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Hotelaria

“A AHP em todo o país” é título do programa de candidatura de Bernardo Trindade

“A AHP em todo o país” é o título do programa da candidatura que Bernardo Trindade apresenta aos corpos sociais da Associação da Hotelaria de Portugal para o triénio 2022-2024.

Carolina Morgado
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“A AHP em todo o país” é título do programa de candidatura de Bernardo Trindade

“A AHP em todo o país” é o título do programa da candidatura que Bernardo Trindade apresenta aos corpos sociais da Associação da Hotelaria de Portugal para o triénio 2022-2024.

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Mais uma vez, o ex-secretário de Estado do Turismo, administrador do grupo hoteleiro PortoBay, e até então vice-presidente da AHP, dá notícias da sua candidatura a presidente da Associação, para o triénio 2022-2024, através das redes socias.

Bernardo Trindade diz que se apresenta a estas eleições porque o atual presidente da AHP, Raul Martins, não se recandidata ao cargo, tendo sido ele “o primeiro a exortar este nosso avanço”. E acrescenta “Raul, conto consigo e com todos, para em conjunto fazermos “A AHP em todo o país”.

O candidato a presidente da AHP indica ainda, na sua página oficial do Facebook, que “tem sido muito gratificante contar com as manifestações de apoio, com palavras de incentivo: de norte a sul do país, dos Açores à Madeira, da pequena, média e grande hotelaria, tudo muito alinhado na forma como pensamos e enfrentamos este tempo de dificuldade da Covid e pós-Covid, da incerteza internacional”.

Até ao momento não se conhecem outros candidatos a estas eleições, com data marcada para 20 de abril de 2022.

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PHC Hotels abre as portas do Convent Square Hotel Vignette Collection

A unidade hoteleira, cujo investimento total situa-se nos 30 milhões de euros, resulta de um projeto de remodelação e conta com a parceria da IHG Hotels & Resorts. Com o selo de aprovação da Intercontinental em 536 critérios, a unidade abre agora portas naquele que era o antigo Convento de São Domingos.

Carla Nunes

O Convent Square Hotel Vignette Collection, a nova unidade hoteleira da PHC Hotels – Portuguese Hospitality Collection, abriu portas a 1 de agosto junto à Praça do Rossio, em Lisboa, após um investimento de cerca de 30 milhões de euros.

O novo hotel localiza-se no antigo Convento de São Domingos, cuja história remonta ao século XIII, quando o edifício foi mandado construir pelo Rei D. Sancho II. Agora, o antigo Convento Dominicano ganhou vida sob a forma de um hotel com 121 quartos de cinco tipologias, que vão desde o “cozy”, até 20 metros quadrados, e acabam em suites. A unidade fica completa com um restaurante, pátio interior, bar, e um Wellness Center no quinto andar com piscina interior, sala aquecida e sauna.

Construído em torno do antigo claustro do convento, o Convent Square Hotel Vignette Collection “combina elementos históricos do Convento de São Domingos com uma decoração contemporânea inspirada na sua história”, como se pode ler em comunicado.

Aliás, no “claustro” do hotel, que agora serve de área de pátio e lounge, ainda é possível ver o antigo poço da propriedade, que partilha o mesmo espaço que uma peça escultórica desenvolvida por Pedro Cabrita Reis em exclusivo para este espaço do hotel. A obra do artista Pedro Calapez também ganha destaque no lobby, com duas peças desenhadas para esta área.

Capítulo Restaurante e Bar | Créditos: PHC

Já a antiga Casa do Capítulo, onde decorriam as reuniões e tomadas de decisão do convento, dá agora lugar ao Capítulo Restaurante e Bar, onde imperam os tetos abobados originais e os clássicos da cozinha portuguesa reinventados pelo chef Vítor Sobral.

Hotel tem de cumprir com 536 critérios estipulados pela Intercontinental

Da aquisição do edifício até ao início da obra distaram dois anos, de 2015 a 2017. Desde então, “toda a parte de projeto, licenciamento, demorou algum tempo”, como explicou em entrevista à Publituris Hotelaria Miguel Andrade, diretor de operações da PHC. A pandemia foi outro fator para os atrasos, bem como “algumas situações de arqueologia, que também atrasaram a construção e fizeram com que se tivesse de alterar parte do projeto”.

As obras de reabilitação contaram com o projeto de arquitetura da GRCA, pelas mãos do arquiteto Marcelo Azevedo. Posteriormente, o design de interiores ficou a cargo da ARTICA, com as arquitetas Cristina Santos Silva e Ana Menezes Cardoso.

Recorde-se que o Convent Square Hotel Vignette Collection resulta de uma parceria com a IHG Hotels & Resorts, num processo que já decorre “desde julho do ano passado”. Ao todo, o hotel tem de cumprir com 536 critérios da Intercontinental, que vão desde “a parte legal à parte de Life & Safety”, passando pela “parte de produto e segurança”, de acordo com Miguel Andrade.

“Com uma localização de excelência, uma identidade muito própria e conceito diferenciador, esta unidade incorpora o objetivo primordial da Vignette Collection, o de oferecer uma experiência de luxo, que seja autêntica e atenta, num espaço de grande exclusividade”, refere Miguel Andrade em comunicado.

O diretor de operações considera ainda que “esta reabilitação permite devolver a Lisboa e ao país o seu património cultural e ainda oferecer aos nossos clientes uma experiência de sofisticação, sob a herança da Ordem Dominicana do antigo Convento de São Domingos”.

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Highgate Portugal incentiva a hotelaria a promover mobilidade sustentável

A empresa, através do movimento EcoWheels, apresenta ao setor hoteleiro, soluções que permitem aos seus colaboradores reduzirem custos com as deslocações e contribuírem para minorar a utilização de transporte motorizado individual.

Publituris

A multinacional de gestão hoteleira, investimento, tecnologia e desenvolvimento, reforçou a sua presença na Europa através da criação da Highgate Portugal, iniciando a operação com um portefólio de 18 hotéis distribuídos pelo Algarve, Lisboa, Porto e várias outras regiões em Portugal. E é no âmbito da sua estratégia de sustentabilidade ambiental e da valorização dos recursos humanos, que lançou o movimento EcoWheels destinado a mais de 1.200 colaboradores de 18 unidades hoteleiras em território nacional.

Através deste programa, a Highgate Portugal, incentiva os trabalhadores a contribuírem, com um gesto simples, para um melhor planeta, repensando a forma de deslocação entre casa e trabalho. Neste sentido, a empresa disponibiliza bicicletas gratuitamente, atribui incentivos financeiros a quem partilha automóvel e permite a requisição de serviços TVDE.

Este movimento foi criado, segundo Alexandre Solleiro, CEO da Highgate Portugal, “a pensar no conforto e comodidade dos colaboradores e na implementação de soluções sustentáveis e amigas do ambiente”, para acrescentar que, com estas ações, “pretendemos dar um pequeno contributo para a adoção de medidas que promovem a mobilidade sustentável”, ao mesmo tempo que recorda que, de acordo com a Agência Europeia do Ambiente, “os transportes consomem um terço de toda a energia final na UE e continuam a ser uma fonte significativa de poluição atmosférica, especialmente nas cidades”.

Assim, a Highgate desafia os colaboradores da hotelaria a esquecerem o trânsito caótico e o stress das viagens diárias, apresentando diferentes soluções. Para quem prefere deslocar-se sobre rodas e desfrutar de um trajeto ao ar livre e mais económico, a empresa faculta bicicletas a quem solicitar. Partilhar carro também é uma das opções e basta que os colaboradores criem um grupo e assim contribuem para a redução do número de automóveis em circulação. A empresa atribui incentivos financeiros a quem disponibilizar o seu automóvel.

Por outro lado, a utilização da plataforma Bolt para grupos de colaboradores com horários semelhantes, a qualquer hora, de qualquer lugar e 100% confortável é a terceira modalidade apresentada aos trabalhadores.

 

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Contrato com Hub OS vai otimizar gestão das unidades do Pestana Hotel Group

Comunicação célere entre departamentos, rapidez na resposta a solicitações de serviço e aumento de eficiência nas áreas de Housekeeping e Guest Service formam o pacote de melhorias permitidas pelo sistema operativo nos processos do Pestana Hotel Group, que acaba de firmar um contrato com a Hub OS.

Publituris

O Pestana Hotel Group e a Hub OS acabam de firmar um contrato de serviço para implementação do sistema operativo desenhado especificamente para a hotelaria. O grupo hoteleiro recorrerá, ao abrigo do acordo, a dois dos oito módulos desta ferramenta de TI, beneficiando da experiência do seu novo fornecedor na agilização de processos operacionais numa só plataforma, aperfeiçoada por via do portefólio de clientes com mais de mil hotéis em mais de 45 países.

Este software permite reforçar a digitalização de housekeeping, com soluções de automatização da alocação de tarefas e de controlo de produtividade e gestão, no que torna a ferramenta da Hub OS num reforço para a produtividade e qualidade dos serviços do Pestana Hotel Group.

Na operação, o staff é prontamente notificado, através da aplicação, sobre eventuais pedidos ou alertas dados pelos clientes, permitindo a sua resolução de forma mais rápida e imediata, culminando numa melhoria da experiência do hóspede ao longo da estadia. A App comporta, entre outros papéis, o de agregador automático destas situações do dia, potenciando a monitorização à distância.

Por seu lado, o módulo Guest Experience orienta o software para otimização da experiência do cliente. Todas as eventuais situações que possam surgir durante a estadia de um cliente são registadas na plataforma. A partir desse momento, são acionados processos internos de comunicação para fornecer uma resposta célere, pelo que influenciará de uma forma positiva a avaliação da experiência no hotel.

 

 

 

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Atividade turística em junho: Só o Algarve mantém dormidas abaixo dos níveis de 2019

Os dados do INE sobre a atividade turística referente a junho de 2023, divulgados esta segunda-feira, revelam que o setor do alojamento turístico em Portugal registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,4 milhões de dormidas, representando aumentos de 7,1% e 3,7%, respetivamente. Quando comparados com o mesmo mês de 2019, o Algarve é a única região do país em que as dormidas continuaram a decrescer.

Publituris

De acordo com o INE, em junho deste ano, as dormidas do mercado interno diminuíram 6,7%, totalizando 2,2 milhões, enquanto os mercados externos aumentaram 8,7%, correspondendo a 5,3 milhões de dormidas. Face ao mesmo mês de 2019, registaram-se aumentos de 0,5% nas dormidas de residentes e 5,2% nas de não residentes. No total e comparado com o junho de 2019, registaram-se nos estabelecimentos hoteleiros no país subidas de 4,3% nos hóspedes e 3,8% nas dormidas.

No que diz respeito aos mercados emissores, o norte americano e o canadiano continuaram a dar cartas, tendo-se destacado com os maiores crescimentos face a junho de 2019 (+60,3% e +39,7%, respetivamente), e até em relação ao mesmo mês de 2022, em que os norte americanos aumentaram 22,2% e os canadianos 36,2%.

O INE destaca, no entanto, que quando comparado com o sexto mês de 2019, as dormidas no Algarve continuaram a decrescer, situando-se nos -6,8%, enquanto nas restantes regiões continuaram a registar-se subidas, sendo que as maiores se verificaram no Norte (+17,1%), Açores (+16,7%) e Madeira (+14,3%).

No mês analisado pelo INE, a taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiu os 53,0%, o que corresponde a uma diminuição de 0,6 p.p., e a taxa líquida de ocupação-quarto esteve nos 63,5%, mantendo-se o nível de 2022, mas face a junho de 2019, registaram-se decréscimos de 2,2 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente, consideradas as primeiras descidas desde setembro de 2022, face aos níveis de 2019.

Já os números do acumulado do primeiro semestre de 2023, dão conta que as dormidas aumentaram 18,8%, +7,7% nos residentes e +24,2% nos não residentes. Quando o INE os compara com o mesmo período de 2019, verifica-se que as dormidas cresceram 10,7%, +13,2% nos residentes e +9,6% nos não residentes.

Em relação apenas ao segundo trimestre, as dormidas cresceram 8,9%, com um ligeiro aumento face ao mesmo período de 2019. De abril a junho, as dormidas de residentes caíram 0,2%, mesmo assim 9,4% mais face ao segundo trimestre de 2019. Em contrapartida as de não residentes conheceram uma subida de 12,9%, +8,4% comparando com o período analisado de 2019.

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Novo Água Hotels – Terra Fria começa oficialmente obras de construção

O sexto empreendimento do grupo Água Hotels Spa and Resorts, cujas obras estavam previstas para o início de 2022, deu oficialmente início à construção a 20 de julho. Agora, o futuro Água Hotels – Terra Fria, fruto de um investimento de dez milhões de euros, tem abertura prevista para o primeiro semestre de 2025.

Carla Nunes

O grupo Água Hotels Spa and Resorts realizou na semana passada o lançamento oficial da obra para o futuro Água Hotels – Terra Fria, um novo hotel localizado em Pinela, Bragança.

Baseado no conceito de “harmonia entre a natureza e a modernidade”, o Água Hotels – Terra Fria resulta de um investimento superior a dez milhões de euros e constitui o sexto empreendimento turístico do grupo Água Hotels Spa and Resorts, que já detém três unidades hoteleiras no Algarve, uma em Mondim de Basto e uma na ilha do Sal, em Cabo Verde.

O empreendimento será constituído por 80 quartos e quatro casas de montanha, num total de 180 camas e 84 alojamentos. A unidade, que vai ocupar um terreno de 15 hectares, vai contar ainda com um espaço de SPA, ginásio, restaurante, bar e uma piscina suspensa.

O projeto de construção está a cargo da empresa SECA – Arquitetura e Engenharia, uma empresa local de Bragança com a coordenação da arquiteta Mafalda Fernandes, funcionária do grupo Água Hotels.  Já o design de interiores é assinado pela Design Elements by Liza Nunes.

“A escolha pela SECA prende-se com um dos objetivos do grupo, que passa por utilizar na sua construção e posterior prestação de serviços e fornecimento da unidade o maior número de empresas locais. O grupo Água Hotels quer ter uma grande pegada no impacto económico do interior do país e neste projeto em particular, no concelho de Bragança”, refere o grupo em declarações ao Publituris.

Recorde-se que em 2021, o grupo dava conta de que “apesar da crise no setor, as obras do novo hotel [estariam] previstas para o início de 2022, com um prazo de execução entre dois a três anos”. Agora, com o lançamento oficial da obra, o grupo refere que “a nova abertura está projetada para o primeiro semestre de 2025”.

O Água Hotels Spa and Resorts explicou que “o começo tardio da obra decorre sobretudo devido ao atraso na publicação dos avisos do “Portugal 2030”, que condicionam a estrutura financeira do projeto”.

A expectativa é a de que este projeto crie “40 a 50 postos de trabalho diretos”, com o grupo a estimar que “na freguesia de Pinela e no concelho de Bragança a unidade irá significar um igual número de trabalhadores indiretos”.

O lançamento oficial da construção do Água Hotels – Terra Fria contou com a presença de personalidades como Nuno Almeida, bispo de Bragança/Miranda; Isabel Ferreira, Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional; Luís Pedro Martins, do Turismo Porto e Norte; Hernani Dias, presidente da Câmara Municipal de Bragança; Alex Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia de Pinela e a administração do grupo Água Hotels, nomeadamente Adriano Martins e Mário Guerreiro.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Independente Lisboa-Bica abre portas após investimento de 2,5M€

A mais recente unidade hoteleira do grupo Independente antecede a abertura do próximo hotel do grupo na Comporta, que tem data marcada para a próxima semana, 1 de agosto. Além de uma residência para colaboradores na Comporta – para dar resposta à operação do novo hotel –, o Independente firmou uma parceria de forma a providenciar consultas de saúde mental aos colaboradores.

Carla Nunes

O edifício que já albergou uma residencial, uma escola de cabeleireiros e uma filial de um banco abriu portas na passada quinta-feira, 20 de julho, como o Independente Lisboa-Bica, o mais recente projeto hoteleiro do grupo Independente.

Após um investimento de 2,5 milhões de euros, o edifício cuja última data conhecida remota a 1849 renasce agora com 41 quartos de inspiração japonesa, onde reina a estética funcional e minimalista. Os quartos dividem-se entre as categorias duplo, twin, triplo, family & friends room, family room e penthouse, equipados com televisão e um mini-bar recheado de produtos japoneses e portugueses.

“Desenvolvemos algumas tipologias para famílias e amigos, queremos muito ter essa componente presente no hotel. No entanto, como [temos] maioritariamente quartos duplos, acreditamos [que o hotel seja] mais para casais que vêm passar dois a três dias à cidade e que estão de visita ao país ou especificamente a Lisboa”, refere Duarte d’Eça Leal, administrador e fundador do grupo Independente.

Quarto Duplo no Independente Lisboa-Bica

Já no lobby, a linha entre o que é uma receção e um restaurante esbate-se para dar lugar a um espaço polivalente onde os hóspedes podem fazer o check-in e tomar refeições. Dando continuidade à decoração dos quartos, a aposta recai numa cozinha que junta elementos portugueses e asiáticos, num local que o grupo batizou como Bica-San. Para fazer companhia a este lobby/bar/restaurante, o Independente prevê a abertura de um segundo restaurante ao lado deste espaço.

Tanto nas paredes dos quartos como nas áreas comuns saltam à vista as obras dos artistas do Manicómio, um espaço dedicado à capacitação e reinserção psicossocial e profissional de pessoas com experiência de doença mental através da arte, com o qual o Independente estabeleceu uma parceria. Mais do que decoração, Duarte d’Eça Leal adianta que a parceria inclui uma colaboração no sentido de providenciar “consultas gratuitas mensais [aos colaboradores], às quais podem aceder anonimamente”.

O administrador espera que esta unidade atraia os mercados alemão, francês, espanhol, inglês, nórdico, americano e brasileiro, acreditando que o público “vai ser à volta dos 30 aos 50 anos, de uma demografia que procura um hotel urbano no centro, perto de todas as ofertas gastronómicas e culturais”.

Family Room no Independente Lisboa-Bica

Inauguração do hotel Independente Comporta agendada para 1 de agosto

Após a inauguração na Bica, o grupo Independente antecipa já para a próxima semana, 1 de agosto, a abertura do Independente Comporta, um hotel rural de quatro estrelas com 40 quartos e 34 villas, localizado num terreno de 12 hectares.

Duarte d’Eça Leal explica que com esta unidade pretendem “levar o burburinho urbano para o campo”, criando uma unidade onde hóspedes e não hóspedes se reúnam para usufruir das valências deste hotel. Desta forma, o Independente Comporta vai incluir um mercado com produtores locais, sessões de cinema no casarão, spa aberto ao público com sessões de fitness, dois restaurantes e a possibilidade de não hóspedes poderem reservar espreguiçadeiras junto à piscina.

Para garantir a operação desta unidade na Comporta, Duarte d’Eça Leal explica que o grupo arrendou um antigo lar e que o transformou numa residência de staff, onde vão ter “grande parte da equipa do hotel alojada”. O edifício é constituído por 20 quartos que serão divididos entre duplos e quádruplos, que serão atribuídos consoante a permanência dos colaboradores na unidade hoteleira.

“Para funções mais temporárias, como alguém que esteja a fazer um estágio de dois, três meses, acaba por ficar num quarto de capacidade superior. Quem fica a mais longo prazo fica num duplo ou de ocupação single”, explica Duarte d’Eça Leal.

Independente Comporta

O administrador garante que das 120 vagas para o Independente Lisboa-Bica e Comporta faltam apenas preencher sete lugares para as posições de bagageiro, cozinheiro de primeira, empregado de segunda e técnico de manutenção. Atualmente, o grupo conta com um total de 240 funcionários.

Para o hotel na Comporta, o preço médio rondará os 400 euros por noite, enquanto no Independente Lisboa-Bica será à volta de 150 euros por noite.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Resort & Residential Hospitality Forum tem lugar em Lisboa de 9 a 11 de outubro

O evento vai focar-se no mercado do lazer e em como o setor pode tirar partido do fenómeno das chamadas “revenge travel”, numa altura em que os consumidores continuam a considerar as viagens como um gasto essencial.

Publituris

O Resort & Residential Hospitality Forum (R&R) 2023 vai realizar-se em Lisboa de 9 a 11 de outubro, no hotel EPIC SANA Lisboa. Focado no “mercado do lazer, com grande interesse para investidores e marcas”, o evento pretende “explorar as principais oportunidades e desafios que dominam o mercado residencial e de resorts”, como indicado em comunicado.

Sob o tema “Leisure to the Core”, este evento de três dias irá aprofundar a forma “como as marcas hoteleiras se estão a esforçar para proporcionar as estadias mais memoráveis aos hóspedes, juntamente com o crescente interesse dos investidores no setor do lazer”.

Isto porque, como a organização refere em nota de imprensa, “desde que as restrições às viagens devido à pandemia foram atenuadas, as ‘revenge travel’ (viagens de vingança) atingiram o seu ponto mais alto de sempre, com os consumidores a continuarem a considerar as viagens como um gasto essencial, apesar das atuais condições macroeconómicas”. Nesse sentido, a questão que se coloca é a de “como pode o setor reagir”, com os investidores a perguntarem-se “onde estão os destinos certos para desenvolver ofertas de lazer atraentes e os proprietários de hotéis a procurar respostas sobre como aproveitar as tendências de lazer para atrair hóspedes e investidores institucionais”.

Em 2022 , o Resort & Residential Hospitality Forum recebeu mais de 400 participantes, incluindo hoteleiros, investidores e promotores. O evento deste ano disponibilizará sessões com oradores, painéis e apresentações com especialistas em investimento e oportunidades de networking com empresários do setor.

O programa conta já com a seguinte lista de oradores confirmados: Lyublena Dimova, Senior Research Manager da European Travel Commission; Javier Arus, Senior Partner da Azora; Jeanette Craddock-Bottmer, Founder do Sapphimar Group; Cristina Fernandez Hoyo, Country Manager Spain & Portugal da Covivio; Robert Mangan, Director da Bain Capital; Jaidev Menezes, Vice-President Regional, Mixed-Use Development (EMEA) da Marriott International; Dominic Seyrling, Managing Director da Archer Hotel Capital; Ramon Tomàs i Ranz, Portfolio Principal, Head of Asset Management da Pygmalion Capital Advisers LLP e Nesrine Tourqui, Vice President da Cedar Capital Partners.

Joe Stather, market lead for Questex’s Operational Real Estate portfolio, afirma que “a procura por alojamento de lazer tem sido o principal motor do crescimento do desempenho dos hotéis nos últimos tempos e tem-se mantido resiliente apesar das condições de consumo mais restritivas – tal é o interesse por viagens e experiências. O nosso Investor Council está muito confiante em que a procura por lazer seja o motor da hotelaria a curto e longo prazo, pelo que não é surpreendente que esperemos mais proprietários e investidores do que nunca no Resort & Residential Hospitality Forum. Em Lisboa, pela primeira vez este ano, o R&R centra-se na Leisure Hospitality, ligando o capital internacional às oportunidades regionais e lançando luz sobre uma parte do mercado que é considerada relativamente opaca”.

O profissional acrescenta ainda que “a leisure hospitality já não é exclusiva do “opportunistic capital” e dos proprietários locais, e o tema deste ano, “Leisure to the Core”, explora o crescente apelo do mercado ao capital institucional e de longo prazo, e às marcas, operadores e outras partes interessadas que continuam a apoiar esta evolução”.

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Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Marta Tavares da Silva, CEO e proprietária do Bairro Alto Hotel

Na nova edição da Publituris Hotelaria o destaque vai para o Bairro Alto Hotel, no ano em que celebra o seu 18.º aniversário. Vencedor da categoria de “Melhor Hotel de Cidade” nos últimos PUBLITURIS Portugal Travel Awards 2023, a história do Bairro Alto Hotel começa em 2005, com a abertura do primeiro boutique hotel de cinco estrelas de Lisboa. A Publituris Hotelaria foi conhecer um pouco da história deste hotel e conversou com Marta Tavares da Silva, CEO e proprietária do Bairro Alto Hotel.

Carla Nunes

Na edição de julho/agosto da Publituris Hotelaria o destaque vai para o Bairro Alto Hotel, no ano em que celebra o seu 18.º aniversário. Vencedor da categoria de “Melhor Hotel de Cidade” nos últimos PUBLITURIS Portugal Travel Awards 2023, a história do Bairro Alto Hotel começa em 2005, com a abertura do primeiro boutique hotel de cinco estrelas de Lisboa. A Publituris Hotelaria foi conhecer um pouco da história deste hotel e conversou com Marta Tavares da Silva, CEO e proprietária do Bairro Alto Hotel.

Nos “Indicadores” de julho/agosto, a análise Clever de Luís Brites, CEO Clever Hospitality Analytics, e Michela Ciccarelli, especialista em dados de destinos da Lybra Tech, debruça-se sobre a importância dos americanos no turismo mundial e os destinos preferenciais deste mercado.

Já no capítulo “Fala-se” damos conta da marca Olivia Singular Houses, composta por um boutique hotel e três guesthouses no Porto. A operação em si e os quatro ativos exigiram um investimento de 13 milhões de euros por parte da Lince Capital, como confirmado pelo CEO da empresa, que espera agora que a marca cresça em Portugal, diferenciando-se pelo serviço ao cliente.

No dossier o destaque vai para a oferta de Spa & Wellness no setor. Após o rescaldo da pandemia COVID-19, que trouxe várias restrições aos espaços de spa e wellness, as unidades hoteleiras dão conta de que a procura por este tipo de serviços recuperou com o fim das restrições sanitárias. Dos hotéis entrevistados, todos são unânimes ao afirmar que os valores de procura regressaram aos valores pré-pandemia. Aliás, muitos referem que a pandemia trouxe uma maior preocupação pela saúde e bem-estar, o que motivou, em alguns casos, remodelações nas áreas de spa e reforço de tratamentos e terapias para dar resposta aos clientes.

Este mês, a Publituris Hotelaria inclui também um especial dedicado aos têxteis, onde as empresas Aldeco, Dauti, Hotelar, Lameirinho, La Redoute, Lasa e Pato Rico dão conta das mais recentes novidades dirigidas para o setor hoteleiro. Destaque ainda para a Heimtextil Colombia, que decorre de 23 a 25 de abril do próximo ano na cidade de Medellín. A primeira edição deste evento, “adiado por causa da pandemia”, pretende ser uma mostra de “tendências e oportunidades de negócio em todas as categorias de têxteis-lar e para hotelaria”, sendo esperada a presença de 110 expositores internacionais.

Na secção de “Fornecedores” falámos com Francisco Martins, account manager Portugal da Life Fitness, uma empresa fornecedora de equipamento de exercício físico. No negócio da Life Fitness, a procura por produtos de exercício físico no setor hoteleiro é liderada pelos hotéis de quatro e cinco estrelas. No entanto, os três estrelas e alguns alojamentos turísticos também já requisitam este tipo de soluções para se poderem “diferenciar e destacar”. Uma entrevista para ficar a conhecer as principais tendências da procura do segmento wellness no setor hoteleiro.

Já na rubrica “Palavra de Chef” deste mês, a Publituris Hotelaria esteve à conversa com Rui Silvestre, o chef à frente do restaurante com uma estrela Michelin “Vistas”, inserido no hotel Monte Rei Golf & Country Club, no Algarve. A paixão pelo fine dining – a que prefere chamar de cozinha gastronómica – e o percurso até à excelência marcaram a entrevista com o chef que desde cedo decidiu que “se ia ser cozinheiro, ia ser um dos bons”.

Por fim, brindamos com as sugestões de Eugénia Queiroz, sommelier no Origens Restaurante, em Évora.

As opiniões desta edição pertencem a Sofia Almeida (Universidade Europeia); Kevin Hemsworth (ISAG); Karina Simões (JLL) e Patrícia Correia (ADHP).

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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XX Congresso da ADHP ruma a Aveiro de 21 a 22 de março de 2024

O evento, que vai decorrer no Centro de Congressos de Aveiro, espera atrair cerca de 700 pessoas. Em foco estarão temas como os dados analíticos aplicados à hotelaria e os recursos humanos, sendo que pela altura do próximo congresso o presidente desta associação espera que já exista “alguma clarificação sobre a revisão das categorias profissionais”.

Carla Nunes

O próximo XX Congresso da ADHP – Associação dos Directores de Hotéis de Portugal terá lugar no Centro de Congressos de Aveiro, de 21 a 22 de março de 2024. A confirmação foi dada por Fernando Garrido, presidente desta associação, em conferência de imprensa, que teve lugar esta sexta-feira, 21 de julho, no hotel Meliá Lisboa Aeroporto.

Na conferência estiveram presentes Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Pedro Machado, presidente da Turismo Centro Portugal, e Miguel Proença, CEO da Hoti Hotéis – já que o Hotel Meliá Ria será a unidade hoteleira principal do próximo congresso, como explica Fernando Garrido.

“A região Centro é uma escolha óbvia. Nos últimos anos já fizemos dois congressos [no Centro], em Viseu e em Fátima. É talvez a região mais complexa pela disparidade de oferta que tem. Por outro lado, a escolha por Aveiro foi simples porque pela primeira vez vai ser a capital portuguesa da cultura em 2024 e tem excelentes condições para acolher um congresso desta dimensão”, refere o presidente da ADHP.

Para o XX congresso da associação são esperadas entre 700 e 750 pessoas, num evento que acolherá, “à semelhança do que aconteceu no Algarve [este ano], associações congéneres, nomeadamente a associação espanhola e alemã”.

Como Fernando Garrido refere, “continuará a ser um congresso eminentemente técnico. Na prática queremos dar inputs importantes não só ao mercado, mas mais aos nossos associados, aos diretores de hotel”.

Por essa razão serão abordados “temas que estarão na atualidade, à data”, como a questão dos recursos humanos e dos dados analíticos na hotelaria.

O presidente conta que, à altura do congresso, já tenham “alguma clarificação sobre a revisão das categorias profissionais”, um tema abordado na conclusão do XIX Congresso da ADHP e cuja revisão espera que vá “ao encontro das posições da associação.

“[A nossa posição] passa muito pela valorização dos profissionais, não só pela experiência, mas mais que tudo pela formação profissional, técnica ou superior. E ao encontro também dos objetivos que foram traçados na agenda das profissões pela tutela, que define que em 2026 cerca de 61% da população trabalhadora na área de turismo tenha um ensino pós-secundário ou superior – ou seja, mais 10% do que existia em 2022”.

Relativamente aos dados analíticos, um dos temas que também será abordado no congresso, Fernando Garrido refere que, apesar de “vivermos uma realidade extremamente positiva no turismo, o cliente mudou muito a forma de reservar e procurar a oferta”, pelo que será apresentado um estudo desenvolvido pela CLEVER Hospitality Analytics que “com dados concretos procurará fazer uma antevisão do verão de 2024″.

Por enquanto não foram revelados mais temas para o XX Congresso da ADHP, já que a associação prefere aguardar “mais próximo da data” para perceber o que o mercado – neste caso, os associados da ADHP – necessita.

Na noite de 21 de março, e à semelhança das edições anteriores deste congresso, terá lugar a entrega dos Prémios Xénios, que reconhecem os profissionais do setor.

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Hotusa regista “melhor primeiro semestre do ano” de sempre com EBITDA de 76M€

De janeiro a junho de 2023 o grupo hoteleiro registou um aumento do EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 66% em relação ao ano anterior, sendo que o segundo trimestre deste ano também foi um dos melhores do grupo, com o EBITDA a subir para os 68 milhões de euros.

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O grupo Hotusa dá conta de ter atingido um recorde no primeiro semestre deste ano, de janeiro a junho, altura em que registou um aumento do EBITDA em relação ao ano anterior de 66% e em que atingiu os 76 milhões de euros.

Também o segundo trimestre deste ano foi o melhor do grupo com 46 anos de história, com o EBITDA do período abril-junho a subir para 68 milhões de euros, 17% acima do seu melhor registo até à data, que correspondia ao segundo trimestre de 2022.

O volume de negócios no segundo trimestre ascendeu a 379 milhões de euros, elevando as receitas acumuladas do primeiro semestre para 637 milhões de euros, mais 37% do que em 2022.

Em nota de imprensa, o grupo hoteleiro afirma que “os resultados alcançados são particularmente relevantes, uma vez que foram registados num contexto de forte aumento quer dos custos de aprovisionamento, quer dos salários e vencimentos”.

No mesmo documento refere que “2023 está a caminho de se tornar, em termos financeiros, o melhor ano da história da companhia” – um “feito” que Amancio López Seijas, presidente do grupo Hotusa, atribui ao “excelente trabalho das nossas equipas”.

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