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Lisboa acolhe a International Golf Travel Market nos próximos dois anos

Até à data, a maior feira do mundo ligada aos setores do golfe e turismo era realizada todos os anos em locais diferentes.

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A cidade de Lisboa foi escolhida para acolher as edições de 2023 e de 2024 da International Golf Travel Market (IGTM), a maior feira do mundo ligada aos setores do golfe e do turismo. O anúncio foi feito no jantar de encerramento do evento deste ano, que teve lugar em Roma de 17 a 20 de outubro, como indicado em comunicado.

“A escolha de Lisboa para receber um evento desta dimensão é fruto do trabalho que tem sido desenvolvido para colocar Lisboa no mapa e ser reconhecida pelas suas características tão distintas ao nível da acessibilidade, oferta hoteleira e cultural”, refere Paula Oliveira, diretora executiva da Associação Turismo de Lisboa (ATL).

Assegura ainda que, “certamente, será um evento muito bem organizado e pensado para dar a conhecer o melhor do Golf em Lisboa. O Lisboa Golf Coast já é um produto consolidado, reconhecido internacionalmente e bastante apreciado, com mais de 20 campos de golfe em Cascais, Sintra, Península de Setúbal e Oeste”.

A ATL marcou novamente presença na edição deste ano da IGTM, com um espaço dedicado ao destino e às suas empresas. Durante os quatro dias de evento, Lisboa contou com a participação de nove empresas sob a marca Lisboa Golf Coast.

O International Golf Travel Market é o ponto de encontro a nível mundial da comunidade de viagens de golfe. Centenas de fornecedores do segmento de golfe juntam-se a outras centenas de compradores e jornalistas internacionais para quatro dias de oportunidades de networking e atualizações da indústria.

Até à data, o evento era realizado todos os anos em locais diferentes. Nos próximos dois anos passa a decorrer em Lisboa.

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ADHP desvenda programa do seu XIX Congresso

No ano em que a associação celebra 50 anos de atividade, o XIX Congresso da ADHP debate temas como a cibersegurança, a sustentabilidade e a captação de recursos humanos. Durante o evento, a ADHP incentiva ainda os participantes a abraçar o digital, uma vez que o congresso será paper e merchandising free.

O XIX Congresso da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, que decorre de 30 a 31 de março de 2023 no NAU Salgados Palace, em Albufeira, já tem programação disponível.

Sob o mote “Gerir na incerteza. Rethink the future”, o congresso da associação que este ano celebra 50 anos de atividade “irá abordar alguns dos temas mais prementes que marcam a atualidade na hotelaria e no turismo”, como indicado em comunicado. Nesse sentido, serão debatidos temas como a cibersegurança, a sustentabilidade e a captação de talentos no setor.

O primeiro dia do XIX Congresso Nacional da ADHP começa às 14h30 de 30 de março com a sessão de abertura, que contará com a presença de Fernando Garrido (presidente da ADHP), João Fernandes (presidente da Região de Turismo do Algarve), José Carlos Rolo (presidente da Câmara de Albufeira) e Alexandre Solleiro (CEO da Highgate Portugal).

Já às 16h00 decorre o primeiro painel do dia 30, “Sustentabilidade Social – Estudo do Mercado de Trabalho para o Setor do Turismo”, que terá como keynote speaker Carlos Costa (professor da Universidade de Aveiro), e a participação de Raul Ribeiro Ferreira (vice-presidente da ADHP).

Logo depois, às 17h15, será debatido o tema “Gestão na Incerteza”. Com moderação de João Simões (CEO da Sogenave), o painel reúne Alexandre Solleiro (CEO da Highgate Portugal), Carlos Alves (diretor regional de operações na Vila Galé Hotéis) e Hélder Martins (presidente da AHETA).

Para marcar o final do primeiro dia, o jantar e a entrega dos Prémios Xénios 2023 – que pretendem distinguir os profissionais portugueses da direção hoteleira que se tenham destacado no ano de 2022 – terão lugar às 20h00, no NAU Salgados Palace.

Segundo dia debate a importância dos dados para o setor

O segundo dia do congresso, 31 de março, terá início às 10h00 com um painel dedicado à “Cibersegurança”. O debate será moderado pelo professor Pedro Moita (presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril – ESHTE) e contará com a presença do professor Pedro Machado (coordenador científico e presidente da Assembleia-Geral do Centro de Estudos em Segurança de Informação Cibersegurança e Privacidade – CESICP) e de Miguel Farinha (Paybyrd).

Durante a manhã, ainda sem hora definida, terá ainda lugar a apresentação “Empresa Social by THF”, ao cargo de Susana Garrett Pinto (fundadora e CVO da TEACH How to Fish – THF), que pretende explicar aos presentes, de forma breve, em que consiste uma empresa social.

Às 12h00, o debate incidirá sobre o tema: “A importância dos Dados para Cenários Previsionais”, num debate moderado por Luís Brites (CEO da CLEVER). O painel desta sessão será composto por Cristina Blaj (CEO e fundadora da Open Revenue Consulting), Fulvio Giannetti (CEO da Lybra Tech Intelligent Revenue Assistant), João Freitas (director of Growth & Partnerships da Host Hotel Systems) e Miguel Silva (CEO da MTI – Managing the Intelligence).

Ao início da tarde, às 15h00, as “Novas Tendências do Talento na Hospitalidade” serão o tema em destaque. Os oradores serão João Vieira (diretor de Recursos Humanos do Corinthia Hotel Lisbon), Madalena Carey (diretora da Happiness Business School) e Rosário Pinto dos Santos (hospitality recruiter na Stamina Hospitality). Carlos Diaz de la Lastra (Les Roches) será o keynote speaker da sessão.

O encerramento do XIX Congresso da ADHP terá lugar às 17h00 e contará com a presença de Fernando Garrido (presidente da direção da ADHP) e de Nuno Fazenda (secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços).

Congresso aposta na promoção da sustentabilidade

Pela primeira vez, o Congresso da ADHP será paper e merchandising free, uma forma de “convidar os participantes a repensarem a utilização do uso de papel, incentivando-os a recorrerem aos meios digitais”. Em comunicado, a associação afirma que “esta mudança para o digital representa a adoção de uma medida concreta face à consciência da pegada ambiental da associação e do seu principal evento”.

“Num ano em que comemoramos meio século de existência, queremos celebrar este congresso de modo sustentável e atento ao futuro. Ao mesmo tempo, não esquecemos a nossa missão de continuarmos a promover um fórum de debate e troca de ideias entre players de referência no setor do turismo e da hotelaria, não só a nível nacional, mas incluindo também parceiros internacionais. Estamos abertos ao melhor do que é feito na hotelaria lá fora e, por isso, este congresso é também, pela primeira vez, um Encontro Internacional de Diretores de Hotéis”, refere Fernando Garrido, presidente da ADHP.

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ITB Berlin termina com mais de 90 mil visitantes profissionais

A ITB Berlin 2023, realizada de 7 a 9 de março, terminou os três dias dedicados exclusivamente aos profissionais, tendo ultrapassado os 90 mil visitantes. Em 2024, a feira realizar-se-á de 5 a 7 de março.

Victor Jorge

Com a edição de 2023 aberta, exclusivamente, a profissionais, a ITB Berlin terminou no passado dia 9 de março, tendo atingido 90.127 participantes de mais de 180 países em três dias de feira.

Tendo contado com cerca de 5.500 expositores de 161 países, a principal feira de viagens do mundo manteve a sua posição como plataforma líder para a indústria global de viagens.

Com a indústria do turismo a estimar um ano recorde, apesar dos desafios económicos, após a pausa devido à pandemia e tendo como slogan ‘Open for Change’, a feira mais importante do setor do turismo contou com 1.300 participantes no “ITB Buyers‘ Circle”, limitada aos principais compradores da indústria de viagens.

A ITB Berlin também atraiu considerável atenção dos media, com cerca de 3.000 jornalistas a participarem nos três dias do evento, entre os quais o Publituris que acompanhou os expositores no stand do Turismo de Portugal.

Na ITB Berlin, os players da indústria concordaram em que 2023 pode tornar-se um ano recorde, com Deborah Rothe, diretora da feira, a referir que “foi bem notório que o desejo das pessoas por viajar está de volta em muitas partes do mundo. Apenas a região da Ásia-Pacífico está um pouco atrasada, devido, entre outras razões, à China abrir as suas fronteiras tardiamente.

South Entrance *** Local Caption *** South Entrance

Já Dirk Hoffmann, diretor executivo da Messe Berlin, referiu que “nestes três dias, a indústria do turismo demonstrou uma confiança incrível, apesar da difícil situação geral e das crises geopolíticas“.

Contacto pessoal crucial para o negócio do turismo
“A ITB Berlin deste ano foi uma prova da necessidade vital das pessoas se encontrarem cara a cara”, frisou Deborah Rothe. “A nossa indústria é um negócio de pessoas. Todos na ITB Berlin concordaram com isso”.

A ITB Berlin ofereceu, igualmente, uma forte componente de conteúdos, com 18 segmentos temáticos, 400 oradores que participaram num total de 200 sessões que tiveram a participantes de 24.000 participantes.

A próxima edição da ITB Berlin já tem data marcada e realizar-se-á na capital da Alemanha de 5 a 7 de março (de terça a quinta-feira), mantendo o caráter exclusivamente B2B.

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“A transformação no turismo é diária” e o posicionamento começa “na pesquisa do turista e não quando ele chega ao destino”

Três ministras e um ministro – Bahrain, Croácia, Georgia e Egito – responsáveis pela pasta do turismo revelaram a visão dos respetivos países para o futuro do setor. A conclusão foi simples: aposta MICE, mais PPP, novas leis e transformação rápida foram, respetivamente, as estratégias definidas.

Victor Jorge

A pandemia e a atual guerra na Ucrânia fazem com que, mais do que apontar uma tendência, “há que perceber que a transformação é diária”. Esta foi a conclusão da conferência em que foram ouvidos a ministra do Turismo do Bahrain, Fatima Al Sairifa; o ministro do Turismo do Egito, Ahmed Issa; a vice-ministra da Economia e para o Desenvolvimento Sustentável da Georgia, Mariam Kvrivishivli; e a ministra do Turismo e Desporto da Corácia, Nikolina Brnjac.

A ministra do Turismo do Bahrain começou por destacar a importância que determinados eventos possuem para o destino e respetiva economia, dando o exemplo da realização do Grande Prémio de Formula 1(realizado entre os dias 3 e 5 de março de 2023). “O investimento que efetuamos para trazer para o Bahrain a Formula 1 é pago com os visitantes que recebemos ao longo desse período”, salientando que são “mais de 100.000 pessoas por dia que visitam o nosso país para esse evento”, destacando a “promoção que o evento faz por todo o mundo do destino”.

A aposta MICE do Bahrain
De resto, a responsável da pasta do turismo do Bahrain aponta a comunicação como um dos fatores essenciais para ter sucesso. “A comunicação que fizemos, fazemos e continuaremos a fazer é fundamental para o sucesso. No mundo tradicional, medir esse retorno é praticamente impossível, mas as novas ferramentas digitais temos respostas imediatas e conseguimos alterar a nossa comunicação ao segundo. Isso é fundamental para nos posicionar e conhecer melhor e dirigir-nos ao nosso target”.

Assim, para a ministra do Bahrain, o digital “é a maior transformação e que terá de ser utilizada de forma adequada”, destacando o segmento MICE como aquele para o qual as baterias do Bahrain estão, atualmente, apontadas.

A estratégia do Bahrain levou a que fosse construído o maior centro de eventos e congressos da região, revelando a ministra do país que, desde novembro de 2022, o Bahrain já captou mais de uma dezena de grandes eventos internacionais, reconhecendo que, “será a partir desta estratégia que conseguiremos atrair mais turistas e, fundamentalmente, turistas que repetirão a experiência”, com o objetivo do país a passar por atingir, em 2026, mais de 14 milhões de turistas.

PPP determinantes para o turismo croata
Para tal, frisou, “o posicionamento do país não começa quando o turista chega ao destino, mas sim quando esse mesmo turista começa a pesquisar o destino”. Por isso, disse, “a informação tem de ser total, clara e estar disponível em todas as plataformas”.

Da Croácia, a mensagem passada foi direta ao tema da sustentabilidade, sendo que para a ministra do Turismo e Desporto da Corácia, Nikolina Brnjac, a sustentabilidade “já não pode ser encarada como uma tendência, mas sim como uma forma de vida”.

Admitindo que a pandemia reajustou o foco da estratégia do país que tem uma população de quatro milhões de pessoas, mas que recebe, anualmente, mais de 20 milhões de turistas, as políticas governativas passaram por uma maior colaboração entre o público e o privado, reconhecendo Nikolina Brnjac que, “sem elas, teria sido impossível traçarmos um novo rumo para o turismo da Croácia”.

Novo quadro legal para ajudar turismo egípcio
Do Egito, o ministro do Turismo do Egito, Ahmed Issa, referiu que o país se encontra a ultimar um quadro legislativo para o setor privado, de modo a “a dar as respostas adequadas a um setor que se encontra num período de reinvenção” e que “sem essas alterações não conseguirá dar as respostas esperadas pelos turistas nem oferecer o que é procurado”.

Também aqui, a transformação está aposta no digital, estimulando, inclusivamente, o ministro do Turismo do Egito, Ahmed Issa, quem tivesse na audiência da conferência e lhe conseguisse trazer uma estratégia para o digital – Realidade Aumentada e Virtual – que “marcasse de imediato uma reunião”, reconhecendo que “terá de ser nessa vertente que teremos e iremos apostar. O ‘escapismo’ já não terá de ser, forçosamente, físico, e as novas gerações procuram coisas novas e nós, através da tecnologia, seremos capazes de oferecer experiências que são mais baratas a quem nos procura”.

Do Egito também foi passada a mensagem de que qualquer produto turístico “terá de trazer um valor acrescentado a todos, sem exceção”.

Mariam Kvrivishivli, vice-ministra da Economia e para o Desenvolvimento Sustentável da Georgia

Transformação sem calendário
Da Georgia, país convidado da ITB Berlim 2023, a mensagem da vice-ministra da Economia e para o Desenvolvimento Sustentável da Georgia, Mariam Kvrivishivli, foi simples: “a transformação do turismo é diária e não tem um calendário e quem definir timings para essa transformação e não for capaz de adaptá-la rapidamente não terá muito sucesso, já que o consumidor muda a uma velocidade alucinante e as respostas terão de surgir à mesma velocidade”.

Num país que está apostado em segmentos como a natureza, cultura, enoturismo, turismo eco/agro/rural, a proximidade ao “teatro da guerra” é algo que “não é ignorado” pelos responsáveis do país, “mas que nos ajuda a posicionar o destino”.

Para tal, a política de diversificação de mercados é tida como um ponto “estratégico e essencial”, concluindo a vice-ministra que “é preciso fazer o trabalho de casa e não querer colocar tudo no mesmo saco. Temos de ter uma comunicação e promoção muito bem definida e apontada aos mercados e tipologia de turistas que queremos atingir e trazer para o país”.

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Viagens de negócios em recuperação, mas lenta

De acordo com os analistas, as viagens de negócios, em algumas áreas, estão a recuperar, mas continuam ainda muito abaixo dos níveis pré-pandémicos.

Victor Jorge

Para viagens de negócios, o retorno à normalidade pré-pandémica continua adiado em dois anos, estimando os analistas ouvidos na conferência promovida pela Global Business Travel Association (GBTA), durante a ITB Berlim 2023, que esta recuperação só deverá acontecer em 2026.

A inflação, os problemas económicos da China e os efeitos nas cadeias de fornecimento globais estão entre os motivos listados pela GBTA, admitindo Suzanne Neufang, CEO do GBTA, que “os parâmetros básicos relativos às viagens de negócios também mudaram”.

“Após a queda em 2020, a curva atingiu um pico acentuado por volta de 2021/22, mas desde então caiu novamente, em parte devido à abertura rápida da China e consequente ressurgimento de infeções”, prevendo a responsável que “a curva ainda aponta para baixo, provavelmente até 2026, altura em que se poderá dar a recuperação”.

Durante as viagens de negócios em período pandémico, os decisores aprenderam que as reuniões virtuais ofereciam vantagens em alguns aspetos, mesmo que, por outro lado, não houvesse um substituto fundamental para a reunião pessoal, frisou Neufang. Além disso, “a sustentabilidade estava a tornar-se, cada vez mais, um problema, e menos viagens de negócios significavam uma pegada de carbono menor, apesar de as viagens de negócios não terem saído totalmente do radar, mas para reuniões internas”, salientou a CEO da GBTA.

As empresas financeiras e seguradoras são as que lideram a lista dos setores que fazem viagens de negócios novamente a níveis mais ou menos pré-pandémicos, disse Neufang, em contraponto com as ONG e fundações.

Apesar desta realidade, é certo que os dados apontam para que 45% dos gestores de viagens aumentaram os seus orçamentos. “O que passou a acontecer é que muitos deles começaram a realizar viagens combinadas e a prolongar uma viagem de negócios por alguns dias de descanso no respetivo destino”. Uma pesquisa entre gestores de viagens revela que as empresas estão divididas quanto às viagens combinadas, sendo que 41% são a favor, com tendência em alta, enquanto 42% são contra.

Resumindo, Suzanne Neufang, listou cinco tendências para as viagens de negócios: a China permanece difícil de prever, os viajantes de negócios como tal têm expectativas mais altas, a procura por viagens ecológicas estão a aumentar, a mudança tecnológica desacelerou as coisas e as viagens pessoais passarão a desempenhar, novamente, um grande papel”.

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8.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris com 42 expositores confirmados

A 8.ª edição do Roadshow das Viagens do Publituris terá como palco, nos dias 28, 29 e 30 de março, as cidades de Coimbra (Vila Galé), Vila Nova de Gaia (Hilton Porto Gaia) e Lisboa (Eurostars Hotels & Resorts), respetivamente, e conta com a maior participação de sempre.

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Depois do sucesso da edição de 2022, em que estiveram 37 empresas/entidades expositoras, o Roadshow das Viagens do Publituris regressa, na sua 8.ª edição, nos dias 28, 29 e 30 de março de 2023, contando com a maior participação de sempre, mantendo a aposta na realização do evento no primeiro trimestre do ano e em três cidades: Coimbra, Vila Nova de Gaia e Lisboa.

O arranque da 8.ª edição do Roadshow das Viagens do Publituris acontecerá na cidade de Coimbra, no dia 28 de março, com o workshop a decorrer no Vila Galé na cidade dos estudantes.

O segundo dia, 29 de março, terá como palco o Hilton Porto Gaia, em Vila Nova de Gaia, para o evento terminar no Eurostars Hotels & Resorts, no Parque das Nações, no dia 30 de março.

Para esta 8.ª edição estão já confirmadas as seguintes empresas e entidades:

Picos de Aventura
Belive Hotels
Benidorm Tourism Board
Senhora da Rosa, Tradition and Nature Hotel
Summerwind GSA
Bedsonline
Air France/KLM
APG GSA
Grupo PHC Hotels
Editory Hotels
Visit Qatar, Qatar Airways
Unlock Boutique Hotels
Rota da Bairrada
SATA Air Azores
Formentera Tourism Board
Wotels Hub
TAP Air Portugal
Associação de Turismo de Sintra
In Sure Broker
Latam Airlines
Robisson Hotels
Domes Resorts
Emirates, Turismo do Dubai
Abreu Online
Grupo Ávoris
4TOURS – Your Travel Partner
In Azores
Grupo Açorsonho
MAWDY
Ilha Verde
MSC
Avis
Poland Tourism Board
Europcar
Região de Turismo da Madeira
Câmara Municipal de Alenquer
Canarias Island Tourism
Un Mundo de Cruceros
Eurostars Hotels & Resorts
Turangra
Loja de Cruzeiros
MGM Muthu Hotels
VA Tour Operador
Turismo de Malta

Dirigido aos agentes de viagens de todo o país, o evento é uma oportunidade para Operadores Turísticos, Companhias Aéreas, GSA, Cruzeiros, Hotéis e Delegações Oficiais de Turismo mostrarem a sua oferta num evento que potencia o conhecimento, o negócio e o networking.

Além do habitual workshop, a 8.ª edição do Roadshow das Viagens do Publituris terá, também, um programa social, com jantares exclusivos e animação que promovem o networking entre os participantes.

Os workshops decorrem entre as 18h30 e 21h15, seguindo-se os jantares com os agentes de viagem inscritos.

O evento conta com o patrocínio da Turismo do Centro e terá como parceiros a IVU, Eurostars Hotels & Resorts, Hilton Porto Gaia, GR8, IberoBus, e apoio da APAVT.

Para participar ou saber informações sobre a 8.ª edição do Roadshow das Viagens do Publituris, contacte Lídia Luís: [email protected]

As inscrições encontram-se abertas neste linklink

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AHRESP formaliza congresso de 2024 com protocolos com Aveiro e Turismo do Centro

A AHRESP acaba de formalizar a realização do seu congresso de 2024, em outubro, na cidade de Aveiro, com a assinatura de protocolos de parceria com a Câmara Municipal de Aveiro e a Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal.

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Carlos Moura, presidente da AHRESP, Jorge Loureiro, vice-presidente da Associação, José Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, e Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, acabam de rubricar protocolos de parceria com vista à organização do Congresso AHRESP 2024, que terá lugar na cidade de Aveiro, em outubro do próximo ano.

Para Carlos Moura, “é um enorme privilégio poder organizar na cidade de Aveiro o próximo congresso da AHRESP, um dos maiores eventos associativos e empresariais de Portugal, que em 2022 reuniu 1.200 congressistas e que espera receber ainda mais participantes em 2024”.

Já José Ribau Esteves destacou a importância da realização do Congresso AHRESP em Aveiro, precisamente no ano em que vai ser Cidade Portuguesa da Cultura: “Formalizamos este acordo porque a AHRESP é uma instituição da maior importância, que tem feito um trabalho de grande relevância junto das empresas”.

Por sua vez, Pedro Machado considera “o Congresso AHRESP uma grande oportunidade para se chamar a atenção da importância das empresas para a economia do país”.

Por outro lado, a AHRESP assinou um protocolo com Câmara do Comércio e Indústria de Angra do Heroísmo. As entidades comprometem-se a cooperar no apoio e acompanhamento da evolução das necessidades das empresas dos setores do Alojamento Turístico e da Restauração e Bebidas.

O protocolo também prevê colaboração no recrutamento de trabalhadores e desenvolvimento de projetos conjuntos, bem como uma atenção especial às necessidades de qualificação, formação e modernização das empresas.

O protocolo foi subscrito por Carlos Moura, presidente da AHRESP, Cláudia Chaves, vice-presidente da AHRESP, e João Gonçalves, vice-presidente da CCIAH.

José Manuel Bolieiro, presidente do Governo Regional dos Açores, esteve presente na assinatura do protocolo e destacou os valores que considera estarem na base do acordo. “Estou confiante que, para o Governo dos Açores, tudo o que resulte deste protocolo ajudará e valorizará o negócio e a empregabilidade nos setores do Alojamento Turístico e da Restauração e Bebidas”, disse.

 

 

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Turismo português mostra-se em força na ITB Berlim

O Turismo de Portugal está de regresso ao formato presencial na ITB Berlim, que abriu portas esta terça-feira e terá lugar até quinta-feira, dia 9 março, e que dedica esta sua edição exclusivamente a profissionais, empresas e buyers.

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De Portugal, além das sete regiões turísticas (Porto e Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores) estão representadas 89 empresas nacionais que pretendem reforçar o contacto com um dos mercados emissores estratégicos para o nosso país.

Em 2022, a Alemanha foi o segundo mercado turístico emissor para o destino Portugal no que reporta a dormidas (quota de 11,5%) e o quinto em hóspedes (9,3%), o que se traduziu em 1. 428,3 mil hóspedes que geraram 5. 361,9 mil dormidas. Face ao ano anterior, estes valores conduziram a acréscimos de 150,8% e 141,9%, respetivamente.

Em termos de receitas turísticas, o mercado emissor alemão ocupa o quarto lugar, com um valor de 2. 365,6 milhões de euros (quota de 11,2%), um aumento de 108,2% comparativamente ao ano de 2021.

As previsões para o ano de 2023 são otimistas, de acordo com nota de imprensa do Turismo de Portugal, apontando para taxas de marcação de reservas próximas das registadas no período pré-pandemia, apesar dos fatores conjunturais como a inflação, o aumento de preços de energia e a incerteza da guerra na Ucrânia.

Por outro lado, o mercado da Alemanha absorve um total médio de 12% do investimento realizado pelas Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT) nos Planos de Marca Regional financiados no âmbito da Contratualização da Promoção e Comercialização Turística Externa.

O presidente do Turismo de Portugal marca presença na Feira para estabelecer contactos com alguns dos principais agentes do setor e participar na conferência “Blended Travel: Are we all getting remote?”, dedicada às oportunidades de uma nova tipologia de turismo que combina viagens e trabalho.

Luís Araújo reforça a importância da presença de Portugal num evento que reúne players de um mercado estratégico para a promoção do turismo nacional e destaca o interesse em “participar em fóruns que promovam a discussão de novas tendências para o turismo do futuro.”

Também presente no evento, está o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, que visita ao stand de Portugal e prevê contactos com empresas e representantes do setor na Alemanha.

A presença nacional nesta edição da ITB está ancorada na marca Visit Portugal e acontece numa área expositiva concebida para, por um lado, transmitir aos visitantes o bem-estar característico de Portugal enquanto destino turístico e, por outro, reforçar as boas condições de trabalho disponíveis para os profissionais do setor.  Neste capítulo, o objetivo é incrementar o crescimento dos fluxos turísticos para Portugal através de novas oportunidades de negócio.

O stand de Portugal, com 829 m2, afirma-se também pela sustentabilidade, recorrendo a materiais reciclados ou recicláveis, como é o caso da tela utilizada para a exposição de sketchers no âmbito do turismo literário – projeto Sketch Tour PT Reload – ou da própria alcatifa do stand, produzida a partir de desperdícios de tecidos.

 

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Turismo de longo curso em recuperação na Europa

Na primeira conferência da ITB Berlim 2023, o otimismo esteve presente no que diz respeito ao turismo de longo curso. Embora todos reconhecem que ainda há trabalho a fazer, Luís Araújo, presidente da ETC, anunciou a nova campanha sob um rótulo comum, “Visit Europe”.

Victor Jorge

Como é que a Europa pode voltar a ser atraente para os visitantes estrangeiros? Esta foi a questão lançada na primeira conferência de imprensa da ITB, mesmo antes de começar a ITB Berlim 2023. O presidente da European Travel Commission (ETC), Luís Araújo, frisou que, sob o rótulo de Visit Europe, a União Europeia (UE) apresenta-se aos visitantes dos EUA, Ásia e América do Sul como “um destino seguro que tem muito a oferecer”, acreditando a European Tourism Association (ETOA) e a Tourism Economics que o mercado “estará a recuperar até 2024, mas que a obtenção de vistos ainda será um desafio”.

“Os visitantes estrangeiros foram decisivos para a recuperação do mercado turístico europeu”, visitantes esses que, segundo David Goodger, diretor do Tourism Economics, “geralmente viajavam por semanas seguidas e reservavam um grande número de noites”, admitindo que “também gastaram uma quantia acima da média nos diversos destinos”. Como tal, foram “extremamente importantes para uma plena recuperação e crescimento futuro do mercado turístico europeu”, frisou. Embora o turismo doméstico e o turismo nos países vizinhos tenham quase recuperado para níveis pré-pandêmicos, atualmente há menos visitantes estrangeiros do que em 2019, apontam os dados.

De acordo com Goodger, as últimas pesquisas mostraram que “muitas pessoas em países estrangeiros querem viajar novamente”. Ao mesmo tempo, a alta inflação e a recessão causaram incerteza, adiantando que, “atualmente, o número de viajantes provenientes dos EUA já recuperou para níveis pré-pandemia”. Assim, David Goodger acredita que o Brasil, a Índia e a Austrália recuperarão em 2023, salientando que também as pessoas que viajam da China e do Japão aumentarão novamente, concluindo que “os números recuperarão significativamente até 2024”.

Dado os viajantes estrangeiros geralmente considerem a Europa como um único destino, a European Travel Commission (ETC) está a promover os respetivos países membros sob um rótulo comum, Visit Europe. Nesse sentido, o presidente da ETC, Luís Araújo, revelou uma campanha para novos membros que apresenta a Europa como “um destino de viagem seguro que tem muito a oferecer aos amantes da natureza, visitantes interessados em cultura e famílias”.

Apesar do otimismo, partilhado por Tom Jenkins, CEO da European Tourism Association (ETOA), sobretudo em relação aos EUA, também foi possível ouvir os obstáculos ainda existentes ao crescimento no mercado do turismo de longo curso. Assim, na Europa a emissão de vistos continua a ser uma “prerrogativa nacional e pode levar semanas nalguns casos”, disse Jenkins. “Os voos de longa distância e a capacidade hoteleira também ainda não recuperaram totalmente para níveis pré-pandêmicos”, admitindo, no entanto, que “a Europa está no caminho certo”.

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ADHP marca presença na feira Hospitality Innovation Planet

A ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal terá um stand conjunto com a AEDH – Associação Espanhola de Diretores de Hotel no certame que decorre em Madrid.

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A ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal está a participar, em parceria com a AEDH – Associação Espanhola de Diretores de Hotel, na feira HIP – “Hospitality Innovation Planet”, que decorre na em Madrid de 6 a 8 de março. Desta forma, as duas associações apresentam-se com um stand conjunto, no seguimento da assinatura, entre as duas partes, de um protocolo de cooperação.

Na HIP estão presentes mais de 500 empresas expositoras distribuídas em quatro pavilhões do IFEMA – Instituição de Feiras de Madrid, esperando-se a presença de mais de 35.000 empresários. O stand que a ADHP e a congénere AEDH partilham, representando os profissionais da hotelaria portuguesa e espanhola, encontra-se no salão Profissional de Inovação em Hotelaria, como indicado em comunicado.

“No ano em que comemora 50 anos de existência, a ADHP mantém os olhos postos no futuro. A HIP constitui um evento obrigatório para qualquer profissional da hotelaria que queira conduzir a sua atividade nesta nova dimensão marcada por novos recursos, novos conhecimentos e inovação. Queremos estar na vanguarda do setor em Portugal e a nossa presença na HIP é uma forma de nos darmos a conhecer enquanto associação, mas também reforçar o know how coletivo da ADHP para melhor servir os nossos associados, permitindo a estes visitarem e acompanharem este evento através de entradas gratuitas”, refere Fernando Garrido, presidente da ADHP.

O evento engloba o Congresso em Hospitality 4.0, onde mais de 600 peritos internacionais marcam presença e no qual são apresentados e debatidos variados temas relacionados com a área. Entre os tópicos abordados estão os mais recentes conceitos e estratégias, as soluções e chaves para a digitalização e marketing, a gestão e as operações e como gerar experiências únicas.

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Hoteleiros reunidos na BTL para debater os desafios do setor

Os desafios do gestor hoteleiro na atualidade estiveram em debate no terceiro dia da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), numa sessão promovida pela Universidade Europeia e moderada por Sofia Almeida, coordenadora da área de Turismo e Hospitalidade desta instituição.

Carla Nunes

Para debater o tema, a mesa redonda contou com a presença de Bernardo D´Eça Leal, Founder & Managing Partner no Independente Hotels & Hostels; Cristina Cavaco, Manager do Mamma Shelter Lisboa; Francisco Moser, CEO do Details Hotels and Resorts; Isabel Ferraz, diretora-geral do Hotel Dom Pedro Lisboa e Gabriela Silva Marques, professora na Universidade Europeia.

Num primeiro momento, e quando questionada sobre o que mudou na hotelaria, Isabel Ferraz afirma que “mudou tudo: a forma como nos relacionamos com os clientes, como os empregados se comprometem com o setor, a arte de servir”. Se quando começou a sua carreira a profissional “tinha o sonho de servir clientes”, esta sente que neste momento se encontra “numa encruzilhada”, em que dispõe “de imensas ferramentas digitais e tecnológicas” que retiram tempo em que podia estar a interagir com os hóspedes.

“O cliente é o nosso foco, mas não estamos tanto com o cliente. Dou por mim nos meus dias muito mais ligada a computadores. Quando começámos a trabalhar os diretores estavam com os clientes, faziam duty management à noite todos os dias e isso perdeu-se completamente. Pelo menos é isso que eu noto. Acho que podemos estar a perder o contacto com o cliente”, receia a diretora-geral do Hotel Dom Pedro Lisboa.

Isabel Ferraz, Diretora Geral Hotel Dom Pedro Lisboa. Créditos: Frame It

Sobre este assunto, Francisco Moser refere que “hoje em dia a estrutura accionista das empresas hoteleiras está a mudar radicalmente”, impulsionada pelo facto de “o turismo em Portugal estar a atrair investidores internacionais”. Por essa razão, os hoteleiros são “não só pressionados pela estrutura local, como pela accionista para apresentar resultados”.

“Há um desafio enorme de conseguirmos equilibrar essas duas vertentes, mas não acho que seja mau. O facto de haver esse desafio também puxa um bocadinho por nós, para sabermos distribuir o nosso tempo”, refere Francisco Moser.

A General Manager do Mama Shelter Lisboa afirma conseguir esse equilíbrio trabalhando a partir do restaurante da unidade, já que no seu entender, “ao estarmos mais presentes, a equipa vê também que estamos disponíveis”.

“A mim importa-me mais a satisfação do meu colaborador, porque se ele está satisfeito o cliente também está”, defende Cristina Cavaco.

Pegando na questão da necessidade de os hoteleiros fazerem uma melhor gestão do tempo, Franciso Moser refere ainda que um dos desafios destes profissionais passa pela produtividade: “Temos de pagar melhor às pessoas. Os colaboradores têm de ter uma perspetiva de carreira dentro das empresas e não estar agarrados ao mesmo lugar. Até em termos de flexibilidade de funções. Quem está a gerir as empresas tem de ter a capacidade de perceber isso e criar condições para que haja mais produtividade nas empresas”, afirma.

Bernardo D´Eça Leal, Founder & Managing Partner at Independente Hotels & Hostels. Créditos: Frame It

Para Bernardo d’Eça Leal, “a única forma de conseguirmos buscar as melhores pessoas, ainda que pagando melhor, passa por um melhor pricing” – até porque “ se nos vendermos abaixo daquilo que valemos, é impossível pagarmos mais”. O profissional mostra-se ainda de acordo com Francisco Moser quando afirma que “o maior desafio de todos é tornar a operação mais eficiente”. No entanto, argumenta que para tal é preciso “alguma ajuda, também a nível da legislação laboral mais flexível, porque a que temos hoje em dia não permite de todo sermos mais eficientes na organização e nos processos”.

“Back to the basics”

Quando questionado sobre o que pode ser feito para recuperar a interação presencial com os clientes, Francisco Moser recorre “a uma corrente na hotelaria”, o ‘back to basics’: “A génese da hotelaria é o serviço. O conforto, higiene, limpeza e serviços são pilares imutáveis no setor”, defende.

Já Bernardo D´Eça Leal refere que, “muitas vezes começa-se por pensar o hotel com quantos quartos vai ter, quais são as áreas técnicas e esquecemo-nos do que está a montante: ‘Porque é que fazemos isto?’; ‘Qual é a nossa marca?’; ‘Quais os nossos valores?’. Para o profissional “tem de se começar por aí e, depois, começar a desenhar o hotel com base nisso”. É nesse sentido que o Founder & Managing Partner do Independente Hotels & Hostels refere que os hotéis do grupo pretendem “voltar a trazer a cidade para dentro dos hotéis”.

“Havia a ideia de que os hotéis desde sempre eram os centros nevrálgicos da vida social nas cidades. Era aí onde se celebravam os batizados, os casamentos, onde as pessoas se encontravam, e isso tinha-se perdido. Os hotéis passaram a olhar para estes espaços como uma fonte de custo e não de receita. Quisemos voltar à essência de trazer a cidade para dentro dos hotéis”, refere.

É nesse sentido que Isabel Ferraz espera “que estes novos conceitos disruptivos, que estão mais abertos à cidade, criem um bocadinho mais de ligação entre a gestão da hospitalidade e o próprio cliente”.

Francisco Moser, CEO Details Hotels and Resorts. Créditos: Frame It

Francisco Moser acrescenta ainda que “temos de trabalhar num sentido completamente diferente”, apostando num turismo de qualidade.

“Não precisamos de mais turistas, precisamos de melhor turismo. Estamos a trabalhar neste momento para construir um destino turístico com mais qualidade, [mas] ainda não estamos completamente preparados. Acho que estamos a viver um período altamente emocionante. Principalmente para as gerações mais velhas, acho que isto é muito interessante, para nos obrigar a mudar um bocado o paradigma”, defende.

Numa nota final, Cristina Cavaco aconselha os jovens que estão a começar a dar os primeiros passos na área a “encontrarem uma marca com que se identifiquem”, lembrando que antes de chegar à posição de diretor é necessário passar pelos cargos mais operacionais, sem “desistir quando as expetativas não estiverem a ser correspondidas”.

“A nossa área é muito diversificada e só depende de vocês [estudantes] o que querem fazer e como começar. Não estejam à espera de começar como diretores, não vai acontecer. Precisam dessa experiência para perceberem as dores, o que funciona e o que não funciona. A mobilidade existe em muitas empresas, não precisam de ficar confinados a esse tipo de departamentos. Encontrem uma marca com que se identifiquem mas é importante saberem que há trabalho e um percurso a fazer. A hospitalidade é sem dúvida uma área apaixonante”, termina.

Cristina Cavaco, General Manager do Mamma-Shelter. Créditos: Frame It
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