Foto: PSD/Açores
Secretária de Turismo dos Açores acusa PS de “desinformação premeditada” sobre o setor
Berta Cabral informou que o Plano Anual Regional para 2023 contempla um investimento público em matéria de turismo que ascende a 13,5 milhões de euros, indicando que, em comparação com o ano de 2022, não foram considerados, para efeitos de estruturação do Plano, 10 milhões de euros correspondentes à alavancagem operada pela Associação de Turismo dos Açores (ATA) através de fundos comunitários.
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A secretária do Turismo dos Açores criticou o PS regional por uma “lamentável e premeditada desinformação” quanto às verbas previstas para o setor no Plano Regional para 2023, notando que ascendem a 13,5 milhões de euros.
“O Plano Anual Regional para 2023 contempla um investimento público em matéria de turismo que ascende a 13,5 milhões de euros”, indicou a governante, em resposta a críticas do PS.
“A secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas vem denunciar a lamentável e premeditada desinformação gerada, em declarações públicas, pelo deputado Carlos Silva, do grupo parlamentar do PS, no que concerne às verbas alocadas à promoção e à sustentabilidade turística no Plano Anual Regional de 2023”, lê-se na nota de imprensa do executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM.
De acordo com Berta Cabral, o deputado “foi amplamente elucidado, em sede de audição na Comissão Especializada de Economia da Assembleia Legislativa sobre este tema mas, infelizmente, opta por insistir em veicular informação que sabe ser incorreta”.
A responsável indicou que, “em comparação com o ano de 2022, não foram considerados, para efeitos de estruturação do Plano, 10 milhões de euros correspondentes à alavancagem operada pela Associação de Turismo dos Açores (ATA) através de fundos comunitários”.
Isto, porque, “esta entidade não se encontra no perímetro do Setor Público Empresarial dos Açores na sequência da decisão do anterior Governo, do PS, em inexplicavelmente desvincular-se dessa associação”, acrescentou.
“Não obstante, mantêm-se todos os pressupostos e a expetativa de que essa alavancagem seja garantida pela ATA, através do seu plano de atividades e logo que o PO Açores 2030 esteja aprovado, sem que exista qualquer redução nas verbas alocadas à promoção turística da região”, frisou.
A secretária regional notou também que 2022 está a comprovar a recuperação do setor do turismo nos Açores no pós-pandemia de covid-19, “apresentando o melhor desempenho de sempre, mesmo perante uma conjuntura internacional extremamente adversa”.
Por esse motivo, justificou, foram descontinuadas várias medidas extraordinárias de apoio ao setor já em 2022.
Berta Cabral garantiu ainda que o desenvolvimento sustentável do turismo é e continuará a ser uma prioridade do Governo dos Açores e que, “prova disso é o reconhecimento internacional inédito de que a região tem sido alvo, em particular nos meses mais recentes”.
A responsável pela pasta do Turismo no Governo dos Açores lembrou, igualmente, que está em curso o procedimento de contratualização pública para a revisão do Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores (PEMTA).
Só “após estar concluído esse trabalho – que se perspetiva para o verão IATA de 2023 – se irá dar sequência à revisão de instrumentos operacionais, como o Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA), documento que os anteriores Governos do PS negligenciaram e que suspenderam parcialmente durante mais de 10 anos”, acrescentou.
Recorde-se que o PS/Açores acusou o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) de, em 2023, “cortar em quase 13 milhões de euros” as verbas para a promoção e sustentabilidade do turismo na Região.
Carlos Silva alertou ainda para “a falta do Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA) e a ausência ainda de um plano estratégico e de marketing para os próximos anos”, o que “agudiza as preocupações dos empresários e a incerteza que se irá viver no próximo ano”.