A Confederação do Turismo de Portugal (CTP), manifestou, esta terça-feira, a sua preocupação com as consequências da decisão anunciada pelo Primeiro-Ministro de se demitir das suas funções à frente do Governo, tendo em conta que “é urgente que o país tenha um Orçamento do Estado” para 2024”.

O diploma que irá estabelecer o enquadramento do processo de privatização da TAP vai ser aprovado pelo Governo no Conselho de Ministros do próximo dia 28 de setembro, anunciou o primeiro-ministro, António Costa, na Assembleia da República.

O Primeiro-Ministro, António Costa, assegurou aos empresários do Turismo, mas também ao país que o Governo vai aprovar, na próxima quinta-feira, em Conselho de Ministros, a resolução que ditará a metodologia da avaliação ambiental estratégica para decidir a solução para o novo aeroporto de Lisboa.

“Já não estamos muito longe de poder ter um entendimento sobre a metodologia que deve ser seguida para que o país possa chegar, em final de 2023, em condições de poder tomar uma decisão definitiva sobre este tema que se arrasta a um número excessivo de anos”, afirmou o Primeiro-Ministro, António Costa, sobre o novo aeroporto de Lisboa.

Antigo acionista da TAP acusa o primeiro-ministro de ter “faltado à verdade” quando disse que as empresas de David Neeleman estavam falidas e lembra a criação da Breeze Airways nos EUA, que nasceu em “plena pandemia”.

O futuro da TAP foi um dos temas em destaque no debate que opôs António Costa e Rui Rio esta quinta-feira, 13 de janeiro, no âmbito das eleições legislativas de 30 de janeiro.

Na qualidade de candidato do PS às próximas eleições legislativas, António Costa, respondeu uma a uma as várias questões colocadas pelo presidente da CTP, Francisco Calheiros, reafirmando sempre a importância do turismo, setor que afirma, não pode ser analisado, apesar da sua especificidade, fora do contexto de toda a economia portuguesa.

Presidente da RENA, Paulo Geisler, critica as palavras do primeiro-ministro aquando do anúncio do agravamento das multas para as companhias que transportem passageiros sem teste negativo e considera a medida “desproporcionada”.

Relativamente à possibilidade de Portugal ‘fechar as fronteiras’ aos britânicos, ou impor quarentenas a quem viaje desde o Reino Unido, o PM salientou que o Reino Unido “não deve ter nenhum tratamento de exceção”.

O documento, comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2, entrará em vigor na UE a tempo do verão.