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Meeting Industry

Papel transformador da IA no setor das viagens e turismo destacado em Londres

A cimeira de ministros do Mercado Mundial de Viagens, em colaboração com a ONU Turismo e o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), voltou a focar na crescente importância da Inteligência Artificial para o setor, tendo sido enfatizada a importância vital de garantir que a adoção da IA seja inclusiva, em benefício de todas as partes interessadas, incluindo as PME e destinos emergentes.

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Papel transformador da IA no setor das viagens e turismo destacado em Londres

A cimeira de ministros do Mercado Mundial de Viagens, em colaboração com a ONU Turismo e o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), voltou a focar na crescente importância da Inteligência Artificial para o setor, tendo sido enfatizada a importância vital de garantir que a adoção da IA seja inclusiva, em benefício de todas as partes interessadas, incluindo as PME e destinos emergentes.

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A cimeira, que reuniu em Londres, durante o World Travel Market (WTM) contou com a participação de ministros do Turismo de mais de 20 países. Dando voz ao setor privado, líderes da Expedia, HBX Group, JTB Corp e SITA, destacaram a importância das parcerias empresariais e público-privadas.

Abrindo o debate, a Diretora Executiva de Turismo da ONU, Natalia Bayona, disse que “o setor precisa de estar preparado para tomar melhores decisões com a ajuda da Inteligência Artificial generativa”, avançando que “o  turismo tem a capacidade de criar histórias únicas, e o uso da tecnologia para o bem no marketing e promoção de destinos, infraestrutura pública digital e educação é crucial, e a hiperpersonalização de viagens pode ser nosso maior trunfo”, mas defendeu que, “acima de tudo, a inteligência artificial precisa da inteligência humana para ser brilhante.”

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Já Julia Simpson, presidente e CEO do Conselho Mundial das Viagens e Turismo (WTTC) disse que “embora devamos abordar questões globais como as mudanças climáticas e a necessidade de práticas sustentáveis, também temos oportunidades incríveis pela frente”, lembrando que, em 2023, “nosso setor contribuiu com quase 10 biliões de dólares para a economia global, apoiando 330 milhões de empregos. Este ano, estamos prontos para quebrar recordes novamente”, assim, “ao trabalharmos de mãos dadas, podemos garantir que as viagens e turismo continuem a prosperar, alavancando a IA e outras tecnologias para criar um futuro resiliente, sustentável e inclusivo”.

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Em Londres, Natalia Bayona expôs a visão da ONU Turismo para o futuro do setor, consiganado no “Strategic Roadmap: AI For Good in Tourism”, que passa por transformar o setor através do rápido surgimento e adoção inteligente de novas tecnologias.

A ONU Turismo refira-se, lidera pesquisas sobre o papel da IA ​​no turismo. Sua análise mais recente, a ser publicada em colaboração com a Membro Afiliada da ONU Turismo, Saxion University of Applied Sciences, “Artificial Intelligence Adoption in Tourism” define considerações importantes para as partes interessadas do setor. Em 2025, o organismo também publicará uma análise aprofundada entre os estados-membros para revelar a adoção da IA, os desafios e as recomendações estratégicas.

No que diz respeito à formação, qualificação e requalificação, os ministros debateram como essa tecnologia pode dar suporte à criação de empregos, ao mesmo tempo em que ajuda a força de trabalho a adquirir as habilidades necessárias para prosperar no futuro. O Turismo da ONU está atualmente a reforçar a sua Academia Online de Turismo integrando ferramentas avançadas de IA em 10 novos cursos. Essas incorporações equiparão os profissionais de turismo com recursos e capacidades essenciais para prosperar numa indústria orientada por IA, incluindo cursos específicos de IA.

As discussões na cimeira de ministros enfatizaram também a necessidade vital de investimento em IA e inovação mais ampla. Neste caso, o Turismo da ONU está a expandir o seu foco para incluir investimentos não tradicionais nas suas diretrizes nacionais, enfatizando o papel de modelos de financiamento alternativos no fortalecimento do ecossistema de start-ups, e isto inclui explorar como os insights orientados por IA podem orientar e aprimorar estratégias de investimento, particularmente para startups de turismo emergentes.

No World Travel Market, a UN Tourism anunciou esforços para dar suporte a empreendedores em toda a cadeia de valor do turismo na adoção de IA e outras tecnologias avançadas. Através de workshops, parcerias e programas dedicados, vai capacitar startups e empresas com as ferramentas de que precisam para inovar e ter sucesso num futuro dominado pela tecnologia.

Uma parte fundamental da estratégia é a criação de uma nova Força-Tarefa Global sobre Nomenclatura Universal para IA no Turismo. Esta iniciativa inovadora será um primeiro esforço colaborativo para padronizar a terminologia de IA com especialistas-chave de todas as regiões de Turismo da ONU de toda a cadeia de valor do turismo, garantindo clareza e consistência para as partes interessadas.

Reafirmando seu compromisso com a inovação, em Londres, a ONU Turismo também anunciou o lançamento do “Desafio de Inteligência Artificial” para soluções orientadas por IA que moldarão o futuro do turismo, com foco em branding, promoção e marketing, destinos inteligentes, educação e operações eficientes.

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MSC Cruzeiros confirma participação na próxima Feira de Emprego e Carreiras Azuis

Além da MSC Cruzeiros, também a AlgarExperience, Viking e Mystic Invest Holding (DouroAzul, Mystic Cruises, Nicko Cruises, Atlas Ocean Voyages) já confirmaram a sua presença na próxima edição do certame, que decorre a 27 de fevereiro de 2025, em Lisboa.

A próxima edição da Feira de Emprego e Carreiras Azuis, que decorre a 27 de fevereiro de 2025, em Lisboa, vai contar com a participação da MSC Cruzeiros, que já confirmou a sua presença, avança a organização do certame, em comunicado.

“A MSC Cruises confirmou a participação na próxima Feira de Emprego e Carreiras Azuis, que se realiza no dia 27 de fevereiro 2025. A MSC Cruises é a terceira maior companhia de cruzeiros do mundo, com 22 navios modernos e novas unidades a serem lançadas em breve”, lê-se na informação divulgada.
Na próxima edição da Feira de Emprego e Carreiras Azuis, a MSC Cruzeiros pretende “contratar candidatos para as áreas de f&b, spa, guest services, excursões, entretenimento, equipa médica, convés e máquinas”.
Segundo a organização, esta feira constitui “um evento fundamental para quem trabalha ou pretende trabalhar em cruzeiros, iates, turismo náutico, navios de carga, instalações portuárias e logística, construção e reparação naval, energias renováveis no oceano, pesca, aquicultura, segurança, serviços marítimos, ambiente e sustentabilidade, entre outros setores de atividade da economia azul”.
Além da MSC Cruzeiros, também a AlgarExperience, Viking e Mystic Invest Holding (DouroAzul, Mystic Cruises, Nicko Cruises, Atlas Ocean Voyages) já confirmaram a sua presença na próxima edição do certame.
A entrada na feira é gratuita, mas está sujeita a inscrição prévia, que já pode ser realizada aqui.
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TUI Musement com pacotes de viagens exclusivos para a TUI Rhodes Marathon 2025

A TUI Musement acaba de lançar pacotes de viagens exclusivos para a TUI Rhodes Marathon 2025, com reservas simplificadas: inscrição na maratona, voos e alojamento disponíveis numa única página online.

Estes pacotes incluem a inscrição na maratona, voos e alojamento, com preços a partir dos 566 euros para quatro dias de viagem. Além disso, todo este processo pode ser gerido pelo próprio cliente através de uma única página online, desenvolvida com o propósito de simplificar a organização do evento e de melhorar a experiência dos participantes.

“Este lançamento reflete o nosso compromisso em oferecer soluções de viagem inovadoras que correspondem às necessidades dos nossos mercados, proporcionando uma experiência integrada para os corredores”, afirma Andrea Pfeiffer, diretora geral da TUI Espanha, Portugal e Américas.

A ilha de Rhodes é o cenário ideal para a maratona, que terá lugar no dia 6 de abril de 2025 e espera receber mais de 3.500 corredores de todo o mundo. Além da corrida de 42km, haverá várias distâncias adaptadas para diferentes níveis: 21km, 10km e 5km para corredores, 5km para caminhantes e 1km para crianças, garantindo que todos possam participar.

O papel da TUI como principal patrocinadora e parceira de distribuição da maratona reforça o seu compromisso com o desporto e o turismo ativo. Andrea Pfeiffer destaca: “A TUI Rhodes Marathon é uma oportunidade única para promover o turismo ativo, ligando a história e as paisagens de Rhodes enquanto incentivamos um turismo mais sustentável.”

Refira-se que a TUI mantém uma forte relação com Rhodes, tendo levado mais de 650 mil visitantes à ilha em 2024. A empresa conta com mais de 300 colaboradores na região e oferece uma ampla gama de hotéis: 10 hotéis TUI Hotels & Resorts, incluindo o TUI Blue Lindos Bay, além de parcerias com os principais grupos hoteleiros, como Atlantica Hotels & Resorts Group, Horizon, H Hotels, Mitsis, Oceanis, Blue Bay, Atrium e Akti.

Além disso, as linhas de cruzeiros da TUI fazem de Rhodes uma paragem chave e a TUI Musement oferece atividades exclusivas neste destino, como as TUI Collection e os National Geographic Day Tours.

A TUI Musement é uma empresa global de Tours & Activities que combina um portefólio de produtos selecionados, numa lógica de curadoria, plataformas digitais escaláveis e serviço no destino operado por equipas locais, no sentido de contratar, desenvolver, distribuir e oferecer produtos em três categorias:  Experiências – excursões, atividades e bilhetes para atrações;  Transferes – entre aeroportos, hotéis e portos;  Passeios – itinerários de vários dias que abrangem voos, hotéis, experiências e transferes.

 

 

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Bruxelas dá luz verde à aquisição da ITA Airways pela Lufthansa

O acordo, que prevê a aquisição de 41% do capital da companhia italiana pela Lufthansa num primeiro momento e outros 49% numa fase posterior, vai levar também à alienação de slots da ITA Airways, numa contrapartida exigida pelas autoridades europeias da concorrência.

A Comissão Europeia aprovou sexta-feira, 29 de novembro, o acordo para a aquisição do capital da ITA Airways pela Lufthansa, avança o jornal espanhol Hoteltur, que cita um comunicado do executivo comunitário.

Este acordo, que prevê a aquisição de 41% do capital da companhia aérea italiana pela Lufthansa num primeiro momento e outros 49% numa fase posterior, vai levar também à alienação de slots da ITA Airways, numa contrapartida exigida pelas autoridades europeias da concorrência.

O Hosteltur avança que a Comissão Europeia aprovou o acordo existentes entre a Lufthansa, o Ministério da Economia italiano e a ITA Airways, o que quer dizer que Bruxelas não identifica problemas de concorrência.

Uma das contrapartidas exigidas para o negócio foi a alienação de slots da ITA Airways, que vão passar para a easyJet no caso da curta e média distância, assim como para a Air France-KLM e Grupo IAG no longo curso.

Estes acordos para a alienação de slots da ITA Airways são, segundo a Comissão Europeia, “consistentes com os compromissos” assumidos com as autoridades europeias, pelo que foi dada luz verde ao negócio.

Com a aprovação, estima-se agora que a Lufthansa pague 325 milhões de euros por 41% do capital da ITA Airways, num negócio que prevê, numa fase posterior, a aquisição de mais 49% do capital da companhia aérea italiana por mais 325 milhões de euros.

Recorde-se que a ITA Airways foi fundada em outubro de 2021, sucedendo à Alitalia, que foi desmantelada após inúmeras tentativas para evitar a sua liquidação e após anos à beira da falência.

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Espanha tem nova política de dados no turismo

O Decreto Real 933/2021 entra em vigor esta segunda-feira, 2 de dezembro, e obriga o setor do turismo em Espanha à recolha de mais dados sobre os viajantes. O setor está contra.

 

 

 

A partir desta segunda-feira, 2 de dezembro, o setor do turismo, em Espanha, – agências de viagens, rent-a-cars, hotéis, hostels, unidades de turismo rural – são obrigadas a recolher 42 dados junto dos seus clientes.

Esta medida, inscrita no Decreto Real 933/2021, levantou protestos junto do setor do turismo em Espanha, mas o ministro do Interior (o equivalente ao ministro da Administração Interna em Portugal, Fernando Grande-Marlaska, impôs a sua vontade, justificando a mesma com o facto de estes registos terem permitido a localização de muitos criminosos procurados, indicando a imprensa espanhola que, segundo as estimativas das entidades oficiais, “mais de 15.000 criminosos tenham sido localizados graças à colaboração de hotéis e agências”.

Entre os dados a recolher do cliente estão o nome e apelido, sexo, número de documento de identificação, nacionalidade, data de nascimento, local de residência habitual, números de telefone, correio eletrónico, número de viajantes e parentesco (no caso de menores) e os dados da transação.

Como referido, as empresas serão obrigadas a fornecer até 42 dados sobre os clientes, argumentando as associações patronais do turismo que o tratamento massivo de dados pessoais previsto no Decreto Real viola os regulamentos da União Europeia (UE) sobre proteção de dados e privacidade, incluindo os incluídos nos meios de pagamento, além, de, segundo os mesmos, aumentar a carga burocrática sobre as empresas que, na maioria dos casos, são pequenas empresas sem qualquer capacidade de recolher e tratar esses dados.

O registo apenas contempla infrações graves e leves, tendo sido omitidas as infrações muito graves previstas na Lei de Segurança dos Cidadãos. As infrações menores serão punidas com multas de 100 a 600 euros apenas se forem irregularidades continuadas, enquanto as infrações graves, com multas de 601 a 30.000 euros, serão aplicadas por falta de registo e por omissão total de informações.

A multa a quem não seguir a “norma Marlaska”, como é conhecida em Espanha, poderá ir até 30.000 euros.

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Destinos

Turismo do Algarve lança segunda fase da campanha “Algarve, as férias que tu mereces”

A nova fase da campanha promocional do Turismo do Algarve convida os visitantes a descobrirem a região na época baixa, promovendo-a como “um destino sustentável e autêntico, com experiências que culminam nas celebrações de fim de ano ao ar livre”.

O Turismo do Algarve lançou sexta-feira, 29 de novembro, a segunda fase da campanha “Algarve, as férias que tu mereces”, que é destinada ao mercado interno e que dá continuidade à promoção digital da região, incluindo spots televisivos.

No total, avança o Turismo do Algarve, esta segunda fase da campanha “inclui 65 spots de 20 segundos a transmitir ao longo de 15 dias”, incluindo nos canais SIC e SIC Notícias, estimando-se que seja possível atingir “2,8 milhões de contactos na SIC e 2,1 milhões na SIC Notícias, ampliando a notoriedade do Algarve junto do público nacional”.

“Esta nova fase convida os visitantes a descobrirem o Algarve na época baixa, promovendo-o como um destino sustentável e autêntico, com experiências que culminam nas celebrações de fim de ano ao ar livre. Dos sabores genuínos da gastronomia local e hospitalidade ímpar aos eventos culturais e celebrações inesquecíveis, o Algarve oferece momentos únicos que vão muito além da época balnear”, explica o Turismo do Algarve, em comunicado.

Segundo André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, esta campanha convida todos a descobrirem “o lado autêntico do Algarve, onde a cultura, a natureza e as tradições proporcionam experiências genuínas e celebrações inesquecíveis, como o fim de ano”.

“Esta campanha é uma aposta num turismo sustentável, que valoriza a identidade da região e oferece momentos marcantes a quem nos visita, em qualquer altura do ano”, acrescenta o responsável.

A campanha está também em vigor nas redes sociais Facebook e Instagram, dirigindo-se a território nacional e à Andaluzia, em Espanha, com o objetivo de mostrar “a diversidade e a autenticidade da região como destino ideal para momentos inesquecíveis, seja em contacto com a natureza, a explorar o interior ou a celebrar o Ano Novo com estilo”.

“Combinando televisão e digital, o Turismo do Algarve aposta numa abordagem integrada para promover o Algarve como um destino para todas as estações, onde a sustentabilidade, a cultura e a celebração se unem para criar memórias inesquecíveis”, acrescenta o Turismo do Algarve.

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Transportes

Brussels Airlines com oferta mais alargada de sempre para a África Subsariana

No verão de 2025, a transportadora belga irá operar 11 aviões de longo curso e oferecer mais 10% de capacidade para a região.

A Brussels Airlines anunciou a maior operação de longo curso para a África Subsariana para o Verão de 2025. A transportadora belga efetuará 56 voos semanais para a região, o que representa um aumento de 10% em relação ao verão de 2024. A capacidade do avião adicional e do 11.º avião de longo curso será utilizada na vasta rede da África Subsariana.

Com a chegada do 11.º avião de longo curso em junho de 2025, a Brussels Airlines pode aumentar as suas frequências para vários destinos. As rotas para Nairobi (Quénia) e Accra (Gana) passarão a ter rotações diárias. Banjul (Gâmbia), Freetown (Serra Leoa) e Conacri (Guiné) passarão a ter frequências adicionais. Dakar (Senegal) e Abidjan (Costa do Marfim) serão servidos com mais voos diretos em vez de voos triangulares.

Kinshasa (República Democrática do Congo – RDC) terá voos diretos diários a partir de março de 2025. Até agora, a capital congolesa era ligada cinco vezes por semana com um voo direto e duas vezes por semana com uma escala intermédia em Luanda (Angola).

“A Brussels Airlines oferecerá um horário de voo mais atrativo aos passageiros que viajam para Kinshasa. Um voo sem escalas não é apenas mais confortável, é também mais sustentável e reduz as hipóteses de atrasos ou outros problemas operacionais”, salienta a companhia aérea em comunicado.

Dorothea von Boxberg, diretora-executiva da Brussels Airlines, considera Kinshasa “a nossa rota de referência. A história da aviação na Bélgica começou há quase 100 anos com a ambição de ligar Kinshasa a Bruxelas por via aérea. A atualização desta rota para uma ligação diária sem escalas demonstra o nosso compromisso inabalável para com a República Democrática do Congo”.

A fim de operar todos os voos para Kinshasa sem escalas, as ligações a Luanda são consolidadas no Grupo Lufthansa. A Lufthansa irá operar três voos semanais diretos entre Luanda e Frankfurt, para assegurar a conectividade com Angola. O último voo da Brussels Airlines para a capital de Angola terá lugar a 25 de março. Todos os passageiros serão reencaminhados para voos da Lufthansa, o que significa que, a partir de agora, todos os voos para Luanda serão diretos.

A rede de longo curso da Brussels Airlines inclui igualmente dois destinos nos Estados Unidos: Nova Iorque (JFK) e Washington DC (IAD).

De referir que, nos próximos anos, a Brussels Airlines irá aumentar a sua frota de longo curso para 13 aviões. Até 2027, a companhia aérea belga pretende também introduzir um interior de cabina totalmente novo, com uma nova Classe Executiva, Classe Económica Premium e Classe Económica.

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Aviação

easyJet fica com slots da ITA Airways em Roma e Milão

A passagem dos slots da ITA Airways para a easyJet ainda deverá ser aprovada pelas autoridades da concorrência europeias e surge no âmbito da compra de 41% do capital da transportadora italiana por parte da Lufthansa.

A easyJet vai expandir a sua presença em Itália, uma vez que a companhia aérea ficou com os slots da ITA Airways em Roma e Milão, o que deverá levar à abertura de novas rotas nestas cidades italianas no próximo verão, avança o jornal espanhol Hosteltur.

De acordo com a informação avançada, os slots destinam-se aos aeroportos de Roma-Fiumicino e Milão-Linate, ainda que a sua passagem para a easyJet esteja, por enquanto, dependente da aprovação por parte das autoridades da concorrência europeias.

Caso a operação seja aprovada, a easyJet reforça a sua presença em Itália, prevendo-se que, no próximo verão, a transportadora low cost britânica passe a contar com até oito aviões nos aeroportos de Roma-Fiumicino e Milão-Linate.

O Hoteltur recorda que a alienação de slots foi uma das medidas impostas pelas autoridades europeias na ocasião da compra de 41% da companhia aérea italiana pela Lufthansa.

Com contrapartida para o negócio, as companhias aéreas foram obrigadas a realizar algumas concessões com vista ao aumento da concorrência nos mercados de aviação italiano e europeu.

Desta forma, a easyJet deverá aumentar o número de voos de curta e média distância desde Roma e Milão, enquanto a Lufthansa vai aumentar o número de voos transatlânticos nestes aeroportos.

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Enoturismo

Portugal considerado o “Melhor Destino de Enoturismo” do Mundo

O património enoturístico nacional foi reconhecido na FIBEGA onde Portugal foi distinguido como o “Melhor Destino de Enoturismo” do Mundo.

Portugal foi eleito como o “Melhor Destino de Enoturismo” do Mundo, um reconhecimento promovido pela FIBEGA, a Feira Internacional de Turismo Gastronómico, sediada em Madrid, prémio entregue a Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na capital espanhol, onde destacou “o compromisso do nosso país com a excelência no setor vitivinícola e turístico”.

Portugal possui 14 regiões vinícolas e é reconhecido como o 9.º país com maior área de vinha do mundo (190 mil hectares) e o 3.º com maior diversidade de castas autóctones (mais de 250 castas). Este património inclui a primeira Região Demarcada e Regulamentada do mundo, o Douro, reconhecida como Património Mundial da UNESCO desde 2001.

De acordo com os dados do Turismo de Portugal existiam, no final de 2022, 458 unidades de Enoturismo em Portugal, cuja concentração é, maioritariamente, no Norte (141), Centro (121) e Alentejo (126).

Carlos Abade, sublinha que “este reconhecimento internacional é um testemunho do trabalho conjunto, e do qual o Turismo de Portugal se orgulha, entre produtores, empresários, entidades públicas e privadas. Reforça o compromisso do país com a excelência no Enoturismo, consolida a nossa posição de liderança global, e demonstra a importância de continuar a inovar, desenvolver parcerias e qualificar a oferta com experiências autênticas e sofisticadas que ligam os visitantes com o território e a comunidade.”

O Enoturismo, uma vertente crescente do turismo nacional, tem desempenhado um papel crucial na qualificação e diversificação da oferta turística. Em 2023 e 2024, Portugal liderou o The Wine Lover’s Index e superou destinos como Itália, Espanha e França. Além disso, o país viu um aumento significativo no número de unidades de enoturismo distinguidas no World’s Best Vineyards 2024, com 11 propriedades reconhecidas, das quais três figuram no Top 50.

De referir ainda que segundo os dados do Turismo de Portugal, referentes a 2022, a origem dos visitantes é repartida de forma equilibrada entre o mercado nacional e internacional, com uma ligeira predominância dos não residentes. No top de origens internacionais assume particular relevo o facto de os dois principais mercados serem intercontinentais – EUA e Brasil – superando um vasto conjunto de mercados europeus, com os britânicos e alemães nas primeiras posições.

Esta tendência é contrariada nas regiões do Algarve e Madeira, por via dos importantes fluxos turísticos com origem na Europa, com marcada presença de alemães nas duas regiões, britânicos na Madeira e neerlandeses no Algarve.

Relativamente ao quem visita as unidades de Enoturismo, as visitas mais comuns têm origem em núcleos de reduzida dimensão, destacando-se os “grupos de amigos”, os clientes individuais ou as famílias sem filhos.

Desde 2019, data do lançamento do Programa de Ação para o Enoturismo, pelo Turismo de Portugal, mais de 80 projetos foram apoiados, com um investimento total superior a 94 milhões de euros, abrangendo formação para mais de 3.800 profissionais.

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GEA aponta futuro com foco nos vetores comercial, suporte, produto exclusivo e consultoria

Como o próprio tema da sua 20ª Convenção indica “Upgrade our value – Gerar valor, criar futuro”, a GEA Portugal vai olhar o futuro apostando em quatro vetores – comercial, suporte, produto exclusivo, ao lado do seu braço armado (TravelGEA), e consultoria, mas o objetivo é apenas um só, criar valor acrescentando aos seus associados, permitindo que tenham maior rentabilidade e que possam servir cada vez melhor os seus clientes.

Com os olhos postos no futuro, os administradores da GEA Portugal, Carlos Baptista e Pedro Gordon não deixaram de fazer aos jornalistas, à margem da sua 20ª Convenção que decorreu este fim de semana em Troia, um balanço do que é este 2024 quase a terminar. Até outubro, a rede contabilizou um crescimento de 7,2% no que se refere à produção, com um aumento ainda maior da rentabilidade das suas agências de viagens associadas, numa estratégia sempre focada em parcerias estratégicas, sejam com operadores turísticos, companhias aéreas, seguradoras e bedbanks, entre outros.

Assim, para a GEA Portugal, em termos de produção, de acordo com os seus administradores, nos primeiros 10 meses deste ano, as vendas de cruzeiros são as que mais crescem, bem como as centrais de reservas, o que neste último item demonstra “o aumento de vendas de pacotes próprios”. Mas, mesmo assim os operadores turísticos representam a maior fatia, “entre 60% a 65%” das vendas das agências do grupo.

Ainda no que diz respeito às vendas, a GEA destacou, na conferência de imprensa que, entre os parceiros MundiGEA, empresas com acordos mais vantajosos, a Newblue, a Tour10 e a Soltour foram as marcas que se posicionaram no Top3 no que diz respeito ao volume de vendas das agências de viagens do grupo.

Outros números avançados aos jornalistas: o número de contratos com companhias aéreas passou de sete para 16, criando um aumento de rentabilidade de 300% em relação a 2022, enquanto os rappels para as suas agências de viagens subiram 10%.

Se em 2023, na sequência da entrada do grupo Newtour no capital social da GEA, o foco foi criar projeto, tendo concentrado os esforços no fortalecimento do ecossistema da rede, desenvolvendo ferramentas que visam aumentar a comunicação e a eficiência das agências, o 2024 foi tempo para os consolidar, mas o futuro, de acordo com Carlos Baptista é “de lançar uma nova dinâmica em termos de rede” ou seja “uma nova fase daquilo que acreditamos que são os grupos de gestão”.

É neste âmbito que a GEA Portugal vai dar mais atenção a quatro vetores que considera fundamentais e que passam pelo comercial, suporte, produto exclusivo e consultoria, numa lógica de permitir que a rede tenha maior rentabilidade. A estimativa é que, até ao final do ano, o número de empresas associadas seja superior a 476 e de balcões possa chegar às 600. Já contabilizadas, este ano, a GEA contabilizou 90 novas adesões. “Estamos ativos no mercado” evidenciaram.

“Estamos a fechar esta GEA 4.0 com estes quatro pilares, estamos a fechar uma interação 360 com as nossas agências de viagens, no fundo, vamos apoiar as nossas associadas em todas as suas fases de implementação”, disse Carlos Baptista, para reforçar que, “enquanto agrupamento estamos a criar uma visão e uma estratégia de futuro e a ajudar a que os nossos agentes de viagens tenham melhores condições comerciais, melhores ferramentas, melhor produto e melhor apoio para poderem entregar também todo esse valor ao cliente final”.

A GEA Portugal não descora a formação e capacitação das suas associadas, tendo realizado este ano mais de 20 ações, que totalizaram 89 horas, ao qual participaram quase 500 formandos, mas segundo Carlos Baptista, “é um projeto para crescer com mais músculo”.

Mas cientes da falta de mão de obra para este setor da distribuição turística, o grupo olha o amanhã com outra visão, tendo celebrado uma parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto para criar uma agência interna que utiliza as ferramentas e o ecossistema da GEA. “Este é um primeiro passo, mas queremos alargar o projeto a outras instituições de ensino, com o objetivo, de preparar melhor os futuros profissionais para a incorporação nas agências associadas, em primeiro plano”.

A GEA Portugal está também de olhos postos na inovação e, conforme revelaram os dois administradores, está a desenvolver um agente de Inteligência Artificial que visa compilar e facilitar o acesso à informação pelas agências de viagens, previsto para fevereiro. A ideia é “ajudar as agências a serem mais eficientes na entrega de informação aos seus clientes”.

Outras ferramentas para as suas associadas passam pela criação de serviços agregados, como os cartões eSIMs, que poderão ser revendidos pelas agências, proporcionando novas fontes de rendimento, bem como novas parcerias na área de pagamentos, incluindo cartões de crédito com cashback para as agências e soluções que simplificam processos de compra em moeda estrangeiras, sem esquecer a GEA TVs, com mais de 300 televisões instaladas, e mais de 120 websites de marca branca, plataformas que permitem à agências de viagens do grupo criar produtos próprios e interagir nas redes sociais e com os seus clientes.

 

 

 

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Estratégia de consultoria da GEA Portugal assume maior dimensão

Com o apoio do Grupo Newtour, e através de uma equipa liderada por Carlos Neves, ex-administrador da Bestravel, as agências de viagens da GEA Portugal vão poder ter acesso a um apoio ao nível da consultoria com maior dimensão, não só na área de gestão (contabilidade, fiscalidade e jurídica), como no investimento e competitividade.

Este novo apoio, com que os agentes de viagens do grupo GEA Portugal vão poder começar a contar, passo a passo, a partir de janeiro do próximo ano, sob a liderança do conhecido profissional na área da distribuição turística em Portugal, Carlos Neves, passa por três vetores, e será operacionalizada em três fases distintas. Refira-se que este é um projeto que vai abraçar toda a área de distribuição do grupo de viagens Newtour, e que como é obvio, e pela sua participação como acionista na GEA Portugal, vai também ser disponibilizada às agências de viagens deste agrupamento.

O anúncio foi feito aos jornalistas pelo administrador da GEA Portugal, Carlos Baptista, que esteve sempre acompanhado do outro administrador da rede de gestão de agências de viagens no nosso país, Pedro Gordon.

Em conferência de imprensa, à margem da 20ª Convenção da GEA Portugal, que decorreu este fim de semana em Troia, Carlos Baptista reconheceu que, na área da consultoria às agências de viagens suas associadas “temos atuado de forma incipiente, temos algum suporte jurídico e contabilístico, mas queremos passar este projeto para uma nova dimensão, ou seja, através da Newtour, estamos a criar um gabinete de apoio ao associado, através de Carlos Neves, que se junta a este projeto”.

Segundo Carlos Neves, na área da contabilidade e da fiscalidade, “notamos dificuldades, quer na execução dos trabalhos, quer na complexidade técnica dos trabalhos, visto que as agências estão sujeitas a um regime fiscal específico, assim, vamos contar com a cooperação de Pedro Lima, membro da Comissão de Certificação de Qualidade da Ordem dos Contabilistas Certificados”. Na área jurídica que já existia, liderada por Klélia Braz, vai-se manter, embora com alguns ajustes, foi dito.

No que diz respeito ao vetor do investimento, será acompanhado diretamente por Carlos Neves, que passará a olhar “pela catalogação, na recolha de informação e na transmissão às agências de viagens de todas as oportunidades e apoios de investimento que estão disponíveis, quer seja ao abrigo do PRR, do PT 2030, de programas setoriais, de apoios, por exemplo, do IFP à formação, quer a funcionários como dos sócios-gerentes”, disse o próprio, que também esteve presente na conferência de imprensa.

Carlos Neves assegurou que, neste vetor do investimento, e tendo em conta a diversidade da rede, vamos “correr todos os projetos que em cada momento estejam disponíveis e que estejam para lançamento e, de uma forma proactiva, informar as agências de projetos que estarão disponíveis no mercado para podermos fazer aqui uma primeira preparação”, referindo que “faremos todo o acompanhamento de desses processos, trataremos de todos os esclarecimentos que venham a ser necessários, tentaremos também dar uma ajuda para que as agências de viagens, obviamente a decisão final é delas, mas para que empresa nossa associada escolha o programa certo, no momento certo, com as características que se adequem a cada uma, destacou.

O terceiro e último vetor é o da competitividade, e será também organizado e inserido, nesta primeira fase, por Carlos Neves, que explica que “é um projeto que procura perceber e centralizar as necessidades, de uma forma transversal, de um conjunto de bens e de serviços que as nossas agências de viagens necessitam, e que possam ser otimizadas, rentabilizadas ao nível dos custos”, destacou.

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