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Turismo

Protocolo entre NOVA IMS e HURB pretende aproximar meio académico e realidade empresarial do turismo

O acordo agora formalizado pretende desenvolver mecanismos de cooperação técnico-científica em atividades de investigação em áreas analíticas aplicadas ao sector da hospitalidade e turismo, aproximando o meio académico do mundo empresarial.

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A Associação para o Desenvolvimento da NOVA Information Management School (AD NOVA IMS), da Universidade NOVA de Lisboa, e o Hurb, empresa tecnológica que detém a maior plataforma de viagens online na América Latina, assinaram um protocolo de parceria estratégica que pretende aproximar o meio académico e a realidade empresarial, assim como fortalecer o setor do turismo e hoteleiro.

O acordo agora formalizado pretende desenvolver mecanismos de cooperação técnico-científica em atividades de investigação em áreas analíticas aplicadas ao sector da hospitalidade e turismo, aproximando o meio académico do mundo empresarial, promovendo assim uma maior capacidade de desenvolver investigação aplicada aos desafios desta indústria e formar talento capaz de a colocar no terreno.

Esta nova parceria prevê um forte envolvimento do Hurb na atividade da NOVA IMS na área de Hospitalidade e Turismo, incluindo a participação ativa no desenho da oferta formativa e na sua entrega, nomeadamente na realização de seminários, apresentação de casos de estudo reais e lançamento de desafios reais.

“Esta parceria com o Hurb, uma empresa que se tem vindo a destacar na utilização de ciência dos dados e inteligência artificial no sector da hospitalidade e turismo, é estratégica para o projeto de afirmação da NOVA IMS como escola de referência na área de Business Intelligence & Analytics na área do turismo e hospitalidade, onde a ciência de dados e a inteligência artificial têm vindo a ganhar uma relevância inquestionável. O Hurb e a NOVA IMS trabalham em parceria para criar uma nova geração de profissionais preparados para enfrentar os desafios da transformação digital e da economia baseada em dados do sector, e estamos ansiosos para ver os resultados desta parceria a longo prazo.”, explica Miguel de Castro Neto, diretor da NOVA IMS.

Já Ana Feliciano, head de Creative Strategy & Education do Hurb, refere que “este protocolo de cooperação é um passo importante para ambas as partes, pois permite ao Hurb se beneficiar da excelência académica e investigação da NOVA IMS, enquanto a escola pode aproveitar a experiência e conhecimento do Hurb no setor do turismo e hotelaria. Tudo isso contribui para a formação de futuros profissionais preparados para enfrentar os desafios desse setor, e criar soluções inovadoras. Estamos animados para ver os resultados dessa parceria e o impacto positivo que ela terá para as partes envolvidas e para o setor.”

Através desta parceria, o Hurb compromete-se a divulgar oportunidades de carreira atrativas e adequadas aos alunos e ex-alunos da NOVA IMS, assim como a participar em seminários, workshops, feiras, eventos e iniciativas públicas organizadas pela escola. Além disso, o Hurb irá apoiar a realização de estágios, projetos e dissertações baseadas nas necessidades da empresa, permitindo aos alunos da NOVA IMS a oportunidade de trabalhar em projetos reais e competitivos.

Para aproximar o meio académico da realidade empresarial, a empresa de tecnologia fornecerá estudos de caso e dados para serem discutidos e analisados nas aulas, e ainda colaborará em cursos de especialização e pós-graduação, ministrando palestras e workshops. Para incentivar e motivar os alunos a trabalhar com o Hurb também serão patrocinadas bolsas de estudo para alunos com carências financeiras nas áreas de Business Analytics for Hospitality and Tourism e Data-Driven Marketing, e premiado o mérito do melhor aluno de cada curso.

A parceria também prevê a colaboração na criação de unidades curriculares personalizadas, especialmente na área de Ciência de Dados e Marketing Digital para o Turismo e Hotelaria.

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Turismo

Symington com quatro prémios nos Best of Wine Tourism 2024

Foram quatro os projetos da família Symington galardoados nos Best of Wine Tourism 2024. Das distinções atribuídas, destaque para a Quinta do Bomfim, que garantiu o “Global Winner” pela segunda vez.

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Depois de já ter garantido a sua distinção de “Global Winner” em 2017, a propriedade que se localiza no Pinhão (Douro) voltou a arrecadar o prémio. A este galardão juntam-se, enquanto “Regional Winner”, as Caves Cockburn’s, as Caves Graham’s e ainda a atividade “Merenda na Vinha”, que se realiza na Quinta do Bomfim.

Propriedade da família Symington há cinco gerações, a quinta conta com várias atividades disponíveis para os seus visitantes ao nível do enoturismo. Entre visitas guiadas, dois restaurantes premiados, provas de vinhos e passeios nas vinhas, a Quinta do Bomfim adicionou, no verão deste ano, uma nova experiência, que é agora premiada, assim como a propriedade. “A Merenda na Vinha” – vencedora na categoria “Arquitetura e Paisagem” – caracteriza-se por ser um espaço idealizado e totalmente equipado para que os visitantes possam relaxar, enquanto degustam um menu de piquenique com a oferta de produtos regionais.

Além de mesas apropriadas para que as “merendas” sejam degustadas no maior conforto, o novo espaço para piqueniques dispõe de mantas para momentos mais descontraídos e é ainda complementado por um serviço de bar – que permite a degustação de vinho a copo, assim como de cocktails.

As duas Caves da família Symington abertas a visitantes, localizadas na zona histórica de Vila Nova de Gaia, também brilharam nesta edição dos Best of Wine Tourism. A Cockburn’s – que integra o maior armazém de envelhecimento de vinho do Porto, tendo também como fator distintivo uma tanoaria tradicional onde trabalha uma equipa de sete tanoeiros – venceu na distinção “Regional Winner – Arte e Cultura”.

Já as Caves Graham’s – que também se distinguiram nos top 50 World’s Best Vineyards deste ano (em conjunto com o Restaurante Vinum), assim como em 2022 – garantiram o prémio na categoria “Regional Winner – Serviços de Enoturismo”. O espaço assinalou este ano uma década desde a sua renovação e reabertura ao público. Ao longo dos últimos 10 anos, a Graham’s, que recebeu mais de meio milhão de pessoas, tem vindo a reforçar o seu posicionamento enquanto referência no setor do enoturismo em Portugal, proporcionando aos visitantes a possibilidade de conhecer a história da região vitivinícola do Douro, enquanto apreciam os vinhos da família Symington e descobrem os métodos utilizados na sua produção.

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Turismo

Ministros do Turismo da UE defendem orçamento específico para o setor e olham para questões sociais

Os ministros e responsáveis do Turismo da União Europeia (UE) terminaram a sua reunião informal em Palma de Maiorca, esta terça-feira, com a aprovação da “Declaração de Palma”, que defende um orçamento específico para o setor, ao mesmo tempo que apela para a transição de um novo modelo sustentável de turismo mais ecológico, digital, inclusivo e resiliente.

O objetivo que estabelecem, segundo a imprensa espanhola, é que o turismo contribua para uma maior criação de emprego e crescimento e garanta o bem-estar a longo prazo de todos os membros da cadeia de valor, especialmente da população local.

Mas também solicitar um orçamento específico para as questões do turismo na União Europeia, promover e relançar todas as políticas de turismo que possam ser executadas de forma comum nos diferentes estados. A “Declaração de Palma” procura, efetivamente, colocar o turismo no centro da agenda da UE.

Com o documento, aprovado por aclamação, os Estados-membros da UE declaram expressamente, segundo o jornal espanhol Hosteltur, a sua disponibilidade para apoiar a investigação, o conhecimento e a inovação no turismo, promovendo a competitividade das empresas e criando um ambiente favorável ao seu desenvolvimento, com especial atenção às PME e microempresas e ao turismo, agentes nas regiões rurais ultraperiféricas e nas zonas menos acessíveis e despovoadas.

Na reunião, intitulada “O caminho para a sustentabilidade social do turismo na UE”, realizada no âmbito da presidência espanhola do Conselho, e teve lugar no Palácio de Congressos, em Palma de Maiorca, o vice-diretor-geral da Direção Geral do Mercado Interno, Indústria e Empreendedorismo (GROW) da Comissão Europeia, Hubert Martin Gambs , lembrou que o turismo foi muito afetado devido à a pandemia, mas “já está no caminho da recuperação e os números são encorajadores para 2023”, porque no primeiro semestre do ano foi registado “um recorde de 1,5 mil milhões de dormidas na UE” .

O responsável destacou, igualmente, a importância de a declaração ter incluído o aspeto social do turismo na agenda. Um fator que “é fundamental em tempos de crise”, segundo a presidência espanhola, e que beneficiará também pessoas com deficiência e famílias com crianças ou idosos.

Com uma população europeia envelhecida, investir em infraestruturas turísticas acessíveis “pode ajudar a desenvolver mais turismo fora de época”, disse Martin Gambs.

Também Rosana Morillo, secretária de Estado do Turismo de Espanha, garantiu que os países da União Europeia esperam que o novo regulamento europeu sobre troca de dados para plataformas de aluguer de curta duração seja aprovado para melhor combater o aluguer ilegal: “Achamos que será um grande passo à frente.”

O arrendamento turístico ilegal foi também tema de discussão, pois os titulares da pasta do Turismo na União Europeia consideram que não só gera dificuldades no acesso dos residentes à habitação, como também representa uma concorrência desleal para a indústria hoteleira.

O encontro abordou a sustentabilidade social, entendida como a melhoria da riqueza que o turismo deixa no território, como melhorar o equilíbrio de convivência entre turistas e residentes, e garantir que o turismo tenha um impacto benéfico no território. Também se falou sobre a qualidade do emprego no turismo e como prestigiar e aumentar a reputação do setor turístico.

 

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Turismo

Candidaturas para programa de aceleração Beta-Start abertas até 10 de novembro

O programa de aceleração, Beta-Start, desenvolvido pelo Turismo de Portugal e pela consultora de inovação colaborativa Beta-i, regressa para apoiar projetos dedicados a tornar a atividade turística mais sustentável.

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As candidaturas estão abertas até dia 10 de novembro a todos os empreendedores e startups em fase inicial com soluções focadas na área do Turismo.

Este setor enfrenta não só importantes desafios de sustentabilidade, a respeito da utilização de recursos, como também detém várias oportunidades por explorar nesta vertente, das potencialidades da mobilidade inteligente, à digitalização e simplificação dos procedimentos inerentes à hospitalidade, daí que procuram-se empreendedores e empresas que desenvolvam serviços e produtos à volta da eficiência energética e gestão de resíduos, de forma a reduzir, por exemplo, o desperdício de recursos hídricos ou a quantidade de plástico utilizada nas estadias.

Outra problemática considerada será, ainda, a desmaterialização dos processos, agilizada por plataformas ou aplicações de planeamento inteligente das hospedagens, em termos de mobilidade e acessibilidade, visando a redução do impacto que a atividade turística possa ter na sustentabilidade das comunidades envolvidas.

O programa vai selecionar Serão selecionadas 20 startups com soluções focadas no aumento de sustentabilidade e digitalização do setor turístico que poderão trabalhar, durante três meses, com o apoio de mentorias especializadas.

O acompanhamento personalizado proporcionado no Beta-Start tem o objetivo de ajudar os empreendedores a aprimorar os seus modelos de negócio passo a passo, através da partilha de expertise de players já estabelecidos no mercado adequada aos objetivos de cada negócio e do desenvolvimento de capacidades básicas, da procura de investimento à preparação de pitches.

As startups selecionadas serão, depois, inseridas num período de bootcamp que culmina com a apresentação do trabalho desenvolvido no Pitch Day, um momento pensado para que o potencial das soluções possa ser demonstrado diretamente a parceiros e possíveis investidores.

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Consumo global de energia do Turismo foi de 10,6% em 2019 e “continua a descer”, diz WTTC

O mais recente relatório sobre o impacto ambiental do setor do turismo, realizado pelo WTTC, em parceria com o Sustainable Tourism Global Center (STGC) e Ministério do Turismo da Arábia Saudita, dá conta do impacto ambiental do setor a nível global.

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O setor do Turismo demonstra uma tendência “impressionante” de dissociar a sua pegada ambiental do crescimento do PIB. Além disso, as principais conquistas incluem reduções na intensidade do uso de água, emissões de gases de efeito estufa, consumo de energia e extração de materiais.

Estas são algumas das principais conclusões do estudo ambiental realizado pelo World Travel & Tourism Council (WTTC), juntamente com o Sustainable Tourism Global Center (STGC) e Ministério do Turismo da Arábia Saudita, que dão ainda conta que a quota no consumo global de energia do setor do turismo foi de 10,6%, em 2019, representando 0,9% do consumo global total de água no mesmo ano.

A investigação conclui ainda que a pegada material do Turismo é responsável por 5 a 8% da extração global de materiais, estendendo-se a monitorização do relatório a poluentes como material particulado, monóxido de carbono, amônia e óxidos de nitrogênio, entre outros.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, salienta que este relatório “marca um momento crucial para o setor global das viagens e do turismo. Através destes dados, destacamos o impacto multidimensional do sector – económica, ambiental e socialmente”.

Simpson destaca ainda a “visão que vai além do turismo e se inclina para o seu futuro sustentável. Com estes dados, não estamos apenas a refletir sobre onde estamos agora, mas a traçar ativamente o nosso rumo para um futuro onde o setor reduza progressivamente a sua pegada ambiental e aumente o seu impacto social”.

Já Ahmed Al Khateeb, ministro do Turismo da Arábia Saudita, destaca o “declínio consistente da intensidade das emissões do setor das Viagens e do Turismo na última década”, frisando que, “embora o crescimento do PIB do setor tenha sido em média 4,3% anual, as emissões cresceram apenas 2,5% anualmente entre 2010-2019”.

Ainda assim, diz o ministro saudita, “o compromisso contínuo para alcançar emissões líquidas zero para o setor das Viagens e do Turismo nunca foi tão importante”.

De referir que a investigação abrange dados de 185 países em todas as regiões e serão atualizados todos os anos com os números mais recentes.

Os dados convergem métricas económicas com questões cruciais como emissões de gases com efeito de estufa, utilização e composição de energia, utilização de água doce, poluição atmosférica e utilização de recursos, bem como idade, género e perfis salariais de diferentes empregos, além de indicadores harmonizados num vasto raio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Foto crédito: Depositphotos.com 
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Assembleia-geral da OMT rejeita terceiro mandato de Zurab Pololikashvili

Um possível terceiro mandato de Zurab Pololikashvili à frente da OMT significaria uma permanência até finais de 2029.

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A Assembleia-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT) rejeitou, em Samarcanda (Uzbequistão), a proposta do país anfitrião de renovar, excecionalmente, o secretário-geral, Zurab Pololikashvili, para um terceiro mandato.

A Organização das Nações Unidas para o Turismo, com sede em Espanha, reuniu-se para a sua XXV Assembleia-geral – órgão máximo de decisão – nesta cidade uzbeque, com a presença de ministros e representantes de alto nível de 117 países, 70 deles com nível ministerial.

O terceiro mandato de Pololikashvili, a partir de 2026, foi apoiado por 65 países e rejeitado por 35, mas não obteve os dois terços dos votos necessários para levá-lo adiante.

A proposta de renovação por mais um mandato do georgiano Pololikashvili ao órgão máximo de governo da OMT foi aprovada no Conselho Executivo, por 19 votos a favor, 12 contra e uma abstenção.

O atual secretário-geral está a meio do seu segundo mandato, que termina em dezembro de 2025, pelo que a renovação colocaria Pololikashvili no cargo até ao final de 2029.

Da reunião máxima da OMT saíram ainda objetivos estratégicos, entre eles procurar incorporar novos membros e dar prioridade aos estados anglo-saxónicos, nórdicos e bálticos da Europa, América e Leste Asiático e Pacífico, bem como os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (PEID) das Caraíbas e do Pacífico.

Da mesma forma, a OMT aspira a reforçar a sua posição como líder do turismo, que está a ser trabalhada por um grupo co-liderado por Espanha e Arábia Saudita, juntamente com o secretário-geral, e a alargar a rede de escritórios regionais e temáticos em diferentes locais.

Assim, abrirá novos escritórios regionais no Brasil e em Marrocos, que se somarão aos dois que já atuam em Nara (Japão) e Riade (Arábia Saudita) e avançará para ter mais presença no terreno na Argentina, China, Índia e Uzbequistão.

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Turismo

“Construindo Pontes para um Futuro Sustentável” é tema da cimeira mundial do WTTC no Ruanda

Num evento que o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) promete remodelar os contornos do setor a nível mundial, a sua 23ª cimeira, que terá lugar de 1 a 3 de novembro, em Kigali, Ruanda, será dedicada ao tema “Construindo Pontes para um Futuro Sustentável”.

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A tão aguardada cimeira mundial do WTTC deste ano, prevista para 1 a 3 de novembro, realiza-se em África pela primeira vez, reconhecendo o crescimento fenomenal que o setor das viagens e turismo em todo o continente testemunhou nos últimos anos, indica o Conselho em comunicado.

A cimeira de 2023 pretende ser o catalisador para esta mudança, oferecendo uma plataforma onde ideias vibrantes encontram oportunidades e onde o futuro das viagens e turismo será redesenhado e redefinido.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, declarou que esta cimeira mundial “é um grito de guerra para líderes, empreendedores e agentes de mudança de todos os cantos do mundo se unirem e criarem uma nova visão para o setor. É uma oportunidade incomparável estar na vanguarda da formação de um setor que não seja apenas resiliente, mas também comprometido com os princípios de sustentabilidade e inclusão”.

A presidente e CEO do WTTC destacou que o Ruanda “é o local perfeito para a nossa cimeira mundial, à medida que o setor embarca num novo capítulo significativo”, acrescentando que “África tem a população mais jovem do mundo e, até 2033, um em cada 13 dólares criados em África virá das viagens e turismo e um em 17 empregos estará no setor. Isto demonstra o enorme potencial que o setor do continente tem para novos empregos e novo crescimento económico para os jovens em toda a África.”

Coorganizado pelo Conselho de Desenvolvimento de Ruanda (RDB), o evento anual é considerado o mais influente no calendário de viagens e turismo que reúne milhares de líderes e especialistas da indústria e representantes governamentais, com vista a continuar a alinhar esforços para apoiar o crescimento do setor e para olhar para um futuro mais seguro, mais resiliente, inclusivo e sustentável.

Com sessões sobre resiliência e crescimento sustentável, o impacto crescente da IA ​​e a compreensão dos mercados novos e emergentes, a cimeira deverá cobrir os principais desafios e oportunidades que o setor enfrenta.

De acordo com Francis Gatare, CEO do Conselho de Desenvolvimento do Ruanda, embora este importante encontro tenha lugar no seu país “é para todo o continente”, salientando que “a África tem algumas das propriedades e experiências turísticas mais espetaculares do mundo, e o setor desempenha um papel significativo no desenvolvimento económico contínuo do continente, criando milhões de empregos”.

A mais recente Pesquisa de Impacto Económico do organismo mundial de turismo revela uma previsão surpreendente para os próximos dez anos para o setor de viagens e turismo de África. Em 2033, o WTTC prevê que esta indústria contribuirá com mais de 300 mil milhões de dólares para a economia de África e que os empregos no setor crescerão significativamente, atingindo mais de 36 milhões de dólares no total.

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Proveitos da atividade turística batem recordes em agosto e refletem “os aumentos de preços”

Os proveitos da atividade turística no mês de agosto ultrapassaram os 878 milhões de euros, um recorde histórico em Portugal. Segundo o INE, os números refletem, além da evolução das dormidas, “os aumentos dos preços dos serviços prestados”.

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Em agosto de 2023, o setor do alojamento turístico registou 3,5 milhões de hóspedes e 10,1 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 4,8% e 1,4%, respetivamente, face ao mesmo mês de 2022. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que os proveitos totais de 878,3 milhões de euros (+10,4%) e 709,8 milhões de euros de proveitos de aposento (+11,1%).

Comparando com agosto de 2019, o INE refere “aumentos mais expressivos”, ou seja, +37,6% nos proveitos totais e +39,6% nos relativos a aposento, refletindo também “os aumentos dos preços dos serviços prestados”.

No período acumulado de janeiro a agosto de 2023, as dormidas cresceram 12% (+2,4% nos residentes e +16,9% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 22,3% nos proveitos totais e 23,5% nos relativos a aposento. Comparando com igual período de 2019, verificaram-se aumentos mais expressivos, 38,5% e 41,3%, respetivamente.

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 22,2 milhões de hóspedes e 59,1 milhões de dormidas no período acumulado de janeiro a agosto de 2023, correspondendo a crescimentos de 14,4% e 11,6%, respetivamente. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 8,4% (+7% nos residentes e +9,2% nos não residentes).

Açores crescem mais em agosto. Lisboa lidera no acumulado
Em agosto, o Algarve foi a região com maior peso nos proveitos totais e de aposento (36,9% e 36,5%, respetivamente), seguindo-se Lisboa (23% e 24%), o Norte (14,1% e 14,2%), a Madeira (8,6% e 7,8%) e o Centro (8,5% e 8,4%).

Os maiores crescimentos ocorreram nos Açores (+21,1% nos proveitos totais e +23,4% nos de aposento) e em Lisboa (+17,5% e +18,5%, pela mesma ordem). Face a agosto de 2019, destacam-se as evoluções nos Açores (+62,7% nos proveitos totais e +66,7% nos de aposento), na Madeira (+61,8% e +75,8%, respetivamente) e no Norte (+50,8% e + 53,6%).

No período acumulado de janeiro a agosto de 2023, os maiores crescimentos nos proveitos totais e de aposento ocorreram na Lisboa (+31,7% e +33,4%, respetivamente), nos Açores (+28,1% e +29,3%), no Norte (+26,5% e +27,7%) e na Madeira (+26% e +29,6%). Comparando com igual período de 2019, os maiores aumentos nos proveitos totais e de aposento verificaram-se nos Açores (+57,1% e +58,6%, respetivamente), na Madeira (+56% e +68,2%) e no Alentejo (+48,1% e +53,4%).

Em agosto de 2023, face ao mesmo mês de 2022, registaram-se crescimentos dos proveitos nos três segmentos de alojamento. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (peso de 85,3% e 83,8% no total do alojamento turístico) aumentaram 9,6% e 10,2%, respetivamente. Face a agosto de 2019, registaram-se crescimentos de 35,1% e 37,0%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 9,8% e 11,1%, respetivamente), registaram-se aumentos de 17,2% nos proveitos totais e 18,1% nos proveitos de aposento. Comparando com agosto de 2019, observaram-se crescimentos de 42,4% e 45,3%, respetivamente.

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4,9% e 5,1%, respetivamente, nos proveitos totais e nos de aposento), os aumentos foram de 12,0% e 11,1%, pela mesma ordem. Face a agosto de 2019, os proveitos neste segmento cresceram 85,4% e 80,0%, respetivamente.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu um novo máximo histórico em agosto de 2023, 108,8 euros, registando aumentos de 6,8% face a agosto de 2022 (+6,9% em julho) e de 28,9% em comparação com agosto de 2019.

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados no Algarve (157,8 euros) e em Lisboa (121,6 euros).

Os maiores crescimentos ocorreram nos Açores (+20,7%), na Madeira (+14,7%) e em Lisboa (+12,5%).

Subida a Norte contrasta com descida a Sul
Em agosto de 2023, do total de 10,1 milhões de dormidas (+1,4%) nos estabelecimentos de alojamento turístico, 69,4% concentraram-se nos 23 principais municípios.

O município de Lisboa concentrou 14,9% do total de dormidas em agosto (5,7% do total de dormidas de residentes e 19,7% de não residentes), atingindo 1,5 milhões. Comparando com agosto de 2019, as dormidas aumentaram 4,3% (-0,6% nos residentes e +5,1% nos não residentes).

Albufeira (peso de 11,9%; 10,3% do total de dormidas de residentes e 12,8% de não residentes) registou 1,2 milhões de dormidas e continuou abaixo dos níveis registados em 2019 (-12,3% no total; -22,5% nos residentes e -7,2% nos não residentes).

No Porto, registaram-se 658,4 mil dormidas (6,5% do total), representando um acréscimo de 29,1% face a agosto de 2019 (+22,9% nos residentes e +29,9% nos não residentes).

No Funchal, registaram-se 626,8 mil dormidas (quota de 6,2%), tendo aumentado 24,2% (+46,9% nos residentes e +20,7% nos não residentes) face a agosto de 2019.

Face a agosto de 2022, Ourém voltou a destacar-se, registando o maior crescimento de dormidas (+19,3%), principalmente de não residentes (+34,2% e +1,3% nas dormidas de residentes). Em sentido contrário, Vila Real de Santo António registou o maior decréscimo (-20,3%; -25,4% do total de dormidas de residentes e -4,4% nos não residentes).

No acumulado de janeiro a agosto de 2023, face a igual período de 2019 e entre os principais municípios, Vila Nova de Gaia continuou a destacar-se com um crescimento de 33,8% (+23,8% nos residentes e +40,8% nos não residentes), seguindo-se o Porto (+28,3%; +19,8% nos residentes e +30,1% nos não residentes).

Em sentido contrário, os maiores decréscimos registaram-se em municípios do Algarve, Vila Real de Santo António (-16%; -15,2% nos residentes e -16,6% nos não residentes) e Albufeira (-10%; -18,6% nos residentes e -7,5% nos não residentes).

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Cabo Verde entre países africanos com melhor nível de dados acerca do turismo

Cabo Verde figura, segundo um relatório da plataforma WiTH Africa, entre os seis países com melhor nível de acessibilidade aos dados do turismo em África.

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Seis países africanos destacam-se pelo nível de acessibilidade aos dados do turismo em África, indicando o mais recente relatório da plataforma WiTH Africa, uma iniciativa da Nova SBE que resulta de uma parceria entre o Nova SBE Data Science Knowledge Center e o Nova SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality, que Cabo Verde está entre os eleitos.

A par de Cabo Verde aparecem África do Sul, Marrocos, Tunísia, Tanzânia e Maurícias, países onde a informação sobre os dados relacionados com o setor do turismo está mais disponível e atualizados.

Baseado no sistema de pontuação “Ease of Access Score” (concebido pelo WiTH Africa para avaliar o estado do fornecimento de dados pela agência nacional de estatísticas de cada país africano e para analisar os dados de turismo disponíveis, a frequência de publicação e os websites onde os mesmos são disponibilizados) o relatório “Ecossistema de Dados do Turismo em África – Desafios e Oportunidades para um Crescimento Sustentável” (disponível em inglês) identifica que os extremos norte e sul do continente africano concentram os países que lideram o pódio da maior e melhor acessibilidade de dados estatísticos conseguindo apenas estes seis países a pontuação mais elevada (4 na escala de 0 a 4).

“Embora com diferenças bastante acentuadas entre as várias regiões africanas, existe um nível moderado de acessibilidade em todo o continente africano com os países localizados nos extremos norte e sul, a obterem as pontuações mais elevadas. Marrocos e Tunísia, na região norte, são os países que registam maior acessibilidade e atualizações mais recentes enquanto na região sul o destaque vai para África do Sul, que disponibiliza relatórios estatísticos anuais”, revela o relatório.

No coração do continente, na África Central, a República Centro-Africana não regista quaisquer dados de turismo assim como o Gabão, enquanto a República Democrática do Congo revelou ter bons acessos e atualizações recentes. Na África Ocidental, Cabo-Verde lidera os países com maior e melhor acessibilidade aos dados, que são disponibilizados num portal web, seguido de Burkina Faso e Serra Leoa. No leste do continente, Tanzânia e Maurícias lideram na acessibilidade, contrariamente à Somália e ao Burundi que enfrentam inúmeros desafios na atualização de dados, sendo de destacar que em 2014 foi a data do último registo de dados no Burundi.

Embora plataformas como a Open Data for Africa (ODFA) tenham promovido a partilha de dados entre os países africanos e organizações como a OMT – Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas – tenham sido fornecedores de dados importantes, os dados recolhidos no presente relatório permitem aferir que ‘há uma necessidade urgente de investimentos internos para alargar as fontes de dados e diminuir a dependência externa’ sublinhando ‘a importância da formação e do desenvolvimento de capacidades, reconhecendo que o investimento no desenvolvimento de competências pode simplificar os processos de recolha, análise e divulgação de dados, tornando-os mais acessíveis e relevantes para as partes interessadas’.

Sérgio Guerreiro, professor Adjunto da Nova SBE e membro fundador do WiTH Africa, destaca que “vivemos atualmente num mundo em que as oportunidades da tecnologia e a digitalização da economia podem prover uma enormidade de novas fontes de dados que nos podem ajudar a preencher estas lacunas e a alcançar um progresso significativo no conhecimento do setor do turismo em qualquer país no mundo”. Sublinha ainda que “os dados são, na verdade, a chave essencial para compreendermos o impacto e os potenciais de uma indústria como o turismo. Sendo o turismo uma das atividades com maior potencial para acelerar o desenvolvimento nos países africanos, o contributo que queremos enquanto escola é fazer parte desta comunidade e oferecer o nosso conhecimento para realmente contribuir para esta agenda”.

Um ecossistema de dados
A plataforma foi lançada pela Nova SBE, através do Westmont Institute for Tourism and Hospitality e do Data Science Knowledge Center, em março de 2022, com o objetivo de promover uma comunidade de conhecimento para apoiar o planeamento e a tomada de decisão no domínio do turismo em África. Permite desenvolver ferramentas para monitorizar a evolução do setor do turismo, divulgar o conhecimento para que este possa ser utilizado para aconselhar as políticas e estratégias empresariais, e dinamizar um espaço de colaboração ativa entre organizações.

Destinada aos decisores da área do turismo nos setores público e privado e à Academia, a plataforma funciona como um agregador de fontes de dados relevantes para o desenvolvimento turístico em África, centralizando, num único espaço, informação relevante neste domínio. Disponibiliza ainda as últimas tendências no setor do turismo em África, bem como indicadores que permitam acompanhar o desempenho dos diversos países em matéria de turismo.

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ERT recebem 16,4 milhões de receitas de IVA e 4,4 milhões do Turismo de Portugal

As Entidades Regionais de Turismo voltam a receber 16,4 milhões de euros de receitas de IVA, a que acrescem 4,4 milhões de euros do Turismo de Portugal, segundo a proposta de lei de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).

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As Entidades Regionais de Turismo (ERT) voltam a receber 16,4 milhões de euros de receitas de IVA, a que acrescem 4,4 milhões de euros do Turismo de Portugal, segundo a proposta de lei de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).

De acordo com o documento, entregue na terça-feira, 10 de outubro, no Parlamento, prevê-se a transferência para as ERT de 16.403.270 euros a título de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado), o mesmo valor que tem sido inscrito nos orçamentos dos últimos sete anos.

O montante de 16,4 milhões de euros para o desenvolvimento do turismo regional “é transferido do orçamento do subsetor Estado para o Instituto do Turismo de Portugal”, lê-se na proposta do Governo.

A proposta de OE2024 determina ainda a transferência de uma verba até 4,4 milhões do Turismo de Portugal para as entidades regionais de turismo, mais 900 mil euros que no ano anterior.

Esta verba destina-se ao desenvolvimento turístico regional, ao reforço da atratividade e da promoção dos territórios do interior, em articulação com a estratégia nacional da política de turismo e de promoção do destino.

A proposta de OE2024 inclui também a transferência de uma verba até 11 milhões do Turismo de Portugal para a AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, destinada ao desenvolvimento de ações de promoção de Portugal no exterior.

O Governo apresentou na terça-feira o Orçamento do Estado de 2024, que revê em alta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, de 1,8% para 2,2%, e em baixa de 2,0% para 1,5% no próximo ano.

A taxa de desemprego é revista em alta para o próximo ano, prevendo agora 6,7% em 2024, face aos anteriores 6,4%.

Já quanto à inflação, o executivo está ligeiramente mais pessimista, prevendo que a taxa caia de 8,1% em 2022 para 5,3% em 2023 e 3,3% em 2024.

A proposta de lei prevê, igualmente, o melhor saldo orçamental em democracia, apontando-se 0,8% do PIB em 2023 e 0,2% em 2024.

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Atividade negocial no turismo e viagens cai mais de 36% entre janeiro e agosto, revelam dados da GlobalData

A análise feita pela GlobalData indica que, em vez dos 756 negócios de há um ano, entre janeiro e agosto de 2023 anunciaram-se somente 482 negócios a nível mundial.

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A indústria global do turismo e viagens sofreu um declínio notável na atividade de negócios durante janeiro-agosto de 2023, marcando uma diminuição anual substancial de 36,2% em comparação com o mesmo período em 2022. Este declínio abrangeu vários tipos de negócios, incluindo fusões e aquisições (F&A), capital privado e financiamento de risco, com as incertezas económicas e as tensões geopolíticas a desempenhar um papel significativo na definição desta tendência, considera a GlobalData.

Uma análise do banco de dados de negócios financeiros da consultora especializada em dados revela que foram anunciados um total de 482 negócios na indústria global de turismo e viagens, em comparação com 756 negócios anunciados durante janeiro-agosto de 2022. O volume de negócios de fusões e aquisições diminuiu 37,8%, enquanto o número de negócios de private equity e os negócios de financiamento de risco diminuíram 38,1% e 30,8% em termos homólogos, respetivamente.

Aurojyoti Bose, analista principal da GlobalData, admite que “as incertezas económicas, incluindo subidas das taxas de juro, aumento da inflação, receios de recessão iminente, juntamente com tensões geopolíticas, parecem ter deixado os investidores cautelosos, o que levou ao declínio significativo na atividade de negócios no turismo e viagens em muitos países”.

Na verdade, vários mercados importantes testemunharam um declínio de dois dígitos no volume de negócios durante janeiro-agosto de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. Os EUA, o Reino Unido, a Austrália, a França, o Japão, os Países Baixos e o Canadá testemunharam o volume de negócios declínio de 47,2%, 45,3%, 20,8%, 13,6%, 62,5%, 31,3% e 33,3%, respetivamente, durante janeiro-agosto de 2023.

A Índia e a China também registaram um declínio de 6,3% e 3,3% no volume de negócios durante janeiro-agosto de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022.

Por isso, Bose conclui que, “apesar dos desafios, a capacidade de adaptação e recuperação tem sido uma marca registada da indústria do turismo e viagens, e esta resiliência, provavelmente, impulsionará um ressurgimento da atividade de negócios quando o cenário global se estabilizar”.

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