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A Competitividade tem que ser a nossa Marca

A competitividade não se faz por decreto e importa clarificar alguns dos seus fatores de contexto.

A Competitividade tem que ser a nossa Marca

A competitividade não se faz por decreto e importa clarificar alguns dos seus fatores de contexto.

Sobre o autor
Francisco Jaime Quesado

Numa altura em que a nossa economia e sociedade se voltam a abrir, tempo para também falar dos desafios que temos para competitividade da nossa economia. A competitividade não se faz por decreto e importa clarificar alguns dos seus fatores de contexto. Um desses fatores prende-se com a aposta na inovação, que mais do que nunca deve ser uma das nossas marcas para o futuro.

O exercício de construção duma base competitiva para a nossa economia tem sido enfermado nos últimos anos por muitos equívocos em termos de modelos a definir, apostas a fazer e linhas de ação a executar. Neste tempo de pós pandemia, com o efeito acelerador que os fundos comunitários voltarão a ter, importa mais do que nunca recentrar a análise do que deve ser a nossa agenda competitiva e fazer dela a verdadeira Marca daqui para a frente.

Portugal não consegue atingir os níveis de produtividade da UE e isto é uma condição sine qua non para se atingir os grandes objetivos de prosperidade, solidariedade e qualidade de vida. Como é que vamos além dos grandes números (PIB por habitante) e identificamos as variáveis concretas que vão propiciar aquela convergência? Como é que se passa do debate macro-económico para o chão das empresas? 

Em primeiro lugar, um estudo recente da OCDE e o Anuário do INE já identificaram causas para a falência do modelo atual, de onde se salienta:

  1. um modelo exportador, mas que é reativo relativamente aos mercados e relativamente pobre em valor acrescentado;
  2. uma crença no IDE sem a adequada incorporação de produção ou decisão nacional naquilo que faz;
  3. transferência de mão de obra e capital para atividades de baixo valor acrescentado;

Numa frase, com este modelo obtivemos um País de baixa produtividade e muito dependente do exterior, porque implementámos mal o que parecia ser uma boa receita: exportações; infra-estruturas; atracção de capital estrangeiro via investimentos e via turistas. Impõe-se corrigir o rumo e a posição dos protagonistas do processo de desenvolvimento do País, em ordem a obter um modelo mais assertivo e mais eficaz. Fazer da competitividade a Marca da nossa aposta estratégica para o futuro deve ser a base da nossa confiança no futuro.

Sobre o autorFrancisco Jaime Quesado

Francisco Jaime Quesado

Economista e Gestor
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