airventure já tem 10 sócios e está a crescer, assegurou Luís Henriques
A airventure, organização que nasceu em janeiro deste ano com objetivo de dar “mais rentabilidade” e “mais competitividade” aos sócios que a compõem, já tem neste momento 10 sócios e capacidade de garantir 8% a 10% do BSP Portugal, revelou aos jornalistas Luís Henrique, diretor geral e representante da Airmet na sociedade, à margem da 19ª Convenção da rede de agências de viagens que decorreu no fim de semana no Funchal.

Carolina Morgado
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Composta inicialmente pela Airmet, Consolidador.com e as agências Gomes Alves, Tropical Season, Leiriviagem e Via São Jorge, a empresa assinou na semana passada a entrada de quatro novos sócios: Dreamgrow, GoDiscover, Euromar e Atlantic2You. A rede Em Viagem, que anunciou recentemente a intenção de fazer parte deste projeto acabaria por não a concretizar, tendo entrado na GEA.
Luís Henriques deu conta que a airventure “está a iniciar, mas está a crescer. Teve um processo de adaptação, mas está a arrancar. Diria que conseguimos já garantir condições comerciais muito boas, temos já vários contratos assinados com companhias aéreas e valores de segmentação, nomeadamente, com a Travelport, que mais ninguém paga no mercado”, disse, e acrescentou que “somos um grupo um pouco “outsider”, mas é um espaço que nos agrada na prática porque parece que somos mais criativos, mais dinâmicos, mais agressivos, inovadores e mais jovens. Portanto, é um posicionamento que não nos choca ter”.
O representante da Airmet na sociedade indicou que há algumas agências que manifestaram interesse em aderir e que o deverão fazer no segundo semestre (uma vez que a maioria dos contratos aéreos são semestrais). “Acredito que, nessa fase, passaremos a sociedade anónima, e teremos mais agências a incorporar o grupo e, com isto, conseguiremos atingir agências de um nível que dificilmente conseguiríamos ter se não fossemos airventure”, apontou.
Luís Henriques destacou que a empresa continuará na alçada da Airmet, pois não pode ser transacionável, e também “bebe” dos contratos que a própria Airmet tem. Por tal, “somos sócios maioritários em termos societários. Já em termos operacionais e de gestão temos uma equipa diretiva constituída por cinco sócios (cargos de três anos) em que cada um tem direito a um voto e as decisões são por maioria simples. A Airmet, mesmo com uma posição maioritária (50,01%), tem direito a um voto que vale 20%. A empresa obriga a três assinaturas e isto tudo quer dizer que a nossa influência no poder de decisão na airventura é de 20%, ou seja não temos o controlo direto de gestão, mas sim, partilhado pelos sócios”.
O responsável acrescentou que se trata de uma empresa “com sócios com objetivos comuns e com interesses comuns que se juntaram para terem melhores condições financeiras”. A airventure é composta, exclusivamente, por agências de viagens IATA em Portugal e com RNAVT próprio, uma organização que “faz falta ao mercado e que pode ter um espaço importante na distribuição para agências exclusivamente IATA”.
Com vista ao seu crescimento, a airventure está em processo de recrutamento de um diretor. Quem tem estado a liderar o projeto é Luís Henriques que, referiu que “quem entrar será no final de abril e terá um trabalho de angariação de novos sócios até final de junho, para que possamos iniciar um segundo semestre mais forte”.
As agências de viagens da rede Airmet “reagiram bem” ao projeto, que visa “sermos competitivos para um diferente tipo de agências que achámos que não tínhamos armas para combater com a concorrência. As nossas agências compreenderam o conceito, a rede vê isso como uma inovação que estamos a desenvolver e, de forma indireta beneficia sempre. Integrando a airventure na própria Airmet é mais produção que temos, é mais força que temos. Diria, então, que nunca colocaram o projeto em causa”, reforçou Luís Henriques.