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Safaris são o próximo destaque da B the travel brand Xperience

A iniciativa, que acontece na loja localizada na Avenida Fontes Pereira de Melo, 27, em Lisboa, tem início pelas 18h30 e vai dar a conhecer as “memoráveis histórias vividas” pelo fotógrafo e guia de safaris Miguel Almeida Bruno.

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A iniciativa, que acontece na loja localizada na Avenida Fontes Pereira de Melo, 27, em Lisboa, tem início pelas 18h30 e vai dar a conhecer as “memoráveis histórias vividas” pelo fotógrafo e guia de safaris Miguel Almeida Bruno.

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Os safaris em África vão ser o tema da próxima Travel Talk promovida no espaço cultural da B the travel brand Xperience, num evento a ter lugar na próxima quinta-feira, 7 de abril, e que conta com a participação do fotógrafo e guia de safaris Miguel Almeida Bruno.

A iniciativa, que acontece na loja localizada na Avenida Fontes Pereira de Melo, 27, em Lisboa, tem início pelas 18h30, vai dar a conhecer as “memoráveis histórias vividas” por Miguel Almeida Bruno nas suas expedições pelo continente africano.

Além do relato, o evento vai também mostrar os segredos de África através da lente de Miguel Almeida Bruno, que conta com 30 anos de experiência, ao longo dos quais acumulou “um vasto conhecimento da vida selvagem e do ecoturismo em África, tendo trabalhado no terreno em diversos países como guia e fotógrafo”.

O evento tem entrada gratuita mas requer inscrição prévia, que pode ser realizada através do email [email protected] ou através das redes sociais da B the travel brand Xperience Lisboa.

Além desta Travel Talk sobre os safaris em África, a agência de viagens especializada em grandes viagens e destinos de luxo vai dinamizar, ao longo dos próximos meses, um calendário de experiências que prometem despertar a vontade de partir em descoberta de alguns dos destinos mais fabulosos e exclusivos do planeta.

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“No futuro, simplesmente ninguém vai conseguir competir sem utilizar IA”

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) volta a reunir o setor para mais um congresso, sob o tema da Inteligência Artificial. Em entrevista ao PUBLITURIS, Pedro Costa Ferreira, presidente da associação, destaca a importância e inevitabilidade da implementação da tecnologia no setor das agências de viagem. De fora não podiam ficar, claro, temas como a atual crise política e alguns dossiers – TAP e aeroporto – que ficam “pendurados” à espera de (nova) decisão.

Victor Jorge

Pela 48.ª vez, a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) organiza o seu congresso anual, desta vez, no Porto, de 30 de novembro a 2 de dezembro. A Inteligência Artificial será o tema central nos três dias. Em entrevista, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, é claro ao afirmar que “ninguém vai conseguir competir sem utilizar a IA”, salientando que o congresso será um “estímulo” para que o caminho seja iniciado de uma forma estratégica.

Quanto aos dossiers que ficam pendentes, devido à queda do atual Governo e marcação de eleições para 10 de março, Pedro Costa Ferreira, considera que, no caso do aeroporto, “o maior custo é o da não decisão”, admitindo que “quando as circunstâncias fazem com que a decisão seja adiada, essa é a pior notícia para todos nós”. Já no dossier TAP, a opinião do presidente da APAVT é de que, “sem uma decisão do novo aeroporto, [o comprador] tomará enormes riscos e geralmente enormes riscos estão associados a um preço muito menor.

No final da conversa, e tendo apresentado a candidatura a mais três anos à frente da APAVT (2024-2026), ficou uma certeza: “este é o meu último mandato”.

O próximo Congresso da APAVT tem como tema principal a Inteligência Artificial (IA). Que importância tem hoje e poderá vir a ter no futuro esta tecnologia, não só no setor global do turismo, mas especificamente nas agências de viagem.
A importância é decisiva no futuro, mas o momento mais especial é o presente. A forma rápida e meteórica como a Inteligência Artificial se vem impondo faz com que percebamos todos que é um facto que no futuro, simplesmente, ninguém vai conseguir competir sem utilizar a IA.

Mas olha-se para a IA como algo do futuro ou já do presente? Recentemente no Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC) dizia-se que é já uma inevitabilidade.
Sim, é inevitável. O presente é o momento mais decisivo. Porquê? É o momento da decisão. Eu julgo que hoje, de um modo geral, as empresas em todos os setores ainda não utilizam de forma estratégica a Inteligência Artificial. A utilização de forma estratégica não é um switch off-switch on. É um caminho, é o momento presente, é o momento da decisão entre abraçar a Inteligência Artificial enquanto olhar estratégico ou não se iniciar esse caminho. A Inteligência Artificial não é um salto, é um caminho, é o momento presente, é o momento da decisão.

Uma inevitabilidade
E no turismo, especificamente, neste setor das agências de viagem, as empresas já estão a fazer esse caminho?
Sim e não. Estão a decidir e o congresso tem a ver com isso mesmo. Ou seja, estimular a que esse caminho seja iniciado de uma forma estratégica. As agências de viagens já utilizam a Inteligência Artificial quando utilizam software que inclui IA nas diversas ferramentas. Qualquer motor de busca, neste momento, já utiliza IA, portanto, os agentes de viagens já a utilizam.

Nos chatbots, por exemplo?
Sim, mas não só. A grande diferença é entre utilizá-la, porque utilizam algumas ferramentas que possuem essa tecnologia ou decidir utilizá-la e procurar quais as ferramentas que devem ser utilizadas no dia a dia, aprender como utilizá-las e depois utilizá-las de forma sistemática e metódica. Esta é a diferença entre uma utilização, porque determinadas ferramentas externas já a possuem, ou uma utilização porque que decorre de uma opção estratégica. É essa a grande viragem que se espera no setor.

Entendo que o futuro do setor depende dessa visão, porque não sabemos ainda se vamos ser todos ultrapassados pela Inteligência Artificial. Ninguém de boa consciência pode dizer que sim ou que não, mas todos sabemos que vamos ser ultrapassados por quem utiliza.

Portanto, acho que no momento presente, os agentes de viagens têm duas escolhas: ou tentar ultrapassar a concorrência, utilizando de forma sistemática e metódica a IA, ou simplesmente serem ultrapassados pela concorrência.

De um modo geral, as empresas em todos os setores ainda não utilizam de forma estratégica a Inteligência Artificial

Mas trata-se somente de uma eficiência nos processos ou, de facto, através da IA um agente de viagens consegue oferecer algo mais e algo diferente?
É certo para já, tanto quanto sabemos, e eu julgo que todos vamos aprender muito nos próximos tempos, a IA faz mais rápido, provavelmente, melhor e com menores custos. Tudo o que são tarefas rotineiras, a IA permite que tenhamos todos mais tempo para o foco no cliente, interagir com o cliente e a criar valor. Portanto, desse ponto de vista, a IA simplesmente aumenta a competitividade das empresas.

O que é que a APAVT tem feito para incutir nos associados a necessidade de utilizarem a IA. Recordo-me do papel que a APAVT teve, por exemplo, na questão da sustentabilidade. Que papel desempenham ou podem desempenhar neste campo?
Acho que demos o pontapé de partida como foi com a sustentabilidade. Quando falámos de sustentabilidade num congresso [em Évora] fomos, provavelmente, a primeira associação a falar de sustentabilidade de uma forma metódica e sistemática.

Entretanto, este caminho da sustentabilidade foi feito e, de certa maneira, culminou com uma atuação muito dinâmica este ano, com a certificação de uma série de agências de viagens. E é este caminho que iniciamos agora com a IA.

É o primeiro congresso que assume a IA como tema principal. O que pretendemos é estimular os nossos associados para o tal início de caminho. Portanto, esperamos, até pelas pessoas que convidámos, que tal como em ocasiões anteriores, consigamos ser o tiro de partida de uma interação que permitirá a introdução sistemática da IA nas agências de viagens.

Uma espécie de roteiro para a Inteligência Artificial?
Absolutamente.

Estamos o perante a mesma realidade vivida há 20 anos com o surgimento da Internet e os receios da sua aplicabilidade?
Este receio relativamente a algo que ainda para muitos é desconhecido, é infundado.

E espero que seja, porque não há qualquer razão para ter receio. Naturalmente que é um desafio e quando referi que quem utiliza a IA vai ultrapassar quem não utiliza, o desafio é ter êxito na abordagem da IA, porque quem não tiver êxito, provavelmente vai ficar muito fragilizado no mercado. Mas isso não é uma condição para ter medo. É um desafio normal. Vamos dizer que hoje a IA é uma oportunidade estratégica de negócio muito importante e é, naturalmente, também um risco de negócio se essa oportunidade não conseguir ser realizada.

Hoje a IA é uma oportunidade estratégica de negócio muito importante e é, naturalmente, também um risco de negócio se essa oportunidade não conseguir ser realizada

Mas também estamos a falar de uma tecnologia nova que talvez vá precisar de uma adaptação das pessoas, de novas skills. O setor está preparado com pessoas para implementar-se a IA no dia-a-dia das empresas?
Eventualmente, esse será o desafio do mercado. Julgo que não há razão para dizer que o setor das agências de viagens, desse ponto de vista, é diferente de qualquer outro setor. As pessoas menos novas são pessoas dotadas de mais experiência e, aliás, é algo que as universidades começam a chamar para os debates.

É exatamente nas áreas de inovação que devemos incluir as pessoas menos novas pelo seu fator de experiência. Portanto, se me fala que o setor tem algumas pessoas menos novas, onde me incluo, também é verdade que a experiência nos diz que estas oportunidades são simplesmente de abraçar.

Há que iniciar o caminho e aprofundá-lo, porque é isso que vai ser o futuro. As reservas estão cada vez mais simplificadas, mas o mundo é cada vez mais inesperado. E é quando as coisas são inesperadas que os agentes de viagens têm mais valências, como se viu durante a pandemia.

Para que isso aconteça e essas valências sejam concretizadas, as agências de viagens têm, naturalmente, de se modernizar. E vão, com certeza.

A IA é um meio para uma melhor personalização, para a tal experiência diferenciadora que o cliente procura?
Neste momento é como vejo, sendo certo que sendo algo com uma ascensão tão meteórica, é razoável dizer que não sabemos tudo relativamente ao futuro e apenas temos ideias. E é de acordo com essas ideias que vamos agir. Quer do ponto de vista empresarial, quer do ponto de vista da associação. E à medida que a dinâmica se vai processando no mercado, naturalmente que vamos aprendendo e vamos perceber que as ideias estavam certas ou ajustá-las relativamente ao momento.

Mas há alguma barreira ou algum limite que se pode colocar relativamente a essa partilha de dados e não utilizá-los de forma abusiva?
Haverá, mas são questões jurídicas. Julgo que o que acontece no atual mundo, sobretudo quando falamos em tecnologia, é que a tecnologia vai à frente do ordenamento jurídico. E penso que não devemos, por causa da falta de ordenamento jurídico, não utilizar a tecnologia. Outras economias utilizam-na e quem não a utilizar ficará fora do mercado, porque o mercado é global. E evidentemente que esperamos, depois, que o ordenamento jurídico consiga organizar os problemas, nomeadamente da privacidade, sendo certo que sabemos que na Europa o ordenamento jurídico está sempre mais atrasado.

A IA está aí e só agora a Comissão Europeia começa a olhar para algo novo do ponto de vista jurídico. Depois poderá demorar três, quatro, cinco anos. É um processo e vamos ter de ter algum fair play relativamente a este assunto.

Recuperação à vista
Indo agora ao mercado, como estão as agências de viagem em Portugal? É possível afirmar que as agências de viagem já recuperaram ou ainda falta muito para essa recuperação?
Pode dizer-se que algumas já recuperaram, outras não. Em primeiro lugar, uma resposta global a uma pergunta dessas é sempre um pouco difícil, porque a resposta do mercado é assimétrica, dependendo do tipo de negócio que temos, dependendo dos mercados alvo com quem trabalhamos. Há empresas que recuperaram melhor ou que trabalharam melhor e há empresas que trabalharam pior. De um modo geral, tanto quanto se pode respeitar essa assimetria, diria que o ritmo de negócios das agências de viagens este ano é já superior 2019. Provavelmente as agências de viagens terão a melhor demonstração de resultados de sempre. Portanto, desse ponto de vista, já recuperaram a atividade empresarial, já que é superior à atividade antes da pandemia.

Por outro lado, houve perdas avultadas em 2020 e 2021. Portanto, se as demonstrações de resultados vão ser as melhores de sempre, os balanços não vão sê-lo. Não vão ser os melhores de sempre porque estão ainda a cicatrizar.

Em todo o caso, as notícias são muito boas. Toda a gente estará no bom caminho. Uns mais rápido, outros mais lentos. Portanto, estou otimista.

Se tudo continuasse a decorrer como está a decorrer, julgo que em 2024, ou seja, em três anos [2022, 2023 e 2024] conseguiríamos recuperar os balanços de 2019

As ajudas/auxílios por parte do Estado já terminaram. Foram suficientes para que os agentes de viagem conseguissem mais rapidamente encontrar esse equilíbrio nos balanços? Ou era preciso mais?
As ajudas já acabaram. Estamos neste momento em fase de reembolso. De resto, as ajudas não foram suficientes, porque nada foi suficiente. A resposta das empresas teve a ver com ajudas, com perdas grandes e com endividamento quer das empresas, quer dos empresários. Portanto, não foram suficientes, mas foram fundamentais no sentido em que, se não tivessem existido, provavelmente o setor tinha ido abaixo. Da mesma maneira que se não tivesse havido perdas e se não tivesse havido endividamento, o setor tinha vindo abaixo.

Portanto, as ajudas foram bem-vindas, resultaram, tiveram o seu papel. Claro que se fossem superiores tinha sido melhor. Mas o mundo é feito de equilíbrios.

Esperava uma maior consolidação no setor?
Sim e não. Quando as empresas ficam mais frágeis, os movimentos de consolidação aceleram. E desse ponto de vista, quando se olha para uma pandemia, para a fragilidade das empresas, é natural que se espere alguma consolidação. Contudo, esta pandemia foi especial, porque foi global. Ou seja, também os eventuais compradores ficaram mais frágeis ao longo da pandemia e, portanto, desse ponto de vista, não esperava consolidação. Eventualmente, agora, depois da recuperação, ela poderá acontecer.

Mas há uma segunda razão pela qual talvez não tivesse acontecido já uma consolidação por via de fusões e de aquisições, porque, de certa maneira, um aumento da dimensão é feito no mercado por outros instrumentos, nomeadamente, a consolidação da emissão de passagens aéreas, que é uma possibilidade de sermos maiores do que a nossa própria dimensão ou termos acesso a condições melhores do que aquelas que receberíamos com a nossa própria dimensão.

Da mesma maneira que o crescimento dos grupos de gestão, que é óbvia, é uma realidade, esta já existe nos agrupamentos complementares. Portanto, são tudo meios que não são os mais profundos – as fusões e aquisições -, mas são meios que, de certa maneira, o mercado aprendeu e as micro e pequenas empresas, que são a grande fatia de mercado, aprenderam a conseguir ser maiores com a dimensão que têm.

Consegue-se saber o valor que foi perdido por este setor?
Tive acesso a vários números e estamos a ter uma atualização dos valores por parte da EY. Diria que não andámos longe de perder seis vezes o resultado de 2019. Portanto, ao ritmo de 2019, teríamos de percorrer seis anos para chegar aos balanços de 2019. Não é isso que está a acontecer. Os ritmos de recuperação são francamente superiores, mas perdeu-se muito dinheiro. Os balanços ficaram muito abalados.

Seis anos que podem ser encurtados?
Depende das empresas. Diria que há empresas que já recuperaram. Se tudo continuasse a decorrer como está a decorrer, julgo que em 2024, ou seja, em três anos [2022, 2023 e 2024] conseguiríamos recuperar os balanços de 2019. É algo que ficaremos a saber quando sair o estudo da EY, que versa ainda de 2022, mas que, com certeza, nos vai mostrar alguma recuperação importante em 2023.

É preciso perceber que estamos no melhor ano para o setor e, portanto, admitindo mesmo alguma menor dinâmica em 2024, o percurso é muito bom. Certamente, mais do que qualquer um de nós, a priori, assinaria.

Não sei se esta será a palavra certa, mas algo benéfico que saiu da pandemia foi de facto, a procura do consumidor por agências de viagem por causa da confiança, segurança, no fundo da certeza. Embora tenhamos um conflito na Ucrânia, um conflito agora no Médio Oriente, teme que o consumidor não procure tanto as agências de viagem no futuro?
Não sabemos, mas esse é o desafio do setor. Diria quase que o mundo é um fator positivo para as agências de viagem, porque o mundo está cada vez mais inesperado, mais incerto e esse é o grande valor das agências de viagens. Cada vez mais, e quando algo não corre como previsto, não é necessariamente mau, mas não corre como previsto como o transfer que não apareceu, a ligação foi perdida, a bagagem está perdida, nessa altura toda a gente se lembra das agências de viagens. E é também por isso que na altura da pandemia, onde a incerteza foi total e o inesperado foi absoluto, o market share das agências de viagens mais cresceu. A consolidação deste market share é o grande desafio do setor e, naturalmente, que algumas agências vão conseguir e outras não. Como sempre, e quando regressamos à normalidade, há sempre vencedores e perdedores. Como é que vão conseguir isso? Cada empresa terá o seu plano de negócios. Uns vão apostar mais no preço, outros em serviços de excelência, mas certamente que a qualidade dos recursos humanos, a capacidade financeira, a introdução da Inteligência Artificial, o foco no cliente, isso vai ter de estar sempre presente.

E não há uma razão para estarmos pessimistas, até porque os números, neste momento, são muito animadores. Mesmo na nossa atividade quase que de menor criação de valor, que é a emissão de passagens aéreas, estamos a bater sucessivos recordes em 2023. Portanto, a atividade, a dimensão do setor continua a aumentar. E isso acho que só nos pode criar otimismo.

Agora o trabalho vai ter de ser efetuado. A isso ninguém vai escapar.

Mas a pandemia, o conflito na Ucrânia também trouxe inflação, aumento de custos, preços mais altos, menos rendimento. De que forma é que isso impactou ou está a impactar o setor?
Todas essas condições são condições de incerteza de mercado e a incerteza é inibidora do consumo. Diria que se olharmos para 2023, do ponto de vista da relação com o consumidor e nas vendas, tivemos, na realidade, um lindo dia de sol com um entardecer com algumas nuvens no horizonte. Se vai chover ou não em 2024 é a grande incógnita.

Diria que é expectável que haja alguma redução do consumo em 2024, decorrente de toda esta incerteza. Quer a guerra, quer a inflação e consequente perda de poder de compra, quer a instabilidade política internacional, mas também a instabilidade política nacional, levam-nos a pensar assim. Os momentos de campanha eleitoral são, historicamente, momentos de menor consumo de viagens e, portanto, acho que é expectável pensarmos nalguma redução.

Olharia neste momento para 2024, como um mundo tão incerto, como não havendo razão para o setor não ter um resultado positivo global. Mas, provavelmente, não haverá razão para esperar um resultado superior a 2023.

Vai, de certa forma, ao encontro daquilo que disse o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, no Dia Mundial do Turismo, que “os portugueses têm menos dinheiro para viajar”.
Acho que é razoável concluir isso, porque o aumento das taxas de juro é tão grande, o aumento dos preços de consumo é tão grande e a dependência dos portugueses das dívidas bancárias para compra de casa é tão importante que é natural que haja uma efetiva perda do poder de compra, apesar dos bons acordos de aumento dos salários que o mesmo presidente da Confederação assinou junto na Concertação Social.

Portanto, sim, acho que o presidente da CTP tem alguma razão e, por isso, é razoável esperar alguma diminuição do consumo neste início do ano.

Os momentos de campanha eleitoral são, historicamente, momentos de menor consumo de viagens e, portanto, acho que é expectável pensarmos nalguma redução

Como é que o setor pode contrariar essa realidade?
É a dinâmica de mercado. Acho que, em primeiro lugar, vai haver sempre um fator da oferta e da procura, que é o fator preço. Quando há um crescimento do mercado, e houve em 2023, há, geralmente, a tradição de se programar, nomeadamente, charters. Portanto, espero mais programação charter e todas as notícias vão ao encontro de mais programação charter. Uma coisa é a programação charter, outra coisa depois são os voos que se fazem. Uma das possibilidades de reação a um eventual menor poder de compra e menor procura é, eventualmente, haver menos operações charter do que aquelas que estão programadas. Mas ainda é cedo para podermos concluir isso.

De crise em crise, espera-se
No dia 7 de novembro tivemos o início de uma crise política em Portugal. Que repercussões é que esta nova realidade tem no turismo e, nomeadamente, no setor das agências de viagem?
A instabilidade política é inibidora do consumo e, portanto, quando as pessoas têm menos certezas relativamente ao futuro, tendem a proteger-se. É perfeitamente normal e verificável em momentos semelhantes em anos anteriores.

Depois tem duas consequências diretas, já que temos dois processos muito importantes que estavam nas mãos do Governo: a construção do novo aeroporto – e vamos dizer isto sem nos rirmos – e a eventual privatização da TAP.

O maior custo é o da não decisão [relativamente ao novo aeroporto] e, portanto, quando as circunstâncias fazem com que a decisão seja adiada, essa é a pior notícia para todos

A construção ou a decisão relativamente á construção?
Sim a decisão sobre a construção e, por outro lado, uma eventual privatização.

A privatização parecia estar decidida, embora não formalizada, porque, entretanto, o Presidente da República teve uma intervenção nesse âmbito. Agora, não apenas não está decidida, como não se tem a certeza que vá ser decidida. Depende, eventualmente, de quem ganhar as eleições. E mesmo quem ganhe as eleições, a decisão pode alterar-se. E já percebemos isso nas últimas declarações, nomeadamente do ex-ministro Pedro Nuno Santos.

Relativamente ao aeroporto não traz nada, traz apenas mais atraso e mais falta de crescimento para o turismo.

O calendário empurra as eleições para dia 10 de março e a formação de um possível Governo para abril ou maio. Quer dizer que, o que seria expectável acontecer relativamente a uma decisão sobre o aeroporto no final deste ano, 2023, será adiada, eventualmente, para o final de 2024. De que forma é que este cenário, de facto, prejudica o turismo em Portugal?
A APAVT está muito alinhada com a Confederação [do Turismo de Portugal] neste assunto. O maior custo é o da não decisão e, portanto, quando as circunstâncias fazem com que a decisão seja adiada, essa é a pior notícia para todos.

A decisão, e já era preciso ser muito otimista para pensar que iria ia ser tomada até ao final do ano, já que a própria Comissão Técnica Independente (CTI) já tinha assumido vários atrasos, agora temos a certeza que os atrasos vão ser absolutamente significativos. E isso é absolutamente demolidor para um país que depende do turismo e um turismo que depende do aeroporto.

A APAVT tem uma localização preferencial ou é tipo construam um aeroporto?
A APAVT está muito alinhada com a CTP neste processo. Penso que não temos de definir um local, até porque não temos conhecimentos para isso. Da mesma maneira que a CTI tem dado “bitaites” sobre uma série de assuntos para os quais não tem competência, a verdade é que esses “bitaites” têm saído um pouco ao lado.

Portanto, A APAVT não quer escolher uma localização, nem tem competência para o efeito.

Agora temos a certeza que os atrasos [Aeroporto e TAP] vão ser absolutamente significativos. E isso é absolutamente demolidor para um país que depende do turismo e um turismo que depende do aeroporto

Mas esses “bitaites” são contraproducentes?
Evidentemente, se a CTI tem um mandato que é escolher a localização do aeroporto e opina sobre uma série de questões relativamente às quais é óbvio que não tem razão e que não tem conhecimento, julgo que não.

Se são contraproducentes? Claro que sim, mas em relação ao aeroporto, como o custo maior é o da não decisão, o que gostaríamos é que a decisão apontasse para a solução que fosse mais fácil colocar em prática, que fosse mais rápida operacionalizar.

Aparentemente, essa solução é a do Montijo, até porque é a única que tem um documento de impacto ambiental. Por outro lado, e paralelamente, pelas mesmas razões, julgo que urge que as obras do Aeroporto da Portela, aquelas que vão melhorar as condições de operacionalidade, sejam iniciadas e sejam desenvolvidas.

Eventualmente, até são as mais urgentes?
São as mais urgentes, porque são as únicas que, neste momento, podem dar uma resposta mais rápida, que ainda assim são obras para três anos. Mas são as mais rápidas e que são as que estão mais prontas a devolver qualquer coisa à sociedade. Por isso, sim, são as mais urgentes.

Há, contudo, quem defenda que, com as alterações climáticas, investimento que está a ser feito ou vai ser feito, supostamente, na ferrovia, com um novo paradigma do setor da aviação, que eventualmente Portugal não necessitaria de um novo aeroporto. Como é que se responde a essas posições?
Com dificuldade. Uma coisa é absolutamente óbvia e factual: todos sabem a quantidade de slots que estão a ser recusados e a fila de espera que há no aeroporto para slots de long haul e que são de grande mais-valia económica. Portanto, é evidente que o aeroporto continua a ser uma peça fundamental para o futuro do turismo, nomeadamente no long haul, algo que é o grande desafio do turismo português e aquele que vai permitir maior gasto por turista, que vai permitir mais território turístico, que vai permitir menos sazonalidade.

Tudo isso vem do long haul que é o que tem crescido mais e aí um novo aeroporto será sempre importante para a captação desses voos long haul. Até porque já se percebeu que, se para uma série de aspetos a nossa condição geográfica é absolutamente lateral, para a aviação, a nossa condição geográfica é o coração de uma série de fluxos e, portanto, está numa posição geográfica fantástica e cheia de mais-valias. Por isso, desse ponto de vista, acho que fica respondido e não faz sentido discutirmos o assunto por esse prisma.

O outro dossiê é a TAP. A APAVT defende a privatização da TAP?
A APAVT nunca comentou a estrutura de capital social da TAP, quer quando ela foi privatizada, quando foi nacionalizada ou salva, quer agora que está a ser estudada a sua reprivatização.

Ainda assim, a TAP e qualquer projeto económico precisa de crescer. Se a TAP não crescer, a TAP vai acabar por morrer. O crescimento vai necessitar de capital. Se não houver capital, não vai conseguir haver crescimento e o Estado não pode lá meter mais capital quer por condições de tutela europeia, quer até por condições políticas.

Julgo razoável dizer-se que capital privado pode ajudar a todo este problema de crescimento e de consolidação da TAP.

Outra coisa é dizer que a fatia tem de ser total, tem de ser mínima ou tem de ser média. Isso são questões que, penso, pertencem ao próprio processo de privatização e que será decidido.

A TAP e qualquer projeto económico precisa de crescer. Se a TAP não crescer, a TAP vai acabar por morrer. O crescimento vai necessitar de capital. Se não houver capital, não vai conseguir haver crescimento

Mas Portugal beneficiaria se o Estado ficar com uma quota na TAP?
Não sei. Portugal beneficiaria ter uma TAP com independência e gestão privada, com garantias de algumas valências económicas para o país.

À frente delas todas, o hub com capacidade de resiliência, isto é, de reação a momentos muito inesperados. Portugal beneficiaria disso. Se isso implica a existência de uma menor ou maior fatia do Estado na TAP, julgo que são os políticos e os empresários, eventualmente interessados na privatização, que poderão esgrimir entre eles e poderão decidir.

Mas os dossiês estão interligados. Ou seja, uma boa privatização da TAP poderá surgir somente depois de decidida a localização do aeroporto?
Isso parece-me evidente. Se a principal questão é de crescimento, se qualquer privado, quando entrar na TAP, terá de ter um projeto estratégico de crescimento e se esse crescimento depende tanto de um novo aeroporto, parece-me evidente e seria para mim absolutamente tranquilo que houvesse primeiro uma decisão para o novo aeroporto e depois uma decisão para a privatização da TAP. Até porque, quem comprar a TAP, sem uma decisão do novo aeroporto, tomará enormes riscos e geralmente enormes riscos estão associados a um preço muito menor.

E parece-me razoável que o país mereça, a haver uma privatização total ou parcial, que o preço seja o maior e melhor possível.

A APAVT também tem tido algumas reuniões com a TAP. Estamos num período de colaboração positiva entre a APAVT e a TAP?
Ah, sim, estamos. Os momentos são sempre críticos, porque a TAP é o maior fornecedor do setor e o setor é o maior cliente da TAP.

Por isso, é uma relação que tem de funcionar bem?
Digamos que é um casamento atribulado, porque a importância é muito grande. Mas é uma relação relativamente à qual todos temos de ter muito cuidado, porque é um casamento importante. Os dois membros do casal têm de ter um cuidado grande para não haver divórcio.

Hoje a relação é muito boa, porque é muito próxima e muito franca. E essa é e são necessidades absolutas da relação. Agora, os assuntos são difíceis. A TAP tem vários canais de venda. Portanto, os interesses são quase que, naturalmente, conflituantes, mas são legítimos e compatíveis. E é nessa compatibilidade que o trabalho tem sido realizado.

A introdução do NDC por parte da TAP é um projeto de grandes consequências para o mercado. E há duas maneiras de o fazer: sem diálogo, e, provavelmente, isso prejudicará muito a TAP e o setor, ou com diálogo, e isso, provavelmente, ajudará muito a TAP e o setor. Esse diálogo está a existir. Existe confiança pessoal na gestão da TAP e penso que também existe da gestão da TAP nos dirigentes da APAVT. Esse diálogo está a decorrer de forma positiva. E mais do que isso, vai ter efeitos positivos.

Mas numa eventual privatização da TAP, como é que a APAVT olha para uma possível colaboração futura?
Como incerteza. Mas o mercado é incerteza.

Relativamente a esta instabilidade política, espera ter um ministro do Turismo no próximo governo?
Não espero nada e não é importante para mim. Espero ter um ministro capaz de representar o turismo ou um secretário de Estado com capacidade política para o fazer.

Ao contrário de muitas outras pessoas do setor, nunca achei importante o posicionamento de ser um secretário de Estado ou um ministro. Achei mais importante que o ministro da tutela tenha capacidade de decisão e capacidade de influenciar o primeiro-ministro. Isso sim é importante e já tivemos – poucos – ministros.

Tivemos bons ministros da Economia com uma visão para o setor que depois, com uma boa relação com um bom secretário de Estado, que conheça bem o sector e saiba transmitir as preocupações ao ministro, a coisa pode correr bem.

Um último esforço
Apresentou, recentemente, a recandidatura à presidência da APAVT para um mandato de três anos.
Sim, 2024 a 2026.

É absolutamente certo (…) este é o meu último mandato

Porquê?
A decisão foi demorada, mas a resposta é simples. Em primeiro lugar, a decisão não é individual, é uma decisão coletiva, sempre ponderada. Em segundo lugar, foi demorada, mas é uma decisão simples. Na realidade, chegou-se à conclusão que, depois de uma intervenção muito próxima e muito forte, num momento muito inesperado que foi a pandemia, devíamos acompanhar também os processos de consolidação que envolvem, neste momento, dossiers de grande melindre.

A nova diretiva europeia das viagens organizadas vai estar em discussão nos próximos três anos. A introdução da Inteligência Artificial, a gestão da introdução do NDC da TAP, a competitividade fiscal internacional, a mobilidade das cidades são temas que vão continuar a serem falados no turismo enquanto tivermos êxito no turismo.

Há processos importantes, há um momento de recuperação …

Deixaria um trabalho inacabado se não se recandidatasse?
Digamos que será coerente continuar os processos de consolidação relativamente à recuperação. Foi isso que foi decidido.

Porque linhas é que esta nova presidência irá pautar-se nos próximos três anos?
Não me adiantaria demasiado, porque a linha principal é a descentralização que, aliás, já começámos neste mandato. E sendo a linha principal a descentralização, julgo que a resposta tem de ser coletiva, ou seja, da direção.

E devemos provavelmente deixá-la para quando nos apresentarmos antes das eleições. Até porque, é absolutamente certo e tem a legitimidade de ser a primeira vez que o digo, porque nunca enganei ninguém a este respeito, este é o meu último mandato.

É preciso uma renovação?
Absolutamente. E as circunstâncias fizeram com que essa renovação não fosse feita antes. Não vou fazer nenhum sacrifício, mas vou fazer um esforço. E é preciso que as pessoas entendam que, mesmo para pedir esforços, há um limite e o meu limite é o próximo mandato.

Quando é que vamos ter uma decisão sobre o “Dia Nacional do Agente de Viagens” da APAVT? Parece haver aqui conflito relativamente a este processo.
Não detetei nenhum conflito. Parece-me um processo relativamente pacífico. É um processo que, uma vez mais, a instabilidade política nacional o vai fazer atrasar um pouco.

Do ponto de vista político, tem a importância de dar mais visibilidade aos agentes do ponto de vista económico. É algo que pretendemos fazer para estimular o negócio e, portanto, a data não é para nós algo com um grau de liberdade infinito. Deve inserir-se no plano de negócios das empresas uma boa data para dar boas campanhas e depois o resto são tramitações políticas que, uma vez mais, neste momento ficaram um pouco atrasadas, porque naturalmente vamos ter outro Parlamento e, portanto, vamos ter de reiniciar o diálogo.

Esteve à frente da APAVT quando o setor do turismo teve anos de crescimento e bons anos de crescimento. Passou por uma pandemia viu ou vê o mundo com dois conflitos armados – Ucrânia e Médio Oriente – inflação, quebra nos rendimentos dos portugueses, agora, uma crise política. O que o preocupa mais para os próximos três anos?
Acima de tudo, a guerra, porque voltou com significado e ultrapassa todas as nossas outras preocupações, até pela sua dimensão humana.

Em segundo lugar, a inflação, porque é inibidora do turismo e porque é muito injusta, já que afeta mais as classes baixas.

Em terceiro lugar, um mundo que é cada vez mais intolerante, porque isso é inibidor do consumo.

Em quarto lugar, uma instabilidade política internacional que se parece adensar e cujas eleições nos Estados Unidos da América e a evolução política noutros países não permitem ser muito otimista e que também ela própria ajuda à intolerância e inibe o turismo, inibe o consumo e inibe a qualidade de vida. Tudo isso preocupa-me.

Portanto, preocupam-me mais as externalidades do que a capacidade do setor de as confrontar.

O setor está vivo e de boa saúde, com recordes de volume de negócio, com uma capacidade de intervenção raramente vista na nossa história e, portanto, não me preocupa a nossa capacidade de intervenção. Preocupa-me, sim, o mundo em que vivemos.

E como é que uma associação como a APAVT pode minimizar essas preocupações?
Preparando os seus associados o melhor possível, quer com informação, quer com formação, com certificação, com uma boa gestão dos conflitos com o consumidor através do Provedor, bem como com uma boa representação do setor nas várias instâncias políticas.

Vai concorrer às próximas eleições. Olhando para todo este percurso, como é que o Pedro Costa Ferreira gostaria de ser recordado como presidente da APAVT?
Gostava de deixar a APAVT com uma grande visibilidade e, portanto, capaz de estimular a relação dos consumidores finais com as agências de viagens, de uma grande capacidade de intervenção e capaz de defender, efetivamente, o setor das agências de viagens junto das várias instâncias.

E muito respeitada pelo procedimento ético da nossa atuação e pelo facto de sermos e continuarmos a ser, espero, uma associação completamente independente de qualquer instância política ou partidária.

Eu, a única coisa que espero é que recordem que tive uma grande disponibilidade para o trabalho e que fui obcecado pelo diálogo e pela tentativa de concertação de interesses.

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Puglia na Itália é novidade da programação verão 2024 da Viajar Tours

O operador turístico Viajar Tours vai ter um novo destino em charter no verão de 2024, trata-se de Puglia, na Itália, com um voo especial direto semanal do Porto às terças-feiras para Brindisi, de 11 de junho a 9 de setembro.

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Puglia, situada no famoso “tacão da bota” da Itália, é uma região ensolarada de praias douradas banhada pelas águas cristalinas de dois mares (Jónico e Adriático), de sabores intensos e destinos fascinantes, uma combinação mágica de artefactos, história, arte e natureza intacta, no meio de belas costas e paisagens. É, sem dúvida, o segredo mais bem guardado do Sul de Itália, assegura a Viajar Tours na sua nota de imprensa.

Os seis hotéis de quatro e cinco estrelas que farão parte da programação, e que estará disponível no site do operador, em viajartours.pt, dividem-se entre as duas costas.

A propósito desta operação, Álvaro Vilhena, diretor geral da Viajar Tours, refere que “este é um destino que queríamos programar há já algum tempo, e que vem fortalecer a nossa programação em Itália que já contava com a Costa Esmeralda, no norte da Sardenha”.

O responsável sublinha que, “pelo feedback que temos recebido, estamos certos de que será uma operação que reforçará a diferenciação de produto a que a Viajar Tours já habituou o mercado.”

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Check In Viagens assinala 25º aniversário com campanha de descontos e prémios

A Check In Viagens assinala os 25 anos de existência no próximo dia 2 de dezembro a olhar para os seus clientes, com descontos até 25% e sorteios de diversas estadias e uma viagem de prémio final.

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A Check In, agência de viagens especializada em viagens corporate e tailor made, com uma vasta carteira de clientes, celebra o seu 25º aniversário no próximo dia 2 de dezembro, e pretende assinalar a data com todos os seus clientes que poderão acompanhar e beneficiar de descontos até 25%, que serão divulgados nas redes Facebook e Instagram da empresa, bem como participar nas campanhas de Giveaway, sorteios de diversas estadias e uma viagem de prémio final.

A agência de viagem assegura que “o nosso atendimento 24 horas permite-nos o acompanhamento real da viagem e desta forma proporcionamos uma segurança extra ao cliente, que se sente acompanhado em todas as fases da sua viagem”.

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Projeto GEA TV termina primeira fase com instalação em 224 balcões

A primeira fase da implementação do canal de televisão corporativo GEA terminou com a adesão a esta iniciativa tecnológica de praticamente 50% das agências de viagens associadas à rede de gestão, num total de 224 balcões.

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Lançado no segundo trimestre de 2023, este projeto foi um dos pilares estratégicos para o ano em curso, com vista a reforçar a aposta na tecnologia ao serviço das agências de viagens.

Através da GEA TV as agências de viagens associadas à rede de gestão passam a ter acesso a uma ferramenta moderna, com uma excelente resposta time-to-market, permitindo-lhes ter no ponto de venda um suporte dinâmico e personalizável, com conteúdos multimédia atrativos e comerciais, indica o Grupo GEA em comunicado. Paralelamente a esta solução, a equipa da GEA implementou uma estratégia de divulgação do produto comercial, disponibilizando ofertas competitivas e campanhas comerciais segmentadas através deste canal corporativo, imprimindo um maior dinamismo à ferramenta.

Para Pedro Gordon, CEO da GEA Portugal, “tínhamos como objetivo estratégico para 2023 a disponibilização às agências de ferramentas tecnológicas que lhes permitissem otimizar os seus processos de trabalho diários, o acesso a informação e a uma comunicação estratégica comercial. Com a forte adesão ao projeto GEA TV, cuja primeira fase agora termina, sentimos que cumprimos o nosso propósito na criação de mais valor para as agências associadas GEA”.

O gestor sublinha que “iremos continuar a trabalhar, na proximidade com as agências, para otimizar e melhorar cada vez mais esta ferramenta, correspondendo assim às suas necessidades e à rápida evolução do mercado.”

A segunda fase da iniciativa GEA TV terá início brevemente com a abertura de inscrições para as agências de viagens que queiram aderir.

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APECATE alerta: empresas de Animação Turística correm o risco e não poder operar na floresta no próximo Verão

A APECATE vai promover, no próximo dia 11 de dezembro, pelas 15:00, no Grande Hotel do Luso, no âmbito do “APECATE Day”, um debate sobre a lei dos incêndios e quais as suas implicações no setor do turismo e animação turística.

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A APECATE irá realizar no próximo dia 11 de dezembro, um debate sobre o Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro, que veio criar o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR) e estabelecer as suas regras de funcionamento, e que segundo a associação liderada por António Marques Vidal, é “muito prejudicial para a atividade das empresas de eventos e animação turística”, tendo as alterações feitas no Decreto-Lei n.º 49/2022, de 19 de julho e no Decreto-Lei L n.º 56/2023, de 14 de julho, colocado “mais uma série de entraves e limitações ao exercício das empresas de animação turística e dos eventos”.

“Com as alterações climáticas e a tipologia da nossa floresta, perante estas leis, as empresas de animação turística e eventos podem ser impedidas de operar mais de 30 a 50 dias por época alta (primavera e verão), o que se traduzirá na falência de muitas delas, nomeadamente as que operam nas zonas mais interiores”, afirma António Marques Vidal, presidente da direção da APECATE.

Este é um assunto sobre o qual a APECATE se tem manifestado e promovido o debate junto de várias entidades envolvidas. Segundo a associação, “não é colocada em causa a pertinência e a necessidade do tema abordado pelo decreto-lei, mas sim algumas questões de conteúdo e da forma que, na sua aplicação, vão inviabilizar o normal funcionamento das empresas e de toda a atividade económica”, não sendo percetível, para a APECATE, que essas medidas “contribuam efetivamente para o objetivo a que se propõem”.

Assim, para a APECATE, enquanto entidade que congrega e representa as empresas de congressos, animação turística e eventos em Portugal, é “fundamental continuar a discussão e criar estratégias para ultrapassar o contexto criado pelas leis anteriormente referidas”.

É precisamente nesse contexto que surge o “APECATE Day” no qual este tema estará em debate contando, a reunião, com a presença do presidente e da vice-presidente da Entidade de Turismo do Centro.

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Solférias renova e reforça aposta no Egito para Verão 2024

A Solférias acaba de confirmar o reforço no Egito, com dois voos especiais diretos para Hurghada.

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Prosseguindo a sua estratégia de, gradualmente e atempadamente, revelar e disponibilizar os destinos e programação para o Verão de 2024, a Solférias acaba de anunciar a renovação e reforço no destino Egito.

Assim, o operador reforça a aposta no destino, com dois voos especiais diretos para Hurghada.

Estância balnear de referência, e porta de entrada para um dos destinos que no mundo combinam lazer, história e cultura de uma forma ímpar, Hurghada conquistou rapidamente um lugar de eleição na preferência dos viajantes portugueses.

Para 2024 e além de Hurghada, a Solférias aposta igualmente na área de Marsa Alam, onde os viajantes terão a possibilidade de conhecer as maravilhas patrimoniais do Egito.

Esta operação especial da Solférias terá um voo com partida de Lisboa e chegada a Hurghada, às sextas-feiras, com o primeiro voo a realizar-se a 7 de junho de 2024, sendo que a última partida acontecerá a 6 de setembro de 2024.

Já do Porto, o primeiro voo para Hurghada realizar-se-á a 10 de junho de 2024 e todas as segundas-feiras, com a última partida da Invicta a acontecer no dia 9 de setembro de 2024.

Os preços anunciados pela Solférias vão desde 908 euros por pessoa, programa 7 noites em hotel 4* no regime de tudo incluído; e 1.034 euros por pessoa, programa 7 noites em hotel 5* no regime de tudo incluído.

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World2Meet compra Viajes Cibeles

A divisão de viagens da Iberostar liderada por Gabriel Subías, World2Meet (W2M) adquiriu acaba de adquirir o Viajes Cibeles, que está no setor há mais de 30 anos, após uma operação que começou no verão passado.

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Este é considerado, segundo o diário espanhol para profissionais de turismo, Agenttravel, um movimento estratégico para a World2Meet, pois representa a sua entrada no programa Rotas Culturais da Comunidade de Madrid, do qual participa a Viajes Cibeles. Este operador turístico e agência de viagens, presente no mercado há mais de 30 anos, possui cinco escritórios espalhados por toda a Comunidade de Madrid, dois deles na capital.

Recorde-se que, recentemente, o grupo de viagens adquiriu a rede comercial Azul Marino Viajes, bem como a Viajes Eroski. Além disso, a W2M conta com o grupo gestor ByTour no seu portefólio.

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Nova Edição: Entrevistas Pedro Costa Ferreira (APAVT), Dália Palma (BTL), WTM Global Travel Report, Festuris, IA e Programação 2024

1500. É este o número que o jornal PUBLITURIS celebra nesta edição. Para tal convidámos Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT para diretor, além de ser o entrevistado que faz capa desta edição especial. Além disso, temos as tendências das viagens de lazer, uma viagem à Islândia, uma antevisão da BTL 2024, resumo do Global Summit do WTTC e do Festuris, Inteligência Artificial nas viagens e turismo e um dossier dedicado à programação 2024.

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O jornal PUBLITURIS comemora no dia 24 de novembro de 2023 a edição 1500. Por ser uma edição especial, Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT), é o diretor convidado que, em conjunto com a redação do PUBLITURIS, definiu algumas das temáticas que fazem parte deste número.

Mas além de definir alguns temas, Pedro Costa Ferreira também é um dos entrevistados desta edição, no âmbito do 48.º Congresso da APAVT, que se realiza entre 30 de novembro e 2 de dezembro, na cidade do Porto.

Com o congresso a ser dedicado à Inteligência Artificial (IA), o presidente da APAVT admite, de resto, que “no futuro, simplesmente, ninguém vai conseguir competir sem utilizar IA”, considerando ainda que “hoje a IA é uma oportunidade estratégica de negócio muito importante e é, naturalmente, também um risco de negócio se essa oportunidade não conseguir ser realizada”.

Quanto ao setor das agências de viagem, Pedro Costa Ferreira salienta que, “se tudo correr decorrer como está a decorrer, em 2024, ou seja, em três anos [2022, 2023 e 2024] conseguiríamos recuperar os balanços de 2019”.

No que diz respeito à atualidade e à crise política desencadeada com a demissão do primeiro-ministro, António Costa, o presidente da APAVT frisa que “a instabilidade política é inibidora do consumo”, e, portanto, “quando as pessoas têm menos certezas relativamente ao futuro, tendem a proteger-se”.

Já no que toca às decisões adiadas – Aeroporto e privatização da TAP – Pedro Costa Ferreira admite que “o maior custo é o da não decisão [relativamente ao novo aeroporto]”, sendo que, “quando as circunstâncias fazem com que a decisão seja adiada, essa a pior notícia para todos”.

E conclui: “Agora temos a certeza que os atrasos [Aeroporto e TAP] vão ser absolutamente significativos”. E isso, é segundo o presidente da APAVT, “absolutamente demolidor para um país que depende do turismo e um turismo que depende do aeroporto”.

Apresentado no World Travel Market (WTM) London 2023, o Global Travel Report, realizado em associação com a Tourism Economics, da conta que, apesar de se registar, globalmente, uma desaceleração económica, fruto das mais diversas políticas monetárias, altas das taxas de juro e quebras no rendimento disponível, as estimativas para as viagens de lazer, para 2024, permanecem robustas.

Nas “Viagens”, o PUBLITURIS foi até à Islândia, a convite da PLAY airlines. Localizada no Oceano Atlântico Norte, com 103 mil quilómetros quadrados e uma população de pouco mais de 370 mil habitantes, a Islândia é daqueles países que, quando referimos que visitámos, cria alguma inveja.

Desde as paisagens, a natureza, glaciares, geisers, gastronomia, piscinas aquecidas, cascatas e pessoas, a Islândia começa a ter cada vez mais procura por parte dos turistas que reconhecem que há muito para ver e experimentar na ilha.

No “Meeting Industry”, entrevistámos Dália Palma, gestora Coordenadora da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, a propósito do maior evento do turismo realizado em Portugal que se realiza de 28 de fevereiro a 3 de março de 2024.

Para Dália Palma, a BTL desempenha “um importante papel, enquanto promotor da contratação do destino Portugal, na vertente do B2B, mas também um acelerador na reserva de férias dos portugueses na vertente B2C”.

Quanto à internacionalização do certame, a gestora Coordenadora da BTL deixa a certeza que esta “é uma das nossas prioridades estratégicas”.

Ainda no “Meeting Industry”, damos conta da relevância que o continente africano poderá ter no futuro, admitindo Julia Simpson, CEO e presidente do World Travel & Tourism Council (WTTC), que “África é uma região muito apetecível para o investimento no turismo”. Numa entrevista conjunta realizada durante o Global Summit que o WTTC organizou pela primeira vez em terras africanas (Ruanda), Julia Simpson considerou ainda que “as alterações climáticas são uma das grandes preocupações no setor das viagens e turismo”.

Do Ruando para o Brasil, mais concretamente, para o Festuris, realizado de 9 a 12 de novembro, em Gramado, Portugal regressou ao evento com presença reforçada e novo posicionamento. Portugal contou com um novo stand que quadruplicou de tamanho e que estreou um novo conceito: o luxo. No final, o balanço foi positivo, tanto da feira como da participação portuguesa.

A propósito do congresso da APAVT, trazemos a Inteligência Artificial, tema que esteve em destaque no Global Summit do WTTC e no WTM London 2023. Se do Ruanda ficou a ideia de que a IA não está no futuro, mas está a acontecer agora e é inevitável, seja no setor das viagens e do turismo ou em qualquer outra atividade”, no WTM destacou o facto de “a indústria das viagens e turismo ser um negócio que envolve dados e, por isso, a IA é fundamental para desenvolver e estruturar os produtos a disponibilizar aos consumidores e clientes”.

Neste capítulo, Nelson Boyce, Managing Director da Google para a área de Viagens e Turismo deixou a seguinte questão: “Hoje teremos de olhar para o consumidor do futuro e esse é, sem dúvida nenhuma, muito mais tecnológico do que qualquer geração anterior. Agora imaginem dentro de cinco ou dez anos?”.

Nos “Transportes”, damos conta dos ventos de feição que sopram para as companhias áreas de baixo custo (Low Cost Companies – LCC) que saíram fortalecidas da pandemia, tendo recuperado não só para os níveis pré-pandemia, como estão muito otimistas em relação ao futuro. Isso ficou patente durante a realização do AviationEvent, em Viena, onde se reuniram administradores de companhias aéreas e de aeroportos europeus e especialistas em aviação.

O “Dossier” da edição 1500 do jornal PUBLITURIS é dedicado à programação dos operadores turísticos para 2024. Para já, são muito similares às apresentadas em 2023, tanto a nível do volume como de destinos, embora alguns estejam a avaliar novas operações, bem como a estudar a melhoria das existentes. No entanto, a programação 2024 está praticamente toda nas redes de distribuição, e as ofertas são aliciantes, cobrindo dos charters à operação regular.

Por fim, além do “Check-in” do Conselho Editorial, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Sílvia Dias (Savoy Signature), Pedro Castro (SkyExpert), e António Paquete (economista).

Boas leituras!

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Tecnologia é a grande arma de negócio da Go4Travel

A tecnologia é a grande arma de negócio da Go4Travel, e a sua plataforma de reservas interna exclusiva para os seus acionistas, a 4Book espelha isso, permitindo oferecer preços competitivos e melhorar a experiência de utilização, declararam em exclusivo ao Publituris, Vasco Pinheiro e Joana Silveira, CEO e membro do conselho de administração da Go4Travel, respetivamente, durante a sua convenção 2023 que decorreu na região do Oeste.

“Para nós a tecnologia é o elemento essencial do negócio, sobretudo no que refere ao 4Book a nossa plataforma de reservas interna, que em 2023 vai ter o melhor ano de sempre em linha com os resultados que o grupo vai ter e que continua a crescer, na qual continuamos a investir muito sempre numa perspectiva de melhoramento para dar o preço mais competitivo de sempre, a melhor experiência de utilização e que seja o mais eficiente possível. Para nós é o fator primordial do uso da tecnologia”, afirmou ao Publituris o CEO da Go4Travel, Vasco Pinheiro.

Joana Silveira, membro do conselho de administração do agrupamento acrescentou que esta plataforma “usada exclusivamente pelos acionistas traz mais valias porque a todos são disponibilizados os melhores preços do mercado, crédito, e isso, em vez de irmos a várias plataformas à procura de quem tem o melhor preço para todas as componentes das viagens, dá-nos muita otimização de tempo dos colaboradores, pois neste local temos tudo.

Embora as agências de viagens do grupo sejam diferentes em dimensão e segmento, a administradora considera que “todos necessitamos de hotelaria, seja para viagens de lazer ou corporate, e na plataforma conseguimos aceder às melhores tarifas e a todo o conteúdo de hotelaria a nível global”.

Vasco Pinheiro realça que “existe uma preocupação nossa, desde o início, em encontrar os fornecedores que melhor se adaptam a essa realidade. A Go4Travel tem sobretudo um pendente corporate, mas ao longo dos tempos temos vindo a complementar a nossa oferta com fornecedores que nos permitem ter a capacidade de responder também às necessidades de lazer”.

Refira-se que, através da 4Book, os acionistas da Go4Travel podem fazer negócio diretamente através da plataforma, assegurando rapidez e eficiência na sua prestação de serviço, uma vez que foram estabelecidos acordos com as melhores cadeias hoteleiras e os melhores hotel providers do mundo para disponibilizar uma plataforma completa e uma oferta diferenciadora.

O 4Book integra, ainda, serviços de assistência a reservas, suporte técnico, apoio ao cliente e uma linha de emergência 24h – garantindo uma plataforma pronta para responder às necessidades mais prementes dos acionistas e dos seus clientes.

Aos acionistas da Go4Travel, conforme refere o site da organização, “asseguramos as melhores soluções tecnológicas do mercado, para que possam reforçar a sua cadeia de valor e garantir uma prestação de serviço de referência. Através de uma postura atenta às tendências e inovações do setor, apoiamo-nos no melhor da tecnologia para consolidar a posição de liderança da Go4Travel no mercado nacional”.

A fazer 16 anos de existência, a Go4Travel é um grupo consolidado, e a melhor prova disso, segundo Vasco Pinheiro “é o sucesso que este evento tem. Se não fossemos um grupo consolidado não teríamos a participação massiva não só das equipas das agências e dos acionistas, como dos parceiros que reconhecem na Go4Travel o valor, reputação e capacidade de entrega de negócio, que se calhar é ímpar em Portugal”.

Já Joana Silveira lembra que “no último evento na Madeira quisemos levar o `together’ porque estivemos afastados por causa da pandemia e conseguimos levar muitos acionistas e colaboradores das empresas. Este ano ainda reforçou mais isso: estamos cá, estamos todos”.

A consolidação passa também pela estabilidade. Vasco Pinheiro realçou que “a Go4Travel não perdeu nem ganhou novos acionistas. Desde 2018 que a estrutura acionista do agrupamento se mantém igual, e não buscamos novos acionistas, mas não deixamos nunca de procurar oportunidades que possam existir no sentido de aumentar a sua estrutura. Não temos pressa, temos uma estrutura estável, identificada claramente com os valores do grupo e isso faz com que seja um dos pilares para que o crescimento continue a existir e que as empresas consigam articular-se todas entre elas a vários níveis”.

Fazendo um balanço turístico deste 2023 quase a terminar, a Go4Travel, e sem revelar números Joana Silveira destacou que, “ao contrário das expectativas, vai ser um dos melhores anos de sempre do grupo, e isso é uma das razões que nos enche de orgulho, por isso é que temos tantos parceiros a apoiarem-nos e a estarem presentes nos nossos eventos”, acrescentando que, apesar do 2024 ser ainda uma grande incógnita “esperamos que também seja um bom ano, mas com algumas preocupações que ainda estão presentes”.

A convenção deste ano teve como ponto alto a assinatura de um acordo de intenções com o grupo Ávoris. Sobre esta questão, a administradora do agrupamento de agências de viagens descreveu que “é uma colaboração que visa beneficiar ambos os grupos. A Go4Travel não trabalha muito o mercado de lazer e se calhar conseguimos ter acesso a melhores condições nesta área de negócio, e por sua vez, o grupo Ávoris fica com uma rede de distribuição importante em Portugal”.

Vasco Pinheiro adianta que “é também para a 4Book uma oportunidade de negócio muito importante, ou seja, conseguimos expandir e testar a nossa comprovada capacidade de sermos competitivos, e com isso, crescer”.

Por outro lado, acentuou, que há outra vertente que é dos sistemas de informação, que passa pela tecnologia. Existe uma oportunidade de serem criadas sinergias neste campo de modo a melhorar a eficiência e o acesso ao produto por parte das duas organizações”.

No entanto, o CEO da Go4Travel aponta que, neste momento “é um acordo de intenções, ou seja, identificámos que existe uma base de trabalho que nos permite estudar estes pontos, para uma possibilidade de acordo mais profundo. Nos próximos meses vamos estudar estes pontos mais a fundo e tentar chegar a um entendimento que seja materializável em coisas mais concretas”.

A Go4travel é constituída por 44 acionistas, conta com 100 balcões de venda, distribuídos por todo o território nacional, incluindo os Açores e a Madeira, e com uma equipa de 700 profissionais. Todas as agências de viagens do grupo são credenciadas pela IATA, detendo um total de 66 acreditações.

Região do Oeste foi a protagonista
A Região Oeste foi a grande protagonista da Go4Travel Summit23, cimeira de turismo organizada pela Go4Travel, um dos maiores grupos de viagens no mercado português, e que contou precisamente com o apoio da OesteCIM.

Foram três dias dedicados a explorar os pontos principais da região, o que explicou a denominação Best West. De 17 a 19 de novembro, os mais de 230 participantes tiveram direito a experiências locais imersivas para um conhecimento do melhor que o Oeste tem para oferecer a todos os níveis, numa agenda focada a reforçar o valor acrescentado deste setor fundamental para a economia local e nacional. Bombarral e o seu teatro Eduardo Brazão, Óbidos eOlhalvo foram os privilegiados nesta desta descoberta da essência e diversidade do Oeste.

O “quartel-geral” foi o Hotel Dolce Campo Real, em Torres Vedras, mas a intenção da Go4Travel foi tirar as pessoas da unidade hoteleira, para não só fortalecer o networking e criar maiores laços entre todos os intervenientes, como dar a oportunidade de experienciar uma região, bem perto de Lisboa, mas que esconde um elevado património cultural, gastronómico e natural, apresentado de forma imersiva aos participantes.

Um destes exemplos foi que, as habituais reuniões de negócio entre agências de viagens e parceiros foram espalhadas por vários espaços icónicos de Óbidos, permitindo aos participantes descobrir a vila. Efetivamente, as “Together Meetings” foram as mais dinâmicas alguma vez vistas neste tipo de convenção, um formato inovador que deixou visitar a Vila de Óbidos entre reuniões de trabalho e convívio. A Casa da Música, a Livraria do Mercado, a Galeria Nova Ogiva, o Museu Municipal, a Casa José Saramago, e a Igreja de São Santiago, hoje transformada em livraria, hospedaram, por algumas horas, os diversos parceiros da Go4Travel para os habituais encontros com as agências de viagens que integram o grupo. Conheceram-se novos produtos, novos programas, tiraram-se dúvidas, mas acima de tudo, houve interação e aprendeu-se um pouco mais sobre uma das localidades mais visitadas do país pela sua história, e em que todos tiveram a oportunidade de recordar através de uma encenação por artistas locais.

Numa mensagem deixada a todos os participantes, João Matias, presidente do Conselho de Administração da Go4Travel, frisou que “o Summit Go4Travel 2023 é mais do que um evento; é uma oportunidade para revermos parceiros e amigos, para discutirmos o presente e o futuro, para preservarmos o espírito de união que está na base” do agrupamento.

Tanto Vasco Pinheiro, como Joana Silveira fazem um balanço muito positivo da Go4Travel Summit 2023. Ao Publituris, o CEO do agrupamento afirmou que “tivemos uma participação a um nível excecional de acionistas, bem como de parceiros. Este é o ano em que tivemos o número mais elevado de parceiros”.

Já a administradora revelou que “foi um evento muito bem conseguido, conseguimos trazer as nossas equipas, dinamizar o grupo, e criar experiências e memórias que é importante. Foi um fim de semana de trabalho, mas ao mesmo tempo, houve muitos momentos em que as pessoas apreciaram porque os levámos para a rua, saímos dos hotéis e fizemos um bocado de turismo”.

Refira-se que esta Summit foi também a primeira sob a nova marca Go4Travel. Com um posicionamento mais dinâmico e próximo, a edição de 2023 deu continuidade à mensagem lançada em 2022, na Madeira, e integrada na nova identidade do grupo: “together” que, aliás, o grupo pretende manter o formato, e que agradou a todos os participantes com quem o Publituris teve a oportunidade de falar durante o fim de semana no Oeste.

Segundo Joana Silveira, a Go4Travel, que já está a pensar na convenção de 2024, pretende juntar todos, mas inovando sempre. “Queremos que as pessoas que participem, gostem do evento. Não queremos que seja uma obrigação, mas um prazer. Isto é muito bom na relação que conseguimos entre colaboradores da Go4Travel e os parceiros do agrupamento”.

Organizadas desde 2017, as Summits Go4Travel são espaços de discussão da indústria do turismo e das viagens, criação de sinergias entre agências e parceiros, servindo também como uma plataforma para oportunidades de networking e team building.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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“Black Week” da Airmet comparticipa investimento de marketing das agências

A nova campanha da Airmet – “Black Week” – comparticipará o investimento nas redes sociais das agências.

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A Airmet anunciou o lançamento da campanha “Black Week” para a sua rede de agências de viagens. A campanha, que conta com o apoio de 14 operadores, inclui produto com condições comerciais exclusivas tendo também a particularidade de parte do investimento nas redes sociais das agências ser comparticipado pela Airmet.

Luís Henriques, diretor-geral da Airmet, refere que o objetivo do grupo de gestão de agências de viagens independentes “é dar cada vez mais e melhores ferramentas às agências de viagens da sua rede para que possam desenvolver e aumentar a rentabilidade do seu negócio. Esta comparticipação no investimento das agências vem no seguimento das recentes formações de Marketing digital promovidas pelo nosso grupo”, admitindo ainda Luís Henriques que “queremos ter agências cada vez mais preparadas e focadas na comunicação com os seus clientes.”

A Airmet acredita que este tipo de ações, não usuais em grupos de gestão, primam “não só pela inovação, mas contribuem igualmente para reforçar a estratégia do grupo na constante preocupação do aumento de rentabilidade das agências de viagens”.

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