Ryanair reduz prejuízo para 143M€
Companhia aérea revela, em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Dublin, que a recuperação aconteceu após o levantamento das restrições relacionadas com a pandemia.
Publituris
Depois dos hotéis, grupo Vila Galé também aposta na produção de vinho e azeite no Brasil
Novo MSC World America navega a partir de abril de 2025 com sete distritos distintos
Top Atlântico promove campanha para as viagens de verão
ERT do Alentejo dinamiza Estações Náuticas na Nauticampo
TAP escolhe filmes do Festival ART&TUR para exibição nos voos de longo curso
Universidade de Coimbra lança curso de Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens
Lufthansa faz mais concessões para aquisição da ITA
XLR8, D-EDGE e Guestcentric unem-se em evento no Porto
Antes da EuroPride em Lisboa, cidade do Porto recebe AGM da EPOA
Movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais ultrapassa os 8,3 milhões nos dois primeiros meses
A Ryanair registou, entre abril e dezembro, um prejuízo de 143 milhões de euros, valor que compara com uma perda de 731 milhões de euros apurada em igual período do ano anterior, avança a Lusa, que cita um comunicado da companhia aérea irlandesa, enviado à Bolsa de Valores de Dublin.
Segundo a informação avançada, nos primeiros nove meses do ano fiscal, que para a Ryanair começa em abril, as receitas aumentaram 139%, totalizando 3.624 milhões de euros, numa recuperação que aconteceu após o levantamento das restrições relacionadas com a pandemia.
Na informação divulgada, a Ryanair destaca também, pela positiva, a introdução “bem-sucedida” do certificado COVID da União Europeia, em julho passado, assim como o “relaxamento das restrições”, que levaram a uma recuperação das operações no início do terceiro trimestre (outubro-dezembro), em que perdeu 96 milhões de euros, face ao prejuízo de 321 milhões registado no mesmo período do ano anterior.
Na mesma informação Michael O’Leary, CEO da Ryanair, destaca que o tráfego de passageiros elevou as receitas da companhia aérea em 331%, para 1.470 milhões de euros, entre os meses de outubro e dezembro do ano passado, quando a Ryanair transportou 31 milhões de passageiros, o que indica uma subida de 286% face a igual período do ano anterior, enquanto a taxa de ocupação aumentou 14 pontos, para 84%.
Michael O’Leary salienta que o “aparecimento repentino” da variante Ómicron, no final de novembro de 2021, provocou uma “reação histérica” dos meios de comunicação e “obrigou muitos governos” a impor novas restrições às viagens, que tiveram um “significativo” impacto nas reservas de “Natal e Ano Novo” da companhia aérea.
“Como resultado, o tráfego de dezembro caiu para 9,5 milhões – com taxa de ocupação de 81% – muito abaixo da meta de 11 milhões de passageiros, e a capacidade para janeiro foi reduzida em 33% em 22 de dezembro passado, o que diminui a previsão para aquele mês de 10 para seis ou sete milhões”, acrescenta.
Relativamente ao futuro, Michael O’Leary insistiu que quaisquer previsões sobre “preços (de viagens) e receitas” para todo o ano fiscal de 2022 estão agora debaixo de uma “grande incerteza”, embora as reservas tenham voltado a subir recentemente, após o fim de algumas restrições.
Por isso, adiantou, o quarto trimestre precisa de “estímulos”, sob a forma de preços mais baixos, com vista a “recuperar rapidamente as taxas de ocupação, que sofreram quedas acentuadas” devido ao “colapso das reservas” no último Natal.
Ainda assim, a previsão da Ryanair para todo o ano fiscal, que termina em 31 de março, “mantém-se inalterada” e o tráfego anual de passageiros situa-se “abaixo dos 100 milhões”.
Adicionalmente, e devido às “incertezas” geradas pela pandemia, a companhia estima que as perdas se mantenham “dentro do intervalo normal” dos 250 a 450 milhões de euros.