Edição 2023 da FIT Guarda suspensa por falta de garantias de financiamento
Sem garantias de financiamento, calculado em mais de 1,1 milhões de euros, a Câmara Municipal da Guarda decidir suspender a realização da edição deste ano da Feira Ibérica de Turismo, que estava agendada para decorrer entre os dias 28 de abril e 01 de maio.
Publituris
Lufthansa faz mais concessões para aquisição da ITA
XLR8, D-EDGE e Guestcentric unem-se em evento no Porto
Antes da EuroPride em Lisboa, cidade do Porto recebe AGM da EPOA
Movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais ultrapassa os 8,3 milhões nos dois primeiros meses
Proveitos no setor do alojamento continuam em alta em fevereiro
Albufeira marca presença na Nauticampo
Media Travel ganha torneio de bowling da Turkish Airlines e vai representar Portugal na Turquia
Alto Côa é a 11ª Estação Náutica certificada do Centro de Portugal
Grupo Air France-KLM mantém interesse na privatização da TAP
Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel
“Este ano, não vai haver FIT. O município da Guarda não pode despender mais de 1,1 milhões de euros na FIT, sem que haja um financiamento musculado para a mesma”, declarou o presidente da autarquia, Sérgio Costa, citado pela Agência Lusa.
Segundo Sérgio Costa, que falava aos jornalistas, à margem da reunião camarária quinzenal, depois de o executivo que lidera ter auscultado os vereadores da oposição sobre o assunto, os eleitos do PSD não se pronunciaram, alegando que a decisão era da responsabilidade do executivo, e o vereador do PS considerou que os valores eram “muito elevados em função de outras necessidades que a Guarda tem”.
Explicou, ainda, segundo a Lusa, que em 2019, a FIT custou mais de 750 mil euros aos cofres do município e sem qualquer financiamento e, este ano, o executivo pediu uma orçamentação aos técnicos e os valores apontam para um valor que “já ultrapassa 1,1 milhões de euros”.
“Não temos, ainda, qualquer garantia sobre se no futuro quadro comunitário de apoio, no Portugal 2030, que ainda não iniciou, como bem sabemos, se haverá financiamento para isso. Mas, até lá, seja com este modelo, seja com outro modelo mais ibérico, seja qual for, sem financiamento, nós não podemos fazer a FIT nestes moldes”, justificou.
“Esperemos num futuro próximo podermos encontrar outras formas de parceria e fontes de financiamento para fazer a FIT, porque o município, sozinho, com a sua tesouraria, não pode despender anualmente de mais de 1,1 milhões de euros para fazer a FIT”, disse o autarca, que lamenta a não realização da feira este ano, apesar de considerar que se trata de “uma marca importante”, mas tem um impacto financeiro “muito, muito, mas mesmo muito elevado”.
A feira, que tem por lema “Uma feira. Dois países. O mundo”, era organizada desde 2014 pela Câmara Municipal da Guarda, no Parque Urbano do Rio Diz, mas já não tem lugar desde 2020 devido à pandemia.