Madeira confirma liderança em taxa de ocupação e preço médio no Natal e Ano Novo
Se no Natal esta região marcou uma taxa de ocupação de 76% e um preço médio por quarto de 148 euros, no Ano Novo a taxa de ocupação foi de 95%, com um preço médio por quarto de 268 euros.

Carla Nunes
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A Região Autónoma da Madeira confirma a sua posição na liderança nacional em taxa de ocupação e preço médio no Natal e no Ano Novo de 2022. Os dados foram adiantados pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) em conferência de imprensa esta quinta-feira, 16 de março, no âmbito do inquérito de “Balanço 2022 & Perspetivas 2023”.
Tendo por base uma amostra de 375 estabelecimentos hoteleiros, a associação dá conta de que no Natal de 2022 a taxa de ocupação nacional fixou-se nos 50%, com a Região Autónoma da Madeira a liderar com uma taxa de ocupação de 76%.
Para 63% dos inquiridos, a taxa de ocupação de 2022 no Natal foi “igual”, “melhor” e até “muito melhor” que a verificada em 2019, com 26% dos inquiridos do Alentejo, Centro e Norte a indicar que foi “pior” e 100% dos inquiridos da Madeira a apontar que esta foi “melhor” ou “muito melhor”.
No que diz respeito ao preço médio por quarto, enquanto a média nacional para o Natal de 2022 marcou os 118 euros, a Região Autónoma da Madeira fixou-se nos 148 euros, seguida por Lisboa (134 euros) e pelo Alentejo (123 euros).
No campo do preço médio por quarto, 70% dos inquiridos apontam que este foi “melhor” ou “muito melhor” que o que era praticado em 2019 – com 88% dos inquiridos da Madeira a apontar que foi “melhor ou muito melhor” e 77% dos inquiridos do Alentejo a afirmar que igualou ou superou.
Quanto ao desempenho das receitas do Natal de 2022 em comparação com o de 2019, 70% dos inquiridos afirmam que as receitas “igualaram ou superaram” os valores verificados no ano pré-pandémico, com 100% dos inquiridos da Madeira e 85% de Lisboa a apontarem que foram “melhores” ou “muito melhores”
Por outro lado, 25% dos inquiridos das regiões Alentejo e Centro apontam que o desempenho das receitas de 2022 no Natal foi “pior”.
Para este período festivo, Portugal foi indicado por 89% dos hoteleiros inquiridos como um dos seus principais três mercados, seguido por Espanha (36% dos inquiridos) e Estados Unidos da América (EUA), por 28% dos inquiridos.
No caso específico dos EUA, este mercado foi indicado por 84% dos inquiridos da Região Autónoma dos Açores como um dos mercados no seu top 3, uma situação que também ocorreu para 50% dos hoteleiros inquiridos de Lisboa e 26% dos inquiridos do Alentejo.
“Não admira que a Madeira tenha resultados espantosos”
Relativamente ao Ano Novo de 2022, a taxa de ocupação foi de 79%, com a Região Autónoma da Madeira a marcar uma taxa de 95%, seguida pela Região Autónoma dos Açores e Lisboa (ambas com 81%).
Para 64% dos inquiridos, o desempenho da taxa de ocupação neste período “igualou ou superou” os valores de 2019. No entanto, se para 100% dos inquiridos da Madeira os dados de 2022 “igualaram ou superaram” ou de 2019, para 30% dos inquiridos do Algarve estes foram “piores”.
No âmbito do preço médio por quarto, enquanto a média nacional para o Ano Novo de 2022 foi de 164 euros, a Região Autónoma da Madeira registou um preço de 268 euros, seguida por Lisboa (184 euros) e pelo Alentejo (165 euros).
Quanto ao desempenho do preço médio por quarto no Ano Novo de 2022, 70% dos inquiridos considerou que este foi “melhor ou muito melhor” que o de 2019.
“Não admira que a Madeira tenha uns resultados espantosos, porque com uma taxa de ocupação de 95%, e um preço médio de 268 euros, foi claramente a região campeã”, refere Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP.
No Ano Novo de 2022, 89% dos inquiridos apontaram que Portugal estava incluído no seu top 3 de mercados, enquanto 41% dos hoteleiros mencionou Espanha e 25% o Brasil.
O inquérito levado a cabo pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP foi realizado entre 24 de fevereiro e 24 de março de 2023 junto de 375 estabelecimentos nas regiões de Lisboa (29%), Centro (20%), Norte (19%), Algarve (11%), Alentejo (9%) e regiões autónomas da Madeira (7%) e dos Açores (5%).