Lusanova, agências Melo, Cosmos e Portimar recebem diploma “Travelife Partner” na ITB
Lusanova, agências Melo, Cosmos e Portimar receberam o diploma que reconhece o caminho rumo à certificação final da Travelife do projeto Sustour.
Victor Jorge
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Após terem atingido 2.º passo rumo à certificação final da Travelife, do projeto Sustour, que visa fomentar as competências dos operadores turísticos e agentes de viagens (PME) para o turismo sustentável, Lusanova, agências Melo, Cosmos e Portimar receberam, durante a realização da ITB Berlin 2023, o diploma que atesta esse caminho.
Antes da cerimónia, foram vários os oradores que vincaram a importância deste projeto, com Alan Vella, projecto adviser for Sustour EISMEA na Comissão Europeia, que “esta é uma forma de dar competitividade às empresas”, salientando que, neste momento, “precisamos de um efeito de cascata para que todo o setor e, principalmente, as PME, usufruam deste apoio rumo a práticas sustentáveis”.
Para este responsável trata-se, fundamentalmente, “fazer parte da solução e não da poluição”.
Já Rachel Mccaffery, da GreenCase Consulting, deixou bem claro os critérios necessários a serem preenchidos para obter esta certificação, mas que, atingida, “dará uma vantagem e um posicionamento favorável a quem a conseguir”. Este posicionamento é, segundo, Mccaffery, uma “ferramenta e um elemento de credibilidade para qualquer empresa e negócio”, oferecendo, ao mesmo tempo, “diversificação”. Contudo, frisou, “é preciso criar a promoção certa à volta desta certificação, em que o storytelling é importante de forma a criar uma ligação com o consumidor e cliente”.
Reconhecendo que a procura por agentes certificados é cada vez maior, a responsável da GreenCase Consulting deixou claro que “a certificação capacita as empresas a desenvolver novos negócios”, bem como “tem impacto na própria comunidade”, sendo certo ONG e governos exigem esta certificação e só trabalham com empresas que a possuem.
A concluir, ficou o recado de que “não há certificação sem haver um plano de negócios (ético, social, ambiental, economico-financeiro)” e que “há que saber qual a certificação mais relevantes para cada negócio e não embarcar em qualquer certificação”, além de ser necessário ter conhecimento dos recursos necessários para atingir as respetivas certificações e como precisam de evoluir e adaptar-se”.