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Hotelaria

Quinta do Paral entra no setor hoteleiro com a abertura do The Wine Hotel

Prevê-se que o Boutique Wine hotel abra portas no segundo trimestre deste ano, disponibilizando 22 quartos e um conjunto de experiências à volta do vinho. A unidade já integra a chancela da Leading Hotels of the World.

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Quinta do Paral entra no setor hoteleiro com a abertura do The Wine Hotel

Prevê-se que o Boutique Wine hotel abra portas no segundo trimestre deste ano, disponibilizando 22 quartos e um conjunto de experiências à volta do vinho. A unidade já integra a chancela da Leading Hotels of the World.

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Em 2023 a marca Quinta do Paral aposta no setor do turismo e hospitalidade com a abertura de um novo empreendimento hoteleiro, o Quinta do Paral – The Wine Hotel.

Em comunicado de imprensa, a empresa aponta a abertura da unidade para a “primavera deste ano”, contando já com a chancela da Leading Hotels of the World, que reúne um portfólio de mais de 400 hotéis independentes em mais de 80 países.

O Boutique Wine hotel de cinco estrelas será composto por 22 quartos, num projeto de arquitetura e design de interiores assinado pelo gabinete Saraiva & Associados.

Com abertura prevista para o segundo trimestre de 2023, a unidade vai ter disponíveis um restaurante com consultoria do chef José Júlio Vintém, proprietário do restaurante Tombalobos, em Portalegre; um rooftop bar; ginásio e múltiplas áreas verdes e cursos de água. Para complementar a oferta estão previstas várias atividades e experiências locais, como provas de vinho e  degustação nas vinhas da propriedade.

Leia também: Empresário alemão investe 8 milhões de euros em boutique hotel na Vidigueira

Antecipando esta nova abertura, já está em curso um processo de seleção de colaboradores para a unidade, que conta com vagas abertas “para praticamente todas as áreas de produção, desde alojamentos (receção, portaria, serviço de quartos), restauração (cozinha, copa, serviço de restaurante e bar), manutenção, jardinagem, economato, marketing e vendas”, como indicado em comunicado.

Na mesma nota é referido que o processo de contratação pretende dar continuidade à “estratégia e posicionamento do Paral enquanto empresa familiar que privilegia a preservação da cultura vitivinícola e o respeito pelas tradições alentejanas”, pelo que “a aposta nos recursos humanos locais serão um fator chave no sucesso deste projeto”.

“Faremos um forte investimento na formação dos nossos colaboradores, mas a autenticidade, o saber e o estar alentejano não o podemos ensinar, são uma atitude e uma filosofia de vida”, refere a empresa em comunicado.

Os interessados em integrar o projeto devem enviar o CV para o endereço [email protected].

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Hotelaria

BOA Hotels investe 50M€ em resort de cinco estrelas no Douro

O grupo hoteleiro pretende abrir um wellness resort na atual Quinta da Barroca, em Armamar, em 2027, com uma oferta de quartos e villas de luxo privadas. Nos planos está ainda a criação de um boutique hotel & spa na ilha de Paros, na Grécia.

Carla Nunes

Após a abertura do Village by BOA, no Porto, o grupo BOA Hotels, constituído pela dupla Lior Zach e George Vinter, aposta na região do Douro com um novo hotel, onde prevê investir cerca de 50 milhões de euros.

O investimento será assumido pela BOA Hotels em parceria com um grupo de investidores, por forma a transformar a atual Quinta da Barroca, em Armamar, num wellness resort de cinco estrelas.

Com mais de 26 hectares, a propriedade vai contar com 70 quartos, piscinas, várias opções de restauração com conceito farm-to-table e um spa. O projeto incluirá ainda 50 villas de luxo privadas, que serão concluídas numa fase posterior ao hotel.

“Desde o COVID-19 que se tem registado um aumento significativo da procura de experiências remotas e excecionais. A região do Douro registou um aumento anual de 15% no turismo, por exemplo. Escolhemos este lugar pelos seus atributos únicos e pelo ambiente tranquilo”, explica Lior Zach, Managing Partner do grupo BOA Hotels, em nota de imprensa.

Apesar de a propriedade contar atualmente com um hotel rural de três estrelas, o grupo considera que esta “reúne as condições ideais para ser transformada num wellness resort de cinco estrelas”, razão pela qual vai “melhorar as infraestruturas existentes”. O projeto de arquitetura será assinado pelo atelier FAT – Future Architecture Thinking, enquanto o design de interiores foi entregue ao Bacana Studio, também responsável pelo projeto de interiores do Village by BOA, no Porto.

A reconversão da Quinta da Barroca arranca já este ano, esperando-se que fique concluída no inverno de 2027 e que crie cerca de 100 postos de trabalho.

Além deste resort, o grupo BOA Hotels tem ainda em vista a criação de um boutique hotel & SPA de 28 quartos em Lefkes, na ilha de Paros, Grécia, com data de abertura prevista para 2026.

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Nova edição setembro: Entrevista a Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP

Conheça os destaques da edição de setembro da Publituris Hotelaria, que este mês faz capa com a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Ana Jacinto.

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A próxima edição de setembro da Publituris Hotelaria faz capa com a secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), por ocasião do próximo congresso da associação, em outubro. Sob o tema “Gestão é ter o coração do lado certo”, Ana Jacinto revela um pouco do que poderá ser esperado em Aveiro no congresso da AHRESP deste ano, com a carga fiscal, recursos humanos, sustentabilidade e taxas turísticas a constituírem preocupações transversais.

Também nesta edição, destaque para a mais recente e primeira abertura da Locke Hotels em Portugal, o Locke de Santa Joana. Localizado em Lisboa, junto ao Marquês de Pombal, este é o 16.º hotel do grupo e o maior do seu portefólio até à data, tendo-se erguido das ruínas do antigo Convento de Santa Joana.

No capítulo “Fala-se” damos ainda conta do mais recente rebranding do Palácio do Governador, no valor de um milhão de euros. Pedro Catapirra, diretor-geral desta unidade hoteleira, dá a conhecer os principais mercados do hotel e os objetivos após a remodelação, que incluíram um reforço nos serviços de Food & Beverage (F&B).

E é justamente a área de Food & Beverage que ganha destaque no dossier da edição deste mês, com os chefs Miguel Rocha Vieira e Pierre-Olivier Petit, da AHM, a formadora Marta Sotto-Mayor e o chef António Bóia, do JNcQUOI, a darem conta sobre como criar conceitos gastronómicos que marcam pela diferença. Neste dossier, fica também a oportunidade de conhecer as mais recentes propostas da Europastry, Gergran, Nestlé Profissional, Sogenave e Vinalda para o setor hoteleiro.

Segue-se um Especial dedicado à climatização, onde a Bosch, Eurofred, France Air Portugal e LG apresentam os equipamentos disponíveis para as unidades hoteleiras.

No segmento dos “Fornecedores”, a Glamping Advisors, uma empresa dedicada à conceptualização, planeamento e criação de negócios de glamping, aponta para o crescimento deste nicho do setor hoteleiro em Portugal. De A a Z, a consultora dispõe de “ferramentas” para o desenvolvimento completo de projetos de glamping, dos mais simples aos mais sofisticados, aconselhando desde a avaliação do terreno até à gestão operacional.

Já na rubrica Palavra de Chef, fique a conhecer a cozinha trabalhada pelo chef David Casaca no Art Restaurant, espaço de restauração do hotel Artsy Cascais, onde o profissional reúne as suas raízes lisboetas e alentejanas numa carta de fine dining dedicada aos sabores portugueses.

A fechar, deixamos um convite ao descanso com as tradições do Alentejo no Lilases Boutique House & Garden. Após um ano de atividade, o hotel localizado em Mora disponibiliza uma série de atividades focadas nas tradições alentejanas com parceiros locais, enquanto garante o descanso absoluto naquela que foi uma antiga casa senhorial do século XIX.

As opiniões desta edição são assinadas por Graham Miller (NOVA SBE); Eduardo Abreu (Neoturis); Miguel de Melo Breyner (ADHP); Mariano Faz (AHM) e Alexandre Marto Pereira (UHP), sendo que os Indicadores deste mês pertencem à Guestcentric.

Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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Recorde de receitas: Europeus deverão gastar 114 mil milhões de dólares em hotéis em 2024

Com a maioria dos viajantes das principais economias da Europa a escolher hotéis em vez de outro tipo de alojamento, a indústria hoteleira europeia deverá atingir um novo recorde de receitas e de utilizadores este ano. Um inquérito Statista Market Insights, estima de os europeus gastarão 114 mil milhões de dólares em hotéis em 2024, ou seja, mais 14 mil milhões de dólares do que em 2023.

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Com o número de utilizadores de hotéis a aumentar constantemente, espera-se que o segmento hoteleiro europeu conte mais de 287 milhões de utilizadores este ano, quase 15 milhões a mais do que em 2023. Até ao final da década, prevê-se que este número suba para quase 340 milhões.

De acordo com dados apresentados pela Stocklytics.com, mais de 60% dos viajantes das principais economias da Europa (Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Espanha), escolhem hotéis para alojamento.

Os viajantes espanhóis são mais propensos a escolher um hotel em detrimento de qualquer outra opção de alojamento, com 70% a ficarem em hotéis quando viajavam. Isto pode ter a ver com o facto de os preços de alojamento em Espanha serem geralmente mais baixos do que noutros países da Europa Ocidental. No entanto, o custo real depende da localização, estação e tipo de alojamento.

Os britânicos seguem de perto, com 64% dos viajantes que se hospedam em hotéis. A Alemanha ocupa o terceiro lugar nesta categoria, com 62% dos entrevistados a escolherem hotéis em vez de outros tipos de alojamento. Seguem-se Itália e França com 60% e 48%, respetivamente.

O inquérito da Booking também mostrou que para alemães, espanhóis e a maioria das outras nacionalidades, ficar num apartamento é a principal alternativa a um hotel, com uma média de 25% dos inquiridos a escolher este tipo de alojamento. Por outro lado, para os italianos, a segunda alternativa mais popular é um bed & breakfast. As casas de férias obtiveram uma quota de utilização muito menor, o que corresponde a 14% dos entrevistados dos cinco países.

Embora os preços dos hotéis tenham disparado em média nos últimos três anos, com algumas regiões e áreas de grande procura a registarem aumentos ainda maiores, e com as despesas de viagens a aumentarem devido à inflação, estes factos não afetaram os viajantes europeus que ainda preferem hotéis a outros alojamentos.

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Mercado nacional mantem queda no Algarve

O mercado nacional foi o que registou a maior descida de ocupação por quarto no Algarve em agosto, com uma quebra de 3,6 pontos percentuais (pp), face ao mesmo mês do ano anterior, seguido do francês, que caiu 0,5pp. O mesmo já tinha acontecido com o mercado nacional, em julho, com uma descida de 2,3 pp, segundo a AHETA.

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A AHETA – Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve revela que, em agosto, os mercados que registaram maiores quebras face ao mês homólogo de 2023, foram o nacional (-3,6pp) e o francês (-0,5pp), enquanto as principais subidas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, foram registadas pelos mercados alemão (+1,2pp), norte americano (+0,5pp) e neerlandês, com +0,4pp.

Os últimos dados da AHETA dão conta que, em agosto, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de 1,0% na taxa de ocupação quarto face ao mês homólogo de 2023, situando-se nos 89,3%, próximo do valor verificado no ano anterior (+0,8 pontos percentuais, +1,0%).

Fonte AHETA

No mês em análise, a estadia média na região foi de 4,8 noites, ou seja, 0,2 abaixo da verificada em agosto do ano anterior. No entanto, a AHETA realça que as estadias médias mais prolongadas foram as do mercado neerlandês, com 7,0 noites, e do irlandês, com 6,0.

 

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Alojamento

Herdade da Rocha Boutique Lodge acrescenta quatro villas

O grupo Terras & Terroir investiu na remodelação da unidade hoteleira que detém no Crato na Herdade da Rocha, o Boutique Lodge Hotel, acrescentando-lhe quatro villas. Também a zona de lazer e piscina do hotel foram alvo de melhoramentos.

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A Herdade da Rocha Boutique Lodge Hotel, situada no Crato, foi alvo de uma remodelação que acrescentou quatro villas à oferta de alojamento do hotel.

A arquitetura das villas teve em vista a criação de ambientes amplos e luminosos, combinando materiais naturais com um design “moderno e funcional”, como o grupo Terras & Terroir refere em nota de imprensa.  Os novos alojamentos contam com uma área de 45 metros quadrados, divididos entre a área de quarto, casa de banho, terraço e duche exteriores.

Créditos: DR

Os edifícios privilegiam a utilização de madeira natural, com uma estrutura feita em pinho e os acabamentos em bétula. Já na casa de banho é dado destaque à pedra natural Moleanos Claro, um tipo de pedra que permite a visualização de pequenos elementos fossilizados, como folhas e conchas.

Também o espaço fronteiriço às villas, onde se encontra uma zona de lazer e uma piscina, foi alvo de melhoramentos. A administração do Grupo Terras & Terroir justifica a intervenção com a necessidade “de colocar esta unidade de alojamento no patamar em que queremos que ela se situe, como uma referência na área de turismo de natureza”.

A Herdade da Rocha Boutique Lodge Hotel disponibiliza, ainda, mais quatro suites localizadas no edifício principal da herdade, onde também se situa o restaurante e uma sala de convívio.

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No almoço/debate com AHP: Ministro da Economia diz que o turismo tem ainda muitos desafios pela frente apesar dos bons resultados

Apesar dos bons resultados que se têm vindo a verificar, o ministro da Economia, Pedro Reis, alavancou, num almoço/debate, em Lisboa, com os associados da AHP, que o setor do turismo tem ainda muitos desafios pela frente.

Os desafios que se colocam ao turismo, numa analogia com a economia portuguesa foi tónica da intervenção do ministro da Economia, Pedro Reis, esta sexta-feira, no habitual almoço/debate da AHP (Associação da Hotelaria de Portugal), em Lisboa.

“O turismo tem o desafio de qualificação e de requalificação, de upgrade tal como a economia portuguesa, tem o desafio, e tem-no vencido bem, de construção de novos destinos, e aí é absolutamente crítico o novo aeroporto e as ligações diretas das rotas aéreas, alavancas fundamentais de posicionamento da nossa economia, para além do próprio turismo”, afirmou o governante.

Para o ministro da Economia, o setor necessita de apostar na marca e no conceito, “evitando os protagonismos, vaidades, os ciclos e os momentos”, bem como “ter ainda maior ambição num programa de eventos. Acho que devemos de ter uma estratégia nacional de captação de grandes eventos internacionais culturais, desportivos, culturais e corporativos (muito fértil no posicionamento do país na atração de outras indústrias), até porque temos infraestruturas, por isso, há uma articulação a fazer em conjunto, num momento em que se começa a desenhar uma estratégia até 2035. Um ponto onde podemos ter mais ambição”.

Pedro Reis destacou ainda que “o turismo tem um desafio e um espaço em apostar mais no ensino e na formação contínua, com escolas de turismo fortes e com impacto internacional” e que, conjuntamente com o setor, “gostaríamos de identificar em que áreas”.

E colocou o dedo na ferida, comentando um assunto que tem estado na ordem do dia em toda a Europa, que é a massificação do turismo. Este setor, disse “tem um desafio existencial, não só em Lisboa e no Porto, que é a reação à massificação do turismo, questão que temos de trabalhar em conjunto, com vista a evitar que a reação se torne em rejeição. Não vale a pena assobiar para o lado, pois isso deve-se calibra ao nível de quotas, de regulação, de oferta. Acho que temos de pensar nisso, bem como construir instrumentos financeiros ajustados e customizados ao setor”, reconheceu, para referir que aumentar a proposta de valor o turismo tem de estar de mãos dadas com a cultura “um argumento que pode ser positivo”, por isso “temos de pensar nessa estratégia, tanto de cultura como de mar”.

Sobre a estratégia “que queremos abrir em conjunto com o setor, devemos fazê-la de uma forma profissional, estruturada, com recursos, que não seja um livro que nasce morto, mas uma cartilha com dinâmica, partilhada e que seja operacionalizável, só isso é que faz sentido. Sejamos mais focados na execução, pois Portugal está cansado de propostas, propósitos, apresentações e estudos”.

Se o setor atingiu este ano, em termos de entradas de turistas, dormidas e de receitas, antes do tempo, e se os objetivos quantitativos, que eram ambiciosos, foram alcançados, “então, vamos renovar a ambição”, defendeu o ministro da Economia perante os associados da AHP, tendo ainda enumerado os benefícios que o turismo traz ao país, daí ser considerado um setor estratégico. “O turismo está num caminho que a economia portuguesa precisa também de trilhar, que é a qualidade da oferta e de proposta de valor integrada, o turismo consegue responder aos desequilíbrios regionais com uma diversidade de atrações e fomenta essa coesão territorial, e por outro lado, é uma fonte de inovação porque, o setor como um todo soube reinventar-se. É por estas razões que é tão estratégico e importante para Portugal”, observou Pedro Reis.

Diplomacia económica

“O ano de 2025 pode ser interessante para a economia portuguesa porque estarão feitos os acordos com as principais categorias profissionais, ultrapassados, como espero, o tema da aprovação do OE 2025, feitos os acordos de rendimentos que houver a fazer, definidas as infraestruturas estratégicas”, o ministro da Economia acredita “o país vai entrar numa segunda fase, faltando apenas pôr a economia a crescer”.

Disse aos empresários do setor da hotelaria que conta “que haja uma maior disponibilidade de colocar a agenda do investimento, da inovação e da capitalização na ordem do dia. Ou seja, o ano de 2025, clarificadas as eleições americanas, esperando que baixem as intensidades dos conflitos, com uma Comissão Europeia renovada, com uma estabilidade assegurada em Portugal, com os pacotes anunciados de reformas e em implementação, com um PRR e um PT 2030 em fase de cruzeiro, é tempo de nos concentrarmos na atração do investimento, em termos macro”.

“Portugal está a ser visto como um destino muito interessante dentro da Europa para investir”, com destaque para o sector do turismo, e “o ano de 2025 pode ser muito interessante para a economia portuguesa”, reforçou o governante.

No entanto, defendeu salários mais altos, como “único caminho” para atrair talento, adiantando que o país não se pode posicionar “na corrida dos baixos salários”, lembrando também os desafios da sustentabilidade, descarbonização e digitalização, que se colocam ao setor do turismo”.

A terminar a sua intervenção, Pedro Reis assegurou que, nos próximos meses, o Ministério da Economia “vai estar muito ativo e muito presente na identificação das necessidades setoriais e regionais da economia portuguesa em termos de talento, em colaboração com outros ministérios, associações e confederações”.

Preocupações da AHP

Bernardo Trindade, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), manifestou ao ministro da Economia, Pedro Reis, as preocupações do setor hoteleiro, que passam, nomeadamente ao que designou a “banalização das taxas turísticas”, em particular à que foi introduzida no início de setembro, “sem ter sido suficientemente debatida, nem calculada sobre os seus efeitos e nem o destino a dar a essas receitas”, para reafirmar que esta banalização “é um sinal errado”.

O presidente da AHP sublinhou que o aumento das taxas turísticas dá sinais errados à atividade turística e à economia portuguesa, alertando que “estamos num momento em que sinais errados podem ser contraproducentes para esta atividade económica”, para lembrar ainda que as taxas turísticas não têm sido suficientemente debatidas, designadamente em Lisboa, onde por sinal a AHP mantém uma boa relação com a autarquia.

Em 2019, quando a taxa turística foi aumentada para dois euros, o argumento, segundo Bernardo Trindade, “foi para fazer transferências para freguesias para estas mitigarem os efeitos do turismo e, em simultâneo, para a construção de um centro de congressos. De facto, as transferências aconteceram, mas o centro de congressos não”, observou.

Numa altura em que a atividade turística vem sentindo uma estagnação face a 2023, que os hotéis com o serviço de F&B têm enfrentado algumas dificuldades face ao aumento de custos, o presidente da AHP aponta que a disseminação de taxas turísticas cobradas aos turistas que pernoitam, pelos municípios, pode ser entendida como “um ataque ao desenvolvimento do turismo”.

Outras questões como a água, a necessidade de linhas de crédito abrangentes, e o dossier TAP, que foi recentemente reaberto, “fundamental para assegurar o interesse estratégico nacional”, constituem outras preocupações dos hoteleiros.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Grupo Terras & Terroir amplia portefólio com novo 5 estrelas no Douro

Denomina-se Douro Wine Hotel & SPA o novo cinco estrelas do Grupo Terras e Terroir que acaba de abrir portas na Quinta São José do Barrilário, em Armadar. A nova unidade, aberta para o rio e para os socalcos durienses, insere-se em projeto que englobou a recuperação da casa principal e da capela da propriedade.

O hotel do Barrilário conta com 31 unidades de alojamento (27 quartos e quatro suites, com áreas entre os 28 e os 50 metros quadrados), infinity pool exterior, Spa panorâmico, restaurante, loja de vinhos e espaço para eventos, inserindo-se num projeto que reflete o compromisso do grupo detido pelos empresários Maria do Céu Gonçalves, Álvaro Lopes e Paulo Pereira.

O respeito pela história da Quinta São José do Barrilário, que começou oficialmente em 1747, é comprovado com a recuperação da casa senhorial, convertida em palco privilegiado para a realização de eventos, e, também, da capela dedicada a São José.

A revitalização dos espaços existentes e a edificação do hotel têm a assinatura do arquiteto Henrique Gouveia Pinto, com uma cuidadosa seleção de materiais que refletem a autenticidade, a tradição e a profunda ligação com a região do Douro.

As intervenções realizadas nas estruturas já existentes, nomeadamente a casa senhorial e a capela, foram orientadas pela necessidade de preservar a autenticidade histórica, ao mesmo tempo que se modernizava e ampliava o espaço para acomodar uma unidade hoteleira de 5 estrelas.

A Administração do Grupo Terras & Terroir acredita que o Douro ainda tem muito para crescer e tem potencial para desenvolver a sua proposta de valor. Neste sentido, o grupo pretende contribuir para essa evolução com uma oferta de qualidade superior, dentro do segmento de luxo, apostando num hotel de cinco estrelas que tem uma excelente vista sobre o rio, e na revitalização das estruturas já existentes na Quinta, cumprindo a sua missão de valorizar o património de Portugal.

Situado a escassos quilómetros do famoso troço da estrada N222 entre a Régua e o Pinhão, no meio das colinas e vinhas do Vale do Douro, o Douro Wine Hotel & SPA reforça a capacidade de alojamento do grupo na região duriense, acrescentando uma nova unidade de cinco estrelas a um portefólio que conta com The Wine House Hotel da Quinta da Pacheca, igualmente classificado com cinco estrelas, o Folgosa Douro Hotel e as Vila Marim Country Houses, com perfis distintos.

Os hóspedes do Douro Wine Hotel & SPA têm à sua disposição um conjunto de experiências, como visitas à quinta, piqueniques, provas de vinhos com a marca São José do Barrilário, cooking classes, workshops de cocktails, caminhadas pelas vinhas, passeios de bicicleta elétrica, stand up paddle, canoagem e passeios de barco.

Podem ainda usufruir do Terroir Vineyard SPA, com duas salas de tratamento, sauna, jacuzzi e circuito de relaxamento, assim como do Restaurante Panorâmico, onde o chef Luís Guedes, que conta com passagens anteriores pela Quinta da Pacheca e pela Quinta Dona Adelaide, propõe uma cozinha de conforto, confecionada com respeito pelo produto, aliados a técnicas modernas. O restaurante está aberto ao almoço e jantar para hóspedes e para passantes.

Os serviços do hotel incluem bar, vallet parking, concierge, receção 24 horas e serviço de lavandaria. Os 31 quartos têm vista para as vinhas ou o rio, apresentando comodidades como ar condicionado, minibar, varanda, casa de banho, televisão com ecrã plano ou acesso à internet sem fios.

As camas das unidades de alojamento são um dos elementos em destaque, com a recriação das formas de barris, remetendo para a caricata origem do nome da propriedade de 26 hectares. Esse foi, aliás, o mote para a conceção e decoração do hotel.

Reza a lenda que, há muitos anos, um dos trabalhadores da quinta, ao lavar um dos barris, acidentalmente caiu dentro dele e rolou até ao ribeiro. Quando finalmente parou, agradeceu a São José, o santo padroeiro da capela. Assim nasceu a Quinta São José do Barrilário.

Além das camas, onde são recriadas as formas de barris, os candeeiros do restaurante também evocam este tema, representando as aduelas dos barris, reforçando assim a ligação do hotel com a rica tradição vinícola da região.

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Hotéis independentes atingem ocupação de 86% no feriado de agosto

A taxa de ocupação hoteleira em Portugal atingiu os 86% no dia 15 de agosto. As contas da RoomRaccoon indicam, igualmente, que a tarifa média diária (ADR) foi 17 euros superior à média no verão, fixando-se nos 149 euros.

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De acordo com a análise da RoomRaccoon, as taxas de ocupação hoteleira em Portugal dispararam para o valor mais alto do ano no feriado do Dia da Assunção, atingindo 86% no dia 15 de agosto, mantendo-se elevadas nos dias 16 e 17, depois de analisadas reservas de mais de 3.800 quartos em hotéis boutique, casas de hóspedes e alojamentos locais por todo o país.

As taxas de ocupação durante o período do feriado (15 a 18 de agosto) representam uma subida significativa face à média da época alta no verão, que foi de 70% entre 1 de junho e 18 de agosto. Além disso, a tarifa média diária (ADR) foi 17 euros superior à média no verão, fixando-se nos 149 euros, enquanto a receita por quarto disponível (RevPAR) subiu 33%, alcançando os 124 euros.

Os dados da RoomRaccoon também revelam que os hotéis independentes geraram um valor adicional de 113,773 euros em receitas complementares durante o fim de semana. Os extras mais populares incluíram tratamentos de spa, pequeno-almoço, provas de vinho e transferes, com outras compras relevantes como aluguer de bicicletas, check-out tardio, estacionamento e aulas de surf também a contribuírem.

Maria Gouveia, Market Head da RoomRaccoon Portugal, diz ser “impressionante ver o feriado do Dia da Assunção a gerar resultados superiores à média da temporada de verão. Isto destaca não só a força do setor turístico em Portugal, mas também a capacidade dos hotéis independentes de aproveitarem os períodos de pico para impulsionar tanto a ocupação como a receita a novos patamares.”

Para aumentar a receita além de simplesmente subir a ADR, Maria Gouveia aconselha os hotéis a diversificarem as fontes de rendimento e implementarem estratégias inteligentes de upselling. Segundo a Market Head da RoomRaccoon Portugal, os “hotéis independentes com capacidade limitada em termos de alojamento não podem depender apenas das reservas para crescer. Ao oferecer serviços adicionais durante a jornada de reserva, os hotéis que utilizam RoomRaccoon não só estão a preencher quartos, como também a melhorar os seus resultados e a alcançar ganhos substanciais.”

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The Lince Santa Clara e Estela Golf Club unem-se para promover turismo de luxo para amantes de golfe

O The Lince Santa Clara Historic Hotel – hotel de luxo inaugurado este ano após a reabilitação do Mosteiro de Santa Clara, em Vila do Conde – acrescenta o golfe ao conjunto de experiências exclusivas que oferece aos seus hóspedes, ao celebrar uma parceria com o Estela Golf Club, na Póvoa de Varzim.

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A pensar nos entusiastas de golfe, esta colaboração pretende conjugar duas ofertas premium que se encontram a poucos minutos do Porto e proporcionar momentos inesquecíveis a todos aqueles que valorizam a tranquilidade, a sofisticação e um contacto privilegiado com a natureza.

Esta parceria surge num momento-chave, antecipando a chegada de uma das épocas altas para a prática desta modalidade em Portugal. Combinando a elegância e o conforto do The Lince Santa Clara com a envolvente única do Estela Golf Club – um dos campos de golfe mais icónicos do país, situado junto ao Atlântico –, esta colaboração assenta no compromisso conjunto da oferta de uma experiência de luxo, que evidencia as potencialidades desta região como destino privilegiado para os amantes de desporto, lazer e de um turismo mais exclusivo.

O programa especial de golfe, desenvolvido no âmbito desta parceria, inclui estadia de noites num quarto Heritage ou Mansard, com vista para o rio/mar (possibilidade de upgrade mediante disponibilidade), duas voltas de golfe por pessoa no Estela Golf Club (18 buracos e 6.148 metros de comprimento), transporte do hotel para o campo de golfe (ida e volta) em transfere privado, cocktail de boas-vindas para duas pessoas, bem como pequeno-almoço.

Este programa, com um valor a partir de 706€ por pessoa, em quarto duplo, e está já disponível para reservas, oferece ainda acesso ao exclusivo circuito Aqueduto Wellness & Spa do The Lince Santa Clara, um espaço inteiramente dedicado ao bem-estar, composto por piscina interior aquecida, hidroterapia, sauna, banho turco, duche sensorial aromático, fonte de gelo, ginásio e áreas de relaxamento.

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Torel Quinta da Vacaria abre portas do Douro com categoria 5 estrelas

A Quinta da Vacaria, em parceria com o grupo Torel Boutiques, acaba de abrir um novo boutique hotel de luxo de 5 estrelas, na sua propriedade no Douro, projeto que engloba 33 quartos e suites, dois restaurantes, um Spa e vistas para o Rio Douro, sob a temática “A Way of Silence”.

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Inserido na Quinta da Vacaria, uma das propriedades mais antigas da região, este projeto localizado nas margens do Rio Corgo e do Rio Douro, no Peso da Régua, engloba 33 quartos e suites, – a maioria com vistas diretas sobre o Rio Douro e banheiras privadas -, dois restaurantes de conceitos distintos – uma proposta de fine dining e outra mais descontraída -, dois bares, áreas comuns, duas piscinas e um dos maiores Spas da região, com cerca de 1000 metros quadrados, estando totalmente integrado nesta propriedade datada de 1616, também produtora de vinhos DOC e do Porto sob a sua própria marca. Esses vinhos poderão ser saboreados tanto na nova unidade hoteleira como na adega totalmente renovada, que abrirá portas ainda este ano e será palco de provas de vinhos e experiências gastronómicas.

O Torel Quinta da Vacaria conta com a assinatura do gabinete de arquitetura de Luís Miguel Oliveira e do Studio Astolfi, este último responsável pela conceção dos interiores e curadoria artística do hotel.

“Sendo a temática do projeto “A Way of Silence”, queremos convidar os hóspedes a tirarem um pouco do seu tempo para explorarem a Quinta da Vacaria e os seus vinhos, a natureza, ouvirem a sua quietude e beberem da beleza que esta quinta e a região do Douro têm para oferecer”, explica Ingrid Koeck, sócia e porta-voz do grupo Torel Boutiques.

Caracterizados por materialidades sóbrias e naturais, como a madeira, pedra, terracota, azulejo, tecido e outras texturas orgânicas que refletem a simplicidade e honestidade do Douro, os quartos da nova unidade quartos pretendem captar um estado de espírito distinto inspirado na região e nos seus elementos locais, apresentando, assim, nomes como “Calma”, “Pureza” e “Paz”, mas também em outras designações como o “Vinho do Porto”, “Andorinha” ou “Sobreiro”. Dando preferência a tonalidades etéreas e objetos decorativos que prestam tributo às raízes portuguesas, o hotel boutique acolhe ainda uma seleção de obras da Galeria Filomena Soares, uma colaboração que já havia arrancado em abril deste ano no Torel Palace Lisbon, e que continua bem presente neste novo boutique hotel de 5 estrelas no Douro.

Entretanto, o Torel Quinta da Vacaria contará com múltiplas experiências exclusivas que incluirão provas de vinhos, passeios de barco, caminhadas, observação de estrelas e serões musicais, mas também outras sugestões ligadas ao bem-estar, como sessões de sound healing na natureza ou tratamentos com vinoterapia e hidroterapia realizados num dos maiores spas da região.

Refira-se que o grupo Torel Boutiques é uma pequena coleção composta por cinco hotéis em zonas distintas de Portugal: o Torel Palace Lisbon, em Lisboa, três hotéis no Porto, o Torel Avantgarde, o Torel 1884 – Suites & Apartments e o Torel Palace Porto, e agora no Douro, com o Torel Quinta da Vacaria.

 

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