Marcelo Rebelo de Sousa: “Portugal é uma marca fortíssima”
O Presidente da República marcou presença na sessão de encerramento do 33.º Congresso de Hotelaria e Turismo, onde apontou para a importância de se criarem pontes no turismo e da marca Portugal.
Carla Nunes
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O 33.º Congresso de Hotelaria e Turismo, organizado pela AHP, terminou esta sexta-feira, 18 de novembro, com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e da Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques na sessão de encerramento.
Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa apontou três razões que explicam o sucesso deste ano no turismo em Portugal, nomeadamente o facto de existir “uma marca fortíssima chamada Portugal” – algo que explica ter apreendido dos contactos que tem feito “com diversas economias e sociedades, nomeadamente europeias, americanas, africanas e asiáticas”.
“Podemos fazer muito mais [pela marca] e já ouvi as ideias para se fazer mais, mas a verdade é que existe”, assegura.
No seu entender, “esta é uma conquista de regime, não do governo A, B, C ou D: resulta de um trabalho na última década e meia. Vários governos com pensamentos completamente diferentes deram um contributo diverso, mas importante para este reforço”.
Num segundo ponto, atribui o sucesso deste ano do turismo em Portugal ao facto de o país ter sido percecionado mundialmente por ter gerido bem a pandemia, afirmando que o “modo como tratámos a pandemia consolidou a ideia de que em Portugal há estruturas de saúde que podem funcionar bem ligadas ao turismo”.
No terceiro ponto, o Presidente da República afirmou que o turismo português “beneficiou com a guerra”, por ser “visto” como um local de segurança, “próximo mas distante” do conflito.
“Isso tornou Portugal, que já tinha uma marca de paz e segurança um destino mais seguro em termos relativos”, afirmou.
Além disso, o Presidente da República referiu que “o que estamos a passar com a pandemia e a guerra na Ucrânia levou a que finalmente o tecido empresarial de forma esmagadora deixa-se depender tanto dos apoios públicos”.
“Durante a pandemia os empresários e trabalhadores tiveram de reagir, de reformular a sua atividade. E é verdade que chegaram os apoios, mas se estivessem à espera dos apoios até ao fim, teriam perdido uma parte da possibilidade de sobrevivência, primeiro, e depois de afirmação”.
Numa nota final, Marcelo Rebelo de Sousa frisou a necessidade de “não se menosprezar o turismo”, conjugando- “com a indústria, o comércio e serviços, com tudo aquilo que está a mexer e pode mexer e tem de mexer mais na economia portuguesa”.
“Na hora da verdade, [o Turismo] é o último a encerrar portas e o primeiro a abrir logo que possa. Esse é o vosso mérito”, terminou, dirigindo-se aos congressistas.