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Assembleia Geral das Nações Unidas dá voz ao Turismo pela primeira vez

A Assembleia Geral das Nações Unidas promoveu, esta quarta-feira, pela primeira vez, uma sessão sobre turismo e o seu papel crítico para a recuperação e o crescimento sustentável e inclusivo. Com o tema “Colocar o turismo sustentável e resistente no centro da recuperação inclusiva”, representantes de países e do setor privado debateram como deveria ser o futuro deste setor para que seja “mais sustentável, mais resistente e mais responsável”.

Carolina Morgado
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Assembleia Geral das Nações Unidas dá voz ao Turismo pela primeira vez

A Assembleia Geral das Nações Unidas promoveu, esta quarta-feira, pela primeira vez, uma sessão sobre turismo e o seu papel crítico para a recuperação e o crescimento sustentável e inclusivo. Com o tema “Colocar o turismo sustentável e resistente no centro da recuperação inclusiva”, representantes de países e do setor privado debateram como deveria ser o futuro deste setor para que seja “mais sustentável, mais resistente e mais responsável”.

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O debate temático de alto nível foi convocado pelo Presidente da Assembleia Geral, Abdulla Shahid, em colaboração com a Organização Mundial do Turismo (OMT).

No Salão da Assembleia Geral, representantes de governos se juntaram a entidades do setor público e privado para reconhecer a capacidade única do turismo de inspirar mudanças positivas.

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Naquela que foi a primeira intervenção na história de um Secretário-Geral da OMT perante a Assembleia Geral da ONU, Zurab Pololikashvili afirmou que “agora é a hora de construir sociedades resilientes e pacíficas, e o turismo pode ajudar a consegui-lo, já que é um provedor líder de oportunidades, construindo pontes e um futuro melhor para as pessoas em todo o mundo”, segundo comunicado divulgado pela OMT.

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Por sua vez, a Vice-Secretária-Geral da ONU e presidente do UNSDG – Grupo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, Amina J. Mohammed, referiu que participaram da sessão inaugural, que destacou “Todas as partes do sistema da ONU, incluindo a OMT, como agência especializada no setor, pode apoiar-se no turismo para nos ajudar a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, desde o crescimento inclusivo até o empoderamento de gênero ou proteção da biodiversidade”.

Abdulla Shahid, também destacou a importância do turismo, especialmente para pequenas ilhas e Estados em desenvolvimento: “no início do longo caminho de recuperação do Covid-19, temos uma oportunidade única não apenas relançar o turismo, do qual dependem o emprego e o sustento de muitas famílias, mas também transformá-lo, torná-lo mais resiliente, sustentável e responsável”.

Se continuar no mesmo caminho que seguia até à suspensão forçada a partir de março de 2020, o setor irá gerar até 2050 um aumento no consumo de energia de 154%, 131% mais emissões de gases de efeito de estufa, 152% mais consumo de água e 251% mais resíduos sólidos, segundo um relatório das Nações Unidas sobre a Economia Verde.

“Não podemos permitir que isso continue assim (…) Temos que ser mais ambiciosos, mais responsáveis do que isso”, instou o presidente da Assembleia da ONU, alertando que “agora é o momento para transformar o setor”.

Os desafios da retoma

   

Numa palestra informal, moderada pelo apresentador da CNN International Richard Quest, foram realçados os desafios para a recuperação do turismo, analisando como conciliar possíveis desequilíbrios entre a necessidade de impulsionar o crescimento económico e o emprego, mas sem pôr em risco os esforços de sustentabilidade em geral.

O debate de alto nível também contou com três mesas redondas que abordaram o turismo para as pessoas, o planeta e a prosperidade. Outra discussão focou-se em alternativas para acelerar uma transformação ambientalmente amigável do turismo. Para finalizar, a última reunião analisou a reativação dos investimentos em turismo.

Na véspera do debate, o secretário-geral da OMT reuniu com o presidente da Assembleia Geral da ONU para discutir o papel do turismo no contexto das Nações Unidas. Shahid aproveitou a oportunidade para elogiar o trabalho da OMT na liderança do turismo, primeiro, na maior crise de sua história, e agora, na retoma e recuperação do setor. O encontro, segundo nota de imprensa da OMT, também lançou as bases para a possível inclusão do tema turismo nos debates anuais ou sessões temáticas da Assembleia Geral da ONU.

Com 120 milhões de empregos perdidos durante a pandemia, este setor, que antes respondia por 4% do PIB mundial, é o principal motor do crescimento económico e de desenvolvimento para a maioria dos países, em particular os menos desenvolvidos.

 

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Município de Albufeira retoma visitas guiadas ao centro antigo da cidade

O programa “À Descoberta do Centro Antigo de Albufeira” foi retomado pelo município e vai decorrer até 12 de junho do próximo ano. O objetivo é divulgar o património histórico e cultural do concelho e dinamizar o centro urbano da cidade fora da época alta.

As visitas, que se realizam todas as quintas-feiras (exceto aos feriados), em português e inglês, visam divulgar o património histórico e cultural do concelho e dinamizar o centro urbano da cidade fora da época alta. A participação é gratuita, mas carece de inscrição prévia, até dois dias antes da data pretendida para a visita. Têm duração aproximadamente de duas horas, e são conduzidas sob a orientação de uma técnica de turismo da autarquia.

O presidente da Câmara Municipal sublinha que “Albufeira é mais que sol e praia, temos muito mais para oferecer em termos de história, cultura, tradições e gastronomia, bem como uma temperatura amena que nos permite ter turismo ao longo de todo o ano”.

José Carlos Rolo frisa que “é fundamental diversificar a oferta, sobretudo durante a época baixa do turismo, pelo que para além das visitas ao centro antigo da cidade, a autarquia aposta nos percursos pedestres na zona urbana e no interior do concelho, visitas ao Castelo de Paderne, desportos náuticos, golfe, grandes eventos desportivos a nível nacional e internacional, eventos gastronómicos e de enoturismo e programas culturais que dão a conhecer as raízes e a identidade do nosso povo. Desta forma conseguimos atrair mais turistas ao concelho e combater a sazonalidade, conclui.

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Grande evento de BTT nas Montanhas Mágicas adiado

Uma vez que uma boa parte do território abrangido pela Grande Rota das Montanhas Mágicas foi particularmente afetado pelos incêndios de setembro, a primeira edição do “Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour”, cuja realização estava agendada para os dias 18, 19 e 20 de outubro, foi adiada para datar a determinar.

Estava previsto realizar-se entre os dias 18 e 20 de outubro, mas alguns trilhos foram muito afetados pelos fogos. Nova data será anunciada oportunamente, mal estejam repostas todas as condições para que o evento decorra normalmente

João Carlos Pinho, coordenador da Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira (ADRIMAG), explica que a decisão foi tomada em sintonia entre o organismo e os autarcas dos sete municípios que integram a rota e teve como base “a destruição de alguns trilhos e de muita sinalética”, acrescentando ainda que “há troços em que a paisagem ficou muito afetada e o próprio estado dos solos, em risco de derrocada caso chova com alguma intensidade, é um fator crítico que podia colocar em risco a segurança dos participantes”.

No entanto, a organização continua fortemente empenhada em levar o evento por diante e mal estejam reunidas todas as condições será anunciada nova data para a realização do evento.

“Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour” é uma realização que visa a promoção da travessia de 280Km da Grande Rota 60, a das Montanhas Mágicas (GR60). Um percurso circular que abraça ainda quatro Zonas Especiais de Conservação da Rede Natura 2000 e um Geoparque Mundial da UNESCO. Passa por sete municípios (Vale de Cambra, Arouca, Castelo de Paiva, São Pedro do Sul, Castro Daire, Sever do Vouga e Cinfães), atravessando quatro serras (Freita, Arada, Arestal e Montemuro) e os vales de sete rios (Douro, Vouga, Paiva, Bestança, Caima e Teixeira).

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Atout France faz balanço positivo dos Jogos Olímpicos: “Foram um sucesso”

Segundo Emmanuel Marcinkowski, diretor regional da Atout France para Espanha, Portugal, Itália, Brasil e México, todos os mercados europeus registaram crescimento durante a realização da prova desportiva, o que terá sido também comum a Portugal.

Inês de Matos

Os Jogos Olímpicos de Paris, que decorreram entre 26 de julho e 11 de agosto, “foram um sucesso” e contribuíram para dar a conhecer França ao mundo, considera Emmanuel Marcinkowski, diretor Regional da Atout France para Espanha, Portugal, Itália, Brasil e México.

“Os Jogos Olímpicos foram um sucesso. Tudo correu muito bem, os Jogos Olímpicos foram vividos numa atmosfera muito positiva e foram um sucesso também pela imagem que passaram de França em todo o mundo”, disse o responsável ao Publituris, durante uma entrevista em Lisboa.

Segundo Emmanuel Marcinkowski, todos os mercados europeus registaram crescimento durante a realização da prova desportiva, o que terá sido também comum a Portugal, ainda que a Atout France não tenha, por enquanto, os dados apurados em relação ao mercado português.

“Ainda não temos números relativos ao mercado português, mas posso dizer que todos os mercados subiram e, por isso, pensamos que também o mercado português cresceu, até porque a economia portuguesa está a melhorar”, considerou o responsável.

Apesar disso, o diretor Regional da Atout France revelou que, anualmente, França tem vindo a receber cerca de 1,3 milhões de turistas portugueses, número que, apesar do sucesso dos Jogos Olímpicos, não deverá sofrer grande oscilação ao longo do corrente ano, assim como no próximo.

“Queremos, pelo menos, manter o número de portugueses. Temos cerca de 1,3 milhões de turistas portugueses a visitar França e queremos, pelo menos, manter essa média. Esse é o nosso objetivo para o próximo ano”, explicou Emmanuel Marcinkowski.

A proximidade, o elevado número de ligações aéreas entre Portugal e França, assim como a relação histórica que existe entre ambos os países e a campanha promocional prevista para novembro em parceria com a Abreu Viagens, levam a que o responsável se mostre convencido de que os portugueses vão continuar a visitar França em 2025.

“Penso que manter o número de portugueses não vai ser um problema, a não ser que existam grandes problemas no mundo.  Mas a proximidade entre Portugal e França também ajuda e, pelo que sei, os operadores portugueses têm boas perspectivas para o início do próximo ano. Por isso, com a promoção que vamos fazer e com a conectividade que existe, estamos otimistas para receber os turistas portugueses”, explicou.

No global, França espera terminar 2024 com cerca de 100 milhões de turistas internacionais, ainda que o diretor Regional da Atout France para Espanha, Portugal, Itália, Brasil e México destaque para a prioridade são as receitas, que também terão subido este ano.

“Os gastos estão a subir. No ano passado, tivemos receitas de 63 mil milhões de euros, e este ano estamos a prever, mais ou menos, 68 mil milhões de euros. Estamos a subir e para isso contribuíram muito os Jogos Olímpicos”, revelou ainda o responsável.

 

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Turismo compromete-se a abraçar o seu papel como pilar de paz e entendimento

No Dia Mundial do Turismo de 2024, o Turismo da ONU reuniu líderes do setor de todas as regiões globais em torno de uma visão e compromisso comuns para construir um “setor sensível à paz”, reconhecendo o seu potencial para construir pontes e promover o entendimento.

Publituris

As celebrações oficiais em Tbilisi, Geórgia, receberam quase 500 participantes de 51 países diferentes, incluindo 13 ministros do Turismo.

Dando boas-vindas aos delegados, o Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, enfatizou que “sem paz, não há turismo”, para avançar que “peço a todos vocês que ajudem a construir um setor que desempenhe um papel fundamental na construção da paz e no fim dos conflitos, forneça às partes interessadas do turismo ferramentas para concretizar esse potencial, promova a formação em turismo como educação para a paz e conecte o turismo a outras iniciativas de construção da paz”.

Refletindo sobre o tema do Dia Mundial do Turismo de 2024, “Turismo e Paz”, as celebrações oficiais apresentaram um debate ministerial em que as principais conclusões incluem o papel importante do turismo no combate à desinformação e à desconfiança, e a necessidade essencial de garantir que os benefícios que o turismo proporciona sejam desfrutados de forma justa e igualitária em todas as sociedades.

Para complementar a visão do setor público, o dia também contou com um painel do setor privado. O diálogo explorou o potencial e a responsabilidade do setor privado e a alavancagem dos seus pontos fortes e capacidades para promover a paz e a estabilidade através do turismo, e como pode trabalhar com o setor público para atingir essas metas essenciais. No campo do empreendedorismo e da inovação digital, os intervenientes destacaram o potencial do turismo para se reconstruir no pós-conflito e criar resiliência contra choques futuros.

Natalia Bayona, Diretora Executiva do Turismo da ONU, expôs o caso dos investimentos em turismo como chave tanto para o crescimento como para a paz e oportunidade, realçando que “vimos repetidamente como o turismo pode transformar regiões pós-conflito, fornecer emprego e fomentar iniciativas empreendedoras”, assim, “o setor privado deve permanecer comprometido em usar os seus recursos para construir a paz e criar oportunidades em regiões emergentes e vulneráveis.”

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Portugueses mantêm tendência de subida em Espanha, apesar da queda nas despesas

No segundo trimestre do ano, chegaram mais 3,2% de visitantes portugueses do que em 2023, revelam os dados do INE espanhol.

Publituris

O setor do turismo em Espanha continua a registar bons números no que diz respeito aos turistas portugueses, avançando os dados do Instituto Nacional de Estatística espanhol, confirmados pela Turespaña, que, ao longo do segundo trimestre do ano 2024, um crescimento no volume homólogo de 3,2%, mas um decréscimo de 3,4% nas despesas acumuladas, em relação ao ano anterior.

Assim, em 2023, a quota espanhola das viagens dos portugueses ao estrangeiro foi de 41,6%, ultrapassando a obtida em 2022, e seguida pela França, Itália e Reino Unido em termos de volume de representação. Além disso, durante o ano passado, o volume de entradas em Espanha superou os níveis pré-pandémicos, situando-se 15,40% acima do nível de 2019 e 16,01% acima do de 2022.

Primeiro país por despesa
Em termos de despesas turísticas, os dados de 2023 publicados pelo Banco de Portugal colocam Espanha em primeiro lugar como destinatário das despesas turísticas internacionais dos portugueses, com um valor de despesas de 1.367 milhões de euros, em 2023 (mais 18,72% do que em 2019).

Além disso, segundo a Turespaña, em 2023, 2,8 milhões de turistas portugueses visitaram Espanha, representando 3,3% do total de turistas recebidos, com uma despesa estimada de 1,5 mil milhões de euros (1,5% do total).

A despesa média por pessoa e por dia foi de 557 e 144 euros, respetivamente, enquanto a estada média foi de 3,9 noites. A despesa média por pessoa e a estadia média são as mais baixas de todos os mercados emissores, o que se explica provavelmente pela facilidade e proximidade de acesso, favorecendo assim as estadias de curta duração.

Lazer, a principal motivação
A principal motivação dos turistas portugueses que visitaram Espanha no ano passado foi o lazer (75% do total), seguido das viagens de negócios (11%). Pernoitaram maioritariamente em hotéis (70%) e uma longa distância em casa de familiares ou amigos (11%). Viajaram maioritariamente sem pacote turístico (89%) e os seus destinos preferidos foram a Galiza (26%), a Andaluzia (23%) e a Catalunha (10%).

Predominaram os turistas com formação superior (66%), de classe média (70%), bem como os que viajaram em casal (37%), seguidos dos que viajaram com familiares (24%). As principais atividades foram visitar cidades (62%), desfrutar da praia (38%) e visitas culturais (30%).

A idade média é de 44,9 anos, ligeiramente superior à idade média do conjunto dos turistas (44,1 anos). 73% utilizaram o transporte rodoviário como principal meio de acesso, como é próprio de um país fronteiriço, contra 26% que utilizaram o transporte aéreo, segundo a estimativa de Turespaña com base nos dados do INE.

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Atout France e Abreu Viagens lançam campanha digital para estimular reservas antecipadas

Segundo Emmanuel Marcinkowski, diretor Regional da Atout France para Espanha, Portugal, Itália, Brasil e México, esta campanha vai ser lançada em novembro e pretende que “os portugueses possam antecipar a marcação de viagens” a França.

Inês de Matos

A Atout France vai lançar, em parceria com a Abreu Viagens, uma campanha digital com o objetivo de estimular as reservas antecipadas para França, que deverá chegar ao mercado já em novembro, avançou ao Publituris Emmanuel Marcinkowski, diretor Regional da Atout France para Espanha, Portugal, Itália, Brasil e México.

“Para preparar o próximo ano, nomeadamente as épocas antes e após o verão, vamos lançar uma campanha digital para França que assenta numa parceria com a Abreu Viagens”, revelou o responsável, explicando que esta iniciativa pretende que “os portugueses possam antecipar a marcação da viagem”.

Emmanuel Marcinkowski explicou, durante uma entrevista ao Publituris que decorreu esta terça-feira, 1 de outubro, em Lisboa, que a campanha vai “ser lançada a partir de novembro e vai estar em vigor durante dois ou três meses”.

“Conversámos com a Abreu e percebemos que, desde a pandemia, as pessoas estão a comprar mais antecipadamente, seja para poupar algum dinheiro ou para garantir que têm lugar”, acrescentou o responsável da Atout France.

Além da nova campanha digital em parceria com a Abreu, a Atout France vai também reforçar a sua promoção em Portugal para o próximo ano, o que deverá passar pela realização de viagens de familiarização para a imprensa, entre outras iniciativas que permitam dar a conhecer França em Portugal.

“Além disso, o nosso foco vai estar na imprensa, vamos fazer ações para a imprensa portuguesa, queremos fazer uma conferência de imprensa em Lisboa e também no Porto. O Porto é uma cidade muito dinâmica e, por isso, em fevereiro vamos fazer um encontro com a imprensa nas duas cidades. Queremos também fazer mais viagens de imprensa para que possam sair artigos para o público”, explicou.

Apesar da cidade de Paris e da Disneyland continuarem a ser os destinos mais procurados pelos portugueses em França, Emmanuel Marcinkowski revelou que o país vai contar com novos motivos de interesse turístico em 2025, a exemplo do Ano Cézanne, que vai homenagear este conhecido pintor francês cuja casa foi recentemente renovada, mais também da reinauguração da Catedral de Notre Dame, que está prevista para o final de 2024.

“Claro que a Torre Eiffel e a Disneyland Paris são os destinos mais procurados mas o nosso objetivo é mostrar que França tem muita coisa para conhecer e para fazer, além de Paris”, referiu ainda o responsável.

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Caminho dos Candeeiros é o novo itinerário dos Caminhos de Fátima

Acaba de ser lançado no website e App dos Caminhos de Fátima o Caminho dos Candeeiros. Resultado de uma parceria entre os Municípios de Rio Maior e Porto de Mós, trata-se de mais um itinerário certificado pelo Centro Nacional de Cultura – entidade titular dos Caminhos de Fátima e proprietária da respetiva marca.

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Este novo caminho religioso e cultural tem cerca de 63 Km e inscreve-se numa região que integra o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Começa no município de Rio Maior e continua até ao Santuário de Fátima, por território dos municípios de Porto de Mós, Batalha e Ourém. O percurso coincide com antigos caminhos rurais que ligam povoados ancestrais, implantados nas encostas, planaltos e vales deste espaço geocultural do Maciço Calcário Estremenho.

Com condições seguras e aprazíveis para peregrinos e viajantes que desejem dirigir-se ao Santuário de Fátima, o Caminho dos Candeeiros oferece uma experiência onde não faltam locais de grande interesse cultural e paisagístico, tais como as Marinhas do Sal, o Olho de Água de Alcobertas, os muros de pedra seca, assim como as lagoas do Arrimal, a costa de Alvados e a aldeia da Pia do Urso.

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Matosinhos antevê futuro da gastronomia, turismo e economia do mar

De 23 a 26 de outubro, Matosinhos recebe o evento “Out of the Blue, com visitas guiadas, conversas e workshops em evento dedicado à gastronomia, turismo e sustentabilidade dos Oceanos.

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O evento Out of the Blue chega de 23 a 26 de outubro com uma programação que pretende antever o futuro da gastronomia, turismo e economia do mar. As atividades gratuitas e abertas à comunidade centram-se no Mercado de Matosinhos, mas estendem-se a outros espaços da cidade, culminando num grande arraial de rua.

Como potenciar, de forma sustentável, os recursos que os Oceanos nos fornecem para a alimentação, economia e turismo? A procura de respostas é o ponto de partida para o Out of the Blue, procurando destacar a importância dos recursos marítimos para as próximas décadas, enquanto fonte de alimento, mas também de lazer”, explica Carlos Martins, responsável da Opium, entidade que organiza o evento, com o apoio do Turismo de Portugal e em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos. “Queremos que o Out of the Blue seja um espaço de partilha e experimentação para residentes e locais, sempre com o Oceano como ponto de ligação”, acrescenta.

A programação do evento tem como ponto de partida o Mercado de Matosinhos. Nos dias 23 e 26 de outubro, há entrada livre em atividades educativas para escolas e famílias, showcookings, workshops e degustações com produtos locais.

Também no Mercado, a partir das 18h, há diariamente uma experiência imersiva para ver e ouvir. A projeção multimedia Under the Blue recria o fundo do oceano, transportando os visitantes para o mundo subaquático.

A 24 e 25 de outubro, é também no Mercado que decorrem conversas que trazem especialistas à discussão de temas como a alimentação com base em peixe ou em plantas marítimas, o passado e futuro da gastronomia do mar, o papel das mulheres nos sistemas alimentares locais e ainda os desafios atuais das cidades. Cada conversa, com entrada livre, tem associada uma degustação alusiva ao tema em debate.

Noutros espaços da cidade, há visitas guiadas temáticas com entrada gratuita. As quatro experiências de visita combinam a exploração da geografia e gastronomia de Matosinhos, passando por locais como Lota de Matosinhos, Fábrica de Conservas Pinhais, CIIMAR (Terminal de Cruzeiros) e Leça da Palmeira. Destas experiências fazem ainda parte jantares em restaurantes como a Casa de Chá da Boa Nova – os únicos momentos de acesso pago em todo o evento.

A celebração final do evento é feita, a 26 de outubro, numa festa comunitária de rua, entre as 12h e as 22h. O Grande Arraial do Peixe fecha ao trânsito um trecho da Rua Heróis de França para dar-lhe uma nova vida: uma mesa comunitária onde os restaurantes locais vão servir pratos de peixe preparados na hora, enquanto a música anima o espaço.

“Em Matosinhos, a gastronomia vai além do prazer do paladar. É uma cidade onde a gastronomia cruza a tradição com a criatividade e onde o sabor encontra a sustentabilidade. Tudo isto somado à ligação intrínseca da cidade à indústria e economia do mar faz de Matosinhos o cenário perfeito para acolher o Out of the Blue”, afirma Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.

As atividades do Out of the Blue são de acesso gratuito (exceto restaurantes), sendo necessária inscrição prévia em alguns momentos. A programação completa pode ser consultada em breve em http://outofthebluematosinhos.pt/

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Portugal, Espanha e França querem criar modelo de agroturismo sustentável no Sudoeste Europeu

O projeto AgroTour SUDOE realizou uma reunião de consórcio em Lerma, Burgos, reunindo representantes das entidades participantes, dos quais fazem parte Portugal, através da CIM Viseu Dão Lafões e da Comunidade Intermunicipal do Ave, Espanha e França.

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O evento teve como objetivo avançar na criação de um modelo de agroturismo sustentável no Sudoeste Europeu, abrangendo várias regiões de França, Espanha e Portugal para promover o desenvolvimento sustentável e a coesão territorial.

A reunião incluiu apresentações do progresso na identificação de atores-chave e boas práticas no agroturismo, bem como a definição dos próximos passos para as experiências-piloto do projeto. Além disso, foi discutida a estratégia de comunicação para garantir a visibilidade e o impacto do AgroTour SUDOE.

No âmbito do programa, foi efetuada uma visita técnica para dar aos participantes uma visão prática das iniciativas de desenvolvimento do agroturismo na zona. Este encontro foi fundamental para reforçar a cooperação transnacional e promover soluções inovadoras que contribuam para o desenvolvimento socioeconómico e a proteção do ambiente no território SUDOE.

O projeto AgroTour SUDOE visa promover um modelo de agroturismo sustentável na região SUDOE, contribuindo para o desenvolvimento socioeconómico e a proteção do ambiente. Através da cooperação entre múltiplos atores, procura gerar experiências-piloto que promovam a coesão entre o ambiente urbano e rural, bem como a valorização dos produtos agro-alimentares locais.

Além da CIM Viseu Dão Lafões, o projeto conta com a colaboração de uma vasta parceria que inclui entidades como a Chambre d’Agriculture Dordogne (França), o Comité Régional du Tourisme et des Loisirs de la Région Occitanie (França), a Chambre d’Agriculture de l’Ariège (França), a Sociedad para el Desarrollo de la Provincia de Burgos (Espanha), o Consorcio Reserva Biosfera Ordesa Viñamala (Espanha), a Fundación Ávila (Espanha), a Universidad de Salamanca (Espanha) ou a Comunidade Intermunicipal do Ave (Portugal).

Além disso, o projeto, financiado pelo Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudoeste Europeu (SUDOE), é apoiado por uma série de parceiros associados, incluindo organizações de turismo, desenvolvimento rural e autoridades locais nos países participantes.

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Agosto histórico impulsiona turismo para mais de 21 milhões de hóspedes e 55 milhões de dormidas nos primeiros oito meses de 2024

Depois de um ligeiro abrandamento registado no mês de julho, agosto volta a colocar o setor do turismo em alta, com os dados do INE a mostrarem um oitavo mês histórico. No acumulado dos oito meses, Portugal já regista mais de 21 milhões de hóspedes e ultrapassou a fasquia dos 55 milhões de dormidas.

Victor Jorge

O setor do alojamento turístico registou 3,8 milhões de hóspedes e 10,5 milhões de dormidas em agosto de 2024, correspondendo a subidas de 5,9% e 3,8% face a igual mês de 2023, respetivamente, depois de, em julho, se ter registado crescimento de 1,7% e 2,6%, pela mesma ordem, avançam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados no último dia de setembro.

Depois de terem registado um decréscimo em julho, as dormidas de residentes aumentaram 4,6% (-2,2% em julho), crescimento superior ao registado pelos não residentes, que subiu 3,4% (+4,9% em julho), mas que revela um abrandamento pelo 3.º mês consecutivo. Assim, as dormidas de residentes totalizaram 3,6 milhões (contra as 2,7 milhões de julho) e as de não residentes totalizaram 6,9 milhões (6,3 milhões do sétimo mês de 2024).

10 principais mercados valem mais de 80%
No que diz respeito aos 10 principais mercados emissores, em agosto, estes representaram 80,2% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico (17,1% do total das dormidas de não residentes) a manter-se com o maior peso e a registar um aumento de 1,3% face ao mês homólogo para 1,178 milhões.

As dormidas do mercado espanhol, o segundo principal mercado emissor em agosto (16,3% do total), cresceram 4,6% para 1,123 milhões, seguindo-se o mercado francês, na 3.ª posição (quota de 11,3%), que decresceu 2,9% para 776 mil. A Alemanha assumiu-se neste mês como o 4.º principal mercado (peso de 9,2%), com um aumento de 4,8% para 631 mil.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em agosto, face a igual mês de 2023, os mercados que mais cresceram foram o canadiano (+11,2%), para 165 mil, e o norte americano (+8,4%), para 495 mil. Contudo, ambos estes mercados registam um decréscimo face ao mês anterior de julho e junho de 2024.

Destaque ainda para os decréscimos registados pelos mercados brasileiro (-5,9%), que totalizou 187 mil dormidas, e italiano (-0,8%), cujas dormidas ascenderam a 374 mil.

Madeira é a única que não cresce em agosto
Relativamente às dormidas em agosto, todas as regiões registaram crescimentos nas dormidas, com exceção da Madeira (-0,3%). Os maiores aumentos observaram-se na Península de Setúbal (+8,1%) e nos Açores (+7,5%), sendo mais modestos no Algarve (+1,1%) e no Oeste e Vale do Tejo (+1,6%).

As dormidas de residentes aumentaram em todas as regiões, exceto nas Regiões Autónomas da Madeira (-14,9%) e dos Açores (-1,5%), enquanto os aumentos mais expressivos foram registados na Península de Setúbal (+10,7%) e no Alentejo (+10,3%).

As dormidas de não residentes registaram os crescimentos mais expressivos nos Açores (+10,5%) e no Norte (+9,2%). Em sentido contrário, registaram-se decréscimos no Oeste e Vale do Tejo (-3,1%), no Alentejo (-0,5%) e no Algarve (-0,2%).

Quanto à estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,80 noites), em agosto, os números do INE indicam uma diminuição de 2% (+0,9% em julho). Este indicador apenas registou aumentos no Alentejo (+2,3%), no Oeste e Vale do Tejo (+0,7%) e na Península de Setúbal (+0,3%), tendo-se verificado os maiores decréscimos na Madeira (-3,9%), na Grande Lisboa (-2,7%) e no Algarve (-2,5%).

Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,85 noites) e no Algarve (4,31 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,99 noites), no Oeste e Vale do Tejo (2,05 noites) e no Norte (2,09 noites).

Neste domínio, a estada média dos residentes (2,45 noites) diminuiu 2,1% e a dos não residentes (3,03 noites) decresceu 1,8%, em agosto.

A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, com exceção do Alentejo. A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas por parte dos não residentes (5,14 noites), enquanto o Algarve registou as estadias mais longas por parte dos residentes (4,21 noites).

Finalmente, a taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (67,9%) aumentou em agosto (+0,6 p.p., após -0,2 p.p. em julho). O mesmo sucedeu com a taxa líquida de ocupação-quarto (74,3%), que registou um aumento idêntico, +0,6 p.p. (-0,2 p.p. em julho).

Assim, as taxas de ocupação-cama diminuíram no Oeste e Vale do Tejo (-0,7 p.p.) e nos Açores (-0,6 p.p.). Os crescimentos de maior magnitude registaram-se na Península de Setúbal (+2,8 p.p.) e no Alentejo (+2,2 p.p.).

As taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se no Algarve (76,0%), seguido da Madeira (75,6%) e da Península de Setúbal (72,1%), enquanto as mais baixas ocorreram no Centro (54,5%), no Oeste e Vale do Tejo (55,5%) e no Alentejo (59,1%).

Oito meses históricos
De acordo com os dados do INE, Portugal registou, no acumulado do ano 2024 – janeiro a agosto – um total 21,3 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 5,1% face a igual período de 2023.

Destes, 8,2 milhões de hóspedes foram residentes em Portugal, o que compara com os 8 milhões de igual período de 2023, o que perfaz uma subida de 2,6%. Já a subida dos não residentes foi maior (+6,7%), perfazendo um total de 13,1 milhões de hóspedes contra os 12,3 milhões de período homólogo de 2023.

Neste capítulo, os dados do INE mostram subidas em todas as regiões nos primeiros oito meses de 2024. As maiores subidas foram registadas no Península de Setúbal (+7,4% para 516 mil), Açores (+7,3% para 697 mil), Oeste e Vale do Tejo (+7,2% para 1,3 milhões), Norte (+6,9% para 4,9 milhões), Centro (5,9% para 2 milhões) e Grande Lisboa e Alentejo, ambas com +5,3% (5,7 milhões e 1,1 milhões, respetivamente). Com subidas menores aparecem Algarve (+2,4% para 3,7 milhões) e Madeira (+0,9% para 1,4 milhões).

No que diz respeito às dormidas, no acumulado dos oito meses de 2024, estas registaram uma subida total de 4,1% face a igual período de 2023, ultrapassando as 55,1 milhões.

Deste total de dormidas nos oito meses de 2024, mais de 38,6 milhões foram de não residentes, correspondendo a uma subida de 5,2% face aos mesmos meses do ano anterior. Também aqui a subida dos residentes foi mais modesta, ficando pelo 1,5%, o que faz com que as dormidas dos portugueses totalizassem quase 16,5 milhões.

Também neste campo, todas as regiões de Portugal registaram uma subida nas dormidas. A maior foi registada nos Açores (+8,5% para 2,1 milhões), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (+6,9% para 2,4 milhões), Península de Setúbal (+6,3% para 1,1 milhões), Norte (+6,2% para 9,5 milhões) e Alentejo (+2,3 milhões). Com subidas, mas mais modestas aparecem o Centro (+4,7% para 3,5 milhões), Grande Lisboa (+4,2% para 13,1 milhões), Madeira (+2,2% para 6,4 milhões) e, finalmente, o Algarve (+2,1% para 14,8 milhões).

Fazendo contas e somando somente o mesmo número de hóspedes e dormidas dos quatro meses de 2023 (sem qualquer variação percentual) em cima do que o turismo português já registou nestes oito meses, Portugal atingirá mais de 31 milhões de hóspedes e supera as 79 milhões de dormidas.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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