Reservas de turistas britânicos em alta com o fim das restrições às viagens
De acordo com os dados da ForwardKeys, as reservas por parte dos turistas britânicos parecem animadoras para os próximos tempos. Portugal surge entre os destinos internacionais mais resilientes.
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As reservas de voos por parte dos turistas britânicos estão em alta, com os dados da ForwardKeys a indicarem uma subida combinada – outbound e inbound – de 84% dos níveis pré-pandémicos.
Depois do secretário dos Transportes britânicos, Grant Shapps, ter anunciado, a 24 de janeiro, o final das restrições e a não necessidade da apresentação de testes para viajantes totalmente vacinados, as reservas outbound aumentaram para 106%, enquanto as inbound totalizam 47% do que era a realidade antes da pandemia.
Recorde-se que a 5 de janeiro, o Governo de Boris Johnson anunciou que, a partir de 9 de janeiro, as pessoas totalmente vacinadas poderiam realizar um teste antigénio em vez do teste PCR no segundo dia ou antes da sua chegada à Inglaterra. Dez dias depois, o jornal “Times” escrevia (informação que não foi negada) que os viajantes poderiam viajar sem fazer testes de COVID-19 no regresso.
Comparando com níveis pré-pandémicos, os cinco destinos mais procurados pelos turistas britânicos, em janeiro, para as suas viagens ao exterior foram o México (72%), Maldivas (54%), Grécia (22%), Chipre (20%) e Barbados (16%).
Os padrões típicos de sazonalidade regressaram e são evidentes na recuperação recente, com picos de reservas a evidenciarem-se para fevereiro e o período do feriado da Páscoa.
Portugal está entre os destinos que melhor performance registam para esse período e que já mostram níveis superiores aos verificados no final de janeiro de 2019. A liderança na procura pertence ao México (+68%), seguido do Paquistão (+60%), Maldivas (+55%), Barbados (+32%), Catar (+28%), Bangladesh (+16%), Emirados Árabes Unidos (+8%) e Portugal com mais 2% de procura, salientando Olivier Ponti, vice-presidente para Insights da ForwardKeys, que “a lista é dominada pro destinos longo curso que oferecem sol e praias ou destinos fortemente impactados pelo segmento ‘Visiting Friends and Relatives’ (visita a amigos e familiares), tal como o Paquistão”.
Comparadas com o final de janeiro de 2019, as reservas para este primeiro semestre estão 33% abaixo, enquanto para a Páscoa e verão estão, respetivamente, a 29% e 16% inferiores ao período de há três anos.
Quando comparada esta época ao ano passado de 2021, quando o Reino Unido estava num estado de bloqueio limitado, as reservas estão melhores, indicando a ForwardKeys um aumento de 59% para a Páscoa e 82% para o verão.
Atualmente, os principais destinos da Páscoa são liderados por Chipre, cujas reservas estão 68% acima dos níveis de 2019, seguindo-se a Nigéria (+35%), México (+28%), Grécia (+26%) e Espanha (+5%).
No que toca ao inbound, a 31 de janeiro, os dados da ForwardKeys mostram que, face a 2019, os mercados emissores mais fortes são a Nigéria (73%), Irlanda (47%), EUA (47%), Brasil (47%), Arábia Saudita (45%), EAU (44%), África do Sul (40%), Espanha (40%), entre outros.
Conti conclui que, “um sinal claro de que a pandemia ainda está muito connosco é a ausência de um renascimento no turismo urbano ou nas viagens para aeroportos fortemente associadas ao esqui. No entanto, se virmos os países da Europa Continental que estão a levantar restrições, espera-se uma subida forte nas reservas de férias que podem exceder os níveis pré-pandemia”.