podem ligar-se, embora a Comissão ter sido contactada por 60 países terceiros.

Os 27 Estados-Membros da União Europeia, Macedónia do Norte, Turquia e Ucrânia passam a estar ligados ao mesmo sistema de verificação dos certificados digitais de COVID-19.

Com mais de 70% da população em Portugal vacinada, o Governo, após Conselho de Ministros aprovou, de forma eletrónica, passar do estado de calamidade para o estado de contingência e antecipar a 2.ª fase do desconfinamento.

O documento, comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2, entrará em vigor na UE a tempo do verão.

Depois do acordo para um Certificado Digital Covid que facilite a livre circulação na UE durante a pandemia, a Comissão comprometeu-se a mobilizar “pelo menos” 100 milhões de euros para a compra de testes.