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Com a Papa-Léguas, aventure-se!

Em 25 anos de existência, a agência de viagens Papa-Léguas já levou muitos portugueses, não só em Portugal como nos vários recantos do mundo, a fazer viagens que lhes permitiram vivenciar experiências únicas no domínio do turismo ativo e de aventura.

Carolina Morgado
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Com a Papa-Léguas, aventure-se!

Em 25 anos de existência, a agência de viagens Papa-Léguas já levou muitos portugueses, não só em Portugal como nos vários recantos do mundo, a fazer viagens que lhes permitiram vivenciar experiências únicas no domínio do turismo ativo e de aventura.

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O projeto, que está a assinalar os 25 anos de existência, “é diferenciador porque propõe viagens fora do comum”, assegura o co-fundador e diretor da agência de viagens Papa-Léguas, Artur Pegas, em entrevista que concedeu ao Publituris. O responsável conta que não foi a primeira empresa de turismo ativo ou de aventura em Portugal, uma vez que quando ela nasceu, já havia outra, mas “conseguimos desde logo materializar uma oferta mais diversificada em função da filosofia criada na altura, e neste aspeto fomos pioneiros, assumindo que uma viagem ativa pode ser qualquer coisa, desde que estejamos dispostos a fazê-la”.

Portanto, desde 1998 “que temos atividades que vão desde duas a três horas (caminhadas na Serra de Sintra ou na Serra da Arrábida), até expedições nos Himalaias, nos Alpes ou em várias partes do mundo, e o balanço não podia ser mais positivo”, destaca Artur Pegas, lembrando que “o início foi difícil porque não havia mercado, e tem sido nestes anos uma aventura porque foi preciso aliciá-lo, ter feito a empresa crescer e ter feito este caminho”.

25 anos passados, explicou, “este segmento está a crescer e com desafios que não tínhamos anteriormente, no sentido de que temos de informar e aconselhar mais para que as pessoas não incorram no mais barato, e que não estejam tentadas a ir para uma coisa que idealizavam para as suas férias e depois as expectativas sejam defraudadas”.

Artur Pegas alerta que “essas viagens não são para toda a gente, nem sequer é para quem pode, é mesmo para quem quer fazê-las. Há que querer, saber tirar o máximo partido. E em 25 anos, temos feito muitos clientes felizes”.

O diretor da Papa-Léguas recorda que a partir de 2008/2009 começaram a aparecer novos players no mercado nesta área e hoje em dia, o mercado “está em processo de amadurecimento neste tipo de oferta. Já existe uma série de empresas a oferecer este tipo de produtos, bem como, infelizmente, um conjunto de blogs a fazer a mesma coisa, o que acaba por ser uma concorrência desleal às agências de viagens e aos operadores”. No entanto, conforme disse, “o trilhar do nosso caminho foi feito com base numa determinada matriz, e temos mantido essa visão ao longo do tempo”.

Assinala que “durante este período vimos a Papa-Léguas como um ecossistema pois, quem fizesse uma atividade de três horas, podia fazer a seguir um fim de semana, depois uma viagem de oito dias ou de 15 dias”.

Durante um período a empresa teve também uma livraria de viagens, onde as pessoas podiam ir à agência em Lisboa comprar os seus guias e mapas, mas com a massificação da Internet “deixou de fazer sentido e deixámos de ser relevantes. Assim, decidimos descontinuar a projeto”.

Bodas de prata com novo site e novos projetos de viagens
“Chegámos a 2023 em crescimento, atravessámos toda a fase da pandemia, que foi difícil para todos, e estamos prontos para olhar para o futuro por mais 25 anos”, defende o responsável.

A empresa vai assinalar os seus 25 até maio de 2024. As comemorações vão ser acompanhadas com o lançamento de um novo site. Além disso, “temos na manga uma série de atividades que queremos que venham a ver a luz do dia. Durante este período, há uma viagem que tenciono liderar, em fevereiro do próximo ano que é uma expedição à Antártida e, estou convencido que, mesmo tendo em conta o preço, vai haver mercado para tal, pois é uma viagem que se faz uma vez na vida”, revelou Artur Pegas.

Por outro lado, “estamos a lançar uma ação que não é nova, já que a realizamos de dois em dois anos – o Papa-Léguas Meeting – que é um encontro, durante um fim de semana em Portugal, fora da época alta, onde tentamos reunir o máximo do nosso staff com os nossos clientes, para lhes dar conta das nossas propostas de programação. Deverá acontecer lá para o fim de ano. Na última edição, que teve lugar em Arganil, contámos com cerca de 60 pessoas”.

Estas viagens não são para toda a gente, nem sequer é para quem pode, é mesmo para quem quer fazê-las. Há que querer, que saber tirar o máximo partido. E em 25 anos, temos feito muitos clientes felizes

Igualmente, conforme destaca o responsável, “estamos, em colaboração com algumas entidades, a promover festivais de cinema ligados ao turismo ativo, de aventura e aos oceanos. Será para continuar, numa perspectiva comemorativa. Paralelamente, durante período do aniversário, lançámos um desafio ao pessoal da casa para se quiserem, liderarem uma viagem à sua escolha”.

Viagens para todas as idades
A respeito do tipo de cliente que escolhe a Papa-Léguas, o co-fundador da empresa referiu que, “aquilo que as pessoas pensam é que sendo uma agência de viagens vocacionada para viagens de aventura, que é só para jovens. Não é verdade. Também é, e são bem-vindas, mas o que acontece é que, como temos uma taxa de retenção de clientes muito grande, os que na altura do nosso nascimento eram jovens, hoje têm mais de 60 anos. Neste caso, hoje em dia a média de idade dos nossos clientes é de 55 anos”.

Artur Pegas sublinha que a Papa-Léguas está a fazer um esforço, e o novo site vai ter uma linguagem diferente, para comunicar com um público mais jovem. “Vai ter uma segmentação diferente do que temos até agora em termos de produto ou tipo de atividade (trekking, fotografia, montanha…).

O que vai aparecer terá por base uma experiência (conforto, dificuldade) e, dentro desta experiência é que vamos subsegmentar o tipo de viagem, ou seja, a pessoa pode fazer um trekking de luxo com hotéis de cinco estrelas ao final do dia, ou acampar.

Essa segmentação permite cobrir as necessidades dos clientes com 60 anos, e chegar também a pessoas mais jovens”.

De acordo com o responsável, a ideia é reverter a pirâmide de idades. “Como a nossa retenção de clientes é muito elevada, precisamos também de ter gente mais jovem a entrar no fluxo para que possamos diferenciar o produto”.

O mesmo vai acontecer em relação aos vários graus de dificuldade. “Tal como temos classificado até agora, vão de 1 a 4, mais os de montanha. O novo site vai ter também uma nova filosofia neste aspeto. Classificar graus de dificuldade é das coisas mais difíceis que podemos ter, porque é relativo. Então, tivemos de encontrar uma métrica mais palpável para atribuir um grau de dificuldade e uma viagem”.

Gostamos de tirar as pessoas da sua zona de conforto e mostrar-lhes um admirável mundo novo que muitas vezes nem pensavam que poderiam usufruir, isto porque, muitas das nossas viagens, para além da componente física, têm a componente psicológica associada, ou seja, a pessoa tem de estar preparada psicologicamente para a viagem que vai fazer

A partir do lançamento do novo site esta questão vai passar a ser feita em função do número de horas de atividade física que um determinado dia obriga, da altitude que decorre a viagem e do tipo do terreno em que se vai caminhar. “Tudo isso irá contribuir para atribuir uma classificação a uma viagem. Ou seja, aquilo que o novo site vai espelhar é que vamos atribuir um grau de dificuldade a cada dia da viagem, e um grau de conforto. Isto vai refletir melhor a realidade e, no final, vai apresentar uma média, somando os graus ao número de dias da viagem”.

Aconselhar e alertar sempre
O diretor da Papa-Léguas salienta que “a tipologia de viajantes que temos vai ter maior possibilidade de analisar, ler mais detalhadamente os programas e perceber o que mais se adequa ao seu perfil, quer ao nível da dificuldade, quer de conforto”, realçando que também “aconselhamos muito os nossos clientes, sobretudo os que nos procuram pela primeira vez, e muitas vezes aconselhamos ao cliente a não realizar uma determinada viagem quando percebemos a sua condição física, isto porque as nossas viagens pagam-se duas vezes dizemos que não são para toda a gente.

Estamos conscientes que estamos a gerir o tempo e o dinheiro das pessoas”. Artur Pegas aponta também que “gostamos de tirar as pessoas da sua zona de conforto e mostrar-lhes um admirável mundo novo que muitas vezes nem pensavam que poderiam usufruir, isto porque, muitas das nossas viagens, para além da componente física, tem a componente psicológica associada, ou seja, a pessoa tem de estar preparada psicologicamente para a viagem que vai fazer. É isso que dá magia a essas viagens”.

No entanto, há pessoas que as fazem uma vez e não querem repetir, e outras que ficam completamente fascinadas e repetem várias vezes para outros destinos. Igualmente “transmitimos aos nossos clientes a máxima realidade possível do destino, o que leva que a aprendizagem seja diferente de umas férias convencionais compradas em pacote. São experiências absolutamente fantásticas”.

Panóplia de destinos
Em relação a produtos, o co-fundador da Papa-Léguas avança que “temos viagens idealizadas e desenhadas, ou seja, toda a parte logística é feita a partir da agência, e têm normalmente um líder português (os nossos próprios guias). Depois temos viagens com o operador local, ou ainda as que os operadores nos destinos têm em carteira e nós adquirimos. Eles também operacionalizam grupos internacionais em que os viajantes portugueses podem integrar. Não compramos nada a operadores turísticos em Portugal”.

A agência de viagens possui, igualmente, um departamento de incoming (B2B) para os mercados japonês, norte-americano, neozelandês e nórdicos que querem fazer turismo ativo em Portugal (rico nesse segmento), complementando com a parte cultural e gastronómica, de norte a sul, do Douro à Costa Vicentina.

Como a nossa retenção de clientes é muito elevada, precisamos também de ter gente mais jovem a entrar no fluxo para que possamos diferenciar o produto

As viagens promovidas pela Papa-Léguas não precisam de ser em grupo e, quando o são, por definição, não englobam mais de 16 pessoas. O responsável explica que a maior parte é composto por oito/dez pessoas, sendo que há, igualmente grupos privados para destinos que não se encontram na maior parte das agências de viagens. Além disso, “uma pessoa pode inscrever-se sozinha numa viagem de grupo e tentamos, do ponto de vista do alojamento, juntar as do mesmo sexo, por forma a evitar que paguem o suplemento individual”.

“Outra das nossas particularidades é que vendemos os voos em separado porque não somos IATA e nunca o quisemos ser. Os voos não são o nosso negócio e, se alguma vez o fazemos, é porque o cliente às vezes não tem paciência para os procurar. O nosso core são as viagens”, disse.

Ainda no que se refere aos produtos, a empresa tem uma calendarização anual com datas fixas. Paralelamente, há muitas viagens que podem ser realizadas quando os clientes quiserem. “Cada vez mais nos aparecem pedidos especiais de famílias, de amigos ou de empresas”. Há algumas que se fazem apenas uma vez por ano e essas são com líder de viagem português, que muitas das vezes é o guia que vai interpretar a viagem. “Podemos chamar-lhe uma viagem de autor”.

Seguros, assistência em viagem e equipamento
A perceção do risco neste tipo de viagem “é um pouco empolgada”, defende Artur Pegas. Mesmo assim, há duas grandes diferenças em relação aos seguros. “Quando fazemos trekking os nossos seguros não funcionam a partir do momento em que, na montanha, tenham de utilizar aquilo que designamos por meios auxiliares de progressão. Neste caso, as pessoas, além do normal seguro de viagem, têm de fazer um seguro desportivo com custo associado e com valores de coberturas diferentes, e que servem única e exclusivamente para essas situações. Já quando falamos em caminhada, basta um seguro de viagem, pois não há um risco associado”, explicou o nosso entrevistado. O responsável sublinha que “ao termos alguma atenção às idades dos nossos clientes conseguimos que a nossa seguradora aumentasse a idade máxima de seguro para 75 anos, enquanto a maior parte delas faz até aos 70 anos”.

No entanto, “o que mais nos preocupa não é tanto o seguro em si ou o valor que o cliente vai receber, mas a assistência em viagem. Queremos que, para os destinos onde vamos, essencialmente locais remotos, a assistência em viagem funcione”.

Quanto ao equipamento necessário, depende do tipo de viagem. “Nas viagens de montanha há o equipamento comum que é providenciado pela organização, como as tendas, e o pessoal (roupa, calçado, saco-cama), adequado ao que se propõe fazer, que o cliente pode adquirir ou, em alguns destinos, alugar. Para cada viagem aconselhamos o equipamento mais adequado”, concluiu Artur Pegas.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Mercado das Viagens disposta a discutir com o setor a falta de rentabilidade das pequenas e médias agências de viagens

O Mercado das Viagens, que reuniu este fim de semana, em Lagos, Algarve, a sua VI Convenção, revelou aos jornalistas que as pequenas e médias agências de viagens estão a perder cada vez mais rentabilidade devido às sucessivas campanhas de preços por parte dos operadores turísticos, por isso, a necessidade de encontrar soluções, reunindo todos os payers da área de distribuição turística.

A rentabilidade de uma rede de agência de viagens como o Mercado das Viagens preocupa os seus responsáveis, dada às sucessivas campanhas no mercado por parte dos operadores turísticos ao longo do ano, num mercado pequeno como é o português. “Compreendemos o lado dos operadores, mas temos que nos sentar à mesa para encontrar soluções que dignifiquem a nossa profissão”, disse Adriano Portugal, diretor geral da rede, avançando que “não são as campanhas de vendas antecipadas que nos preocupam, são as black friday, os blue monday e outros que tais, e ainda vamos ter a BTL, uma feira vendas de viagens, com campanhas mais agressivas, o que quer dizer que, quando começamos a verificar margens de rentabilidade de 4 ou 5%, das duas uma, ou os operadores turísticos não sabem fazer contas, ou é perigosíssimo”.

Adriano Portugal reforçou ainda que, “compreendemos que os grandes grupos, principalmente, os afetos a fundos de investimentos, trabalhem para números e não para a rentabilidade, mas é preocupante no sentido de termos de saber procurar se é isso que nos interessa, ou tentar encontrar soluções que nos tragam rentabilidade”, tendo dito que “já há operadores que se manifestaram a favor dessa atitude”.

Nuno Pereira, um dos administradores da rede interrogou, porque é que trabalhamos para a venda antecipada, se o cliente vai esperar cada vez mais pelo last minute? Isto porque a campanha que vem a seguir é sempre melhor do que a anterior”.

Também Adriano Portugal lembra que “andamos anos a educar o cliente para comprar antecipadamente, em que toda a gente ganhava: o operador que conseguia escoar o seu produto; a agência de viagens ganhava o seu dinheiro com antecedência e podia gerir melhor o seu negócio; e o cliente tinha o melhor preço e melhores opções de escolha. Com isto, estamos a provocar que o cliente comece outra vez a adquirir os maus hábitos de antigamente, e ficar à espera da campanha de última hora, o que não dignifica o mercado”.

Uma dessas soluções passam muito pelo tailor made “que nos pode trazer maior rentabilidade, mas para isso, é preciso que quem esteja ao balcão esteja apetrechado com conhecimento para o fazer. Temos de encontrar as plataformas necessárias que nos permitam oferecer este serviço, e a IA pode ser um grande aliado”, apontou, avançando que “se não houver boa vontade por parte dos payers em ajudar os agentes de viagens, é complicado”.

O Mercado das Viagens acredita que, muitas das vezes a própria legislação acaba por ser um entrave a decisões que a APAVT tem tomado, mas está convicta que a Associação “tem de se sentar à mesa com as bases por forma a ouvir as necessidades das agências de viagens e não esquecer que a maior parte delas são micro e pequenas empresas”, defenderam.

Daí, sem afrontar a operação dos operadores turísticos, com quem a rede mantém e quer continuar a ter relações privilegiadas, muitos dos quais considerados até preferenciais, tem incentivado as suas agências de viagens a optar por outras alternativas, que passam, nomeadamente pelo produto à medida. Neste caso, além de te promover, ao longo do ano, ações de formação de destinos, especialmente os de longo curso, para que “não se limitem a vender o produto do operador”, realçaram os administradores do Mercado das Viagens, tendo o seu diretor geral especificado que “estamos a tentar apetrechar as nossas agências de viagens com conhecimentos para fazer o tailormade, onde vai buscar maior rentabilidade”.

Aliás, segundo Carlos Silva, um dos administradores da rede, “já conseguimos medir pelo nosso barómetro interno do volume da aviação, e porque a rede trabalha muito residualmente com o corporate, que o tailormade está a crescer nas nossas agências”, avançando que as próprias plataformas bed banks começam a ter mecanismos que nos permitem vender para além do hotel, mas circuitos, entradas em espetáculos, concertos ou para assistir a jogos de futebol, bem como a um conjunto de outras experiências”, para resumir que “são mais valias que estamos a ter”.

Neste contexto, há ainda a salientar, que o Mercado das Viagens criou, ao longo de 2024, e a partir de agora, com implementação a 100%, o seu próprio consolidador aéreo, o MVAir, dirigido por Mónica Mesquita, profissional que esteve sempre ligada à aviação, desde a TAP, Air France e Air Europa, para além de manter, desde a primeira hora, a parceria com a Amadeus, o qual conta também na hora da formação dos agentes de viagens da rede.

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Eduarda Neves é a nova presidente da Euromic

Eduarda Neves, CEO da Portugal Travel Team, acaba de ser eleita, em Assembleia Geral, presidente da Euromic, associação global de DMC’s (Destination Management Companies), num mandato de dois anos, após ter exercido, durante cinco anos, o cargo de vice-presidente.

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Fundada em 1973, esta associação sem fins lucrativos, tem como missão promover a troca de informações, networking, cooperação e boas práticas entre seus membros.

A Euromic, que está sediada em Portugal desde 2019, abrange regiões como as Américas, Ásia, Médio Oriente, África e Europa, com critérios rigorosos para o ingresso de novos associados e um código de ética extremamente exigente. A adesão à Euromic funciona exclusivamente por convite, garantindo a qualidade e a seriedade dos membros.

“Estou na Euromic desde 2011 e, desde 2012, tenho sido consecutivamente eleita para os diferentes boards da associação. É uma honra poder agora liderar esta associação, que é um pilar fundamental na promoção de boas práticas no setor. Em 2024, tivemos a oportunidade de realizar o nosso Summer Strategy Meeting no Algarve, antes da Academia, que também decorreu em Lisboa. Já tínhamos reunido a nossa Assembleia Geral em Cascais em 2020”, afirmou Eduarda Neves.

Refira-se que a Euromic mantém uma academia de formação para funcionários mais jovens, mas este ano, pela primeira vez, estendeu a formação para os mais seniores, com o objetivo de promover a evolução contínua dos profissionais da área. A formação ocorre anualmente no mês de julho e cobre diversos temas relevantes para o setor.

Entre os principais desafios que a associação enfrenta está a questão fiscal, que continua a ser um tema central, tanto em Portugal como na Europa. “As diferenças fiscais entre Espanha e o resto da Europa continuam a favorecer as empresas espanholas, criando um ambiente de concorrência desleal para os nossos associados”, acrescentou a nova presidente.

 

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GEA Global compromete-se a promover o que Marrocos tem de melhor

A GEA Global, que inclui Portugal, Argentina, Peru e Brasil, compromete-se a promover o que Marrocos tem de melhor para oferecer no setor turístico, ao abrigo de um acordo assinado recentemente com a Oficina Nacional de Turismo daquele país (ONMT).

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Com esta parceria entre a GEA Global e a Oficina Nacional de Turismo de Marrocos, as entidades pretendem reforçar a visibilidade daquele país como um destino de referência internacional, focando em atrair viajantes exigentes e interessados em experiências de alta qualidade. A iniciativa surge como uma resposta às tendências do mercado, que procura cada vez mais destinos diferenciados e com propostas únicas, capazes de aliar tradição, cultura e modernidade. O acordo visa destacar as inúmeras riquezas do destino, com especial foco em segmentos como MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions), golfe, cultura e novos produtos turísticos.

Para Carlos Baptista e Pedro Gordon, administradores da GEA, esta parceria é uma oportunidade única para fortalecer a promoção de Marrocos como um destino de excelência, reforçando que o foco em segmentos como MICE, golfe, cultura e novos produtos turísticos “permite-nos explorar o potencial deste mercado e oferecer experiências exclusivas e diferenciadas aos nossos associados.”

Nesta estratégia, indica a GEA, os agentes de viagens desempenham um papel crucial, atuando como verdadeiros promotores das experiências que Marrocos tem a oferecer. A sua capacidade de compreender as necessidades dos clientes e apresentar soluções personalizadas torna-os peças-chave na criação de ligações entre o destino e os viajantes.

Assim, com este acordo, a GEA reforça o seu compromisso em oferecer aos seus associados as ferramentas de promoção adequadas, tornando-os mais preparados para destacar os atributos diferenciadores de Marrocos, impulsionando o turismo de forma eficaz e sustentável. Enquanto isso, a ONMT aposta em ampliar a visibilidade de Marrocos nos mercados internacionais, consolidando o país como um destino de referência global.

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75 anos: APAVT reuniu em Lisboa várias dezenas de membros de antigos e atuais corpos sociais

A APAVT reuniu, em Lisboa, em jantar comemorativo dos seus 75 anos, cerca de 80 membros que, ao longo destes anos integraram os corpos sociais da Associação. O atual presidente, Pedro Costa Ferreira, destacou o contributo de cada um na construção do legado da APAVT e na evolução do turismo nacional.

Foi um momento de partilha de todos os que fizeram e fazem parte da história da APAVT. Por isso, esta direção pretendeu, para assinalar os 75 da Associação, homenagear este percurso e refletir sobre os novos desafios e oportunidades. “É esta a história que hoje celebramos, é a história do setor, das agências de viagens e dos agentes de viagens que construíram a história da nossa Associação, e como dizia o jornalista Belmiro Santos, é uma história que se confunde com a história do próprio turismo”, afirmou o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira. As comemorações decorrerão durante todo o ano, com uma série de momentos com os agentes de viagens, culminando em Macau, com a realização do seu 50º Congresso Nacional, que decorrerá de 2 a 5 de dezembro de 2025.

De destacar a presença no jantar dos antigos presidentes da APAVT, Carlos Gonçalves Luís, Atílio Forte, João Pombo, Vítor Filipe e João Passos, bem como do presidente da CTP, Francisco Calheiros.

Para além de ter realçado que o setor da distribuição turística vive o seu melhor momento de sempre, “e se nada de inesperado acontecer, teremos um 2025 como o melhor ano de sempre”, tendo em conta o ritmo das reservas, o que espelha um mercado em crescimento, Pedro Costa Ferreira afirmou, no seu discurso, durante o jantar, que “este é também o melhor momento da APAVT, porque em termos financeiros a Associação está absolutamente consolidada, o que tem só um significado: a nossa independência está garantida”.

Por outro lado, “temos boas relações institucionais com todos os stakeholders, temos uma capacidade de influência como nunca tivemos, uma presença importante na Confederação Europeia como da Confederação do Turismo de Portugal, representamos mais de mil balcões e havendo registos de sede, desde 2002, hoje temos o maior número desde que há registos, e nesta quinta-feira serão anunciados a entrada de mais 10 associados”, realçou Pedro Costa Ferreira.

Já Francisco Calheiros destacou o quão tem sido determinante a APAVT, Associação que acompanha há muitos anos e tendo inclusive pertencido aos corpos sociais, em defesa do setor das agências de viagens, e agora, na CTP, em defesa do turismo nacional, sendo “uma das associações mais atuantes e sempre disponível”, disse.

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Bestravel chega a Setúbal com nova agência de viagens

No âmbito da sua estratégia de expansão, e conforme anunciado na sua XX Convenção, que decorreu a semana passada na cidade da Horta, a rede Bestravel tem uma nova agência de viagens, desta vez em Setúbal.

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Dirigida por Isabel Rodrigues e Neuza Carolino, a nova Bestravel de Setúbal localiza-se na Rua Dr. António Rodrigues Manito, nº76, com o telefone: 265 107 016, e email – setubal@bestravel.pt.

Para Ricardo Teles, diretor Operacional da Bestravel, “trata-se de um importante reforço da nossa presença na região de Setúbal, uma localização estratégica para o crescimento da marca”.

Por sua vez, Isabel Rodrigues e Neuza Carolino, afirmam estar totalmente empenhadas em oferecer um serviço personalizado e de elevada qualidade na área das viagens.

Refira-se que, com esta nova abertura, a Bestravel contará com mais uma loja estrategicamente instalada na região de Setúbal, atingindo as 47 agências de viagens.

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Lusanova mostra Marrocos a um grupo de agentes de viagem

Até esta quinta-feira, o operador turístico Lusanova está a mostrar Marrocos, um dos destinos que integra na sua programação, a um grupo de oito agentes de viagens, numa parceria com o Turismo de Marrocos e com o apoio da TAP e da Atlas Voyage.

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Representantes da ByTravel Venda do Pinheiro, Dot World Tour, Omnitur, Roldão Viagens, Top Atlântico (Colombo e Almada), Turiset e You Travel têm oportunidade de vivenciar, na primeira pessoa, algumas das mais emblemáticas atrações marroquinas.

O itinerário inclui visitas a Marraquexe, ao deserto de Agafay e a Essaouira, permitindo aos participantes explorar locais icónicos como a Praça Jemaa El Fna, a Mesquita da Koutoubia e o Palácio Bahia. A experiência inclui ainda uma imersão na cultura berbere com uma visita à aldeia de Imlil, culminando na cidade portuária de Essaouira, conhecida pelo seu ambiente costeiro único.

Para Tiago Encarnação, diretor operacional da Lusanova, esta iniciativa reforça o compromisso da empresa com a promoção de Marrocos como destino estratégico. “Estamos a concentrar esforços para que os portugueses voltem a (re)descobrir Marrocos, um destino cheio de cultura, história e experiências autênticas”, apontou.

O responsável destaca ainda que “as viagens de familiarização são essenciais para capacitar os agentes de viagens, permitindo-lhes conhecer in loco não só os destinos, mas também as diferenças qualitativas dos produtos que disponibilizamos no mercado”.

 

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CATAI promove férias de luxo nas Maurícias

A CATAI, operador turístico do grupo Ávoris, está a promover no mercado férias de luxo nas Maurícias, em colaboração com o hotel Royal Palm Beachcomber Luxury. O pacote de oito dias custa desde 2.785 euros por pessoas, em regime de alojamento e pequeno-almoço com taxas incluídas.

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O Royal Palm Beachcomber Luxury, o primeiro membro dos Leading Hotels of the World na Maurícia, celebra o seu 40º aniversário. Situado na pitoresca costa noroeste, ao longo de uma praia de areia branca, o operador turístico destaca os seus mais elevados padrões de serviço, de uma elegância intemporal, onde todos os desejos dos clientes são satisfeitos com um serviço e atenção impecáveis.

Ainda segundo a CATAI, o Royal Palm Beachcomber Luxury é também conhecido pela sua cozinha premiada. Quatro restaurantes, dirigidos pelo chefe francês William Girard, convidam a uma experiência gastronómica tentadora, quer se opte pela elegância informal do restaurante La Plage, pelo amplo terraço do La Goélette, pelo ambiente íntimo do restaurante Asiya ou por um agradável serão na praia no The Royal Grill.

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ANAV vai estar presente na Feira de Emprego do Turismo de Lisboa

A ANAV – Associação Nacional de Agências de Viagens estará presente na edição de 2025 da Feira do Emprego do Turismo, em Lisboa, que decorre no Meo Arena (Sala Tejo), no dia 14 de março.

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A participação da ANAV neste evento faz-se sob o propósito de proporcionar a todas as agências de viagens suas associadas um espaço de encontro, de contactos e de recrutamento de talento para as áreas em que possam necessitar de reforço de capital humano de excelência.

Luís Henriques, vice-presidente da ANAV, salienta que o stand da Associação na Feira de Emprego do Turismo pretende ser o espaço de todas as agências de viagens, disponível para que os negócios se façam e o sucesso aconteça para todos”.

Promovida pela Bolsa de Empregabilidade, a Feira de Emprego do Turismo pretende ser um espaço que interliga empresas e candidatos do setor do turismo, promovendo o networking entre profissionais.

Para esta edição, está já garantida a participação de mais de 100 empresas de diferentes áreas do setor do turismo, desde hotelaria, restauração, agências de viagens, ou cruzeiros, todas dedicadas à identificação e contratação de talento.

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Solférias volta a formar agentes de viagens sobre os seus destinos charter de verão

Os destinos programados em charter para o verão de 2025 estarão em destaque na iniciativa “Oficina de ideias” do operador turístico Solférias, entre os dias 17 e 21 de fevereiro, que percorrerá sete cidades portuguesas.

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Nesta iniciativa da Solférias, os destinos a abordar são Porto Santo, Ilhas do Sal e Boavista (Cabo Verde), Senegal, Saidia (Marrocos), Hurghada e El Alamein – Costa Norte (Egito), Djerba, Enfidha e Tunes (Tunísia).

As sessões decorrerão nos dias 17 de fevereiro no Vila Galé Ópera (manhã e tarde), em Lisboa; no dia seguinte no Tryp Leiria (manhã); ainda no dia 18 será no Vila Galé Coimbra (tarde); já no dia 19 será a vez de Braga, mais precisamente no Vila Galé daquela cidade (manhã); à tarde será no Eurostars Santa Luzia (Guimarães).

A “Oficina de ideias” estará no Porto no dia 20 de fevereiro, com sessões de manhã e à tarde no HF Ipanema Porto, terminando no dia 21 no Meliá Ria, em Aveiro (manhã).

Refira-se que os trabalhos decorrerão, de manhã, entre as 10h00 e as 13h00, enquanto as da tarde têm lugar das 15h00 às 18h00.

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Ávoris apresenta o seu assistente virtual CAT-AI

O CAT-AI, assistente virtual que acaba de ser lançado pela Ávoris, numa colaboração estratégica com a Microsoft, oferece uma experiência imersiva e personalizada graças à tecnologia de inteligência artificial da Azure a todos os clientes do operador turístico CATAI.

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A Ávoris Corporación Empresarial e a Microsoft acabam de lançar o CAT-AI, um assistente virtual de última geração concebido para transformar a experiência do viajante. O desenvolvimento do CAT-AI foi possível graças à colaboração estratégica com a Amadeus e a Briguest by Bravent, parceiro tecnológico da Microsoft.

O assistente virtual da Ávoris integra tecnologia de inteligência artificial generativa do Azure, a nuvem da Microsoft, para fornecer informações detalhadas e personalizadas sobre destinos turísticos. Esta ferramenta permitirá aos utilizadores interagir intuitivamente com recomendações sobre locais de interesse, atividades, alojamento, voos e requisitos de documentação.

O CAT-AI está disponível em plataformas como o WhatsApp, facilitando o acesso à informação em qualquer altura e lugar durante o percurso do cliente.

A integração com as soluções Amadeus, como o Amadeus Hey, para actualizações de viagens e o Amadeus Discover para recomendações de destinos, fornecerá informações atualizadas sobre voos, restaurantes e atividades, melhorando o planeamento e o prazer da viagem. O CAT-AI foi concebido para evoluir e incorporar novos destinos e funcionalidades, com o objetivo de enriquecer a experiência dos clientes do CATAI, operador turístico do grupo Ávoris.

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