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Com a Papa-Léguas, aventure-se!

Em 25 anos de existência, a agência de viagens Papa-Léguas já levou muitos portugueses, não só em Portugal como nos vários recantos do mundo, a fazer viagens que lhes permitiram vivenciar experiências únicas no domínio do turismo ativo e de aventura.

Carolina Morgado
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Com a Papa-Léguas, aventure-se!

Em 25 anos de existência, a agência de viagens Papa-Léguas já levou muitos portugueses, não só em Portugal como nos vários recantos do mundo, a fazer viagens que lhes permitiram vivenciar experiências únicas no domínio do turismo ativo e de aventura.

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O projeto, que está a assinalar os 25 anos de existência, “é diferenciador porque propõe viagens fora do comum”, assegura o co-fundador e diretor da agência de viagens Papa-Léguas, Artur Pegas, em entrevista que concedeu ao Publituris. O responsável conta que não foi a primeira empresa de turismo ativo ou de aventura em Portugal, uma vez que quando ela nasceu, já havia outra, mas “conseguimos desde logo materializar uma oferta mais diversificada em função da filosofia criada na altura, e neste aspeto fomos pioneiros, assumindo que uma viagem ativa pode ser qualquer coisa, desde que estejamos dispostos a fazê-la”.

Portanto, desde 1998 “que temos atividades que vão desde duas a três horas (caminhadas na Serra de Sintra ou na Serra da Arrábida), até expedições nos Himalaias, nos Alpes ou em várias partes do mundo, e o balanço não podia ser mais positivo”, destaca Artur Pegas, lembrando que “o início foi difícil porque não havia mercado, e tem sido nestes anos uma aventura porque foi preciso aliciá-lo, ter feito a empresa crescer e ter feito este caminho”.

25 anos passados, explicou, “este segmento está a crescer e com desafios que não tínhamos anteriormente, no sentido de que temos de informar e aconselhar mais para que as pessoas não incorram no mais barato, e que não estejam tentadas a ir para uma coisa que idealizavam para as suas férias e depois as expectativas sejam defraudadas”.

Artur Pegas alerta que “essas viagens não são para toda a gente, nem sequer é para quem pode, é mesmo para quem quer fazê-las. Há que querer, saber tirar o máximo partido. E em 25 anos, temos feito muitos clientes felizes”.

O diretor da Papa-Léguas recorda que a partir de 2008/2009 começaram a aparecer novos players no mercado nesta área e hoje em dia, o mercado “está em processo de amadurecimento neste tipo de oferta. Já existe uma série de empresas a oferecer este tipo de produtos, bem como, infelizmente, um conjunto de blogs a fazer a mesma coisa, o que acaba por ser uma concorrência desleal às agências de viagens e aos operadores”. No entanto, conforme disse, “o trilhar do nosso caminho foi feito com base numa determinada matriz, e temos mantido essa visão ao longo do tempo”.

Assinala que “durante este período vimos a Papa-Léguas como um ecossistema pois, quem fizesse uma atividade de três horas, podia fazer a seguir um fim de semana, depois uma viagem de oito dias ou de 15 dias”.

Durante um período a empresa teve também uma livraria de viagens, onde as pessoas podiam ir à agência em Lisboa comprar os seus guias e mapas, mas com a massificação da Internet “deixou de fazer sentido e deixámos de ser relevantes. Assim, decidimos descontinuar a projeto”.

Bodas de prata com novo site e novos projetos de viagens
“Chegámos a 2023 em crescimento, atravessámos toda a fase da pandemia, que foi difícil para todos, e estamos prontos para olhar para o futuro por mais 25 anos”, defende o responsável.

A empresa vai assinalar os seus 25 até maio de 2024. As comemorações vão ser acompanhadas com o lançamento de um novo site. Além disso, “temos na manga uma série de atividades que queremos que venham a ver a luz do dia. Durante este período, há uma viagem que tenciono liderar, em fevereiro do próximo ano que é uma expedição à Antártida e, estou convencido que, mesmo tendo em conta o preço, vai haver mercado para tal, pois é uma viagem que se faz uma vez na vida”, revelou Artur Pegas.

Por outro lado, “estamos a lançar uma ação que não é nova, já que a realizamos de dois em dois anos – o Papa-Léguas Meeting – que é um encontro, durante um fim de semana em Portugal, fora da época alta, onde tentamos reunir o máximo do nosso staff com os nossos clientes, para lhes dar conta das nossas propostas de programação. Deverá acontecer lá para o fim de ano. Na última edição, que teve lugar em Arganil, contámos com cerca de 60 pessoas”.

Estas viagens não são para toda a gente, nem sequer é para quem pode, é mesmo para quem quer fazê-las. Há que querer, que saber tirar o máximo partido. E em 25 anos, temos feito muitos clientes felizes

Igualmente, conforme destaca o responsável, “estamos, em colaboração com algumas entidades, a promover festivais de cinema ligados ao turismo ativo, de aventura e aos oceanos. Será para continuar, numa perspectiva comemorativa. Paralelamente, durante período do aniversário, lançámos um desafio ao pessoal da casa para se quiserem, liderarem uma viagem à sua escolha”.

Viagens para todas as idades
A respeito do tipo de cliente que escolhe a Papa-Léguas, o co-fundador da empresa referiu que, “aquilo que as pessoas pensam é que sendo uma agência de viagens vocacionada para viagens de aventura, que é só para jovens. Não é verdade. Também é, e são bem-vindas, mas o que acontece é que, como temos uma taxa de retenção de clientes muito grande, os que na altura do nosso nascimento eram jovens, hoje têm mais de 60 anos. Neste caso, hoje em dia a média de idade dos nossos clientes é de 55 anos”.

Artur Pegas sublinha que a Papa-Léguas está a fazer um esforço, e o novo site vai ter uma linguagem diferente, para comunicar com um público mais jovem. “Vai ter uma segmentação diferente do que temos até agora em termos de produto ou tipo de atividade (trekking, fotografia, montanha…).

O que vai aparecer terá por base uma experiência (conforto, dificuldade) e, dentro desta experiência é que vamos subsegmentar o tipo de viagem, ou seja, a pessoa pode fazer um trekking de luxo com hotéis de cinco estrelas ao final do dia, ou acampar.

Essa segmentação permite cobrir as necessidades dos clientes com 60 anos, e chegar também a pessoas mais jovens”.

De acordo com o responsável, a ideia é reverter a pirâmide de idades. “Como a nossa retenção de clientes é muito elevada, precisamos também de ter gente mais jovem a entrar no fluxo para que possamos diferenciar o produto”.

O mesmo vai acontecer em relação aos vários graus de dificuldade. “Tal como temos classificado até agora, vão de 1 a 4, mais os de montanha. O novo site vai ter também uma nova filosofia neste aspeto. Classificar graus de dificuldade é das coisas mais difíceis que podemos ter, porque é relativo. Então, tivemos de encontrar uma métrica mais palpável para atribuir um grau de dificuldade e uma viagem”.

Gostamos de tirar as pessoas da sua zona de conforto e mostrar-lhes um admirável mundo novo que muitas vezes nem pensavam que poderiam usufruir, isto porque, muitas das nossas viagens, para além da componente física, têm a componente psicológica associada, ou seja, a pessoa tem de estar preparada psicologicamente para a viagem que vai fazer

A partir do lançamento do novo site esta questão vai passar a ser feita em função do número de horas de atividade física que um determinado dia obriga, da altitude que decorre a viagem e do tipo do terreno em que se vai caminhar. “Tudo isso irá contribuir para atribuir uma classificação a uma viagem. Ou seja, aquilo que o novo site vai espelhar é que vamos atribuir um grau de dificuldade a cada dia da viagem, e um grau de conforto. Isto vai refletir melhor a realidade e, no final, vai apresentar uma média, somando os graus ao número de dias da viagem”.

Aconselhar e alertar sempre
O diretor da Papa-Léguas salienta que “a tipologia de viajantes que temos vai ter maior possibilidade de analisar, ler mais detalhadamente os programas e perceber o que mais se adequa ao seu perfil, quer ao nível da dificuldade, quer de conforto”, realçando que também “aconselhamos muito os nossos clientes, sobretudo os que nos procuram pela primeira vez, e muitas vezes aconselhamos ao cliente a não realizar uma determinada viagem quando percebemos a sua condição física, isto porque as nossas viagens pagam-se duas vezes dizemos que não são para toda a gente.

Estamos conscientes que estamos a gerir o tempo e o dinheiro das pessoas”. Artur Pegas aponta também que “gostamos de tirar as pessoas da sua zona de conforto e mostrar-lhes um admirável mundo novo que muitas vezes nem pensavam que poderiam usufruir, isto porque, muitas das nossas viagens, para além da componente física, tem a componente psicológica associada, ou seja, a pessoa tem de estar preparada psicologicamente para a viagem que vai fazer. É isso que dá magia a essas viagens”.

No entanto, há pessoas que as fazem uma vez e não querem repetir, e outras que ficam completamente fascinadas e repetem várias vezes para outros destinos. Igualmente “transmitimos aos nossos clientes a máxima realidade possível do destino, o que leva que a aprendizagem seja diferente de umas férias convencionais compradas em pacote. São experiências absolutamente fantásticas”.

Panóplia de destinos
Em relação a produtos, o co-fundador da Papa-Léguas avança que “temos viagens idealizadas e desenhadas, ou seja, toda a parte logística é feita a partir da agência, e têm normalmente um líder português (os nossos próprios guias). Depois temos viagens com o operador local, ou ainda as que os operadores nos destinos têm em carteira e nós adquirimos. Eles também operacionalizam grupos internacionais em que os viajantes portugueses podem integrar. Não compramos nada a operadores turísticos em Portugal”.

A agência de viagens possui, igualmente, um departamento de incoming (B2B) para os mercados japonês, norte-americano, neozelandês e nórdicos que querem fazer turismo ativo em Portugal (rico nesse segmento), complementando com a parte cultural e gastronómica, de norte a sul, do Douro à Costa Vicentina.

Como a nossa retenção de clientes é muito elevada, precisamos também de ter gente mais jovem a entrar no fluxo para que possamos diferenciar o produto

As viagens promovidas pela Papa-Léguas não precisam de ser em grupo e, quando o são, por definição, não englobam mais de 16 pessoas. O responsável explica que a maior parte é composto por oito/dez pessoas, sendo que há, igualmente grupos privados para destinos que não se encontram na maior parte das agências de viagens. Além disso, “uma pessoa pode inscrever-se sozinha numa viagem de grupo e tentamos, do ponto de vista do alojamento, juntar as do mesmo sexo, por forma a evitar que paguem o suplemento individual”.

“Outra das nossas particularidades é que vendemos os voos em separado porque não somos IATA e nunca o quisemos ser. Os voos não são o nosso negócio e, se alguma vez o fazemos, é porque o cliente às vezes não tem paciência para os procurar. O nosso core são as viagens”, disse.

Ainda no que se refere aos produtos, a empresa tem uma calendarização anual com datas fixas. Paralelamente, há muitas viagens que podem ser realizadas quando os clientes quiserem. “Cada vez mais nos aparecem pedidos especiais de famílias, de amigos ou de empresas”. Há algumas que se fazem apenas uma vez por ano e essas são com líder de viagem português, que muitas das vezes é o guia que vai interpretar a viagem. “Podemos chamar-lhe uma viagem de autor”.

Seguros, assistência em viagem e equipamento
A perceção do risco neste tipo de viagem “é um pouco empolgada”, defende Artur Pegas. Mesmo assim, há duas grandes diferenças em relação aos seguros. “Quando fazemos trekking os nossos seguros não funcionam a partir do momento em que, na montanha, tenham de utilizar aquilo que designamos por meios auxiliares de progressão. Neste caso, as pessoas, além do normal seguro de viagem, têm de fazer um seguro desportivo com custo associado e com valores de coberturas diferentes, e que servem única e exclusivamente para essas situações. Já quando falamos em caminhada, basta um seguro de viagem, pois não há um risco associado”, explicou o nosso entrevistado. O responsável sublinha que “ao termos alguma atenção às idades dos nossos clientes conseguimos que a nossa seguradora aumentasse a idade máxima de seguro para 75 anos, enquanto a maior parte delas faz até aos 70 anos”.

No entanto, “o que mais nos preocupa não é tanto o seguro em si ou o valor que o cliente vai receber, mas a assistência em viagem. Queremos que, para os destinos onde vamos, essencialmente locais remotos, a assistência em viagem funcione”.

Quanto ao equipamento necessário, depende do tipo de viagem. “Nas viagens de montanha há o equipamento comum que é providenciado pela organização, como as tendas, e o pessoal (roupa, calçado, saco-cama), adequado ao que se propõe fazer, que o cliente pode adquirir ou, em alguns destinos, alugar. Para cada viagem aconselhamos o equipamento mais adequado”, concluiu Artur Pegas.

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Nova edição: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros

A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ATPNP), que assinalou recentemente três décadas de existência. Além disso, publicamos um artigo sobre o Japão e outro sobre a DS Travel, a fotorreportagem da 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, assim como entrevistas ao CEO da TAAG e ao manager da Camping Car Park. O dossier é dedicado aos cruzeiros.

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A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, que assinalou recentemente três décadas de existência.

Ao Publituris, o responsável faz um balanço positivo dos 30 anos da associação, ainda que realce que, para o futuro, é preciso investir, defendendo igualmente intervenções no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Além da entrevista a Luís Pedro Martins, esta edição traz também, na secção Destinos, um artigo sobre o Japão, que, este ano, recebe a Exposição Universal até outubro, e que é um dos destaques da programação do operador turístico do Grupo Ávoris, CATAI.

Já na secção Distribuição, o destaque vai para um artigo sobre a DS Travel, que quer chegar às 100 unidades nos próximos três anos, acreditando que o crescimento da procura por experiências de viagens personalizadas e o seu modelo inovador de expansão, vão permitir alcançar esse crescimento.

Nesta edição, merece ainda destaque a reportagem fotográfica sobre a 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, que decorreu entre 25 e 27 de março, e que passou pelo Porto, Coimbra e Lisboa, reunindo 45 expositores, que puderam mostrar a sua oferta a mais de 450 agentes de viagens.

Em Transportes, saiba quais são os planos da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, que se está a reinventar para estar ao nível dos gigantes da aviação africana, de acordo com Nélson Oliveira, CEO da transportadora aérea angolana.

Ainda na secção Transportes, publicamos também uma entrevista com Rui Monteiro, manager da Camping Car Park em Portugal. Esta rede de gestão de áreas de serviço para autocaravanas já está presente em território nacional desde 2013 e tem planos ambiciosos para chegar às 100 áreas de serviço nos próximos anos.

Esta edição, conta ainda com um Dossier dedicado aos cruzeiros, que traz as novidades das companhias e operadores de cruzeiros que atuam em Portugal para este verão, mas também para o inverno e para o verão do próximo ano. Neste trabalho, conheça também os navios que vão chegar ao mercado em breve, assim como o EXPLORA II, o segundo navio da Explora Journeys, a companhia de luxo do grupo que detém a MSC Cruzeiros, que esteve em Lisboa no final de março.

Já as opiniões desta edição, que conta também com o Pulse Report, são assinadas por Fransciso Jaime Quesado (economista e gestor), Rui Terroso (CEO e fundador da Living Tours) e Pedro Castro (docente e diretor da SkyExpert Consulting).

Leia a edição aqui.

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ANAV lança programa de formação certificada para agências de viagens

A ANAV – Associação Nacional de Agências de Viagens vai lançar um novo programa de formação certificada direcionado para agentes de viagem, que visa dotar os profissionais do setor de novas competências técnicas e, em simultâneo, garantir às empresas o cumprimento de pressuposto legal das 40 horas de formação obrigatórias para todos os colaboradores.

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O programa de formação da ANAV para agentes de viagens, sem datas ainda reveladas, será totalmente gratuito, e conta com o apoio da Euroceg, entidade de referência na área da formação certificada. Adicionalmente, todos os participantes poderão ainda ganhar até 40 euros após a conclusão da formação.

A formação será realizada através de uma plataforma online, garantindo acessibilidade e flexibilidade para os participantes, e estará disponível em dois formatos: Síncrono, que permite a participação em tempo real, com interação direta com os formadores; ou assíncrono, possibilitando o acesso às sessões gravadas para que os profissionais possam acompanhar a formação ao seu próprio ritmo.

Os conteúdos programáticos serão desenvolvidos com suporte dos principais fornecedores das agências de viagens, proporcionando um conhecimento aprofundado e prático sobre estas ferramentas essenciais do setor, refere a ANAV em nota de imprensa, que revela que os temas abordados têm como base a oferta dos produtos e serviços dos operadores turísticos, centrais hoteleiras, consolidadores, seguros de viagem e outros serviços de uso diário por parte das agências de viagens.

Miguel Quintas, presidente da ANAV comenta que “acreditamos que a qualificação contínua é essencial para a competitividade das agências de viagens e, com este programa, totalmente gratuito e acessível a todos, damos um passo decisivo nesse sentido”, especificando que “contamos com o apoio da Euroceg e dos principais fornecedores do setor para oferecer conteúdos práticos e aplicáveis ao dia-a-dia das agências”.

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CEAV Protour 2025 no Porto acentua relacionamento com a APAVT

Cerca de 100 agências de viagens no norte de Portugal reuniram com 35 expositores, desde seguradoras e redes hoteleiras até companhias aéreas e empresas de cruzeiros, além de destinos espanhóis e internacionais, no âmbito do CEAV Protour 2025, que acaba de fazer a sua estreia no Porto. Esta oportunidade permitiu-lhes criar contactos e promover novas oportunidades de negócio entre os dois países.

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A Confederação Espanhola de Agências de Viagens (CEAV), com a colaboração da APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, reuniu cerca de 140 profissionais do turismo num workshop realizado esta quinta-feira no Porto.

Este evento, que visita Portugal pela terceira vez, mas pela primeira vez a cidade do Porto, é a sexta etapa do CEAV Profesional Tour 2025, uma iniciativa de workshops presenciais em Espanha e Portugal com agências de viagens, destinos e empresas do setor. O CEAV Protour percorreu já Valência e Múrcia e Vigo, devendo passar ainda, este ano, por Valladolid, Gran Canaria, Tenerife, Sevilha e Málaga.

Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, que participou do evento, realçou que ambas as entidades trabalham “como irmãs” com o objetivo comum de “fortalecer o setor do turismo na Península Ibérica”.

Já Carlos Garrido, presidente do CEAV, destacou que este é o único workshop do tour que se realiza fora de Espanha, para realçar a ajuda prestada pela APAVT. “Trabalhando em conjunto, as associações podem trocar boas práticas, promover o turismo nos dois países e enfrentar desafios comuns, como a digitalização, a sustentabilidade e a conectividade”, realçou.

No workshop do Porto, foi destacado Marrocos, que continua a ser o destino do ano com o CEAV, e a incorporação da Alemanha e da Andaluzia como destinos Premium europeu e nacional. Da mesma forma, a Air Canada anunciou o lançamento, a partir de 5 de junho, de uma nova rota entre o Porto e Montreal. Os voos desta nova rota sazonal de verão funcionarão três vezes por semana, com partida do Porto todas as terças, quintas e domingos à tarde, e chegada ao Quebec em pouco mais de sete horas.  No regresso, os voos partirão de Montreal todas as segundas, quartas e sábados à noite, chegando ao Porto na manhã seguinte.

A Rota dos Vinhos das Rías Baixas também viajou até ao Porto, onde as adegas Mar de Frades, Gil Armada, Martín Códax, Pazo de Rubianes e Vionta puderam conhecer fornecedores turísticos e agências de viagens portuguesas a quem apresentaram os seus produtos e serviços de enoturismo como parceiros da rota dos vinhos.

Outra novidade do roadshow deste ano é a incorporação de inteligência artificial através de vídeos imersivos inovadores. Esta experiência permite que os participantes se sintam como se estivessem num aeroporto, preparando-se para embarcar num voo. Com esta tecnologia de ponta, o objetivo é oferecer uma simulação realista que conecte os participantes ao mundo do turismo de uma forma completamente nova.

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Soltour reforça operação para a Tunísia com voos de Lisboa e do Porto

A Soltrour reforça a oferta para a Tunísia na sua programação 2025, com operações de Lisboa e do Porto para Djerba, Monastir e Enfidha, que arrancam em junho e prolongam-se até setembro.

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O operador turístico Soltour reforça a sua programação em 2025 com voos diretos para a Tunísia. Este destino, conhecido pelas suas praias deslumbrantes, cultura rica e hospitalidade única, estará agora ainda mais acessível para os viajantes portugueses, com ligações diretas, todas as semanas, a partir de Lisboa e do Porto.

Os voos, programados para o verão, arrancam em junho e prolongam-se até setembro, permitindo maior flexibilidade na escolha das férias. Do Porto será possível viajar diretamente para Djerba e Monastir; já de Lisboa, a Soltour irá estrear ligações para o aeroporto de Enfidha, que liga a Hammamet, em pacotes exclusivos de sete noites, que vão desde os regimes de meia-pensão ao tudo incluído em alguns dos melhores hotéis do país.

“A Tunísia tem sido um destino de eleição para os viajantes portugueses, combinando praias idílicas, uma cultura vibrante e uma oferta hoteleira diversificada”, refere Luís Santos, diretor da Soltour em Portugal, que avança que, no ano passado “a nossa operação do Porto para Djerba registou uma taxa de vendas a rondar os 95%, um indicador muito positivo”. Assim, “quisemos responder a esta elevada procura mantendo duas operações que têm recebido uma ótima resposta do mercado e acrescentando uma nova ligação”, disse.

Com isto, destaca o responsável, “reforçamos a aposta numa programação que responde às necessidades do mercado nacional, garantindo comodidade, segurança e preços competitivos, com o selo de qualidade da Soltour”.

Para quem parte de Lisboa durante os meses de verão, a Soltour terá pacotes com estadias de sete noites em hotéis de quatro estrelas, em regime de meia-pensão ou de tudo incluído, e voos diretos a partir de 809€ por pessoa. Já do Porto, há também opções atrativas para descobrir a Tunísia, seja em Djerba ou Monastir. Durante o verão, os viajantes poderão desfrutar de pacotes com voos diretos e estadia de sete noites em hotéis de quatro estrelas, com regime de meia-pensão, a partir de 808€ por pessoa.

 

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GEA faz balanço positivo das suas reuniões regionais

O Grupo GEA Portugal faz um balanço positivo das suas reuniões regionais que tiveram lugar entre 24 e 31 de março, com um total de 255 participantes distribuídos por encontros em Coimbra, Porto, Lisboa, Albufeira e Funchal, reunindo responsáveis das agências associadas para discutir estratégias, novidades e oportunidades no setor de viagens.

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Durante as reuniões foram abordados temas cruciais que refletem a importância da estratégia comercial e do ecossistema GEA. A discussão sobre estratégia comercial destacou a necessidade de adaptar as abordagens de mercado para atender às novas demandas dos clientes e maximizar as oportunidades de crescimento.

Além disso, o ecossistema GEA foi explorado em profundidade, abrangendo desde formação contínua para os associados até a implementação de ferramentas tecnológicas que facilitam a operação das agências de viagens, passando pelo desenvolvimento de novas parcerias estratégicas. De acordo com o grupo de gestão de agências de viagens, “foi o momento fundamental para fazermos o ponto de situação das novidades e estratégia definida aquando da nossa convenção”, para destacar que os main sponsors a Teldar e a Pliant também realizaram apresentações, “enriquecendo o evento com insights valiosos”.

Nuno Tomaz, diretor Comercial da rede, realçou que as reuniões regionais, como momentos estruturantes GEA, “são fundamentais para fortalecer os laços entre a equipa de gestão do grupo e as agências associadas, promovendo um ambiente de colaboração”, reforçando que a transmissão da informação sobre a produção da rede no exercício anual anterior, bem como sobre os projetos em curso, “é essencial para que possamos posicionar-nos comercialmente no ano corrente e enfrentar, enquanto agrupamento, os desafios do setor de forma eficaz”.

Nuno Tomaz assegura que “estamos comprometidos em gerar mais margem e rentabilidade para os nossos associados, mas também no cumprimento de tudo a que nos propomos e prometemos às agências associadas da GEA”.

 

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Mercado das Viagens promove ciclo de formações

Adriano Portugal, diretor-geral da Mercado das Viagens, sublinha que “com estas ações, a nossa rede reafirma o seu compromisso com a formação contínua, mantendo sessões em formato webinar”. O responsável […]

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Adriano Portugal, diretor-geral da Mercado das Viagens, sublinha que “com estas ações, a nossa rede reafirma o seu compromisso com a formação contínua, mantendo sessões em formato webinar”.

O responsável adianta também que nesta fase, “estamos envolvidos com fornecedores distintos, que incluem operadores turísticos, centrais de reservas hoteleiras, companhias de cruzeiros, rent-a-car e destinos emergentes”.

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90% dos gestores de viagens empresariais já utilizam IA, mas “muitos continuam a enfrentar obstáculos”

Uma nova investigação da Serko e da Sabre destaca os principais desafios, êxitos e prioridades da inteligência artificial (IA) no setor das viagens empresariais, incluindo o retorno do investimento, exigências tecnológicas e outros aspetos relevantes.

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A Serko e a Sabre acabam de publicar o relatório “Panorama 2025 da inteligência artificial nas viagens empresariais: explorar oportunidades, ultrapassar desafios”. O estudo, baseado num inquérito a mais de 300 gestores de viagens nos Estados Unidos, em empresas com receitas superiores a 50 milhões de dólares, revela de que forma a inteligência artificial (IA) e a inteligência artificial generativa estão a transformar o panorama das viagens de negócios, e em que áreas as organizações continuam a falhar.

“Os resultados do estudo são claros: embora a adoção da IA nas viagens empresariais seja elevada, o sucesso não é garantido”, afirmou Darrin Grafton, diretor executivo e cofundador da Serko.

O responsável realça que, embora 90% dos gestores de viagens afirmarem ter implementado a IA ou a IA generativa, “muitos continuam a enfrentar obstáculos. Seja por uma implementação deficiente, falta de capacidades internas ou apoio limitado dos parceiros, estes desafios impedem as organizações de obterem o valor total do seu investimento. É precisamente aqui que empresas tecnológicas como a Serko ou a Sabre têm oportunidade de intervir.”

Mais de 90% dos inquiridos indicam utilizar IA ou IA generativa, principalmente para redução de custos (71%), melhoria da experiência do viajante (68%) e análise de dados (63%). Quando se refere ao retorno do investimento, 52% referem que a IA superou as suas expectativas; 45% indicam que está a cumpri-las. Os principais casos de utilização incluem otimização de reservas (73%), definição de preços e poupança de custos (70%) e apoio ao viajante através de chatbots (64%).

Por outro lado, cerca de metade dos gestores de viagens acredita que a IA terá um impacto “significativo” ou “transformador” nos seus programas nos próximos cinco anos. No entanto, embora alguns inquiridos sintam que receberam apoio, 49% afirmam que este foi apenas “moderado” e 11% indicam ter recebido pouco ou nenhum apoio. Os fornecedores tecnológicos apresentam resultados semelhantes.

No que diz respeito aos principais obstáculos, contam-se dificuldades de implementação (46%), falta de talento interno (19%) e restrições orçamentais (14%) estão a atrasar o progresso, realçando que os fornecedores tecnológicos devem acelerar a integração da IA, colocando o cliente no centro.

Como indica o estudo, a IA deixou de ser uma fase de experimentação para se tornar uma expectativa. No entanto, os dados revelam que muitos programas de viagens empresariais continuam a ter dificuldades em escalar eficazmente os seus esforços. É aqui que os parceiros tecnológicos devem assumir um papel mais ativo, colmatando a lacuna entre potencial e desempenho.

Sundar Narasimhan, vice-presidente sénior e presidente da Sabre Labs, sublinha que “as empresas que não integrem processos de decisão baseados em IA correm o risco de ficar para trás – não apenas em termos de eficiência e poupança, mas também na capacidade de proporcionar experiências personalizadas e fluídas, como os viajantes agora esperam”. Assim, acrescentou: “A nossa prioridade é apoiar os nossos clientes nesta transição com confiança, garantindo que dispõem das ferramentas, estratégias e apoio certos para transformar o investimento em IA em resultados tangíveis para os viajantes e para o negócio.”

A Serko e a Sabre estão de acordo: inovar apenas por inovar não é suficiente. Cabe aos fornecedores tecnológicos simplificar a implementação, oferecer automatização inteligente e acompanhar ativamente os clientes nas suas jornadas de transformação com a IA, o que pressupõe alinhar os planos de desenvolvimento com as necessidades reais do mercado, reduzir a complexidade da integração e garantir que a IA oferece não apenas melhorias de desempenho, mas valor centrado no viajante.

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Lusanova leva agentes de viagens à Grécia

Seis agentes de viagens portugueses estão a explorar a Grécia numa viagem de familiarização, que decorre até sábado, dia 5 de abril, promovida pela Lusanova, em parceria com a companhia aérea Aegean Airlines.

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Acompanhados por Marta Cruz e Francisco Álvares, da Lusanova, e por Yvonne Bardaji da Aegean Airlines, os agentes de viagens da ACP, Best Travel, Go Discover, Top Atlântico, Viajes El Corte Inglés e Wamos terão a oportunidade de conhecer pessoalmente alguns dos destinos incluídos na programação do operador turístico para a Grécia.

A capital Atenas, juntamente com Mycenas e Epidauro, são os principais destinos a serem explorados pelos profissionais durante esta experiência, oferecendo uma imersão na história e cultura da Grécia antiga. A jornada culminará com um cruzeiro de quatro noites no Mar Egeu, com paragens em Mykonos, a mais cosmopolita das ilhas gregas, Kusadasi, cidade turca vizinha de Éfeso, um dos maiores e mais importantes sítios arqueológicos da antiguidade, Patmos, onde se encontra o Mosteiro de São João, e a medieval cidade de Rodes, classificada Património da Humanidade pela UNESCO. O itinerário do cruzeiro inclui ainda as idílicas ilhas de Creta e Santorini, famosas pelas suas paisagens e praias paradisíacas.

 

 

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Flexibilidade é o que caracteriza a Viagens Tempo

A Viagens Tempo posiciona-se no mercado “como um operador turístico de proximidade, flexível, cujo foco é dar atenção e ajudar as agências de viagens a concretizar as vendas e crescermos juntos, para além de oferecer programas que vão ao encontro das expectativas do cliente final”. Quem o diz é o diretor do operador turístico, Ricardo Gordo.

Desde a pandemia que “o nosso crescimento tem sido constante e acredito que vai continuar, de forma sustentável e valores sólidos, adicionando sempre valor ao produto”, garantiu o diretor do operador turístico Viagens Tempo, Ricardo Gordo, em declarações ao Publituris. Sobre o posicionamento da Viagens Tempo no mercado, o responsável refere que “temos de evoluir todos os anos, mas não acredito em mudanças drásticas, crescimentos bruscos e muito rápidos, e sim no caminho que sempre foi alinhado, ou seja, sustentável”, para avançar que o futuro “vai depender também da evolução do próprio mercado”. No entanto, uma coisa é certa, disse: “Temos de estar disponíveis para isso, evoluir com as novas tecnologias, a inteligência artificial, e com destinos emergentes que possam aparecer, sem loucuras, mas mantendo a nossa linha, que é uma empresa familiar, próxima do agente de viagens, e o maior valor que tento imprimir na empresa é a flexibilidade”, realçou.

Nesta linha, Ricardo Gordo é presença assídua nas convenções anuais dos vários grupos e redes de gestão de agências de viagens, tendo a Viagens Tempo sido várias vezes premiada. Para o diretor do operador turístico, trata-se “de uma oportunidade para mostrarmos o nosso produto e, acima de tudo, para mostrarmos que estamos junto dos agentes de viagens, e que nos vejam como um parceiro viável para o sucesso do seu negócio, que os seus clientes vão, cheguem satisfeitos e voltem a viajar. Só assim todos nós ganhamos dinheiro no processo e prestamos o melhor serviço possível”, defendeu, para indicar que, neste contexto, “a nossa maior preocupação é na pré-venda, venda e pós-venda”.

Ásia em evidência
Quanto ao produto, Ricardo Gordo considera que “somos um operador generalista porque vendemos todo o mundo, ou seja, temos produtos que os outros operadores também oferecem. Não vendemos produtos massificados, de charters, nunca foi o foco da empresa, não quer dizer que no futuro não possa vir a ser, mas até agora não está nos nossos horizontes”, para sublinhar que a diferenciação “é feita pela equipa que se mantém na empresa há muitos anos, o conhecimento do produto e aquilo que conseguimos colocar nós próprios naquilo que oferecemos, e o acompanhamento que damos em todo o processo, desde a pré-venda, enquanto o cliente está no destino e no pós-venda”, reforçou.

O diretor da Viagens Tempo recorda que “temos 30 anos, começámos com Portugal e Espanha e agora vendemos praticamente o mundo inteiro, e nos últimos anos temos crescido mais nos destinos longínquos, com grande conhecimento da nossa parte, e onde conseguimos fazer alguma diferença”. Desde a Europa, África, Ásia, “tentamos sempre procurar destinos novos, sem esquecer que o mundo hoje é global e já está tudo descoberto, o que podemos dar é o nosso serviço, o nosso conhecimento e colocar o máximo de qualidade possível naquilo que fazemos”.

Durante a pandemia, que teve efeito transversal a todo o mundo, o primeiro destino a abrir foram as Maldivas, “o que causou um boom de vendas, e na nossa empresa também sentimos isso, e ainda hoje um dos principais destinos da Viagens Tempo são as Maldivas, coisa que não acontecia antes da pandemia”. No entanto, conforme revelou o nosso entrevistado, “o ano passado a Ásia conquistou muito terreno aos outros continentes, numa relação qualidade-preço mais apelativa, ou seja, o Japão e o Vietname foram os destinos que mais tiveram procura, em detrimento de outros como a América Latina que, devido a algumas instabilidades políticas que se verificaram na região, sofreu um pouco mais, mas a Ásia tem sido um dos grandes continentes e uma aposta”.

E este ano? “Sinto que existe uma continuidade do que se verificou em 2024. Os destinos continuam a ser os mesmos, embora a África esteja a subir, com safaris e praias, como por exemplo, o Zanzibar”, adiantou Ricardo Gordo. Se o ano passado foi globalmente positivo, “2025 mantém a tendência de continuidade. Tem-se assistido a uma subida constante, e bastante sustentável, das vendas, e parece-me que o ano também vai correr bem e vai haver um crescimento igual ao do ano passado”, evidenciou. O grosso da programação está praticamente completa e disponível no site do operador turístico.

Três tipo de produtos
A Viagens Tempo, refira-se oferece, essencialmente, três tipos de produtos: Praias exclusivas, circuitos culturais na Europa e um pouco em todo o mundo, e um terceiro, lançado há três anos, que são grupos em partidas exclusivas. Este último “é tipo chave na mão em que o cliente tem tudo incluído e vai com acompanhamento da Viagens Tempo desde o aeroporto de saída até ao regresso, um produto mais específico para aquele cliente que quer ser mais acompanhado, viajar só com portugueses e com guia em todos os momentos. Este produto tem crescido muito, tem-se desenvolvido com bastantes mais partidas, sem descurar os regulares”, reforçou o responsável.

O operador turístico tem sede no Porto, mas, segundo o seu diretor, “a maior parte das nossas vendas provém do sul, e a nossa ideia é tentar vender em todo o país”, explicou, avançando que “temos uma comercial no sul e outra no norte, e toda a nossa parte de comunicação, mas o importante é sermos conhecidos”. Para tal, “temos contratos com todas as agências de viagens do país, e o nosso foco é sempre, estarmos disponíveis, sermos flexíveis e estarmos sempre ao lado dos agentes de viagens para podermos crescer juntos”, concluiu.

Viagens em grupo exclusivos

O operador turístico Viagens Tempo disponibiliza ao mercado uma série de viagens em grupo exclusivos, sempre com acompanhamento do seu pessoal desde Portugal até ao destino. Os preços apresentados no seu site têm sempre taxas incluídas. Desta panóplia de circuitos, destacamos os mais significativos.
Europa Florida – saída especial a 26 de abril (Holanda e Bélgica), cinco dias, sete refeições, para visitar Amesterdão / Volendam / Marken / Keukenhof / Haia / Roterdão / Bruges / Gante / Bruxelas.
À Descoberta dos Balcãs – saída especial a 13 de setembro (Croácia, Montenegro, Albânia e Macedónia do Norte), oito dias, 13 refeições, para visitar Dubrovnik / Podgorica / Bar / Tirana / Ohrid / Skopje.
Templos e Pirâmides dos Faraós – saídas do Porto e de Lisboa a 29 de abril e 14 de outubro, com guia em português, nove dias, 14 refeições, quatro noites no Cairo mais três noites de cruzeiro.
Croácia e Eslovénia – saídas especiais a 25 de abril, 7 e 28 de junho, 2 e 23 de agosto e 7 de setembro, sete dias, 11 refeições, visitando Zagreb / Bled / Ljubljana / Postojna / Rovinj / Pula / Rijeka / Parque Nacional dos Lagos de Plitvice / Zadar / Sibenik / Trogir / Split / Dubrovnik.
Índia Encantada e Varanasi – saída especial a 8 de setembro, 10 dias, 16 refeições, para visitar Nova Deli / Jaipur / Forte Amber / Abhaneri / Fatehpur Sikri / Agra / Varanasi.
Uzbequistão – A Magia da Rota da Seda – saída especial a 25 de agosto, nove dias, 14 refeições, descobrindo Tashkent / Khiva / Bukhara / Samarcanda.
Castelos do Loire, Bretanha e Normandia – saída especial a 10 de junho (França), numa viagem de 10 dias com 14 refeições, para descobrir Paris / Tours / Nantes / Vannes / Quimper / Saint-Malo / Mont St. Michel / Caen / Praias do Desembarque / Honfleur / Rouen / Giverny.
Sri Lanka – Entre Templos, Florestas e Vida Selvagem – saída especial a 14 de agosto 2025, 10 dias, 15 refeições, visitando Colombo / Kandy / Ella / Parque Nacional de Gal Oya / Sirigiya.
Estocolmo e Fiordes – A Rota dos Vikings – saída especial a 10 de junho 2025 (Suécia e Noruega), 10 dias, 11 refeições, para visitar Estocolmo / Hammer / Região dos Fiordes / Bergen / Cascatas de Voringsfossen / Geilo / Oslo.
México – Especial Catrinas e Dia dos Mortos – saída especial a 31 de outubro, 11 dias, 16 refeições, visitando Cidade do México / San Cristóbal / Palenque / Campeche / Uxmal / Mérida / Chichén Itzá / Riviera Maya.
Coreia do Sul – Luzes e Tradições – saída especial a 31 de outubro, 11 dias, 15 refeições, descobrindo Seul / Gyeongju / Busan.
Japão Rota dos Samurais – saídas especiais a 8 de junho e 25 de julho, 13 dias, 14 refeições, para visitar Tóquio / Hakone / Odawara / Nagoya / Shirakawago / Takayama / Magome / Quioto / Osaka.
Programa especial com possibilidade de visitar a Expo Osaka 2025.

Os destinos

A Viagens Tempo oferece uma ampla programação na Europa, organizando circuitos culturais que combinam as principais cidades do velho continente. Destaque para as partidas especiais exclusivas para o mercado nacional, pensadas para responder às exigências do cliente português.
Se a opção for algo mais exótico e remoto, o operador turístico programa circuitos e safaris em África, das Cidades Imperiais de Marrocos até ao Reino do Leão; circuitos na América, dos Sonhos do Oeste Americano até à Rota dos Incas; circuitos na Ásia e Oceania, da Índia Encantada à Austrália Didgeridoo; circuitos no Médio Oriente, da Rota da Paz, em Israel, às Lendas da Jordânia; e estadias nas idílicas praias no Índico, de Zanzibar às Maldivas.
Em todos os programas, para garantir o melhor acompanhamento e segurança dos clientes, a empresa disponibiliza ainda de um serviço de assistência em viagem 24 horas.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Local by Clube Viajar reflete proximidade e conhecimento profundo do destino Portugal

Na sequência do recente rebranding do departamento de incoming da Clube Viajar, que passou a designar-se Local DMC by Clube Viajar, o Publituris falou com a diretora Comercial, Mariana Morais, que nos deu conta dos motivos desta nova identidade. “Este projeto surge como uma evolução estratégica para criar uma marca mais alinhada com o que fazemos e com a forma como queremos posicionar-nos no mercado internacional”, revelou. Um nome e uma identidade visual que “refletem melhor a nossa missão de conectar os nossos clientes às pessoas e cultura de Portugal”.

A nova identidade do departamento de incoming da Clube Viajar, um grupo com mais de 30 anos de experiência no setor das viagens, reflete três pilares fundamentais, conforme avança Mariana Morais, diretora Comercial da Local by Clube Viajar. A proximidade, pois “criamos experiências à medida, desenhadas com base em conhecimento profundo e na relação de proximidade com clientes e parceiros”; a autenticidade, porque, “mais do que uma DMC, somos especialistas locais que proporcionam um verdadeiro mergulho na cultura portuguesa”; e a expertise e personalização, já que “cada programa é pensado ao detalhe, garantindo experiências únicas e inesquecíveis”.

“Já há algum tempo existia o desejo de fazer um freshen’up à marca, incluindo a sua componente visual, de forma a refletir melhor a nossa evolução, alinhar a nossa identidade com aquilo que somos e o nosso compromisso com a excelência”, expõe Mariana Morais.

Conforme explica a responsável, a Local é uma DMC 100% dedicada à gestão de eventos, incentivos e experiências Mariana Morais, diretora Comercial da Local by Clube Viajar exclusivas de luxo em Portugal, avançando que “o nosso trabalho vai além da organização logística – desenhamos programas que destacam os produtos locais, os costumes e a essência de cada região, criando ligações genuínas entre os viajantes e o destino”. Neste sentido, o rebranding da marca surge “como um passo natural na consolidação da nossa presença no mercado internacional”, sublinha Mariana Morais, realçando que, com o crescimento do setor MICE & Luxury Travel em Portugal, “sentimos a necessidade de reforçar a nossa identidade com um nome que representa melhor a nossa proposta de valor”.

Mesma equipa e mesmo nível de serviço de excelência
Por outro lado, este rebranding “mantém a mesma equipa, o mesmo nível de serviço de excelência e a mesma dedicação aos nossos clientes, agora sob uma marca que reflete ainda mais a nossa essência e compromisso com experiências autênticas e diferenciadoras em Portugal”, assegura. A Local DMC foca-se sobretudo no segmento corporate / incentivos, mas segundo a sua diretora Comercial, “tem vindo a crescer o número de pedidos no segmento de luxury leisure, organizando eventos de incentivo e reuniões para empresas internacionais assim como itinerários de experiências únicas em Portugal”, cujos mercados prioritários chegam da Alemanha, Benelux, Estados Unidos, Áustria, Espanha e os mercados emergentes da América Latina.

Assim, a Local, oferece serviços completos de gestão de eventos em todo Portugal, incluindo as ilhas. Quer esteja a organizar reuniões corporativas, programas de incentivos ou experiências de lazer exclusivas, cada programa “é meticulosamente elaborado para atingir os seus objetivos, combinando a cultura portuguesa com a nossa experiência local em cada detalhe”, acentua a marca na sua página oficial, para evidenciar que desde o design de itinerários personalizados até à gestão da execução no local, “tratamos de todos os aspetos com precisão e cuidado”.

Parte do Clube Viajar Travel Group, fundado em 1995, e afiliada à Lufthansa City Centre desde 2020, que amplia a sua visibilidade global e a conecta a mercados estratégicos, a marca desenvolve uma estratégia de promoção que inclui, feiras internacionais e networking, como IMEX Frankfurt, IBTM Barcelona, ou ILTM, entre outras, bem como parcerias estratégicas com agências e empresas de eventos internacionais e organização de famtrips no destino, além de manter uma presença digital ativa nas redes sociais, que lhe permite reforçar o seu posicionamento no setor.

Visibilidade global
Efetivamente, ser membro da Lufthansa City Centre (LCC) dá à Local DMC “vantagem competitiva”, permitindo-lhe “o acesso a uma rede global de mais de 500 agências especializadas, maior credibilidade e confiança no mercado internacional, e possibilidade de participar em ações de formação e eventos exclusivos”, observou. Refira-se que, fundada em 1991, a LCC sustenta que os seus parceiros DMC são verdadeiros especialistas em destinos dos países e regiões que representam e estão bem enraizados localmente, conhecendo todos os segredos e preciosidades escondidas para tornar a jornada do seu cliente uma experiência única na vida. Todas as agências de viagens do Lufthansa City Center têm um selo de aprovação da sede da LCC, sediada em Frankfurt, Alemanha. Este selo garante que as empresas tenham a expertise, o know-how e a infraestrutura para fornecer serviços recetivo nos países e regiões que representam.

Portugal bem posicionado no segmento MICE
Sendo o MICE o principal core business da Local DMC, Mariana Morais confirma que “tem vindo a crescer em Portugal, consolidando o país como um dos destinos mais procurados para eventos corporativos de alto nível”. No entanto, destacou que “a escassez de staff qualificado torna cada vez mais desafiante garantir um serviço premium e exemplar”, daí que “o papel de um DMC no terreno é mais essencial do que nunca, assegurando a qualidade e a excelência na execução de cada evento”.

E os clientes agradecem, referindo-se, de uma forma geral, três aspetos principais no seu feedback: “A diversidade e exclusividade das experiências oferecidas; A qualidade dos serviços e parceiros locais; O acompanhamento próximo e personalizado da nossa equipa”, esclareceu a responsável.

A Local DMC também não descora a questão da sustentabilidade, que considera “um compromisso central”, refletido em dois eixos principais, que passam, designadamente, por “sustentabilidade nas experiências que criamos, e dentro da própria empresa”, ressalvou Mariana Morais.

Por um lado, disse, “trabalhamos com parceiros e fornecedores sustentáveis, garantindo que os nossos programas apoiam a economia local e reduzem o impacto ambiental, promovemos atividades ecológicas e culturais, como tours de barco elétrico no Douro, workshops com produtores locais e experiências gastronómicas baseadas em produtos biológicos e sazonais, bem como o turismo responsável, incentivando os clientes a respeitar as tradições, apoiar negócios locais e reduzir o desperdício”, sublinhou.

Quanto à sustentabilidade dentro da própria empresa, a diretora Comercial enfatizou “políticas internas de reciclagem e redução de consumo de papel e plástico, uso de tecnologias digitais para diminuir o impacto ambiental na gestão dos programas, e ações de caráter social e comunitário, colaborando com instituições locais para apoiar causas sociais e promover um turismo mais inclusivo”, para concluir que, Portugal tem um potencial imenso para o turismo sustentável, e “queremos garantir que cada viagem que organizamos respeita e valoriza o meio ambiente e a cultura local”.

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