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Lisboa entre as melhores cidades para uma “escapadinha única”

No capítulo das “espadinhas”, gastronomia, arte e história e cultura, a capital portuguesa aparece bem classificada no ranking da consultora William Russell.

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Lisboa entre as melhores cidades para uma “escapadinha única”

No capítulo das “espadinhas”, gastronomia, arte e história e cultura, a capital portuguesa aparece bem classificada no ranking da consultora William Russell.

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Lisboa aparece no ranking das 20 cidades mais apetecíveis para uma “escapadinha única” da William Russell, uma consultora e fornecedora de seguros internacionais de saúde, vida e proteção de rendimento.

Ocupando a 11.ª posição, a consultora considera que, “a sensação de descobrir a beleza e as maravilhas de um novo lugar é incomparável”, tendo, agora, listado as cidades com base no número de locais únicos, ocultos e interessantes para fazer, conforme classificado pelo AtlasObscura, para dar a conhecer os melhores locais do mundo para uma “fuga secreta”.

Para a William Russel, “não são muitos os turistas que são corajosos o suficiente para ir ao ‘desconhecido’, mas para aqueles que são, a experiência não tem preço”. Por isso, considera que, “numa época em que as viagens foram restritas por tanto tempo, não há melhor momento para fugir da multidão do que agora”.

Mas não é somente nas “escapadinhas únicas” que Lisboa aparece entre os Top 20. Quando analisados os locais, no que toca à gastronomia (bebida e comida), Lisboa salta para o 8.º lugar, subindo ainda mais, para a 6.ª posição quando listadas os melhores destinos no que toca à arte.

Também na análise das cidades que apresentam uma história e cultura única, Lisboa aparece no Top 10, mais concretamente, em 7.º lugar.

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APAL promove Albufeira em Boston e Nova Iorque em 2024

Estas ações promocionais incluem a “apresentação do destino a várias dezenas de operadores, agências e imprensa”, e vão decorrer em Boston e Nova Iorque, a 14 e 16 de maio de 2024, respetivamente.

A APAL – Agência de Promoção de Albufeira vai promover, no próximo ano, dois workshops para dar a conhecer a oferta turística do munícipio ao mercado norte-americano e que vão decorrer nas cidades de Boston e Nova Iorque, a 14 e 16 de maio de 2024, respetivamente.

De acordo com uma nota informativa da APAL, estas ações promocionais incluem a “apresentação do destino a várias dezenas de operadores, agências e imprensa” e estão abertas à participação dos associados interessados.

“Os associados interessados em participar neste roadshow podem ainda inscrever-se, beneficiando de condições especiais de acesso”, lê-se na informação divulgada pela APAL.

Na informação divulgada, a associação lembra que esta não é a primeira vez que vai estar presente neste território, mas defende que esta ação ganha maior relevância “tendo em conta o recente anúncio de que a companhia aérea norte-americana United Airlines vai ter, precisamente a partir de maio de 2024, uma nova rota entre Faro e Nova Iorque/Newark”.

“A nova ligação aérea conta com uma frequência de quatro voos semanais, sendo a primeira rota a ligar o Algarve aos Estados Unidos”, acrescenta a APAL, lembrando que os EUA são já o 2.º maior mercado mundial emissor de turistas, com 94,4 milhões de viagens em 2022, o que representa uma quota de 11,0% do total da procura turística mundial.

E também em Albufeira este mercado tem vindo a ganhar importância e, em 2022, as dormidas de turistas provenientes dos EUA já foram superiores às provenientes do Canadá, crescendo de um total de 59,588 dormidas em 2019 para 78,837 dormidas no ano passado.

“Com cerca de 20% do total das dormidas na região, a APAL acredita que Albufeira pode beneficiar de um mercado que é visto como emergente e com potencial de crescimento acentuado, nomeadamente fora da época balnear”, acrescenta o comunicado divulgado pela APAL.

 

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Europeus realizaram mais de mil milhões de viagens em 2022

De acordo com os dados do Eurostat, as viagens de lazer realizadas pelos residentes na UE registaram uma forte recuperação. As viagens de negócios, contudo, continuam numa recuperação mais lenta.

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Em 2022, os residentes da União Europeia (UE) realizaram 1,08 mil milhões de viagens turísticas com pelo menos uma dormida, indicando um aumento de 23% (+202 milhões) em comparação com 2021, o mesmo aumento percentual também registado entre 2020 e 2021.

Segundo os dados do Eurostat, no total, a maior parte das viagens em 2022 (976 milhões, representando 91% do total) foram realizadas por motivos pessoais e os restantes 100 milhões foram viagens profissionais. Ambos os setores cresceram em relação ao ano anterior: +43% em viagens de negócios (+30 milhões) e +21% em viagens por motivos pessoais (+171 milhões). No entanto, em comparação com 2019, ano anterior à pandemia de COVID-19, a recuperação foi mais rápida nas viagens pessoais (-4%) do que nas viagens de negócios (-20%).

Comparativamente a 2013, as viagens por motivos pessoais aumentaram 6% (+55 milhões), enquanto as viagens por motivos profissionais diminuíram 15% (-18 milhões).

Em termos de gastos, os residentes da UE gastaram, em média, 87 euros por noite com pelo menos uma dormida em 2022, o que representa um aumento de 30% em comparação com 2021, quando gastaram em média 67 euros. O valor de 2022 é também 4% superior ao de 2019, antes da pandemia COVID-19 (média de 84€ por noite) e 31% superior ao de 2013 (66€).

No que diz respeito a Portugal, o Eurostat indica gastos de 56,7 euros por noite com pelo menos uma estadia, em 2022.

Em 2022, por noite, os turistas do Luxemburgo gastaram mais (175€), seguidos pelos turistas austríacos (154€) e pelos turistas da Estónia (128€), enquanto os residentes da Polónia (44€), Grécia (45€) e Chéquia (46€) foram os que gastaram menos de 50 euros.

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Comunidade Valenciana não vai avançar com cobrança de taxa turística

O governo da comunidade valenciana (Espanha) aprovou, sexta-feira, a revogação da taxa turística, medida que entraria em vigor a partir de dezembro deste ano, e que, imediatamente, foi celebrada pelo setor do turismo local.

O imposto, autorizado por Les Corts Valencianes em 24 de novembro de 2022 e que entraria em vigor a partir de dezembro de 2023 já estava condenado a desaparecer antes da sua aplicação, pois a nova presidência regional anunciou a sua revogação.

A Lei 7/2022, sobre medidas fiscais para promover o turismo sustentável estabelecia que a taxa turística valenciana oscilaria entre 0,5 e 2 euros por dia nas estadias turísticas e deveria ser aplicada a quem reserva em hotéis, blocos e complexos de apartamentos turísticos, casas para utilização turística, parques de campismo, zonas de trânsito noturno para autocaravanas, alojamentos de turismo rural e pousadas turísticas.

No final de setembro, a ministra da Inovação, Indústria, Comércio e Turismo da Comunidade, Nuria Montes, anunciava que a revogação da taxa turística seria uma das primeiras medidas do seu departamento, ao apresentar os seus projetos para esta legislatura em Les Corts.

Por fim, o atual governo eliminou o que considerava uma “barreira” para os turistas nacionais, internacionais e residentes e que, na sua opinião, tornou o setor menos competitivo, segundo noticiou a Hosteltur.

O presidente da Comunidade Valenciana, Carlos Mazón, perante representantes de associações do setor, voltou a “dar as boas-vindas” aos visitantes, após a eliminação do imposto, e destacou a unidade, convivência e encontro que tem existido sobre esta questão entre os setores público e privado valenciano face a “muros e impedimentos”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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“Cá no Minho” mostra experiências turísticas inovadoras

As experiências turísticas inovadoras dos 24 municípios do consórcio Minho IN – CIM do Ave, Cávado e Alto Minho, estão reunidas num único website de promoção dominado ‘Cá no Minho’.

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A nova plataforma, que já pode ser consultada em www.canominho.projetosipdt.pt, tem como objetivo ser uma montra de experiências inovadoras nos 24 municípios da região, e pretende ser um veículo de promoção do Minho enquanto destino turístico.

A plataforma de experiências turísticas do Minho leva as pessoas por uma “viagem” à natureza, gastronomia, artesanato e aventuras radicais.

Para que este instrumento seja uma ferramenta útil de promoção do destino turístico Minho, as experiências foram segmentadas em seis grandes áreas de interesse – Saboreie, Crie, Relaxe, Desafie-se, Palmilhe e Apaixone-se.

Foram desafiados os municípios a criar experiências diferenciadoras testadas em cada um, permitindo a quem visita a região aceder a essas experiências com mais facilidade, e dessa forma promover o território, num projeto montado para demonstrar que no Minho há uma imensidão de propostas turísticas para os visitantes, conforme foi apontado na sessão de apresentação.

 

 

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CNC e ERT-RL colaboram no desenvolvimento do “Caminhos de Fátima – Caminho do Tejo”

A presidente do Centro Nacional de Cultura (CNC), Maria Calado, e a presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL), Carla Salsinha, acabam de assinar um protocolo que visa a sua mútua colaboração tendo em vista o desenvolvimento do projeto Caminhos de Fátima – Caminho do Tejo.

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O objetivo deste protocolo é promover uma maior fruição do referido itinerário cultural por parte de turistas, visitantes e peregrinos, na área geográfica da Região de Lisboa, nomeadamente nos territórios dos municípios de Lisboa, Loures e Vila Franca de Xira.

Através do protocolo ora firmado, o Centro Nacional de Cultura assume o compromisso de desenvolver e implementar até ao final do presente ano, alguns produtos, que passam, nomeadamente, pela criação de uma aplicação (APP) para dispositivos móveis, bilingue, a ser disponibilizada gratuitamente na App Store e Google Play. A aplicação terá toda a informação que os caminhantes e peregrinos precisam para realizarem o Caminho do Tejo, conectarem-se com a essência dos lugares e vivenciarem a cultura e a beleza do território de forma autónoma e segura.

A reorganização do website www.caminhosdefatima.org em nova plataforma e otimização da estrutura, da arquitetura de informação, usabilidade e cumprimento das regras de acessibilidade web, de modo a atualizar e valorizar o Caminho do Tejo e sua cartografia, bem como a criação de roteiro no formato PDF, em três línguas (português, inglês e espanhol), a disponibilizar nos websites caminhosdefatima.org e pathsoffaith.com, para download, impressão e/ou leitura, será outras das ações a desenvolver.

A CNC vai providenciar ainda a produção de materiais promocionais do Caminho do Tejo, nomeadamente folheto informativo, marcador de livros e postal, com conteúdo em braille, bem como da Credencial do Peregrino dos Caminhos de Fátima, a ser distribuída em alguns dos principais pontos de relação com os Caminhos de Fátima.

Refira-se que os “Caminhos de Fátima são uma rede de itinerários religiosos e culturais que partem de diferentes locais e terminam no Santuário de Fátima. Proporcionam a quem os percorre uma verdadeira espiritualidade, em ligação com a natureza e as vivências religiosas e culturais.

Têm por finalidade criar condições seguras e aprazíveis para peregrinos e caminhantes que se dirigem ao Santuário de Fátima, evitando as estradas com grande circulação automóvel em favor de caminhos de terra e de pequenas estradas rurais com pouca circulação. Percorrem territórios variados, com grande interesse cultural e paisagístico, e articulam-se com outros itinerários de âmbito nacional e internacional.

Desenvolvidos pelo Centro Nacional de Cultura (entidade titular do projeto e proprietária da respetiva marca), estes Caminhos são implementados em parceria com múltiplas instituições – autarquias, Turismo de Portugal, associações, organismos públicos e entidades civis e religiosas – e em articulação com o Santuário de Fátima.

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Turismo e restauração criaram quase mil empregos em Moçambique em três meses

Os empresários moçambicanos criaram quase mil novos postos de trabalho na área do turismo e restauração no terceiro trimestre de 2023, de acordo com dados do Ministério da Economia e Finanças.

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“Importa referir que durante o período em análise, entraram em funcionamento 33 novos empreendimentos turísticos, contra 31 de igual período de 2022, o que representa um incremento de 6,5%, tendo gerado cerca de 482 postos de emprego”, lê-se no balanço económico e social da execução do Orçamento do Estado até ao terceiro trimestre.

No mesmo período de 2022, o setor tinha criado 348 postos de trabalho, o que representa uma subida de 38,5% este ano.

“Ainda no contexto da promoção do turismo, entraram em funcionamento cerca de 45 novos estabelecimentos de restauração e bebidas. Estas novas instituições geraram cerca de 391 postos de emprego”, refere-se ainda no relatório.

Em 2022, Moçambique contava com 8.154 empreendimentos turísticos e 70.718 trabalhadores do setor em todo o país.

A ministra da Cultura e do Turismo, Eldevina Materula, afirmou em agosto que o setor apresenta “sinais claros da revitalização”, após as restrições da covid-19, mas também “sinais claros dos resultados da implementação do pacote de medidas de aceleração económica”, nomeadamente a “intervenção na área fiscal, estímulo à economia e melhoria do ambiente de negócios, transparência, governação e de aceleração de projetos de infraestruturas estratégicas”.

“Este é um sinal claro que as medidas tomadas pelo Governo estão a surtir efeitos na dinamização do nosso setor. Com estas medidas, temos claramente um novo padrão de turistas, sendo que as nacionalidades americana, britânica, portuguesa, chinesa e alemã destacam-se como as cinco principais entradas em Moçambique”, referiu a ministra, sobre os primeiros meses após a isenção de vistos para turistas de quase 30 países, implementada desde maio.

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Para atrair turistas chineses a solução é abolir os vistos

No Discovery Stage do WTM London 2023, dedicado ao turismo chinês, Adam Wu, diretor de operações da CBN Travel, deixou o recado: “para captar turistas chineses, há que acabar com os vistos”.  

Victor Jorge

Para as nações que queiram atrair visitantes chineses, a abolição da exigência de vistos é essencial, revelou Adam Wu, diretor de operações da CBN Travel, consórcio de entidades focadas no investimento externo, nas viagens outbound da China, bem como na facilitação do comércio tanto de importação como de exportação, durante o World Travel Market (WTM) London 2023.

Tendo como tema central o turismo chinês, Wu destacou que os chineses “geralmente irão onde houver menos barreiras”, concluindo que para tal, “basta remover os requisitos de visto”.

Durante a conferência, Wu afirmou que o turismo outbound chinês caiu drasticamente dos 155 milhões, em 2019, para 40 milhões no primeiro semestre de 2023, acrescentando que, neste período, “apenas 41,6% dos voos internacionais da China estavam a operar em comparação com 2019”.

Revelando que os chineses que viajaram nos primeiros seis meses de 2023, gastaram 24% mais do que em 2019, quando foi gasto um total de 254,6 mil milhões de dólares (cerca de 238 mil milhões de euros), Wu frisou ainda que “os chineses estão agora menos inclinados a viajar em grupos” e “pretendem experiências mais personalizadas”.

“Há 1,4 mil milhões de chineses e desses 380 milhões pertencem à classe média”, referiu. Por isso, “basta estar preparado para os chineses”, concluindo ainda que “o marketing nas redes sociais é fundamental para chamar a atenção dos viajantes chineses, sendo o Douyin, a versão chinesa do Tik Tok, um canal poderoso”.

*O jornal PUBLITURIS foi Media Partner do World Travel Market (WTM) London 2023

Foto crédito: Depositphotos.com
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Recuperação do turismo na Europa mantém-se desigual

As chegadas de turistas internacionais à Europa ficaram apenas 3,2% abaixo dos níveis de 2019, indicam os dados da European Travel Commission (ETC). No entanto, a recuperação continua desigual, com 65% dos destinos ainda abaixo dos níveis pré-pandémicos ao nível das chegadas de turistas estrangeiros, esperando a ETC uma recuperação total em 2024, um ano antes do esperado, apesar do contexto de inflação persistente e instabilidade geopolítica.

Victor Jorge

Após um Verão de forte procura turística, as chegadas de turistas internacionais à Europa estão apenas 3,2% abaixo dos níveis de 2019, e as noites diminuíram 1,3% no período de janeiro a setembro. A recuperação está a ser impulsionada pelas viagens intra-europeias resilientes e pelo afluxo de turistas dos EUA que beneficiam de taxas de câmbio favoráveis, revela a última edição do relatório trimestral “Tendências e Perspectivas do Turismo Europeu” divulgado, recentemente, pela European Travel Commission (ETC).

Os dados acumulados do presente ano mostram que cerca de 1 em cada 3 destinos reportados ultrapassaram os níveis de 2019 de chegadas estrangeiras. A recuperação da Europa foi impulsionada principalmente pelos destinos do Sul da Europa e do Mediterrâneo, nomeadamente Sérvia (+15%), Montenegro (+14%), Portugal (+11%), Turquia (+8%), Malta e Grécia (ambos +7%). No entanto, cerca de 65% dos destinos reportados ainda estão abaixo dos valores pré-pandemia. As recuperações mais lentas são, particularmente, evidentes entre os países da Europa de Leste vizinhos da Rússia e da Ucrânia, e aqueles que normalmente dependem de viajantes russos. Os países bálticos registaram as descidas mais acentuadas: Estónia (-27%), Letónia (-30%) e Lituânia (-33%).

Miguel Sanz, presidente da ETC, salienta que, “apesar dos persistentes desafios económicos e geopolíticos, é encorajador observar a recuperação contínua do turismo europeu. No entanto, devemos reconhecer que a verdadeira medida do sucesso do turismo vai além do número de visitantes e de noites passadas num destino. É essencial considerar e avaliar também o seu impacto na natureza, nas empresas locais e na população residente”.

Recuperação total do turismo está à vista, mas …
A recuperação das viagens na Europa permaneceu resiliente durante a época de Verão, mesmo no meio de desafios significativos colocados pelo aumento da inflação, pelos elevados custos de vida, pelos fenómenos meteorológicos extremos e pelas greves nas companhias aéreas.

A persistente instabilidade geopolítica continua a ter repercussões nas perspectivas do turismo na Europa. A guerra em curso na Ucrânia ainda afeta os números de chegadas na Europa de Leste e o conflito em desenvolvimento em Israel coloca riscos na época baixa, especialmente para destinos como França, Turquia e Roménia, que são populares entre os viajantes israelitas.

No entanto, espera-se que as chegadas de estrangeiros à Europa continuem a recuperar até ao final de 2023, embora a um ritmo mais lento, atingindo 91% dos níveis pré-pandemia durante todo o ano de 2023, avançam os dados da ETC.

As previsões sugerem que as chegadas de turistas internacionais à Europa atingirão os níveis de 2019 em 2024, um ano antes do inicialmente previsto. Entretanto, os aeroportos europeus estão perto de alcançar uma recuperação completa na procura de passageiros.

Com base no relatório de tráfego de agosto da ACI Europe, o tráfego de passageiros na rede aeroportuária europeia diminuiu apenas 3,4% em comparação com o mesmo período de 2019.

Sazonalidade esbatida
Apesar do aumento das pressões financeiras, os consumidores continuam a dar prioridade aos gastos com viagens em detrimento de outras despesas discricionárias. No entanto, devido aos preços elevados, os turistas estão agora a dar maior ênfase à relação qualidade/preço quando consideram produtos e experiências turísticas.

Em particular, um número crescente de turistas está a optar por destinos considerados mais acessíveis. Os preços mais baixos e as taxas de câmbio favoráveis estão a impulsionar a recuperação do turismo em destinos como a Turquia e a Bulgária, enquanto destinos populares de férias organizadas, como Portugal e Espanha, também registam uma elevada procura. Geralmente, os europeus estão a considerar uma gama mais ampla de destinos do que no período pré-pandemia, com a Turquia, o Montenegro, a Albânia e a Croácia a apresentarem os melhores desempenhos em termos de dormidas em relação aos níveis de 2019.

Além disso, os viajantes estão cada vez mais a utilizar uma série de táticas para reduzir o custo global das suas férias. Muitos estão a optar por reservar transporte e alojamento com bastante antecedência ou a considerar viagens fora das épocas de pico, optando pelas temporadas baixas. As férias organizadas também estão a aumentar em popularidade, uma vez que proporcionam ao viajante a confiança de que todos os custos essenciais já foram contabilizados.

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Guerra no Médio Oriente retarda recuperação das viagens aéreas globais, avança ForwardKeys

A guerra no Médio Oriente está a afetar fortemente o turismo e as viagens naquela região. A ForwardKeys revela que não foram só prejudicadas as viagens para a região como a confiança das pessoas a viajarem para fora da região de conflito.

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A ForwardKeys revela que a guerra no Médio Oriente, entre o Hamas e Israel, não só teve um impacto negativo na aviação de e para o Médio Oriente, como esse efeito é global, com todo o mercado a abrandar 5 pontos percentuais (p.p.) nas três semanas desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, avança a consultora.

A análise da ForwardKeys comparou as reservas de voos (comparadas com os níveis pré-pandemia) durante as três semanas anteriores a 7 de outubro com o mesmo período posterior, concluindo que no caso das viagens de ida, as reservas de voos provenientes dos países do Médio Oriente diminuíram 9 p.p. desde o início da guerra. Nas Américas, desaceleraram 10 p.p., enquanto na Ásia-Pacífico, Europa (incluindo Israel) e África desaceleraram 2 p.p..

Do ponto de vista do destino, o crescimento das reservas para todas as regiões do mundo abrandou, com exceção de África, que continuou a recuperar em direção aos níveis de 2019. As reservas de voos para as Américas caíram 6 p.p., para a Europa 3 p.p., para a Ásia-Pacífico 1 p.p. e ao Médio Oriente 26 p.p.

Na região afetada pelo conflito, Israel foi o que mais sofreu, com muitas companhias aéreas a cancelarem voos. No período desde 7 de outubro, as reservas de voos caíram 155 p.p., seguindo-se a Arábia Saudita, com queda de 67 p.p.; Jordânia, com queda de 54. p.p.; Líbano, queda de 45 p.p., e Egito, queda de 35 p.p. As reservas de voos para os países dos Estados Árabes do Golfo, como um todo, diminuíram 25 p.p..

Olivier Ponti, vice-presidente Insights da ForwardKeys, refere que “esta guerra é uma tragédia humana catastrófica e comovente que todos vemos diariamente nas televisões. Isso certamente afastará as pessoas de viajar para a região, mas também prejudicou a confiança dos consumidores em viajar para outros lugares”.

E Ponti exemplifica: “a 6 de outubro, as reservas mostravam que as viagens aéreas globais no último trimestre do ano, o quarto trimestre, atingiriam 95% do seu nível de 2019, mas, a partir de 27 de outubro, a perspetiva caiu 7 p.p. e está em 88%. A mudança equivalente nas perspetivas para o Médio Oriente é muito mais preocupante, recuando 16 p.p. para 110%, de 126%, antes do início da guerra”.

Foto crédito: Depositphotos.com 

 

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André Gomes, Presidente da Região Turismo do Algarve. Loulé, 22 Agosto 2023. FOTO: VASCO CÉLIO/STILLS

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Algarve ganha novas rotas para 2024

A região passa a ter, a partir de 2024, ligações com Ponta Delgada, Nova Iorque, Helsínquia, Southampton e Brest.

Victor Jorge

O Algarve continua a ser brindado com a abertura de novas rotas e ligações aéreas para a região, já a partir do próximo ano.

Os anúncios mais recentes foram feitos pela companhia Finnair, que, em outubro de 2024, regressa ao Aeroporto de Faro com dois voos diretos semanais a partir de Helsínquia (Finlândia). Além da companhia finlandesa, também a easyJet inaugurará, em junho de 2024, a ligação Southampton (Reino Unido) – Faro, com um voo semanal. A Volotea será outra companhia aérea a ligar Faro a uma nova rota, neste caso a Brest (França).

A estes voos somam-se ainda os novos pontos de conectividade com a América do Norte que a região conseguiu assegurar, através do reforço da oferta de voos da Azores Airlines entre os Açores (Ponta Delgada) e Faro, possuindo a capital açoriana de diversas ligações aéreas com destino a vários pontos da costa este dos EUA, além de ter sido já anunciado o primeiro voo direto entre o continente norte-americano e o Algarve, operado pela United Airlines, que vai ligar Nova Iorque/Newark a Faro a partir de maio de 2024.

Perante este cenário, as perspetivas para o próximo são muito positivas, referindo André Gomes, presidente do Turismo do Algarve que a região “é, cada vez mais, um destino turístico de excelência, reconhecido em todos os seus segmentos e produtos, e a prova disso é que a nossa região está cada vez mais ligada ao mundo”.

“Alcançar outros mercados e outros turistas e receber visitantes ao longo de todo o ano são, sem dúvida, grandes objetivos que fazem parte da nossa estratégia de promoção turística. Uma das nossas apostas para atingir essas metas passa pela promoção de novas rotas e pela captação de novos voos para o Aeroporto de Faro”, salienta André Gomes, frisando ainda que, “nos últimos tempos, a curiosidade em relação ao Algarve continua a crescer a olhos vistos”, concluindo que “este número tão expressivo de novas rotas mostra que está a ser feito um bom trabalho de promoção e vem comprovar todo o potencial do nosso destino”.

O presidente do Turismo do Algarve destaca ainda o facto de o Algarve estar a deixar de ser visto exclusivamente como um destino de sol e praia, conseguindo dar resposta a uma série de outras motivações que vão ao encontro do perfil do turista atual.

Exemplo disso é a rota agora anunciada pela companhia Finnair, que inclui o Algarve como um destino de destaque para a sua oferta de inverno do próximo ano.

As atividades de promoção da Associação Turismo do Algarve para a captação de novas ligações aéreas vão continuar, não só junto dos principais mercados emissores de turistas para a região, como de vários mercados de aposta. Por essa razão, a expectativa do Turismo do Algarve é a de que este interesse das companhias aéreas pelo destino se mantenha e que possam ainda vir a ser anunciadas mais novidades para 2024.

Sobre o autorVictor Jorge

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