CTP diz que semana de trabalho de quatro dias é “impensável” para o Turismo
Presidente da CTP, Francisco Calheiros, lembrou esta quarta-feira, 9 de fevereiro, que o Turismo funciona “sete dias por semana, 24 horas por dia e 365 dias por ano”.
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O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, considerou esta quarta-feira, 9 de fevereiro, que, no momento atual, é “impensável” falar da semana de quatro dias no setor do Turismo, que funciona “sete dias por semana, 24 horas por dia e 365 dias por ano”, avança a Lusa.
“Admito que seja algo que possa ser discutido, admito que haja algumas atividades em que isso possa ser mais bem consensualizado”, referiu Francisco Calheiros, durante a conferência de imprensa de apresentação das propostas defendidas pelo Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) face ao novo contexto político, sob o mote “Desafios e ambição para a legislatura – Transformar a economia, crescer e convergir”.
O presidente da CTP defende que o Turismo não se enquadra nos setores que podem vir a experimentar a redução de cinco para quatro dias de trabalho, uma vez que se trata de uma atividade que funciona “sete dias por semana, 24 horas por dia e 365 dias por ano”, o que torna “completamente impensável” a aplicação desta ideia ao Turismo.
Ainda assim, Francisco Calheiros concorda que este é um assunto que deve ser discutido em sede de Concertação Social, apesar de considerar que esta seja uma prioridade no atual contexto económico.
Recorde-se que a redução da semana de trabalho de cinco para quatro dias era uma das propostas incluídas no programa eleitoral do Partido Socialista (PS), que venceu as eleições de 30 de janeiro com maioria absoluta, que previa “um amplo debate nacional e na concertação social sobre novas formas de gestão e equilíbrio dos tempos de trabalho, incluindo a ponderação de aplicabilidade de experiências como a semana de quatro dias em diferentes setores e o uso de modelos híbridos de trabalho presencial e teletrabalho”.
Entre as propostas que o Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) defende para a nova legislatura inclui-se a celebração de um Pacto Social para o Crescimento, instrumento que deve ser mobilizador para toda a sociedade nos objetivos de competitividade e rendimentos.
Lançado em 2021, o CNCP é composto pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) e Confederação do Turismo de Portugal (CTP).