Flexibilização de regras de viagens no Reino Unido faz “disparar” reservas da easyJet
A easyJet revela que a variante Ómicron penalizou a procura de passageiros em dezembro, o que acabou por ser compensado com o aumento das reservas quando o Reino Unido anunciou o fim dos testes e quarentenas para vacinados.
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A easyJet antevê um “verão forte” este ano, especialmente em destinos de lazer e praia, e revela que a flexibilização das regras de viagem no Reino Unido fez “disparar” as reservas de voos, de tal forma que a companhia aérea low cost britânica espera mesmo níveis de procura próximos do pré-pandemia.
Num comunicado citado pela Lusa, a easyJet revela que a variante Ómicron penalizou a procura de passageiros em dezembro, o que acabou por ser compensado com o aumento das reservas quando o Reino Unido anunciou o fim dos testes e quarentenas para vacinados contra a COVID-19.
De acordo com o comunicado da easyJet, apesar da Ómicron, o anúncio britânico do fim das restrições, que foi comunicado a 5 de janeiro e entra em vigor a 11 de fevereiro, levou a uma “alteração significativa” nas reservas.
Além do aumento de reservas, a easyJet comunicou também os resultados do primeiro trimestre do ano fiscal, que para a companhia aérea decorreu entre outubro e dezembro, através dos quais é possível perceber o impacto da Ómicron, que levou a que a taxa de ocupação dos aviões tenha caído para 67% em dezembro, face aos 80% registados em outubro e novembro de 2021.
Ainda assim, a companhia aérea conseguiu reduzir para metade as perdas brutas no trimestre, para 213 milhões de libras (255 milhões de euros), o que compara com 423 milhões de libras (507 milhões de euros) no mesmo período do ano anterior.
A melhoria nos resultados, e ainda que a Ómicron continue a ser uma ameaça ao desempenho da easyJet no “curto prazo”, leva a companhia aérea a antecipar que, entre julho e setembro, o seu programa de voos passe dos 50% registados em janeiro, face a 2019, para níveis “quase próximos” ao período pré-pandemia.
O presidente executivo (CEO) da easyjet, Johan Lundgren, revela que a empresa prevê um aumento de 14% na capacidade das rotas entre o Reino Unido e destinos de praia, o que tornará esta operação “a maior” dos seus 26 anos de história.
Segundo o responsável, o Reino Unido está “a liderar em reservas, à frente da Europa, pela primeira vez desde a primavera de 2020”, sendo “os tradicionais destinos de praia e lazer” aqueles que estão “a recuperar mais rapidamente”.
“A easyJet registou uma melhoria homóloga significativa no primeiro trimestre, apesar do impacto, no curto prazo, do Ómicron em dezembro”, referiu, acrescentando: “Prevemos um verão forte pela frente, com uma procura acumulada que fará a easyJet regressar a níveis de capacidade próximos dos de 2019 (pré-pandemia), com um desempenho particularmente bom nas rotas de praia e lazer”.