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Airbus entrega 54 aviões em abril

Em abril de 2023, a Airbus entregou 54 aviões. No acumulado do ano, até ao final do quarto mês, o construtor entregou 181 aeronaves, tendo recebido 161 encomendas.

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Em abril de 2023, a Airbus entregou 54 aviões. No acumulado do ano, até ao final do quarto mês, o construtor entregou 181 aeronaves, tendo recebido 161 encomendas.

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A Airbus entregou, em abril de 2023, 54 aeronaves a 32 clientes, tendo recebido cinco encomendas brutas.

Em termos globais, o construtor aeronáutico entregou, até 30 de abril de 2023, 181 aviões a 54 clientes, sendo que do lado das encomendas, até ao final do quarto mês deste ano, a Airbus recebeu o pedido para 161 aviões.

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A Qatar Airways é, até ao final de abril, a companhia aérea com mais encomendas (73), seguida da Lufthansa (15) e Azerbaijan Airlines, Delta Air Lines e Uzbekistan Airways (cada uma com 12).

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Relativamente aos modelos mais encomendados, destaque para os A321neo (63), seguido do A320neo (41).

A TAP aparece com um A321neo entregue até ao final de abril de 2023.

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Portugal ultrapassa as 55 milhões de dormidas e 21 milhões de hóspedes nos oito meses de 2024

55,1 milhões de dormidas, mais de 21 milhões de hóspedes e proveitos totais superiores a 4,5 mil milhões de euros. Eis os números da atividade turística em Portugal nos primeiros oito meses de 2024.

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No período acumulado de janeiro a agosto de 2024, os proveitos totais cresceram 10,5% face a igual período de 2023, enquanto os relativos a aposento aumentaram 10,4%, em resultado do crescimento de 4,1% das dormidas neste período (+1,5% nos residentes e +5,2% nos não residentes). Em termos acumulados no ano, os proveitos totais atingiram 4,5 mil milhões de euros e os relativos a aposento ascenderam a 3,5 mil milhões de euros, mostram os números indicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Todas as regiões registaram crescimentos a duplo dígito nos proveitos totais, exceto o Algarve, destacando-se os Açores com um aumento de 20,3%. Em termos globais, a Grande Lisboa obteve 1,3 mil milhões de euros em proveitos (+10,3%), seguida pela Algarve com 1,2 mil milhões (+7,7%), sendo estas as duas únicas regiões que ultrapassaram a fasquia dos mil milhões.

No que diz respeito aos hóspedes, Portugal recebeu 21,3 milhões de turistas, correspondendo a 5,1% face aos primeiros meses de 2023. Nesta divisão, verifica-se que 8,2 milhões foram residentes (+2,6% face a período homólogo de 2023) e os não residentes totalizaram 13,1 milhões (+6,7% relativamente aos primeiros oito meses do ano passado).

A Grande Lisboa foi a região que mais hóspedes recebeu neste período (5,7 milhões, +5,3%), seguindo-se o Porto (4,9 milhões, +6,7%) e o Algarve (3,7 milhões, +2,4%). Acima da fasquia do milhão aparecem ainda a região Centro (quase 2 milhões, +5,9%), Madeira (1,4 milhões, +0,9%), Oeste e Vale do Tejo (1,3 milhões, +7,2%), e Alentejo (1,1 milhões, +5,3%). Todas as regiões também aumentaram o número de hóspedes, ficando, contudo, abaixo do milhão.

Espanha continuou a ser o principal mercado emissor, com mais de 1,7 milhões de hóspedes nos primeiros oito meses de 2024, seguindo-se o Reino Unido com quase 1,7 milhões, com os EUA a ocuparem a 3.ª posição com perto de 1,5 milhões de hóspedes. O Top 5 fecha com França (1,2 milhões) e Alemanha (1,1 milhões).

Já nas dormidas, Portugal registou mais um recorde ao ultrapassar as 55 milhões, um crescimento de 4,1% face a período homólogo de 2023. Aqui e também naturalmente, os residentes no estrangeiro contabilizaram mais do dobro das dormidas, com 38,7 milhões, um aumento de 5,2% face aos primeiros oito meses de 2023. Já as dormidas de residentes em Portugal aumentaram 1,5% quando comparado com o mesmo período do ano passado, fixando-se nas 16,5 milhões.

Por regiões, é o Algarve que surge na liderança das dormidas nos primeiros oito meses de 2024, com 14,7 milhões, representando um aumento de 2,1% face ao mesmo período de 2023. Na análise dos primeiros oito meses de 2024 vs 2023, a Grande Lisboa surge em 2.º lugar, com 13,1 milhões de dormidas (+4,2%), seguindo-se o Norte com 9,5 milhões de dormidas (+6,2%), ficando o 3.º lugar reservado para a Madeira com 6,4 milhões de dormidas (+2,2%).

Nas dormidas de estrangeiros em Portugal nos primeiros oito meses de 2024, é o Reino Unido que lidera destacado com mais de 7 milhões de dormidas, seguindo-se a Alemanha com 4,2 milhões, Espanha com quase 4 milhões, EUA com perto de 3,4 milhões e, finalmente, a França a fechar o Top 5 com 3,3 milhões de dormidas.

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Agosto coloca atividade turística novamente em máximos históricos

Em agosto de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3,8 milhões de hóspedes e 10,5 milhões de dormidas, gerando 948,1 milhões de euros de proveitos totais e 765,5 milhões de euros de proveitos de aposento.

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Em agosto de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3,8 milhões de hóspedes (+5,9%) e 10,5 milhões de dormidas (+3,8%), correspondendo, segundo dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a subidas de 5,9% e 3,8%, respetivamente

Isto faz com que os proveitos totais gerados, em agosto deste ano, ultrapassem os 948 milhões de euros, representando um aumento de 7,8% face a igual mês de 2023, e 765,5 milhões de euros de proveitos de aposentos, correspondendo a uma subida de 7,7% relativamente ao mês homólogo do ano passado.

Porto e Norte lidera nos hóspedes e Algarve nas dormidas
Dos quase 3,8 milhões de hóspedes, 1,488 milhões foram residentes em Portugal (+6,8%) e 2,270 milhões não residentes (+5,3%).

A liderar no número total de hóspedes aparece a região do Porto e Norte que, no mês de agosto, somou 889,5 mil, correspondendo a uma subida de 7,1% face a igual mês de 2023. Em segundo lugar, analisando o oitavo mês do ano, aparece a região de Lisboa, com 842,5 mil hóspedes (+7,9%), seguindo-se o Algarve com 747 mil (+3,7%), Centro com 390 mil (+7%), Oeste e Vale do Tejo com 243 mil (+0,9%), Alentejo com 221 mil (+4,7%), Madeira com 202 mil (+3,8%), Açores com 138 mil (+8,7%), e, finalmente, a Península de Setúbal com 85 mil (+7,8%).

Relativamente aos hóspedes não residentes, a liderança pertence a Lisboa que concentrou perto de 674 mil, seguindo-se o Porto e Norte com 518 mil e o Algarve com 478 mil.

Já na quantificação de hóspedes residentes, é a região do Porto e Norte que lidera, com perto de 372 mil, seguindo-se o Algarve com 269 mil, o Centro com 258 mil, Lisboa com 169 mil, Alentejo com 159 mil, sendo a última região acima dos 100 mil hóspedes, a região do Oeste e Vale do Tejo (136 mil).

Dos 2,270 milhões de hóspedes não residentes que Portugal recebeu no oitavo mês de 2024, Espanha continua a liderar com mais de 424 mil turistas, seguindo-se França (264 mil), Reino Unido (263 mil), EUA (210 mil), Alemanha (169 mil) e Itália (160 mil).

Nas dormidas registas em agosto de 2024, a liderança pertence ao Algarve com mais de 3,2 milhões (+1,1%), seguindo-se Lisboa com 2 milhões (+5%), Porto e Norte com 1,86 milhões (+7,1%), Madeira com 979 mil (-0,3%), Centro com 775 mil (+5,9%), Alentejo com 527 mil (+7,1%), Oeste e Vale do Tejo com 498 mil (+1,6%), Açores com 439 mil (+7,5%), e Península de Setúbal com 214 mil (+8,1%).

Na análise das dormidas realizadas por residentes, é o Algarve que lidera com mais de 1,1 milhões de dormidas, seguindo-se o Porto e Norte com mais de 690 mil e Lisboa com perto de 506 mil.

Já nas dormidas de não residentes, também é o Algarve que surge na liderança com quase 2,1 milhões de dormidas, seguido de Lisboa com 1,7 milhões, Porto e Norte com quase 1,2 milhões.

No capítulo das dormidas de não residentes, é o Reino Unido que aparece na frente com 1,18 milhões, seguindo-se Espanha com 1,1 milhões, destacando-se ainda a França com 776 mil, Alemanha com 631 mil e EUA muito perto das 500 mil.

Por município, Lisboa concentrou 15% do total de dormidas (5,4% do total de dormidas de residentes e 20% de não residentes), registando um acréscimo de 5,2% (+4,5% nos residentes e +5,3% nos não residentes). Entre os municípios com maior número de dormidas em agosto, o Porto (6,7% do total de dormidas) e Ponta Delgada (1,9% do total) destacaram-se com os maiores crescimentos (+6,9% e +6,5%, respetivamente).

Albufeira foi o segundo município em que se registaram mais dormidas (1,2 milhões de dormidas, peso de 11,4%) e registou um decréscimo de 0,3% (+0,2% em julho). As dormidas de residentes aumentaram 9,6% e as dos não residentes diminuíram 4,5%. Este município concentrou 10,8% do total de dormidas de residentes e 11,8% do total de dormidas de não residentes em agosto.

No Porto, as dormidas totalizaram 702,4 mil (6,7% do total), tendo-se observado um crescimento de 6,9% (+8,4% em julho), com o contributo das dormidas dos residentes (+11,8%) e dos não residentes (+6,3%).

O Funchal (623,1 mil dormidas, peso de 5,9%) apresentou um crescimento de 0,5% (+1,3% em julho), para o qual contribuíram as dormidas de não residentes (+4,7%), tendo em conta que as dormidas de residentes diminuíram 21,8%.

Para além de Lisboa e do Porto, o município de Cascais (1,9% do total) também apresentou crescimentos, quer das dormidas de residentes (+9,2%) quer das de não residentes (+3,1%), o que se traduziu num crescimento de 4,1% em agosto.

O município de Lagoa (2,6% do total) registou um decréscimo de 3% e foi, entre os principais, o único a registar diminuição, quer das dormidas de residentes (-0,1%) quer das de não residentes (-4,0%).

Em todos os 10 municípios com maior número de dormidas em agosto, as dormidas de não residentes superaram as dos residentes.

Todos a ganhar
Os valores de proveitos alcançaram máximos históricos mensais em agosto, tendo os proveitos totais interrompido a trajetória de abrandamento com um aumento de 7,8% (+7,5% em julho), atingindo 948,1 milhões de euros. Os proveitos de aposento aumentaram 7,7% (+8,1% em julho), ascendendo a 765,5 milhões de euros.

O Algarve foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (36,6% dos proveitos totais e 36,4% dos proveitos de aposento), seguido da Grande Lisboa (20,2% e 20,9%, respetivamente) e do Norte (14,4% e 14,5%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem nos Açores (+23,4% nos proveitos totais e +24,7% nos de aposento) e no Alentejo (+12,6% e +13,3%, respetivamente).

De resto, o crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de agosto. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 84,7% e 83,1% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 7,0% e 6,8%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 11,7% nos proveitos totais e 11,8% nos proveitos de aposento (quotas de 10,1% e 11,5%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 5,2% nos proveitos totais e de 5,4% nos relativos a aposento), os aumentos foram de 14,1% e 13,8%, respetivamente.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 113,8 euros em agosto, registando um aumento de 5,0% (+5,2% em julho).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado no Algarve (168,3 euros), seguindo-se a RA Açores (124,6 euros) e a Grande Lisboa (122,2 euros). Os maiores crescimentos ocorreram nas RA Açores (+17,3%) e no Alentejo (+10,1%). O Oeste e Vale do Tejo e a Grande Lisboa foram as únicas regiões onde se registaram diminuições neste indicador (-1,4% e -0,4%, respetivamente).

Em agosto, este indicador cresceu 5,2% na hotelaria (+6,1% em julho). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se crescimentos de, respetivamente, 4,8% e 9,3% (+2,9% e +4,8%, em julho, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 153,3 euros (+4,1%, após +5,6% em julho).

O Algarve destacou-se com o valor mais elevado de ADR (205,7 euros), seguido do Alentejo (162,5 euros). Os crescimentos mais expressivos ocorreram nas Regiões Autónomas dos Açores (+14,2%) e da Madeira (+11,8%). Em sentido contrário, o Oeste e Vale do Tejo e a Grande Lisboa registaram os únicos decréscimos neste indicador (-1,6% e -1,4%, respetivamente).

Todas as regiões, com exceção do Oeste e Vale do Tejo e da Grande Lisboa, registaram máximos históricos de RevPAR e de ADR em agosto.

Em agosto, o ADR cresceu em todos os segmentos, +4,1% na hotelaria (+5,4% em julho), +3,8% no alojamento local (+6,1% em julho) e +7,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,8% em julho).

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Transportes

Aeroportos nacionais movimentam mais de 47 milhões de passageiros até agosto

De acordo com o INE, os aeroportos nacionais movimentaram 7,4 milhões de passageiros durante o mês de agosto de 2024. No acumulado dos primeiros oito meses do ano, o número está perto dos 47,5 milhões.

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Em agosto de 2024, nos aeroportos nacionais movimentaram-se 7,4 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 3,1% face a agosto de 2023 (+2,6% no mês anterior), revelam os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No oitavo mês de 2024, 80,7% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 2,9 milhões de passageiros (+3,6%), na maioria provenientes do continente europeu (66,1% do total), correspondendo a um aumento de 2,2% face a agosto de 2023. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 9,4% do total de passageiros desembarcados (+8,7%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 81,5% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 3,1 milhões de passageiros (+3,1%), tendo 67,5% do total como principal destino aeroportos no continente europeu, registando um crescimento de 1,3% face a agosto de 2023. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (9,5% do total; +11,0%).

“O movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal. Os valores diários mais elevados são geralmente encontrados no período de verão e o sábado foi, no ano passado, o dia da semana com maior número de passageiros desembarcados”, refere o INE.

Em agosto de 2024, registou-se o desembarque médio diário de 116,5 mil passageiros, valor superior em 3,2% ao registado em agosto de 2023 (112,9 mil).

Em agosto, Lisboa continuou a ser a principal porta de entrada, com perto de 3,4 milhões de passageiros (+2,7%), seguindo-se o Porto com perto de 1,7 milhões (+3,8%) e Faro com 1,1 milhão (+1%).

Durante os primeiros oito meses de 2024 os aeroportos nacionais registaram perto de 47,5 milhões de passageiros, um aumento de mais de dois milhões de passageiros face aos 45,4 de período homólogo de 2023, ou seja, +4,5%.

Destes 47,5 milhões de passageiros, 23,4 milhões passaram pelo aeroporto de Lisboa (+4,4%, 49,3% do total), enquanto o Porto (22,6% do total) registou um aumento de 5,3% para 10,7 milhões de passageiros, com Faro a receber mais 2,1% de passageiros que em igual período de 2023, totalizando 6,8 milhões de passageiros.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais nos primeiros oito meses de 2024, o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+1,7%, igual a 3,3 milhões de passageiros) e embarcados (+2%, igual a 3,2 milhões de passageiro) face ao mesmo período de 2023. No sentido contrário, França registou decréscimos no número de passageiros desembarcados (-2,8%, representando 2,9 milhões) e embarcados (-3,1%, representando 2,8 milhões), e ocupou a 2ª posição. Espanha, Alemanha e Itália ocuparam a 3.ª, 4.ª e 5.ª posições, respetivamente, como principais países de origem (2,5 milhões, 1,7 milhões e 1,1 milhões, respetivamente) e de destino 2,4 milhões, 1,7 milhões e 1,1 milhões pela mesma ordem).

Em agosto de 2024, aterraram nos aeroportos nacionais 25,1 mil aeronaves em voos comerciais. Já no acumulado do ano, aterraram nos aeroportos nacionais 166 mil aeronaves.

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O GDS: Um canal de distribuição valioso que muitos hotéis não conseguem aproveitar

D – EDGE

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Qual é a importância de estar listado no GDS (Sistemas de Distribuição Globais) e como se comparam com outros canais de distribuição? Enquanto CRS global, a D-EDGE ajuda os hotéis a maximizar as vendas em diversos canais, mas observa que o GDS é frequentemente subutilizado.

Com base em dados de reservas abrangentes e entrevistas com hoteleiros na Europa e Ásia-Pacífico, a pesquisa da D-EDGE revela que as reservas GDS superam consistentemente outros canais em áreas chave, como a tarifa média diária (ADR), duração da estadia e taxas de cancelamento. Ao analisar estes dados e incorporar o feedback dos seus clientes hoteleiros, a D-EDGE descobriu que as comissões líquidas nas reservas via GDS variam entre 18% e 20% — significativamente mais baixas do que as comissões de muitas Agências de Viagens Online (OTAs), que podem atingir até 28%.

Custos médios de distribuição (%) para hotéis por canal

Os resultados completos do inquérito podem ser consultados aqui.

 

Benefícios adicionais do GDS

 

  • Gestão fácil de tarifas e disponibilidade: O GDS permite a gestão de tarifas e disponibilidade em tempo real. Os hoteleiros têm a flexibilidade de abrir, fechar, criar e alterar seus preços sempre que necessário.
  • Alcance de novos mercados: Com o GDS, podem alcançar imediatamente agências de viagens em novas áreas e aceder a novos mercados.
  • Equilíbrio de ocupação ao longo do ano: As reservas via GDS atraem viajantes corporativos durante as épocas mais calmas. Com mais viajantes de negócios a prolongar as suas estadias até ao fim de semana, a procura é distribuída de forma mais equilibrada ao longo da semana.
  • Acesso a listagens preferenciais: As listagens preferenciais podem ser dispendiosas, mas dão acesso a agências de viagens que, de outra forma, não fariam reservas num hotel que não esteja na sua lista preferencial.

 

Quer saber se o seu hotel é elegível para o GDS? Solicite uma auditoria GDS ou contacte hoje mesmo um especialista em distribuição da D-EDGE.

 

 

 

 

 

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Aviação

Boeing anuncia que vai despedir 10% dos trabalhadores

A Boeing planeia despedir cerca de 10% dos trabalhadores nos próximos meses, ou seja, cerca de 17 mil pessoas, à medida que continua a perder dinheiro e tenta lidar com problemas laborais e de produção.

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O novo diretor executivo da construtora aeronáutica norte-americana, Kelly Ortberg, comunicou aos funcionários, na sexta-feira, que a redução de postos de trabalho vai incluir executivos, gestores e funcionários. A companhia tem cerca de 170 mil trabalhadores em todo o mundo.

“A nossa empresa encontra-se numa situação difícil (…) que exige decisões difíceis e teremos de efetuar mudanças estruturais para garantir a competitividade e a satisfação dos nossos clientes a longo prazo”, disse Ortberg aos funcionários.

A empresa vai ainda adiar para 2026 o lançamento de um novo avião, o 777X, inicialmente anunciado para o próximo ano. Também vai deixar de construir a versão de carga do aparelho 767 em 2027, depois de terminar as encomendas atuais.

Por outro lado, a produção da empresa está a ser afetada por uma greve de trabalhadores, iniciada em 13 de setembro, depois de terem rejeitado uma proposta de contrato que incluía aumentos salariais de 25% em quatro anos.

A paralisação abrange cerca de 33 mil trabalhadores da montagem de aviões, a maioria dos quais na zona de Seattle, na costa oeste dos Estados Unidos, levando à suspensão da produção dos aviões mais vendidos da empresa.

A greve não deve causar cancelamentos de voos, nem afetar diretamente os passageiros das companhias aéreas, mas será mais um golpe para a reputação e as finanças da Boeing, num ano marcado por problemas nas operações aéreas, de defesa e espaciais.

A Administração Federal da Aviação dos Estados Unidos aumentou o escrutínio da empresa depois de um painel ter explodido num Boeing Max durante um voo da Alaska Airlines, em janeiro.

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Destinos

Turismo indígena injecta 67 mil milhões de dólares na economia mundial, diz WTTC

Durante o último dia do Global Summit, o World Travel & Tourism Council (WTTC) lançou um relatório sobre turismo indígena, revelando que este contribuirá com 67 mil milhões de dólares para a economia global até 2034.

Victor Jorge

O turismo indígena está a emergir rapidamente como um motor económico fundamental, apontando o mais recente relatório do World Travel & Tourism Council (WTTC), apresentado durante o Global Summit, em Perth (Austrália), que este turismo cria emprego e valor económico em áreas remotas, além de promover e proteger as culturas, as línguas e as terras dos povos indígenas, assim como possibilita aos visitantes uma oportunidade única de conhecer e aprender sobre a história e a tradição indígenas.

Com o mercado global do turismo indígena a crescer a uma taxa de crescimento anual de 4,1% durante a próxima década, atingindo 67 mil milhões de dólares (cerca de 62 mil milhões de euros), “este setor está a capacitar as comunidades para assumirem o controlo do seu futuro económico”, diz o relatório.

Só no Canadá, o setor do turismo indígena apoia quase 2.000 empresas e mais de 39.000 empregos, contribuindo com 1,7 mil milhões de dólares (cerca de 1,5 mil milhões de euros) para a economia em 2017.

Da mesma forma, na região de Guna Yala, no Panamá, o turismo é o principal motor económico, sustentando o povo Guna e a sua cultura, ao mesmo tempo que cria uma economia autossuficiente.

Este boom económico é alimentado pela crescente procura de experiências culturais autênticas em países como o Canadá, a Austrália e os Estados Unidos da América (EUA), entre outros.

Na Austrália, mais de 1,4 milhão de visitantes internacionais participaram em experiências de turismo indígena em 2019, marcando um crescimento anual de 6% desde 2010.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, reconhece que o turismo indígena “não é apenas mostrar ricas tradições culturais, trata-se de capacitar as comunidades, criar empregos sustentáveis e garantir que os povos indígenas tenham o controle de suas próprias histórias e futuros económicos”.

O relatório demonstra o imenso potencial do turismo indígena para impulsionar o crescimento económico, especialmente em regiões remotas, preservando simultaneamente um património cultural de valor inestimável. “Como a procura global de experiências autênticas continua a aumentar, é crucial que apoiemos as empresas indígenas e asseguremos que têm acesso aos recursos e ao financiamento necessários para prosperar”, conclui a responsável do WTTC.

Preservar a cultura através do turismo
O relatório “Supporting Global Indigenous Tourism” mostra como o turismo indígena também desempenha um papel crucial na preservação do património cultural, das línguas e das práticas tradicionais.

O povo Sámi do norte da Europa (Lapónia), por exemplo, desenvolveu marcas de certificação como “Sámi Duodji” para proteger as suas ricas tradições, enquanto o inovador robot Kipi do Peru ajuda a preservar línguas em vias de extinção como a Kukama, falada por apenas 2.000 pessoas.

Ao incorporar elementos como estes no turismo, as comunidades indígenas podem salvaguardar as suas identidades culturais.

O turismo indígena permite, também, uma carreira sustentável, exemplificada pela Indigenous Tourism Association of Canada (ITAC) do Canadá, possibilitando às comunidades controlar o seu futuro através do turismo.

Entretanto, países como a Austrália e os EUA estão a incorporar cada vez mais experiências indígenas no marketing turístico nacional, assegurando uma representação autêntica.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Transportes

Tráfego aéreo nos aeroportos espanhóis cresce mais de 4% em setembro

De acordo com o “Observatório Aéreo” do CEAV e da Reclama Travel, foram registados 150.000 voos em comparação com 143.916 em 2023. O número de rotas aéreas operadas de e para Espanha aumentou 3,3% para 3.648 rotas.

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O tráfego aéreo nos aeroportos espanhóis cresceu 4,2% em setembro em comparação com o mesmo período de 2023, de acordo com o ‘Observatório Aéreo’ do CEAV e da Reclama Travel, que também indica que foram registados 150.000 voos em comparação com 143.916 em setembro de 2023. O número de rotas aéreas operadas de e para Espanha em setembro aumentou 3,3% em relação ao ano passado, atingindo 3.648 rotas.

Entre os aeroportos com os aumentos mais notáveis nas operações, Barcelona-El Prat liderou o ranking com 946 voos adicionais, seguido pelo aeroporto de Madrid-Barajas, com mais 394 voos. Quanto às rotas domésticas com maior volume de operações em Espanha, destacam-se Barcelona-Palma de Maiorca e Lanzarote-Gran Canaria. A rota Barcelona-Palma de Maiorca registou 674 voos, seguida de perto pela rota inversa Palma de Maiorca-Barcelona, com 646 voos. Por seu lado, a ligação Lanzarote-Gran Canaria acumulou 638 voos.

As companhias aéreas que lideraram o número de operações totais em setembro em Espanha foram a Ryanair e a Iberia. Especificamente, a Ryanair liderou com 30.246 voos, enquanto a Iberia seguiu-se com 18.037 operações. O mercado doméstico foi dominado pela Iberia e pela Vueling, embora a Binter Canarias se tenha destacado com um crescimento significativo, atingindo 7.412 voos face aos 6.951 do ano anterior.

Neste sentido, as companhias aéreas mais pontuais em Espanha foram a Aerolíneas Argentinas e a Delta, considerando tanto os voos domésticos como os internacionais e tendo em conta apenas as companhias aéreas que operaram pelo menos 50 voos durante o mês. A Aerolíneas Argentinas liderou o ranking com um atraso médio de apenas 0,08 minutos, seguida pela Delta, que registou um atraso médio de 1,3 minutos.

Cancelamentos e atrasos aumentam
O número de cancelamentos de voos em Espanha durante o mês de setembro de 2024 registou um aumento significativo em comparação com o mesmo período do ano passado. Em setembro de 2023, foram cancelados cerca de 390 voos, enquanto em 2024 este número subiu para 557, registando um aumento de 42,8%. A Vueling lidera a lista das companhias aéreas mais afetadas (155 cancelamentos), seguida da British Airways (96 cancelamentos).

Quanto aos atrasos, os voos com mais de três horas de atraso aumentaram significativamente em setembro, quando cerca de 0,6% do total de voos registaram atrasos superiores a três horas.

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Viagens de negócios atingem valor recorde de 1,5 biliões de dólares em 2024

Contas feitas e apresentadas no Global Summit do World Travel & Toursim Council (WTTC) indicam que as viagens de negócios deverão ultrapassar os níveis pré-pandémicos e atingir um recorde de 1,5 biliões de dólares (cerca de 1,3 biliões de euros, em 2024.

Victor Jorge

De acordo com o relatório apresentado pelo World Travel & Toursim Council (WTTC) no Global Summit, realizado em Perth (Austrália), revela que as viagens de negócios deverão ultrapassar os níveis pré-pandémicos este ano, mais rapidamente do que o previsto anteriormente, atingindo um recorde de 1,5 biliões de dólares (cerca de 1,3 biliões de euros).

“O aumento do trabalho remoto durante a pandemia teve um efeito desproporcionado nas viagens de negócios, em comparação com as viagens de lazer, com as plataformas virtuais a substituírem as reuniões presenciais”, realça o relatório do WTTC.

No ano passado, as viagens de lazer ficaram apenas 2,9% atrás do pico de 2019, enquanto as viagens de negócios permaneceram 5,4% aquém do período pré-pandémico.

Na apresentação do relatório, diversos líderes empresariais voltaram a sublinhar a importância da interação das reuniões presenciais, prevendo-se que a atividade deverá exceder os níveis de 2019 em 6,2%

EUA e China regressam em força
De acordo com o “2024 Economic Impact Trends Report” do WTTC, os gastos com viagens de negócios nos EUA, que representaram 30% do total global em 2019, devem atingir 472 mil milhões de dólares (cerca de 430 mil milhões de euros) este ano, ficando, assim, 13,4% acima do recorde de 2019 do país.

Na China, o segundo maior mercado mundial de viagens de negócios, prevê-se que as a atividade das viagens de negócios cresça 13,1% acima de 2019, atingindo quase 211 mil milhões de dólares (cerca de 190 mil milhões de euros).

Os gastos com viagens de negócios na Alemanha, o terceiro maior, devem, por sua vez, atingir 87,5 mil milhões de dólares (perto dos 80 mil milhões de euros), pouco menos de 1% acima do pico de 2019, enquanto as viagens de negócios no Reino Unido e na França devem injetar um recorde de 84,1 mil milhões de dólares e 42,1 mil milhões de dólares nas respetivas economias (cerca de 77 mil milhões de euros e 38 mil milhões de euros, pela mesma ordem).

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, salientou que, “após alguns anos difíceis, as viagens de negócios não só estão de volta ao bom caminho, como estão a recuperar muito mais rapidamente do que o previsto, o que realça a importância das viagens internacionais para as empresas em todo o mundo”.

“Muitas potências empresariais, como os EUA, a China e a Alemanha, deverão atingir números recorde este ano. Embora as reuniões virtuais tenham desempenhado um papel crucial durante a pandemia, mantendo as pessoas e as empresas ligadas, os nossos dados mostram que os negócios são melhores realizados de forma presencial e cara-a-cara.”

Paul Abbott, CEO da American Express Global Business, admitiu, por sua vez, que “as empresas de todo o mundo valorizam mais do que nunca as viagens e as relações presenciais, uma vez que a circulação de pessoas foi restringida durante a pandemia”.

“Sempre dissemos que as viagens eram uma força para o bem, impulsionando o progresso económico e social. Mas quando as viagens pararam, o PIB caiu a pique, o desemprego disparou, os problemas de saúde mental aumentaram e o mundo tornou-se um lugar menos tolerante. Atualmente, já não existem dúvidas quanto aos benefícios das viagens. Empresas de todo o mundo – muitas pela primeira vez – estão a investir em viagens de negócios para fazer crescer os seus negócios e criar culturas vencedoras”.

De acordo com o relatório, outros fatores também contribuíram para o ressurgimento das viagens de negócios. Como as economias de todo o mundo recuperaram desde a pandemia, com a contribuição do PIB global das viagens e do turismo a atingir níveis recorde, foi possível às empresas reafetar mais fundos às viagens de negócios.

O crescimento das viagens combinadas, em que os viajantes combinam viagens de negócios com férias pessoais também contribuiu para tornas as viagens de negócios mais atrativas.

Além disso, o setor MICE (reuniões, incentivos, conferências e eventos) também regressou em força, retomando os eventos presenciais após um longo período de cancelamentos e adiamentos.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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O papel (cada vez mais relevante) da gastronomia nas viagens

A gastronomia assume cada vez mais um papel essencial na escolha de um destino. E as gerações mais novas são prova disso, escolhendo o destino em função do que vão comer.

Victor Jorge

81% dos viajantes afirmam que experimentar as comidas e cozinhas locais é o ponto alto da sua viagem e 47% da Geração Z e da Geração Y viajam cada vez mais para novos locais enquanto aprendem sobre a história e a cultura de um lugar.

No painel “What is the Vintage” no segundo dia do Global Summit do World Travel & Tourism Council 2024, a realizar em Perth (Austrália), a pergunta que se impôs foi: “Qual é o futuro da gastronomia e do enoturismo e de que forma estão a ajudar os viajantes a ligarem-se à cultura e ao local?”.

Dale Tilbrook, fundador da Dale Tilbrook Experiences, considera que, atualmente, “muitos dos turistas são conquistados pelo paladar. Ou seja, se oferecermos boa comida e vinho, metade do caminho para conquistar esses viajantes está feito”.

Na realidade, os quatro oradores participantes neste painel destacaram a importância cada vez maior da gastronomia e do enoturismo e da relação que os viajantes procuram com o que o destino oferece neste capítulo.

“Quando viajamos, gostamos de ver monumentos, museus, ir à praia, ver um bonito pôr do sol. Mas o viajante recordará de igual forma ou até valorizará mais o que come e bebe nesse destino”, admitiu Alexandra Burt, co-fundadora e proprietária da Voyager Estate, Margaret River. “Na realidade, é somente seguir a máxima: ‘somos aquilo que comemos’”. Para Burt, “não se trata somente de oferecer a boa gastronomia e vinhos no local, mas abrir uma porta para que as pessoas levem essas recordações e as repitam em sua casa, as mostrem aos seus amigos”.

Num país onde o vinho é um produto de primeira linha para o turismo, Tilbrook destacou este facto ao afirmar que, “não temos a mesma história da Europa, mas a novidade que os vinhos australianos trazem é algo que o viajante reconhece e valoriza”.

Destaque mereceu, também, o facto de este tipo de turista ser um viajantes “com um poder de compra mais elevado, o que faz com que deixa mais dinheiro no destino e interaja mais com as comunidades locais, uma vez que procura produtos diferenciados e que só conseguirá encontrar no destino”, frisou Alexandra Burt.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Competitividade do turismo significa experiências, mas cada vez mais personalizadas e inclusivas

O primeiro painel do Global Summit do World Travel & Tourism Council 2024 teve a competitividade do setor das viagens e turismo como foco. Se a conectividade é essencial, cada vez mais as experiências assumem o seu papel imprescindível. Contudo, estas devem ser cada vez mais personalizadas e oferecer algo único. O sucesso passa por antecipar o que o viajante procura.

Victor Jorge

Com as projeções a estimarem que o setor das viagens e do turismo valerão 16 biliões de dólares (cerca de 14,5 biliões de euros) – e 11,4% do PIB global – em 2034, a competitividade do turismo é mais importante do que nunca, especialmente nos mercados mais maduros.

Assim, uma das ideias que ficou do primeiro painel do Global Summit do World Travel & Tourism Council 2024, a realizar em Perth (Austrália), foi a de que os investimentos táticos serão fundamentais para a competitividade no panorama atual e futuro para aumentar a quota de mercado global.

Contudo, reconhecido foi, igualmente, que serão os mercados mais maduros a registar maiores dificuldades. Audrey Hendley, presidente da American Express Travel (AET), frisou que “à medida que o cliente muda, a oferta de produto terá de mudar e acompanhar as exigências desse mesmo cliente. Com isso, também, a promoção, comunicação e serviços terão de ser alterados”.

Neste campo, a responsável pela AET admitiu que a companhia está cada vez mais focada em oferecer viagens de experiências onde a aposta passa, por exemplo, por produtos desportivos, admitindo que “foi com surpresa que registamos o interesse cada vez maior pelo ténis ou Formula 1, principalmente nas gerações mais novas”.

Defensora que os produtos oferecidos terão de fazer com que “os clientes sintam uma relação connosco”, Hendley reconheceu que as viagens individuais estão a ter cada vez mais procura. “Não é só vender a viagem, é estar junto do cliente e não vê-lo como cliente, mas como membro”.

Ao referir-se aos viajantes/turistas, a presidente da AET frisou, também, que os padrões de gastos deixaram de ser locais. “Um viajante já não pode ser visto como sendo de um determinado local, de um mercado emissor específico. A tecnologia disponibilizada atualmente faz-nos olhar para um viajante como sendo global e é importante que se perceba que, hoje, um turista pode viajar para qualquer parte do mundo. Por isso, temos de nos antecipar às expectativas, exigências e necessidades desse viajante e conseguir oferecer-lhe algo inesperado”.

Por isso salientou que “o sucesso passa por estar à frente, antecipar a procura. Quem o conseguir fazer terá mais sucesso”, frisou Hendley.

Importante em todo este cenário está, naturalmente a conectividade, e num destino como Perth, cidade localizada na parte Ocidental da Austrália, esta assume uma relevância ainda maior, dada a distância. Jason Waters, CEO do Perth Airport, admite as dificuldades, ou melhor, “desafios” que um aeroporto como o de Perth tem. Contudo, reconhece que toda a experiência de viagem não começa no aeroporto ou mesmo no destino final. “A experiência positiva de uma viagem começa em casa, quando o viajante começa a fazer a sua busca, pretende reservar a sua viagem, faz o check-in e só depois entra o aeroporto. Naturalmente que uma má experiência em qualquer aeroporto pode impactar a viagem negativamente. Mas hoje temos toda a tecnologia disponível que permite ultrapassar todas estas questões. E aí sim, poderemos ter vantagem competitiva”.

Destacadas foram também, as respostas que têm de ser oferecidas a quem viaja e sofre de incapacidade invisíveis. “Facilitar as viagens a este tipo de viajantes não é mais uma alternativa, é uma obrigação e qualquer aeroporto ou companhia aérea pode e será penalizada por não ter todos estes aspetos em conta”. “Ser competitivo é ser inclusivo, em todos os aspetos”, concluiu Jason Waters.

No campo da sustentabilidade, tema que, após a pandemia assumiu uma relevância de primeira ordem, James Thornton, CEO da Intrepid Travel, começou por referir que, “basta recuar 10 anos e nem convidado era para este tipo de fóruns, quanto mais ser orador. Ora, atualmente, quem não tiver a sustentabilidade incluída no negócio, não terá qualquer sucesso”, admitiu.

Contudo, Thornton frisou que “a sustentabilidade é uma proposta de valor. Hoje a sustentabilidade não pode ser unicamente vista como viajar com menor pegada ambiental. A sustentabilidade de hoje e, principalmente, do futuro, passa por uma sustentabilidade ambiental, económica, mas fundamentalmente, local”.

Por isso, o CEO da Intrepid Travel destacou o combate que terá de ser feito ao “greenwashing”. “Temos de ter a certeza de que todos rumamos para o mesmo lado. De nada vale eu afirmar que tenho preocupações com a sustentabilidade, se depois o meu fornecedor, o hotel para onde envio os meus clientes ou a rent-a-car que disponibilizo não têm as mesmas preocupações e práticas que nós temos”.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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