Agências espanholas reivindicam criação de um Ministério do Turismo “específico e exclusivo”
A pouco mais de um mês das eleições gerais em Espanha, a Confederación Española de Agencias de Viajes (CEAV) aponta várias medidas ao próximo Governo. Entre elas está a criação de um Ministério para o Turismo.
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Com eleições gerais marcadas para dia 23 de julho, a Confederación Española de Agencias de Viajes (CEAV), congénere da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), reclama várias medidas ao Governo que sucederá ao atual de Pedro Sanchez.
Entre as medidas contam-se uma reforma fiscal para o setor do turismo, uma maior regulação sobre a oferta de alojamento ilegal, bem como uma maior diversificação da oferta turística.
Contudo, face aos efeitos que as próximas eleições poderão ter no setor, a CEAV destaca a criação de um Ministério do Turismo, já que, segundo a confederação, “é preciso uma maior atenção à principal indústria do país”. Assim, “reivindicamos um Ministério específico e exclusivo, que garanta uma maior eficiência e uma maior linha de comunicação com os diferentes atores”.
No que diz respeito à reforma fiscal, a CEAV refere que uma redução do IVA tornaria o setor “mais competitivo na relação com os fornecedores”.
A melhoria da conectividade aérea e terrestre é outra das questões que a confederação colocou em debate, pedindo “uma maior participação e protagonismo do setor das agências de viagens nos acordos com as companhias aéreas e abertura de rotas. “A melhoria da atividade emissora vai garantir maior interesse das empresas pela implantação de rotas com os aeroportos do nosso país”, frisa a CEAV.
Já no que toca à melhoria da promoção e diversificação da oferta turística através de uma maior colaboração público-privada, a CEAV pede “mais ajudas para as agências de viagens para participar ativamente nas missões comerciais realizadas nos países emissores, especialmente as promovidas pela Turespaña”, afirmam os responsáveis citados pela imprensa espanhola.