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Hotelaria

Independente Collective lança-se na hotelaria e aposta em rebranding da marca

O grupo passará a ser designado apenas como “Independente” e antevê a abertura de duas unidades hoteleiras em Lisboa e na Comporta ainda este ano, num investimento conjunto que ronda os 4 milhões de euros.

Carla Nunes

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Independente Collective lança-se na hotelaria e aposta em rebranding da marca

O grupo passará a ser designado apenas como “Independente” e antevê a abertura de duas unidades hoteleiras em Lisboa e na Comporta ainda este ano, num investimento conjunto que ronda os 4 milhões de euros.

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Hotelaria

O Independente Collective, grupo fundado pelos irmãos Duarte, Bernardo e Martim d’Eça Leal e Afonso Queiroz, lança-se na hotelaria com a abertura de duas novas unidades em Lisboa e na Comporta, cuja abertura está prevista para este ano, entre abril e junho.

A garantia foi dada à Publituris Hotelaria por Duarte d’Eça, à margem da festa de apresentação de rebranding do grupo que decorreu esta quinta-feira, 2 de fevereiro.

O grupo passará a ser designado apenas como “Independente”, num rebranding que se faz acompanhar de uma nova imagem visual – o símbolo C, de Collective, é abandonado para dar lugar ao I no logótipo da empresa, com o objetivo de criar “uma marca única que seja um chapéu para todas as unidades e uma chancela de qualidade para o público português”, tal como explicou Duarte d’Eça.

Desta forma, as unidades do grupo vão passar a adotar o nome “Independente”, seguido pela localização e bairro onde se encontram – à exceção do House of Sandeman, o branded hostel do grupo no Porto que surgiu de uma parceria com a Sogrape.

É neste contexto que vão nascer os hotéis Independente Lisboa Bica e Independente Comporta, a estreia do grupo na hotelaria após a construção de um portefólio de hostels que inclui o Independente Lisboa Príncipe Real e o House of Sandeman, bem como os restaurantes Decadente e Insólito, ambos em Lisboa.

O hotel Independente Lisboa Bica, situado na Rua de São Paulo, será composto por uma penthouse e 41 quartos, entre twin, superior e family room, com destaque para a categoria “friends room”, uma interpretação do grupo “do que seria uma camarata dentro da hotelaria – com a venda de camas avulso em quartos para seis pessoas que podem ser [partilhados] por famílias ou grupos de amigos”, como explica Duarte d’Eça, naquilo que será uma forma de “levar um bocadinho do nosso ADN para dentro da hotelaria”.

Mas não só nos quartos estará presente este “ADN” de que Duarte d’Eça fala. O grupo decidiu classificar o Independente Lisboa Bica com uma estrela, naquilo que explica ser um “cross-over da hostelaria para a hotelaria, quase uma pequena provocação”.

“Quando se entrar no edifício vai-se ver rapidamente, sem qualquer desprimor para os hotéis de uma estrela, que a qualidade, o design construtivo e oferta, inovação e serviço não têm nada a ver com uma estrela. É um hotel muito mais próximo com um quatro estrelas superior”, explica o fundador.

Independente Lisboa Bica

Já o Independente Comporta, um hotel rural de quatro estrelas localizado num terreno com 12 hectares, será composto por 40 quartos e 34 villas, sendo que a exploração será feita com base num projeto de parceria com a Authentic Bicas.

Por forma a colocar o preço médio “mais em linha com o destino”, no caso do Independente Comporta este estará “mais perto dos 250 euros em época baixa”, podendo chegar “aos 450 a 500 euros por quarto, dependendo da tipologia, em época alta”, adianta Duarte d’Eça.

Já no caso do Independente Lisboa Bica, o fundador aponta que o preço médio ficará situado entre os 150 euros para a época baixa e os 200 euros na época alta.

Independente Comporta

Os dois hotéis representam um investimento total de cerca de 4,2 milhões de euros, sendo que com esta expansão é antecipada uma faturação total no grupo de 13,5 milhões de euros para este ano – um valor bastante distante dos 5 a 5,5 milhões de euros faturados o ano passado.

“Estamos a dobrar o número de camas, temos atualmente dois restaurantes em operação e estamos a fazer obras no [restaurante] The Geroge. Estamos a triplicar a exposição de F&B, em termos de camas estamos mais que a dobrar, portanto, estamos a falar de uma dimensão um bocadinho diferente em relação ao que tivemos o ano passado e é normal que a faturação acompanhe”, justifica Duarte d’Eça.

Opções de expansão mantém-se em aberto

Para poder dar seguimento à operação nestes dois hotéis, o grupo tem a decorrer desde dezembro do ano passado um processo de recrutamento em que incentiva os interessados a submeterem o seu “Curriculum Vacation”. Em causa está a contratação de 120 colaboradores para 15 posições diferentes, em todas as áreas. Até ao momento, Duarte d’Eça garante que o grupo já recebeu “mais de 300 respostas”.

“A ideia é as pessoas submeterem o seu currículo de viagens, para nos ajudar também a compor um quadro do que a pessoa é e do que gosta de fazer antes de olharmos para o próprio currículo vitae”, afirma.

Neste momento, Duarte d’Eça afirma estarem “no processo de recrutamento de um dos diretores”, para o Independente Lisboa Bica, sabendo-se já que será Paulo Matos a assumir a direção do Independente Comporta, tal como o próprio publicou na sua página de LinkedIn há cerca de um ano.

Imagem de rebranding Independente

Quanto aos planos de expansão, Duarte d’Eça garante que “o grupo vai crescer”. No entanto, não adianta “onde, quando e como”, levantando apenas uma ponta do véu de quais serão os próximos passos.

Por enquanto, o fundador afirma apenas que o grupo tem olhado “ativamente para o Algarve, ilhas, Alentejo, Interior e Serra da Estrela”, por acreditarem não só no potencial destas regiões como na atração do destino Portugal, que “já não é um destino da moda, é um destino, por si, com muita força”.

“Há potencial em destinos que, talvez há uns anos, seriam muito difíceis de promover pela sua sazonalidade e dificuldade de construção, de preço, e que hoje em dia são bastante interessantes e por isso, sim, estamos muito ativamente à procura de fazer crescer a marca para outros destinos”, garante.

Recorde-se que, em 2019, o grupo apontava para 2021 a abertura de unidades em Évora e Tavira. No entanto, e por agora, o grupo não se compromete em definitivo com estas regiões.

“Continuamos a pensar em Tavira, [mas] entretanto o imobiliário mudou muito. O preço de construção e o preço de compra dispararam, portanto, as razões que podiam tornar esse destino estratégico para nós, apesar de não ter deixado de o ser, [fazem como que tenhamos] de fazer uma análise um pouco diferente”, explica Duarte d’Eça.

No entanto, o cenário não deixa de ser visto com otimismo, já que, “felizmente, as ADR’s dispararam e as cidades estão muito caras, [o que faz com que certas regiões] atraiam talento e recursos humanos diferenciados e qualificados que nos permitem ter confiança em abrir noutros destinos”.

Já a expansão internacional do grupo parece que só chegará após as novas unidades “atingirem a velocidade cruzeiro”, com a “consolidação da faturação e de recursos humanos”. A previsão é a de “um horizonte temporal a dez anos – a menos que surja algo completamente inesperado”, termina o fundador.

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Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel
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XLR8, D-EDGE e Guestcentric unem-se em evento no Porto

“(R)Evolução Tecnológica – Estratégias para Implementação de Sucesso” é o evento que une XLR8, D-EDGE e Guestcentric no Porto

Publituris

A XLR8, em parceria com a D-Edge e a Guestcentric, vai realizar, no dia 7 de maio, um evento desenvolvido para hoteleiros do Norte do País com o tema: “(R)Evolução Tecnológica – Estratégias para Implementação de Sucesso”.

O evento irá explorar o futuro da indústria hoteleira e como este deve ser acompanhado por uma atualização tecnológica, com a partilha da visão de cada parceiro, constituindo uma oportunidade única para se manter atualizado com as últimas tendências e estratégias tecnológicas que moldarão o cenário hoteleiro nos próximos anos.

O evento conta também com a parceria da The Editory Collection Hotels e terá lugar no Porto Palácio by The Editory.

O evento terá como oradores Filipa Campos (diretora de Vendas EMEA, Guestcentric), Natasha Pereira (diretora de Vendas, XLR8 RMS) e Raquel Patrício (Sales Manager, D-Edge Hospitality Solutions), e contará com a moderação de Isabel Tavares (Head of Global Sales, Marketing & PR, The Editory Collection Hotels).

Este é um evento com capacidade limitada, exclusivo para hoteleiros, pelo que é recomendado que o registo seja feito atempadamente através do link.

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Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel

Uma entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel, um dossier dedicado a hotéis vínicos e um especial focado em marketing gastronómico são alguns dos destaques da mais recente edição da revista Publituris Hotelaria.

Carla Nunes

Na Publituris Hotelaria de abril, o destaque vai para o percurso de Elmar Derkitsch na direção-geral do Lisbon Marriott Hotel. Com passagens pela Alemanha, Suíça, Espanha, Áustria, Turquia e Dinamarca, os últimos 11 anos de Elmar Derkitsch foram passados à frente do Lisbon Marriott Hotel. O dia 1 de maio de 2024 marca o final deste ciclo, admitindo que o trabalho feito no Marriott de Lisboa foi marcado pelo “dinamismo”. Quanto a Portugal, país onde permanecerá a residir, Elmar Derkitsch frisa que passou de um destino “perhaps” para um destino “must”.

Nesta edição damos ainda conta do mais recente projeto cinco estrelas do The Lince Hotels, resultado da requalificação do Mosteiro de Santa Clara, em Vila do Conde. O grupo investiu 18 milhões de euros para abrir o atual The Lince Santa Clara, do qual ganhou a concessão no âmbito do programa Revive.

O dossier deste mês é dedicado aos hotéis vínicos e à sua mais recente oferta. Com o mercado português a mostrar um interesse crescente em atividades de enoturismo, os hotéis deste segmento abrem portas a públicos cada vez mais diversificados, oferecendo experiências onde prima a fusão entre o vinho com a gastronomia e bem-estar. Esta é também a oportunidade de ler uma entrevista a Pedro Valle Abrantes, managing partner da Trypor, sobre a sua experiência no panorama enoturístico português.

Este número conta ainda com um especial dedicado ao marketing gastronómico. Num contexto em que o interesse sobre o tema gastronómico em Portugal aumentou 18% nas pesquisas do Google, com a gastronomia a constar como um dos quatro motivos de interesse de viagem para o nosso país, o Turismo de Portugal aponta para a necessidade de se promover a gastronomia nacional lá fora. A questão que se coloca é: poderá o marketing gastronómico ajudar nessa projeção? A resposta é dada neste especial, onde são ainda apontados os benefícios destas ferramentas de marketing quando aplicadas ao canal Horeca.

No capítulo dos “Fornecedores” celebramos os 125 anos da Miele com uma entrevista a Paulo Silva, diretor comercial Professional Portugal da Miele. Com presença em Portugal há 54 anos, a marca de eletrodomésticos tem no canal Horeca um dos seus principais clientes da área profissional, representado um terço das vendas. Para o futuro, a empresa tem em vista a abertura de um terceiro ponto de venda em Portugal, a somar aos dois já existentes em Carnaxide e no Porto.

Na rubrica “Palavra de Chef” deste mês viajamos até ao Douro para conhecer a Cantina de Ventozelo, liderada pelo chef José Guedes. Trabalhar uma cozinha que valorize “o produto, a gastronomia portuguesa e, acima de tudo, o convívio e as experiências” são os principais objetivos do chef que trocou a educação física pela cozinha e, mais recentemente, a cidade do Porto pelas colinas do Douro.

A fechar, brindamos com as sugestões de Sérgio Magalhães, sommelier e COO na Yon Wine.

As opiniões desta edição são assinadas por Graham Miller (NOVA SBE Westmont Institute of Tourism and Hospitality), Luís Ferreira (ISAG), Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Serrano (ADHP), Eduardo Abreu (Neoturis) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).

Já os Indicadores deste número contam com a análise CLEVER de Luís Brites, CEO da Clever Hospitality Analytics, co-assinada com Nuno António, professor na NOVA IMS BI & Analytics.

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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Antigo Hotel Real Parque dá lugar ao Kimpton Lisbon

A IHG Hotels & Resorts (IHG) e o Real Hotels Group vão abrir o Kimpton Lisbon, no mesmo edifício onde se encontrava o antigo Hotel Real Parque, em Lisboa.

Publituris

Com abertura prevista para o início de 2026, este é o primeiro hotel da Kimpton Hotels & Restaurants na capital portuguesa e o segundo em Portugal, após a assinatura do Kimpton Algarve São Rafael Atlântico, no final de 2023.

A unidade hoteleira surge após um acordo de franchising com o Real Hotels Group, sendo que o hotel vai contar com 141 quartos e “áreas públicas redesenhadas para se inspirarem na luz e nas cores da cidade”, como indicado em comunicado. É ainda referido que o hotel será composto por “espaços orientados para o design, com acabamentos de alta qualidade, até restaurantes e bares sazonalmente inspirados, incluindo um bar e piscina no rooftop”.

O Kimpton Lisbon junta-se ao portefólio de luxo e estilo lifestyle  da IHG, que tem como objetivo “reforçar a crescente presença” em Portugal. Neste segmento específico, a IHG opera seis hotéis em funcionamento e tem mais sete em desenvolvimento para marcas como a Six Senses, Hotel Indigo, e os recém inaugurados Convent Square Lisbon e Casa da Companhia no Porto, da coleção Vignette.

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Unlock Boutique Hotels comemora 8 anos com nova Central de Reservas

A Unlock Boutique Hotels (UHB) aproveitou a comemoração do seu 8.º aniversário para abrir a Central de Reservas.

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Com 22 hotéis sob gestão em 15 destinos, a Unlock Boutique Hotels (UBH) comemora o seu 8.º aniversário com a abertura de uma Central de Reservas, a única em Portugal para hotéis boutique independentes, considerando Miguel Velez, CEO da UHB, tratar-se de “mais uma etapa para o crescimento” da empresa.

Depois de no início do ano ter lançado para o mercado um novo website, que representou o maior investimento em websites do setor hoteleiro em Portugal, realizado pela Deloitte, a UBH admite que “desde a sua fundação, o compromisso com os clientes, hóspedes e colaboradores tem marcado este trajeto, diferenciando-se pela excelência dos serviços prestados, maximização de receitas e crescimento sustentável, rumo à liderança no setor”, o que trouxe a combinação entre “a expertise da equipa de gestão, criatividade e inovação e as características únicas das unidades hoteleiras membros do grupo”, tendo sido distinguida como PME Excelência 22, depois de três anos consecutivos como PME Líder.

Além de agradecer a todos os clientes, parceiros e colaboradores que acompanharam a UBH ao longo destes anos, Miguel Velez considera que “o apoio contínuo tem sido fundamental para o nosso sucesso e inspira-nos para novos desafios”.

Novos desafios que levaram a UBH a apesentar as novidades “dentro de portas”, refletindo as “especificidades únicas de cada hotel membro e para termos um serviço totalmente personalizado a cada cliente desde o primeiro contacto com a Unlock”, concluindo Miguel Velez que a Central de Reservas é composta por “uma equipa interna, focada no serviço ao cliente e com total conhecimento dos detalhes de todos os hotéis”.

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Sierra e PGIM anunciam joint venture em hotelaria com um hotel no Porto

A PGIM Real Estate, o segmento imobiliário da PGIM, avançou um modelo de parceria com a Sierra para investir em oportunidades value-add na área da hotelaria, apoiadas por uma plataforma de gestão.

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Em nota de imprensa é explicado que a joint venture tem como objetivo adquirir e gerir ativamente hotéis em destinos turísticos consolidados, unindo forças com a equipa de gestão operacional da Iberian Hospitality Solutions (IHSP), liderada por Gonçalo Batalha.

É também referido que esta iniciativa está “alinhada com a estratégia de gestão de investimentos da Sierra, que pretende estabelecer parcerias com investidores reconhecidos no mercado, para promover oportunidades de investimento atrativas”. Refira-se que esta joint venture tem como objetivo um valor bruto de ativos (GAV) de 200 milhões de euros.

A parceria terá em conta “hotéis de dimensão considerável em destinos turísticos consolidados”, de acordo com ambas as empresas. A primeira aquisição, com inauguração prevista para a segunda metade deste ano, é constituída por um “hotel de categoria superior em pleno centro do Porto”, não se conhecendo ainda de que hotel se trata ou quais os futuros hotéis em vista por esta joint venture.

Contudo, em resposta ao Publituris, a joint venture deu conta de que “terá em vista a aposta na região de Lisboa e no Algarve”, com quatro projetos em pipeline*.

“O mercado hoteleiro e de lazer é, desde há muito tempo, um setor fundamental para a economia ibérica. Portugal é um dos principais mercados hoteleiros do sul da Europa, atraindo uma procura internacional crescente e com potencial significativo decorrente de melhorias na qualidade da oferta para satisfazer as exigências da procura internacional. Na atual conjuntura, os investidores procuram investimentos que acrescentem valor, que ofereçam proteção face à inflação e que gerem fluxos de caixa para obterem retornos atrativos. A nossa estratégia tem como objetivo consolidar os operadores locais e melhorar a qualidade da oferta para os hóspedes. A nossa parceria com a Sonae Sierra e a IHSP e a aquisição do primeiro hotel no Porto confirmam as nossas perspetivas positivas para a região e a estratégia implementada”, refere Nabil Mabed, Head of France, Spain and Portugal na PGIM Real Estate, em nota de imprensa.

Já Luis Mota Duarte, Chief Financial Officer and Executive Director, Investment Management na Sierra, refere que  estão “muito satisfeitos por nos associarmos à PGIM Real Estate e à equipa de Gonçalo Batalha, com quem vemos uma oportunidade para executar uma estratégia evidente de criação de valor no segmento europeu da hotelaria, reunindo as nossas distintas capacidades de investimento e de gestão de ativos. Este é o nosso primeiro veículo dedicado à hotelaria, o que comprova a nossa ambição de cobrir o espetro completo de classes de ativos e setores com competências específicas, incluindo a nossa recente aquisição no Porto”.

Numa nota final, Gonçalo Batalha, da IHSP, considera que “no atual contexto de mercado, marcado por taxas de juro mais elevadas e por requisitos de investimento consideráveis para restabelecer padrões de qualidade mais elevados na hotelaria, vemos nesta nova plataforma a oportunidade de obter retornos superiores ajustados pelo risco”.

Gonçalo Batalha “acredita” ainda “numa tendência positiva a longo prazo para o setor do turismo, uma vez que a percentagem de rendimentos alocada a experiências continua a crescer, fortemente suportada por um conjunto de fatores estruturais atrativos”.

*Informação atualizada a 10 de abril às 10h40, após a joint venture adiantar o número de projetos em pipeline e respetivas localizações.

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Sesimbra Oceanfront Hotel

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Highgate Portugal investe 1M€ no 5 estrelas Sesimbra Oceanfront Hotel

A Highgate Portugal acaba de investir um total de 1 milhão de euros no que é agora o Sesimbra Oceanfront Hotel, unidade hoteleira de cinco estrelas que resulta da remodelação e rebranding do Sesimbra Hotel & Spa.

Publituris

Localizado no centro de Sesimbra, com acesso direto à Praia da Califórnia e próximo da Serra da Arrábida, este cinco estrelas surge com um novo conceito que assenta na estreita ligação entre a natureza e o hóspede.

Sesimbra Oceanfront Hotel

A renovação do Sesimbra Oceanfront Hotel aposta no design biofílico, através dos materiais utilizados, da nova disposição dos espaços e do mobiliário e da decoração, transmitindo um ambiente de tranquilidade e bem-estar.  As plantas naturais e a utilização de tons claros, alusivos ao mar e à serra, estão em evidência em todo o hotel.

Sesimbra Oceanfront Hotel

Num investimento total de 1 milhão de euros, a renovação incidiu em diferentes áreas, como a receção e lobby, salão de estar no piso 5, bar e restaurante, quartos e suites, esplanada e piscina.

Para Tiago Féteira Rodrigues, diretor do Sesimbra Oceanfront Hotel, “este projeto de remodelação visa potenciar as infraestruturas e o serviço da unidade, que tem uma excelente localização”. Lembra que, com quase 18 anos, esta unidade “necessitava de uma intervenção e estamos convictos de que é um investimento acertado que nos permitiu, em conjunto com o serviço prestado aos hóspedes, passar a ostentar cinco estrelas, sendo atualmente a única unidade com esta classificação em Sesimbra”.

Sesimbra Oceanfront Hotel

Com 84 quartos standard e oito suites, o Sesimbra Oceanfront Hotel conta com novas tipologias – nomeadamente a Ocean view Deluxe Room ou a Ocean view Premium Suite – divididas entre a ala norte e a ala sul do hotel. Enquanto a ala norte apresenta uma vista descoberta para a Praia da Califórnia, a ala sul complementa esta Ocean view com o centro de Sesimbra e a baía. Todos os renovados quartos e suites dispõem de varandas privadas, com vista para o oceano e luz natural.

Sesimbra Oceanfront Hotel

O atelier de arquitetura BroadWay Malyan foi a empresa responsável pelo projeto de renovação, e o novo logótipo foi desenvolvido pela Solid Dogma.

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Alagoas vai ganhar 16 novos hotéis até o final de 2026

O estado do Nordeste brasileiro de Alagoas está em alta no que diz respeito à entrada de turistas. Nesse sentido há intenções de investimentos de 16 novos hotéis até ao final de 2026, que acrescentarão 4.500 camas, ampliando a capacidade do estado para 55 mil camas.

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O estado de Alagoas entrou na rota de investimento de diversos grupos hoteleiros do país e do mundo. A vocação natural para o turismo, com praias de águas calmas e cenários ainda pouco explorados pelo turismo, vão garantir que alguns municípios e destinos turísticos ganhem novos empreendimentos e gerem emprego e renda. Dados da Secretaria de Estado do Turismo de Alagoas (Setur) apontam que 16 novos hotéis devem entrar em operação até 2026, avança o AlagoasWeb, que indica ainda que os novos empreendimentos devem garantir 4.524 novas camas, proporcionando uma maior oferta em várias partes do estado.

A expansão da rede hoteleira mostra que alguns grupos já consolidados no estado vão ampliar as suas operações. Maceió será a cidade com o maior número de hotéis em construção.

Segundo o mesmo jornal, a rede Tropicalis, que já possui três unidades na capital, anunciou a construção de mais três hotéis. O maior deles será o Gran Tropicalis, que contará com 329 quartos e capacidade para 800 camas e está previsto para ser entregue ainda em 2024.

Em 2025, a rede espera entregar mais uma unidade da rede Tropicalis, com 319 quartos e 780 camas e em 2026 há previsão de mais uma unidade, com 113 quartos e 250 camas disponíveis.

Por sua vez, a rede Brisa, que conta com seis unidades em Alagoas, também anunciou a construção de mais uma unidade em Maceió, ainda sem informações de capacidade e entrega.

Quem também ampliará as suas operações na capital alagoana é a marca Novotel, que construirá uma unidade com capacidade para 279 apartamentos e está previsto para entrar em operação em 2025.

O grupo Placic também anunciou que irá construir uma unidade na cidade, o Mandi. Ainda não há informações sobre capacidade e data de início de operação.

A Barra de Santo António, que fica na região Metropolitana de Maceió, deve receber investimento do grupo Ritz com duas unidades, ambas situadas na praia de Carro Quebrado.

O Ritz Carro Quebrado, tem previsão para 768 quartos e 1.536 camas. Com o mesmo nome, mas numa proposta de um estilo mais aconchegante, a rede também lançará o Ritz Carro Quebrado Pousada, que tem previsão de 184 quartos.

A cadeia Salinas, que já possui duas unidades resort all inclusive no estado – uma em Maragogi e outra em Maceió, construirá mais uma unidade no município de São Miguel dos Milagres. Ainda não há detalhes de capacidade e início de operação.

Já Maragogi vai receber uma unidade da marca Ibis, o Styles Resort Maragogi. A proposta do grupo Accor é um novo estilo de resort a um preço atraente, com um hotel projetado à beira-mar. A previsão é que entre em operação ainda este ano.

Também apostando no alto padrão de alojamento, o grupo GAV Resorts lançará em 2025 o Oikos Maragogi GAV Resorts. Segundo a empresa, citado pelo AlagoasWeb, o empreendimento ficará localizado à beira-mar e terá uma arquitetura futurista e será dividido em dois blocos, com 362 apartamentos.

Ainda pouco explorado, o litoral Sul alagoano vai também acolher novos investimentos hoteleiros.  Jequiá da Praia, localizada a 61Km de Maceió, entra na rota de viajantes que optam por alojamentos no meio da natureza.

Previsto para entrar em operação em março de 2025, o Quality Resort Dunas de Marapé fará parte do Complexo Ecológico Dunas de Marapé, onde é possível ver o encontro da Lagoa de Jequiá com o mar. A unidade terá 230 camas e 100 quartos.

A rede Brisa também construirá uma unidade na Barra de São Miguel, com capacidade para 140 quartos. Não há ainda informações de início das atividades.

O município de Coruripe, situado a 86 Km de Maceió, ganhará dois novos hotéis do grupo Vila Galé, indicou o jornal. O Vila Galé Coruripe Alagoas deve entrar em operação em 2026 e será um dos maiores investimentos no setor, cerca de R$ 200 milhões. A previsão da Setur é que a unidade tenha 144 quartos e gere 500 empregos diretos. A proposta do grupo é oferecer aos hóspedes o máximo de luxo e conforto.

Dentro do projeto, a cadeia portuguesa pretende também construir um aparthotel, com 252 unidades, focando na experiência de alojamento familiar. Todo o complexo hoteleiro irá acolher cinco restaurantes, parque aquático, entre outros serviços.

 

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Hotéis de Macau fixam novo recorde de hóspedes pelo segundo mês consecutivo

Os estabelecimentos hoteleiros de Macau acolheram mais de 1,22 milhões de hóspedes em fevereiro, estabelecendo um novo recorde pelo segundo mês consecutivo.

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De acordo com dados oficiais da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o número de hóspedes nos 46 mil quartos em 141 hotéis e pensões da região chinesa subiu 39,6% em comparação com o mesmo mês do ano passado e 14,2% face a 2019.

Foi também o número mais elevado de sempre em fevereiro. O anterior recorde, 1,08 milhões de hóspedes, tinha sido fixado no início de 2019, antes da pandemia de covid-19, numa altura em que Macau tinha apenas 39 mil quartos em 117 estabelecimentos hoteleiros.

Os estabelecimentos hoteleiros do território já tinham fixado um novo recorde ao receberem mais de 1,32 milhões de hóspedes em janeiro, o número mais elevado de sempre para o primeiro mês do ano.

Apesar do aumento do número de quartos e de hotéis e pensões, a ocupação média atingiu 85,6%, mais 9,5 pontos percentuais do que em fevereiro de 2023, mas ainda longe da taxa de 91,9% registada em 2019.

O preço médio dos quartos de hotel em Macau também aumentou em fevereiro, mais 28,4% em comparação com o mesmo mês de 2023, de acordo com dados da Associação de Hotéis de Macau, que reúne 43 hotéis locais.

Um relatório, divulgado pela Direção dos Serviços de Turismo, revelou que o preço médio se fixou em 1.545 patacas (177 euros) no mês passado, mais 2% do que em fevereiro de 2019, antes do início da pandemia.

Os números traduzem uma recuperação no setor do turismo de Macau, que começou, a partir de dezembro de 2022, a cancelar a maioria das medidas de prevenção e contenção no território, que, à semelhança da China continental, seguiu a política ‘zero covid’.

No início de janeiro de 2023, a região chinesa abriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, invertendo uma proibição que durou quase três anos.

Em 2023, os hotéis e pensões de Macau acolheram 13,6 milhões de hóspedes, mais 165,4% do no ano anterior, e com uma ocupação média de 81,5%, mais do dobro do registado em 2022, revelou a DSEC.

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Hotelaria de Cabo Verde bate recorde de hóspedes em 2023

Os estabelecimentos hoteleiros de Cabo Verde bateram o recorde de hóspedes em 2023, ultrapassando o um milhão, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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O ano fechou com 1.010.739 hóspedes, que proporcionaram 5.150.806 dormidas, ou seja, aumentos de 20,9% e 26,0%, respetivamente, face ao ano de 2022.

Os números superam também os valores pré-pandémicos: “face ao ano de 2019, registou-se um crescimento de 23,4% no número de hóspedes” e “um acréscimo de 0,7%” no número de dormidas.

O Reino Unido manteve-se em 2023 como principal país de proveniência de turistas, “mas os Romenos destacaram-se com a maior permanência em Cabo Verde, com uma estadia média de 6,5 noites”.

A ilha do Sal continua a ser a ilha mais procurada, representando 57,1% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros.

Os hóspedes permaneceram, em média, cinco noites nos estabelecimentos hoteleiros e a taxa de ocupação por cama, em média, foi de 52%.

Os números da hotelaria estão em linha com os referentes à entrada de turistas, anunciados pelo ministro do turismo em entrevista à Lusa, em fevereiro, quando Carlos Santos anunciou que Cabo Verde bateu um novo recorde de visitantes, com mais de 900 mil turistas, em 2023.

As previsões apontam para um crescimento sustentado do turismo em Cabo Verde, desde que haja investimento em alojamento e outras infraestruturas para responder à procura.

A nível internacional, o objetivo é “consolidar” os mercados europeus, responsáveis por mais de 90% dos turistas que viajam para o arquipélago, mas também captar visitantes de países africanos e americanos, tais como, Brasil e Estados Unidos.

O turismo, setor responsável por cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde, centra-se nas ilhas do Sal e da Boavista.

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Hotelaria

Hotéis da Guestcentric já alcançaram 40% das receitas de 2023

No primeiro trimestre de 2024, os cerca de 400 hotéis que integram o portefólio de clientes da Guestcentric registaram receitas de estadias hoteleiras equivalentes a 40% do total de receitas registadas em 2023.

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Desta forma, estes valores apontam para um aumento potencial no total de estadias e receitas entre 5% a 10% até ao final do ano, como a Guestcentric indica em comunicado.

A empresa afirma que “os visitantes dos Estados Unidos da América permanecem como o principal mercado para os hotéis portugueses”, um aumento que refere coincidir com “a chegada de mais marcas hoteleiras norte-americanas por todo o país”, numa tendência que acredita “atrair competências especializadas e elevar os níveis salariais”.

“Os dados que observámos no primeiro trimestre de 2024 indicam não só um crescimento, mas uma mudança transformadora no setor da hotelaria. Hotéis e alojamentos por todo o País estão a evoluir para satisfazer a procura e as preferências – em mutação constante – dos viajantes internacionais. No entanto, este crescimento será acompanhado por grandes mudanças, às quais as empresas do setor devem impreterivelmente adaptar-se. A evolução para uma oferta mais sofisticada e diversificada não é apenas uma resposta à procura do mercado, mas uma oportunidade para elevar toda a experiência turística em Portugal”, refere Pedro Colaço, CEO da Guestcentric.

A Guestcentric, uma empresa de software e serviços de marketing digital na cloud, permite aos empresários hoteleiros comunicar a sua marca online e promover o seu produto e serviços, ligando-se aos clientes em todas as plataformas digitais. A plataforma “tudo-em-um” da Guestcentric fornece aos hotéis uma solução unificada, que acompanha e gere a viagem online dos seus hóspedes.

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