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Para a Solférias “o início do ano não poderia ser melhor”, disse Sónia Regateiro
Sónia Regateiro, Chief Operating Officer (COO) da Solférias disse ao Publituris que o operador turístico está a ter, durante a semana e mesmo aos sábados, uma média de 600 reservas diárias, o que demonstra o ritmo das vendas que está a acontecer neste início de ano.

Carolina Morgado
Ao falar ao Publituris, em Lisboa, à margem da sessão que encerrou o roadshow de apresentação da programação para este ano da Solférias, que percorreu também as cidades do Porto e de Coimbra, com a presença de mais de 900 agentes de viagens, a responsável recorda que “em 2022 o mundo esteve fechado de janeiro a março e só começámos a vender bem a partir de abril, mas o ano acabou por superar os resultados de 2019”.
No entanto, refere que é difícil comparar as vendas do início de 2023 com as do mesmo período do ano passado, mas “acredito que vamos crescer a valores superiores do que em 2022”, sublinhando que nestes dois primeiros anos “estamos já cerca de 33% acima das vendas de 2019”.
Em relação aos destinos em destaque, que fazem parte da operação charter do operador turístico, Sónia Regateiro diz que “é mais fácil dizer aquele que está a vender menos porque, praticamente todos os outros estão a ter uma procura excelente, e neste caso está Saidia”. E justifica que “poderá ser pelo facto de ser um destino que tem um preço baixo, por isso dirigido para um segmento de classe média, média/baixa, que ressente mais os reflexos da economia e das dificuldades económicas que estamos a passar”.
O destino-rainha da Solférias, Cabo Verde, segundo a responsável, “está a vender muito bem”, inclusive o charter para Zanzibar que foi a última operação lançada até ao momento pelo operador turístico. Sónia Regateiro revelou que “meia hora após o produto ser colocado online para vendas, entraram 12 reservas”.
O Zanzibar “está a ter uma reação muito positiva no mercado, e o mesmo acontece em relação aos agentes de viagens em geral que dizem que é preciso produto novo no mercado, e que os passageiros estão cansados dos mesmos destinos. Embora seja uma operação com um risco muito grande em termos financeiros, acreditamos que vai ser um sucesso”.
A COO da Solférias reconhece que a oferta de charters no mercado para o verão poderá ser considerada excessiva “já o havia para o que é a dimensão do mercado português e até já há operadores a juntarem operações, mas acredito que consoante a procura, e depois da BTL, poderá haver alguns ajustes em algumas saídas. Da nossa parte não temos nenhuma operação mal vendida ao ponto de pensar em reformular o que já está programado e anunciado ao mercado”.
A BTL é sempre um grande barómetro nas vendas porque, de acordo com Sónia Regateiro, “cada vez mais o evento é encarado como a feira das viagens e as pessoas já se habituaram a ir à BTL para aproveitar os descontos e as campanhas. Por isso acreditamos que o evento este ano, uma vez mais, vai ser um grande momento de venda”.
Toda a programação da Solférias é apresentada em detalhe na edição do Publituris que é distribuída esta quarta-feira na BTL.