Companhias aéreas japonesas desviam voos para a Europa por causa da guerra na Ucrânia
Companhias aéreas estão a evitar o espaço aéreo russo nos voos entre o Japão e a Europa, devido à guerra na Ucrânia, o que implica um maior número de horas de voo e maior consumo de combustível.
Publituris
Agência Abreu aposta em viagens premium de enoturismo
Savills aponta para aumento do volume de investimento em hotéis europeus face a 2023
Volume de negócios no setor das viagens e turismo caiu 14,9%
Macau facilita entrada de portugueses com passagem automática na fronteira
easyJet corta voos para Israel até outubro
W Algarve tem novo diretor-geral
Nações Unidas discutem papel do turismo para o desenvolvimento sustentável
Quinta de S. Sebastião abre portas ao Enoturismo
Solférias esclarece desaconselhamento de viagens para o Egito
Tiger Team reclama infraestruturas de raiz para servir o MICE
As companhias aéreas japonesas começaram esta sexta-feira, 4 de março, a desviar os seus voos de ligação com a Europa, que faziam as rotas do Alasca ou da Ásia Central, de forma a evitar o espaço aéreo russo devido a preocupações com a invasão da Ucrânia.
De acordo com a Lusa, as companhias aéreas japonesas Japan Airlines (JAL) e ANA Holdings foram afetadas na rota transiberiana, assim como muitas companhias aéreas na Europa que usam o espaço aéreo russo para conexões com a Ásia.
Recorde-se que já esta quinta-feira, 3 de março, as duas companhias aéreas japonesas tinham cancelado as ligações entre a Europa e o Japão, remarcando para esta sexta-feira alguns dos voos pela Ásia Central e Alasca, sendo este último uma rota antiga que, durante décadas e até à queda da União Soviética, foi a principal entre o Japão e a Europa.
A Lusa lembra ainda que, com a invasão da Rússia à Ucrânia, os países europeus anunciaram o encerramento do seu espaço aéreo a voos russos e, em resposta, a Rússia fez o mesmo.
O Japão não anunciou até agora a proibição da Rússia de usar seu espaço aéreo, nem vice-versa, embora na quinta-feira a companhia aérea japonesa JAL tenha cancelado todos os seus voos para Moscovo.
Com este desvio, os voos Europa e o Japão passam a ter uma maior duração, assim como um maior consumo de combustível, o que deverá ter um impacto sobre as próprias companhias aéreas japonesas, que ainda estão a recuperar da crise da COVID-19.